1950
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) organiza o primeiro Campeonato Mundial de Pilotos, que começa com o GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone. Os carros correm com as especificações impostas pela FIA, em 1947, com uma capacidade máxima de 4.500cc para motores aspirados e de 1.500cc para motores “superalimentados”. O primeiro carro com motor traseiro, o Cooper-JAP, é apresentado ao mundo durante o GP de Mônaco. Depois de sete corridas, Giuseppe Nino Farina, com uma Alfa Romeo, é declarado o primeiro campeão mundial.
1951
Froilán González consegue a primeira vitória para a Ferrari no GP da Inglaterra, em Silverstone. A Alfa Romeo, campeã da primeira temporada, dá adeus à Fórmula 1. Juan Manuel Fangio consegue 36 pontos depois da disputa de nove corridas. É o primeiro título mundial do argentino. O italiano Alberto Ascari fica com o segundo lugar, mas não fica satisfeito com a situação.
1952
Juan Manuel Fangio abandona a temporada com uma contusão no pescoço. O caminho fica livre para Ascari ganhar seis de oito corridas e levantar seu primeiro título mundial. Com pouco apoio dos organizadores, a temporada foi disputada em carros de Fórmula 2 e não teve tanto brilho. A Ferrari faz um ano inesquecível e ganha sete provas. Só Indianápolis fica de fora.
1953
A Ferrari mantém o bom nível e fatura sete das nove provas, mas a Maserati parece decidida a entrar na briga. Isso é o que fica evidente na última corrida da temporada, em Monza, que é a única vencida por Fangio. Ascari não tem maiores problemas para se transformar no primeiro bicampeão mundial. A novidade fica por conta do GP da Argentina, o primeiro em terras sul-americanas.
1954
As novas estipulações com respeito à capacidade máxima dos motores dos carros de Fórmula 1 (2.500cc para motores aspirados e 750cc para motores turbo) acabam com o monopólio de vitórias da Ferrari. O grande beneficiado é Fangio que, pilotando primeiro a Maserati 250F, e depois mudando para a escuderia Mercedes-Benz, alcança seu segundo título mundial com 57 pontos. O vice-campeão, Froilán González, atinge somente a marca de 26. A Lancia ingressa oficialmente no campeonato.
1955
Infelizmente, as lembranças desta temporada estão inevitavelmente ligadas à fatalidade e catástrofe. Durante as 500 Milhas de Indianápolis, Bill Vukovich morre depois de sofrer um grave acidente. Meses depois, em Monza, Alberto Ascari também morre. Nas 24 horas de Le Mans, o francês Pierre Levegh perde o controle de sua Mercedes-Benz e se choca contra os boxes, matando vários torcedores. Em razão deste acidente são cancelados três GPs e a Suíça proíbe as corridas em seu território. Ao final da temporada, Fangio conquista seu terceiro título e a Mercedes Benz abandona as provas.
1956
A crise do petróleo do Canal de Suez atinge fortemente os distribuidores de combustível na Inglaterra e França. Em razão do problema, as corridas nesses países são suspensas. Fangio consegue o tetracampeonato. Desde essa época, nenhum outro corredor conseguiu ser campeão durante três temporadas consecutivas. Mas o argentino ainda queria mais do que seus quatro campeonatos.
1957
Juan Manuel Fangio volta para a Maserati, depois que a escuderia lança uma nova versão do 250F. Uma das novidades do campeonato é o GP de Pescara, na Itália, que se caracteriza por ter o circuito mais longo da história (25 km por volta). Mas foi a única prova disputada ali. Tony Brooks e Stirling Moss conseguem a primeira vitória para um construtor inglês no GP da Inglaterra. Depois de fazer o que ele mesmo chamou de sua melhor corrida, no GP da Alemanha, Fangio alcança seu quarto campeonato consecutivo e o quinto e último de sua carreira.
1958
Em 1958 ocorreram vários fatos de destaque na Fórmula 1. Neste ano, o argentino Juan Manuel Fangio, com cinco títulos na carreira, abandonou definitivamente a categoria no Grande Prêmio da França. O desfecho da temporada foi surpreendente, já que Mike Hawthorn ficou com o título, enquanto a maioria apostava em Stirling Moss. Por último, o ano marcou o início do Mundial de Construtores. Os motores traseiros também marcaram a diferença, pois Cooper e Vanhall se deram bem com este tipo de veículo. O final da temporada foi apertada, já que Hawthorn, com sua Ferrari 246, conseguiu 42 pontos, enquanto o britânico Moss alcançou 41 pontos.
