As tarifas dos serviços bancários estão entre os produtos não alimentícios que mais pressionaram a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de maio, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os serviços bancários aumentaram 5,28%.
A nova tabela de tarifas bancárias para pessoas físicas entrou em vigor no último dia 30 de abril, conforme determinação feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no final do ano passado. O CMN limitou as cobranças a 20 serviços e estabeleceu correções de preços a cada seis meses, desde que autorizadas pelo Banco Central.
Já a redução dos valores das taxas pode ser feita a qualquer momento. Além disso, o CMN determinou a padronização da nomenclatura das tarifas, com nomes iguais para os serviços prestados.
De acordo com dados do IBGE, na seqüência dos itens cujos preços são medidos para composição do IPCA-15, vêm os artigos de limpeza, com variação de 1,67%, e os salários dos empregados domésticos, com alta de 1,20%. Os remédios, com alta de 1,73%, também se destacaram na formação do IPCA-15 de maio.
A pesquisa do IBGE mostrou ainda que os produtos alimentícios são os que mais vêm exercendo pressão sobre a inflação de maio, com alta de 1,26%, embora tenham apresentado ligeira desaceleração em relação a abril, quando tiveram alta de 1,28%. A inflação medida pelo IPCA-15 registra, nos últimos 12 meses, uma taxa de 5,25%. (ABR).
Correio da Bahia