Novo diretor do Regional critica sistema de saúde de Ilhéus

Com a saída do Dr. Ruy Carvalho da direção do Hospital Luiz Viana Filho, para cumprir os prazos da Lei Eleitoral, já que o mesmo pretende concorrer nas próximas eleições à prefeitura de Ilhéus, quem assumiu a direção do hospital foi o médico fisioterapeuta Gustavo César.

A solenidade de desincompatibilização do Dr. Ruy e posse do novo diretor aconteceu ontem, 04, o evento contou com a participação do Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla e de diversas personalidades políticas, dirigentes de instituições e empresários da cidade. Na manhã desta quinta-feira, 05, o novo diretor do Hospital Luiz Viana Filho falou no programa “O Tabuleiro” da sua responsabilidade em gerir um instrumento de saúde tão importante para a cidade de Ilhéus. “Deveremos ter responsabilidade e carinho pelo dinheiro público, nossa primeira missão será continuar economizando em compras de medicamento e serviços por exemplo, para continuar o trabalho de recuperação do hospital”, Gustavo César.

O diretor do Hospital criticou o sistema de saúde Municipal, segundo ele o aumento dos atendimentos se deve a falta de postos de saúde que funcionem com eficiência. “Se o paciente sabe que não vai ser atendido nos postos de saúde do Município, ele vai até o Regional, pois tem certeza que lá terá o atendimento, isso sobrecarrega a equipe médica, por exemplo se um profissional está fazendo a drenagem de um abcesso e chega um enfartado ou alguém que sofreu um AVC, o médico poderá prejudicar o atendimento que estava fazendo e assim prejudicar também o paciente, o hospital Regional é destinado para urgência e emergência e não pode está atendendo esse tipo de situação que pode ser resolvida por uma enfermeira no posto de saúde” Gustavo César.

Gustavo elogiou o trabalho desempenhado por Dr. Ruy enquanto diretor do Hospital Luiz Viana Filho e ressaltou o aumento nos atendimentos, assim como, a duplicação do número da equipe médica que passou de 71 para 146 e o número de atendimentos de 2.600 pacientes por mês está em torno de 8.600 atendimentos atualmente, além dos investimentos do Governo do Estado, que estará disponibilizando um tomógrafo, equipamento que era uma antiga reivindicação dos ilheenses.

O Tabuleiro

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