1959
A morte de Mike Hawthorn em um acidente automobilístico fora das pistas de corrida é o grande assunto da temporada. Seu grande rival, Stirling Moss, deixa seu posto na Vanwall para ir trabalhar na equipe de Rob Walker, com que termina o campeonato em terceiro lugar. Jack Behra morre em um acidente durante o GP da Alemanha, que se realizava pela primeira vez no circuito Avusrennen de Berlim. Em 12 de dezembro, durante o primeiro GP dos Estados Unidos da história, no circuito de Sebring, Bruce McLaren, 22 anos e 104 dias, se transforma no piloto mais jovem a ganhar uma corrida na história da F-1. O recorde se mantém até hoje. Jack Brabham leva seu primeiro título mundial, ganhando apenas duas corridas.
1960
Jim Clark estréia na F-1 ao volante de um Lotus 18 durante o GP da Holanda. Chris Bristow e Alan Stacey, dois jovens pilotos ingleses, morrem no GP de Bélgica. A Ferrari ganha a corrida de Monza, sendo esta a última vez que um carro de F-1 com motor dianteiro consegue vencer uma prova. Jack Brabham mantém o título e consegue a coroa de construtores para a Cooper-Climax.
1961
Começa a chamada fórmula das 1.500cc. Surpreendentemente, o debutante Giancarlo Baghetti ganha o GPda França correndo pela Ferrari. Desta forma, é o primeiro e único piloto na história que, tirando o primeiro GP de 1950, consegue uma vitória no primeiro circuito de sua carreira. Wolfgang von Trips é protagonista de um acidente que custa sua vida e a de mais 12 torcedores no GP de Monza. Phil Hill se converte no 1º norte-americano a conseguir o título de campeão mundial de F-1.
1962
Um acidente na corrida de Glover Trophy, em Goodwood, ocasiona a retirada de Stirling Moss das pistas de corrida. Quando foi resgatado do seu carro, Moss tinha o lado esquerdo do seu corpo paralisado. Depois, ele entrou em coma. Em 1963, Moss tentou voltar a correr em uma sessão privada. Sua conclusão, após descer do carro foi: “Retiro-me”. O novo modelo da Lotus, o 25, introduz o chassis monoposto, que obtém bons resultados frente ao modelo tubular. Jack Brabham compete no GP da Alemanha com um carro que leva seu nome. Graham Hill ganha o campeonato correndo para a British Racing Motors.
1963
Com o anúncio da retirada da escuderia Porsche, a temporada começa com poucos destaques. O primeiro lugar obtido por Graham Hill no GP de Mônaco parece ser um presságio da absoluta hegemonia que o britânico teria nesse circuito: quatro vezes campeão nos anos seguintes. De sua parte, Jhon Surtees ganha uma corrida pela primeira vez no GP da Alemanha, em Nürburgring, pilotando para a Ferrari. Sete vitórias e o domínio quase total do campeonato concedem a Jim Clark seu primeiro título mundial.
1964
Jim Clark começa com o mesmo bom nível da temporada passada. Ele ganha a corrida do recém inaugurado circuito de Brands Hatch, mas não consegue manter um desempenho regular durante o ano. Isso acaba lhe custando o título. Jhon Surtees se converteu no primeiro e único homem que alcança o título de campeão mundial sobre duas e quatro rodas.
1965
A British Racing Motors introduz um novo piloto no mundo da F-1: Jackie Stewart. O debutante surpreende ao conseguir um sexto lugar em sua primeira corrida: o GP da África do Sul. Pouco depois, ele ganha o GP de Itália, em Monza. A equipe Lotus decide não competir no GP de Mônaco para dedicar-se, por mais tempo, à preparação para a corrrida de Indianápolis. O trabalho da escuderia acaba coroado quando Jim Clark vence as 500 Milhas norte-americanas. O segundo título mundial de Jim Clark é o fiel reflexo do domínio da Lotus ao longo do ano.
1966
Os motores de 3.000cc aparecem na categoria. A BRM cria o H16, mas é um motor tão pesado e complicado que não resulta em nada de prático para a equipe na temporada. No GP de Bélgica, Jackie Stewart leva um grande susto ao sofrer um acidente provocado pela chuva. A questão da segurança é colocada no primeiro plano das discussões por parte da FIA e dos construtores. A eles se juntam dois ex-pilotos: Bruce McLaren, que cria a equipe que leva seu nome; e Dan Gurney, que funda o time All American Racers. No GP da França, en Reims, Jack Brabham se torna o primeiro piloto a ganhar uma corrida com um carro que leva seu nome. No final da temporada, ele assegura seu terceiro título de campeão.
1967
Lorenzo Bandini morre no GP de Mônaco, pouco depois de sofrer um acidente quando liderava a corrida. Jim Clark continua ganhando para a Lotus, e corre com sucesso com um novo tipo de motor: o Cosworth Double Four Valve (DFV), fabricado graças ao apoio da Ford. Pela primeira vez é disputado o GP do Canadá, em Mosport Park. Brabham consegue uma dobradinha neste circuito. Um de seus pilotos, o neozelandês Denny Hulme, mantém um nível alto e regular que se traduz no título de campeão mundial.
1968
A era comercial surge na F-1: as cores nacionais que decoravam os carros desaparecem. Em seu lugar, surgem os espaços pagos pelos patrocinadores. Jim Clark sofre um acidente e morre durante a disputa de uma corrida de Fórmula 2, em Hockenheim. Igual futuro tem o piloto da Lotus, Mike Spence, que morre em Indianápolis. A escuderia McLaren consegue sua primeira vitória pelas mãos de seu dono, Bruce McLaren, no GP da Bélgica. Graham Hill se une ao grupo de bicampeões mundiais pilotando uma Lotus.
1969
O motor DFV se impõe no campeonato depois que a Cooper-Maserati e a Eagle-Weslake abandonam a F-1. Durante a temporada se podem observar interessantes experiências com carros de tração nas quatro rodas, apresentados pela Matra, Lotus e McLaren. A conclusão é que a experiência não foi boa. Piers Courage, conduzindo um Brabham, propriedade de Frank Williams, consegue ser o segundo no GP de Mônaco. Jackie Stewart é campeão do mundo pela primeira vez.
1970
Aparecem duas equipes novas na categoria: Surtees e March. A última conta com os serviços de Jackie Stewart, o que representa sua primeira vitória no GP da Espanha, em Jarama. Jochen Rindt é o campeão no GP da Holanda a bordo da Lotus 72, que introduz os radiadores laterais e faz sua aparição na F-1 com grande sucesso. No mesmo circuito holandês, Piers Courage morre preso em sua Williams em chamas. Bruce McLaren perde a vida em Goodwood durante prova de Can-Am. Rindt morre durante os treinos para o GP da Itália. De maneira póstuma, ele é reconhecido como campeão do mundo.
1971
Alegando razões de segurança, a FIA consegue retirar os GPs do México e da Bélgica do campeonato. Pedro Rodríguez morre em corrida, mas não de F-1: era uma prova de autos esporte. Niki Lauda estréia como piloto da categoria, no volante de um March, no GP da Áustria. O GP da Itália se transforma em uma disputa muito apertada: Peter Gethin vence Ronnie Peterson por 0s01. A Lotus perde espaço no campeonato ao não conseguir nenhuma vitória em toda a temporada, o que não ocorria desde 1960. Jo Siffert quase morre afogado, depois de sofrer um acidente em Brands Hatch, em corrida válida para o campeonato. Jackie Stewart se consagra como campeão mundial.
1972
A Brabham passa para o comando de Bernie Ecclestone, enquanto a Lotus compete trazendo as cores da John Player Special (JPS), que vai se converter na nova imagem dos seus carros e a maneira pela qual seriam reconhecidos no futuro. O calendário do campeonato inclui de novo o GP de Argentina. Jackie Stewart vence a primeira prova. A segurança das pistas se vê questionada pela instalação de chicanes no circuito de Monza e pela morte de Jo Siffert, em Le Mans. Emerson Fittipaldi alcança a coroa de campeão do mundo, depois de triunfar no GP da Itália. Com seus 25 anos, é o campeão mais jovem da história.
1973
As escuderias Shadow e Embassy (esta última de Graham Hill) estréiam na F-1. O domínio do motor Ford DFV é absoluto: ganha todas as corridas da temporada. No GP da África do Sul, Mike Hailwood se converte em herói ao resgatar Clay Regazzoni e evitar que ele morresse queimado sob o peso de sua BRM. A Hailwood dá o reconhecimento e valor com a entrega do prêmio George Medal. De igual maneira, David Purley se faz merecedor do mesmo reconhecimento devido a sua tentativa infrutífera de resgatar Roger Williamson no GP da Holanda. Williamson morreu queimado dentro de seu March 731. O GP da Inglaterra também é acidentado. Jody Scheckter bate um pouco depois do início da prova, ocasionando um acidente mais espetacular do que grave. Nove carros se envolvem e ficam fora da corrida.
1974
A Ferrari contrata o piloto austríaco Niki Lauda para a temporada. A equipe Penske faz sua estréia na categoria durante o GP do Canadá. Mike Hailwood resolve abandonar as pistas depois do acidente que sofreu no GP da Alemanha. Peter Revson e Helmut Koinning são as vítimas fatais do ano. O primeiro morreu em um treinamento privado e o segundo durante o GP dos Estados Unidos que se realizava no circuito de Watkins Glen. Denny Hulme decide abandonar as pistas depois de uma temporada pouco brilhante. McLaren e Emerson Fittipaldi chegam de novo ao título do campeonato.
1975
Graham Hill faz no GP do Brasil a última corrida de sua carreira. Depois de 176 GPs disputados durante a trajetória profissional, Hill morre junto com Tony Brise e outros membros de sua equipe em um acidente aéreo, durante uma manobra para aterrissar sob neblina em território espanhol. O GP da Espanha se torna um acontecimento trágico depois que Rolf Stommelen sai da pista e provoca a morte de cinco torcedores. Mark Donahue se transforma em outra vítima do esporte. Ele morre depois do acidente sofrido no GP da Áustria. Na mesma corrida, Vittorio Brambilla bate seu carro logo depois de chegar em primeiro. Niki Lauda consegue seu primeiro campeonato mundial.
1976
A Ligier ingressa na F-1, enquanto a Tyrrell apresenta o modelo P34, um esquisito carro de seis rodas. No circuito de Nürburgring, Niki Lauda sofre graves queimaduras. Mas o acidente não amedronta o piloto austríaco, que poucas semanas depois reaparece no GP da Itália. A chuva torrencial que atingiu o GP do Japão significou a Mario Andretti uma sofrida vitória. A McLaren chega mais uma vez ao título, desta vez pelas mãos de James Hunt.
1977
Patrick Head vai para a escuderia Williams. O piloto brasileiro José Carlos Pace morre em um acidente aéreo na cidade de Mairiporã, em São Paulo. O GP da África do Sul marca a despedida da BRM da categoria. Tom Pryce morre ao atropelar um fiscal que atravessava a pista para atender outro carro acidentado. O extintor que o fiscal carregava atingiu diretamente a cabeça do piloto. Em Mônaco, Jody Scheckter obtém a vitória de número número 100 para o motor Ford DFV. O carro de Gilles Villenueve sai da pista no GP do Japão e provoca a morte de vários espectadores. A temporada termina com o segundo título mundial de Lauda e com a retirada da March da F-1.
1978
A Arrows chega, mas o GP do Japão desaparece do campeonato por razões de segurança. O professor Sid Watkins é nomeado diretor médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Ronnie Peterson morre em consequência dos ferimentos sofridos em Monza. Depois desta corrida, uma nova medida de segurança é introduzida: um carro médico deve seguir as máquinas de corrida na volta de aquecimento. Durante a estréia do novo procedimento, o carro médico sofre um acidente sem maiores consequências. Mario Andretti se converte no novo campeão, depois de dar seis vitórias para a Lotus.
1979
James Hunt se despede das pistas durante o GP de Mônaco. No final da temporada, fazem o mesmo Jackie Ickx e a equipe Wolf. O GP da França, que era disputado em Dijons-Prenois, se transforma em uma das melhores corridas da história. Jean-Pierre Jabouile leva a Renault à sua primeira vitória, ao mesmo tempo que uma grande e feroz batalha entre René Arnoux e Gilles Villeneuve termina quando o segundo vence o primeiro por uma diferença de 0s24 No GP da Inglaterra, em Silverstone, Clay Regazzoni consegue a primeira vitória para a Williams. Jody Scheckter dá para a Ferrari o título de pilotos. Passariam-se 21 anos para que isso acontecesse outra vez, com Schumacher em 2000.
1980
A Associação dos Construtores de Fórmula 1 (Foca) e a Federação Internacional de Automobilismo (FISA) começam a disputar o controle da categoria que reina no automobilismo mundial. O acordo final, conhecido como o Pacto da Concórdia, outorga a Bernie Ecclestone e para a Foca o controle dos aspectos comerciais da F-1: Alain Prost faz sua estréia no GP da Argentina, e Nigel Mansell aparece em Osterreichring. Patrick Depallier morre em um acidente em Hockenheim, no GP de Alemanha. Ímola é utilizada pela primeira vez como sede do GP da Itália, enquanto Monza passa por reformas. Alan Jones obtém o primeiro título mundial.
1981
Colin Chapman ameaça retirar sua equipe da categoria, depois de conhecer a notícia sobre a proibição que se fez para a Lotus 88 de competir em Long Beach. Em sua última corrida para a Williams, Alan Jones ganha o primeiro GP de Las Vegas. Nelson Piquet se coroa campeão mundial correndo pela Brabham, mas a Williams fica com o título de construtores. Mike Hailwood morre em acidente.
1982
Dias antes do GP da África do Sul, os pilotos de F-1 organizam uma greve contra a introdução da Super-Licença. Gilles Villeneuve morre durante os treinos para o GP da Bélgica, em Zolder, depois de chocar sua Ferrari contra o carro de Jochen Mass. Ricardo Paletti morre no GP do Canadá quando bate contra a Ferrari de Didier Pironi. Este, por sua vez, sofre graves ferimentos ao se chocar contra o Renault de Prost nos treinos para o GP da Alemanha. A Williams fatura seu segundo título de pilotos com Keke Rosberg. A Ferrari leva o de construtores. Colin Chapman, fundador da Lotus, morre de ataque cardíaco.
1983
O GP da Bélgica volta às origens em Spa-Francorchamps, depois de concluídas as reformas no circuito. A McLaren surpreende ao usar, pela primeira vez, o motor TAG Porsche turbo no GP da Holanda. Nelson Piquet consegue a última vitória da Brabham, o bicampeonato, e o único título da BMW na F-1. A Ferrari assegura o último campeonato de construtores antes de 1999.
1984
O GP do Brasil, no Rio de Janeiro, é o cenário perfeito para a estréia do brasileiro Ayrton Senna. Pela primeira vez na história é disputada uma corrida com todos os carros usando motor turbo, em Osterreichring. Depois de infrigir as normas e usar tanques de água e fundo plano, a Tyrrell é eliminada por toda a temporada. O GP de Portugal, no circuito de Estoril, volta ao calendário. Não aconteciam corridas de F-1 ali desde 1960. Niki Lauda leva o título de pilotos ao vencer, por meio ponto, seu companheiro de equipe na McLaren, Alain Prost.
1985
A escuderia Minardi estréia na F-1. No GP de Portugal, Ayrton Senna consegue sua primeira vitória, após disputar somente 16 corridas na categoria. O governo francês pede às escuderias Renault e Ligier que boicotem o GP da África do Sul em protesto contra o Apartheid. A. Benetton entra no mundo da F-1 como patrocinadora da equipe Toleman. Niki Lauda decide retirar-se, definitivamente, da categoria, enquanto Alain Prost se converte no primeiro francês a ser campeão mundial de pilotos.
1986
Frank Williams fica paralítico depois de sofrer um acidente com seu carro de passeio ao regressar de uma sessão de treinos em Paul Ricard. No GP de Jerez, Ayrton Senna supera Nigel Mansell em um final extremamente disputada e ganha com uma diferença de 0s014. Elio de Angelis morre em uma Brabham, ao sofrer um acidente em uma sessão de treinos fechados em Paul Ricard. O recorde de participações em GP que pertence a Graham Hill (176) é igualado por Jacques Laffite, no GP da Inglaterra. Mas logo no início da corrida Laffite se acidenta e quebra as pernas e a pélvis: foi o fim de sua carreira. Alain Prost consegue o bicampeonato e a Williams leva o campeonato de construtores.
1987
As equipes Lotus e Williams treinam com sistemas de suspensão ativa. Alain Prost ganha o GP de Portugal e supera Jackie Stewart em número de vitórias, atingindo a marca de 28 triunfos. Didier Pironi morre durante uma competição. A FIA se inclina a reduzir a potência dos motores para a próxima temporada. Depois de um ano de transição, serão proibidos os turbo. Os aspirados, de 3.500cc, com um máximo de doze cilindros, serão os donos da festa. Piquet, com a Williams, consegue o tricampeonato.
1988
As primeiras equipes a adotar as medidas impostas pela FIA são Benetton e Williams, que a partir deste ano trocam seus motores turbo por aspirados. Gerhard Berger, conduzindo uma Ferrari, ganha a única corrida que não é dominada pelas McLaren: o GP de Itália, em Monza. Parecia até uma homenagem póstuma a Enzo Ferrari, que morreu pouco antes. O resto da temporada esteve sob o implacável domínio de Senna e da McLaren. O primeiro obteve um recorde ao ganhar oito corridas dentro da temporada, a segunda venceu 15 das 16 provas disputadas. Senna, o melhor piloto do mundo; McLaren, a melhor equipe.
1989
Devido a um espetacular acidente sofrido durante sessões de treinos da AGS, Phillippe Strieff fica paralítico. A Renault regressa à F-1 como fornecedora de motores para a Williams. Ricardo Patrese supera o recorde de número de GP disputados. Alain Prost consegue o terceiro campeonato mundial ao vencer no Japão. Nesta corrida, um pequeno acidente com seu companheiro de equipe, Ayrton Senna, causa grande polêmica, porque não se consegue determinar de quem foi a responsabilidade pelo choque. Os dois disputavam o título e trocaram acusações mútuas de falta de esportividade.
1990
É negada a Super-Licença para Ayrton Senna devido ao acidente com Prost na última corrida da temporada anterior. A McLaren consegue resolver tudo de forma política e o brasileiro alinha desde o primeiro GP. Adrian Newey vai para a Williams como especialista em aerodinâmica, mas seu talento se mostra tão grande que, em pouco tempo, ele passa a ocupar o posto de projetista. Newey é o maior responsável pelo domínio das Williams na primeira metade dos anos 90. Senna e Prost voltam a bater no Japão. Ambos abandonam a corrida na primeira volta. Só que desta vez a vantagem é de Senna, que chega ao bicampeonato mundial.
1991
Mika Hakkinen estréia na F-1 no GP dos Estados Unidos. Michael Schumacher também debuta, mas no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps. A Jordan também estréia com resultados surpreendentes e acaba o campeonato em quinto lugar, obtendo 13 pontos. Ayrton Senna começa a temporada acelerando forte: ganha as quatro primeiras corridas e mantém um nível bastante regular, que se traduz na conquista do tricampeonato mundial. A hegemonia da McLaren parece ser indiscutível: sete títulos de construtores nas últimas oito temporadas. A Honda também está em estado de graça: seus motores conquistaram cinco títulos consecutivos. Nelson Piquet se despede da F-1.
1992
A Williams volta a fazer uso do sistema de suspensão ativa. O inglês Nigel Mansell, que havia pensado em parar duas temporadas antes, ganha as primeiras cinco provas do campeonato. Ele estabelece um novo recorde para início de temporada. No término do campeonato, Mansell obtém outro recorde: nove vitórias na temporada e o título de campeão mundial. Com a coroa, Mansell decide abandonar a categoria para ir competir na Fórmula Cart. Denny Hume, o campeão do mundo de 1967, morre de ataque cardíaco, logo depois de pilotar sua BMW M3 em uma prova de Gran Turismo. A Honda se retira de F-1.
1993
A FISA desaparece. De agora em diante todas as atividades relacionadas com a F-1 são da jurisdição da FIA. Prost vai para a Williams e seu companheiro de equipe é o inglês Damon Hill, que surpreende ao conseguir três vitórias consecutivas na temporada. Senna agride Irvine, no Japão, depois de ter uma forte discussão com o irlandês. Prost se despede da F-1 com o maior número de vitórias, voltas rápidas e pontos da história.. Com seus quatro títulos mundiais fica atrás somente do legendário argentino Juan Manuel Fangio.
1994
Ayrton Senna vai para a Williams como favorito indiscutível ao título. São proibidos os sistemas de suspensão ativa e controle de tração. Mas o GP de Ímola deste ano vai representar o fim da carreira para o campeão. Uma prova fatídica, em todos os sentidos. O brasileiro Rubens Barrichello sofre um grave acidente; Roland Ratzenberger morre ao chocar sua Simtek contra o guard-rail; Lehto bate com Pedro Lamy e os restos dos seus carros atingem oito pessoas da platéia; e, finalmente, Ayrton Senna morre depois de bater fortemente contra a mureta da curva Tamburello. Pouco tempo depois, no GP de Mônaco, Karl Wendliger sofre um acidente que o deixa em estado de coma. Na última corrida da temporada, acontece um incidente que nunca ficou muito claro: Schumacher, com um ponto de vantagem, bate contra o muro e depois choca seu carro, convenientemente, em Damon Hill. Ambos ficam fora da corrida e o alemão conquista o título. O primeiro para a Alemanha.
1995
O GP do Brasil mostra uma intensa disputa entre Michael Schumacher e David Coulthard, mas o alemão vence de forma apertada. Ambos são desclassificados por usarem combustível ilegal. Eles recuperam os pontos, através de uma apelação, mas suas equipes não. No GP da Inglaterra, Hill e Schumacher batem e abandonam. Johnny Herbert se aproveita e consegue a primeira vitória de sua carreira.. Um mês depois, Schumacher larga em 16° no GP da Bélgica e, em uma corrida épica, vence a prova. Neste lugar, ele voltou a se tocar com Hill, o que voltaria a se repetir em Monza. Mas Michael Schumacher ganha o título outra vez e dá para a Benneton seu primeiro e único troféu de construtores.
1996
A Ferrari faz a contratação do ano: Schumacher é piloto da escuderia por US $ 25 milhões anuais (os valores subiriam depois para 31). Desta forma, o alemão entra na lista dos esportistas mais bem pagos do mundo, ficando atrás somente do astro da NBA, Michael Jordan. A McLaren anuncia, para surpresa de muitos, o fim do seu contrato com a Marlboro. Seu novo patrocinador é a West. Jacques Villeneuve, depois de ser campeão na Fórmula Cart, se une à equipe Williams e consegue, surpreendentemente, a pole position em sua primeira corrida. A Ferrari de Schumacher ainda não se mostra confiável, mas mesmo assim ele consegue a primeira vitória para a escuderia no GP de Barcelona, debaixo de muita chuva. Apesar dos excelentes resultados conseguidos (título mundial incluído), a Williams decide trocar Damon Hill por Heinz-Harald Frentzen. Com o caneco da temporada, Hill se converte no primeiro filho de um campeão mundial de F-1 que consegue repetir a façanha do pai.
1997
O tricampeão mundial Jackie Stewart faz sua reaparição na F-1. Agora ele é dono da escuderia Stewart-Ford. A temporada para Damon Hill é decepcionante devido às graves falhas técnicas do carro. Começa o julgamento sobre a morte de Ayrton Senna. Cinco membros da equipe Williams, entre os quais estão Adrian Newey, Patrick Head e também Frank Williams, são acusados de homicídio culposo (involuntário). A sentença declara que todos os acusados são inocentes. No GP de Jerez, Schumacher se choca de maneira bastante suspeita com Villeneuve. A determinação da FIA é a de eliminar o alemão do campeonato, mas ele consegue manter seus pontos e vitórias. A Tyrrell vende sua equipe ao grupo British American Tobacco, que funda a BAR, sob o comando de Craig Pollock. Villeneuve é o novo campeão mundial.
1998
A FIA impõe um novo regulamento a respeito dos pneus: eles devem ser mais estreitos e ter sulcos. No GP de Melbourne, David Coulthard permite que seu companheiro de equipe, Mika Hakkinen, ganhe a corrida. Depois, os pilotos explicariam que se tratava de um acordo a que haviam chegado antes da prova: quem fizesse primeiro a curva inicial, seria o ganhador. Michael Schumacher vence, sob chuva, o GP de Inglaterra apesar de ser penalizado. O GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, significa um grande triunfo para a Jordan: Damon Hill consegue sua primeira vitória. Mika Hakkinen assegura o título de campeão mundial ao ganhar a última corrida do ano em Suzuka.
1999
A realeza britânica decide reconhecer o trabalho de Frank Williams e concede a ele o título de cavaleiro da coroa. De agora em diante, ele será Sir Frank Williams. Michael Schumacher sofre um acidente no GP da Inglaterra, no qual quebra uma perna. Ele teve que ser substituído nas últimas sete provas da temporada por seu companheiro Eddie Irvine. O irlandês não vai mal, mas está longe de ter o talento do companheiro de Ferrari. O alemão consegue se recuperar antes do final da temporada e retorna no GP da Malásia. De forma fantástica, consegue a pole position e entrega a vitória para Irvine. No fim da corrida, a FIA desclassifica as duas Ferraris pelo uso de laterais ilegais. Na apelação, a equipe consegue recuperar os pontos. Mika Hakkinen obtém seu segundo título consecutivo e a Ferrari recupera a coroa dos construtores depois de 16 anos de jejum.
2000
A Ferrari teve que esperar 21 anos para saber, novamente, o que era ter um piloto campeão mundial. E o campeonato foi uma verdadeira temporada de gigantes. No correr de 2000, dois protagonistas dominaram o palco: McLaren e Ferrari. Para ser mais exato: Hakkinen e Schumacher. A tabela de resultados explica melhor: a Ferrari obteve 10 vitórias (Schumacher 9 e Barrichello 1) sobre as 7 da McLaren (Hakkinen 4 e Coulthard 3). A maior novidade foi o regresso da F-1 aos Estados Unidos, com a inclusão do circuito de Indianápolis. Apesar da baixa velocidade da parte interna do traçado, a longa reta conseguia equilibrar a média horária do traçado de forma favorável. A tristeza na temporada foi o regresso da morte às pistas. Desde o desaparecimento de Senna, em 1994, a F-1 não havia mais lamentando nenhuma perda de vida. Mas o acidente múltiplo causado por Frentzen, na segunda chicane do GP da Itália, ocasionou a morte do bombeiro Paolo Gislimberti, que foi atingido por um pneu. O final da temporada, na Malásia, foi festivo e alegre para os ferraristas, que comemoraram os títulos de Schumacher e de construtores.
2001
O ano da estréia do colombiano Juan Pablo Montoya na categoria, quando ele registra sua primeira pole position (Hockenheim) e sua primeira vitória (Monza). Durante o campeonato, ganho com muita facilidade por Michael Schumacher (tetracampeão), se viram as diferenças entre as grandes equipes (Ferrari, McLaren e Williams) e o resto dos times. O finlandês Mika Hakkinen (McLaren) e a escuderia francesa Prost, de propriedade do tetracampeão Alain Prost, se despediram definitivamente das pistas.
2002
Outra temporada ferrarista, com domínio absoluto de Michael Schumacher. O alemão conquistou o título por antecipação e igualou o recorde de cinco coroas ostentado pelo argentino Juan Manuel Fangio. Foi um ano repleto de polêmicas. Como a que aconteceu no GP da Áustria, em que Schumacher ganhou por ordem direta de sua equipe, que impediu o companheiro Rubens Barrichello de vencer. O colombiano Juan Pablo Montoya não ganhou uma corrida, mas marcou sete poles e ficou em terceiro no campeonato. O brasileiro Barrichello foi o vice.
2003
A FIA decidiu mudar as regras do jogo para aumentar a competitividade nas corridas em 2003. O sistema de pontuação e o treino de classificação foram alterados. Os pilotos teriam direito a dar apenas uma volta lançada no treino de sábado, que define o grid de largada. O resultado das alterações pôde ser visto logo nas primeiras etapas. David Coulthard e Kimi Raikkonen, pilotos da McLaren, venceram, respectivamente, o GP da Austrália e o da Malásia. Na tumultuada corrida do Brasil, Giancarlo Fisichella, a bordo da Jordan, conquistou os dez pontos. O alemão Michael Schumacher conquistou sua primeira vitória apenas na quarta etapa do campeonato, em San Marino. Mas precisou lutar até a última corrida do ano, no Japão, para comemorar o hexacampeonato, o quarto título com a Ferrari. Schumacher, Raikkonen e Juan Pablo Montoya, da Williams, foram os pilotos que lutaram pela primeira colocação no Mundial. Na classificação final, o alemão ficou na frente, mas com apenas dois pontos de vantagem para Raikkonen e 11 na frente do colombiano.
2004
Em nenhum momento o alemão Michael Schumacher teve ameaçada a conquista de seu sétimo título mundial. Depois de vencer 12 das 13 primeiras provas da temporada, o piloto da Ferrari assegurou a conquista com um segundo lugar no GP da Bélgica. O brasileiro Rubens Barrichello, vice-campeão, brilhou ao vencer na Itália e na China. A surpresa do campeonato foi a BAR. A escuderia inglesa ficou atrás apenas da Ferrari no Mundial de Construtores e seu primeiro piloto, Jenson Button, superou rivais da McLaren e Williams para conseguir a terceira posição.
2005
O espanhol Fernando Alonso quebrou o recorde de Emerson Fittipaldi e se tornou o mais jovem campeão mundial de Fórmula 1. Aos 24 anos, o piloto da Renault construiu sua conquista no início da temporada. Com quatro vitórias nas sete primeiras corridas, Alonso abriu boa vantagem e soube administrá-la quando o finlandês Kimi Raikkonen cresceu na competição. O espanhol levantou a taça no Brasil. No circuito de Interlagos, o piloto conduziu a Renault até o terceiro lugar, suficiente para iniciar a festa. Após cinco títulos consecutivos, o alemão Michael Schumacher ficou longe da briga. Problemas em sua Ferrari o impediram de brigar por vitórias. A única conquistada veio em uma polêmico GP dos EUA, no qual apenas a escuderia italiana, a Jordan e a Minardi participaram. As demais se recusaram por problemas com os pneus.
2006
A temporada de 2006 teve emoção até o final, ainda que o desfecho foi o mesmo de 2005: Alonso campeão com a Renault. No entanto, não foi fácil para o espanhol, que teve que esperar até a última prova para festejar seu segundo título mundial. O eterno Michael Schumacher brigou até o fim e pareceu em algum momento chegar ao milagre de sua nova consagração, mas isso não ocorreu. Pelo contrário: o alemão decidiu retirar-se das pistas e a notícia comoveu toda a F-1. Robert Kubica, substituto de Jacques Villeneuve na BMW-Sauber, apareceu como uma das promessas mais sérias, igual a Nico Rosberg, que teve uma temporada instável, de altos e baixos com a Williams. Novamente as equipes japonesas (Honda e Toyota) não alcançaram os primeiros lugares.
2007
A Fórmula 1 viu uma de suas maiores viradas da história em 2007, no GP do Brasil, quando o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, superou as expectativas dos fãs de automobilismo e ficou com o título da temporada, superando o inglês Lewis Hamilton, estreante que liderou grande parte do campeonato, e o espanhol bicampeão da categoria Fernando Alonso, ambos da McLaren. O brasileiro Felipe Massa ficou na quarta colocação. O ano, porém, ficou marcado pelo escândalo de espionagem envolvendo as escuderias inglesa e italiana. Projetista da McLaren, Mike Coughlan teria recebido informações confidenciais do mecânico da Ferrari Nigel Stepney e as utilizado no desenho do modelo 2007 do carro da escuderia. A McLaren foi condenada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) a perder todos os seus pontos no Mundial de Construtores, além de pagar uma multa de US$ 100 milhões.
Confira o calendário de provas para 2008:
Austrália Albert Park 16/03/2008 1h30
Malásia Sepang 23/03/2008 4h
Bahrein Sakhir 06/04/2008 8h30
Espanha Barcelona 27/04/2008 9h
Turquia Istambul 11/05/2008 9h
Mônaco Monte Carlo 25/05/2008 9h
Canadá Montreal 08/06/2008 14h
França Magny Cours 22/06/2008 9h
Inglaterra Silverstone 06/07/2008 9h
Alemanha Hockenheim 20/07/2008 9h
Hungria Hungaroring 03/08/2008 9h
Europa Valencia 24/08/2008 9h
Bélgica Spa 07/09/2008 9h
Itália Monza 14/09/2008 9h
Cingapura Cingapura 28/09/2008 9h
Japão Fuji 12/10/2008 2h30
China Xangai 19/10/2008 5h
Brasil Interlagos 02/11/2008 –
* Hórario de Brasília
Fonte:Terra