Produtores de Tocantins participam do Seminário e Exposição de Flores
Buscando oportunidades de aperfeiçoamento do processo produtivo, contatos e acesso às empresas de insumos e atacadistas, bem como a promoção da atividade em níveis regional, estadual e nacional, 30 produtores de flores tropicais de Palmas e Araguaína, em Tocantins, acompanhados de técnicos, participarão do I Seminário e Exposição Técnica de Flores Tropicais da Mata Atlântica (Floratlântica) que acontecerá de 23 a 26 de novembro em Ilhéus, na Bahia.
De acordo com a analista do Sebrae e gestora do Projeto Flores do Tocantins, Kátia Coelho, o Estado tem grande potencial para produção de flores tropicais porque tem clima e solo favoráveis, o que favorece a geração de renda. “Para isso, o Sebrae e diversas instituições parceiras estão realizando ações com o objetivo de desenvolver esse setor. A participação na Floratlântica permitirá aos produtores acesso as diversas cadeias produtivas”, enfatiza Kátia.
Floratlântica
O I Seminário e Exposição de Técnicas de Flores Tropicais da Mata Atlântica (Floratlântica) reunirá floricultores, empresários e instituições federais, estaduais e municipais no Centro de Convenções de Ilhéus (BA). Realizado pela Associação de Floricultores do Sul da Bahia (Florassulba), o evento tem o apoio da Prefeitura de Ilhéus, Sebrae, Banco do Nordeste (BN) e Grupo Predial.
Adolescência é tema de seminário em Sambaituba
A adolescência, a maior fase de transformações do ser humano, será tema do encontro que a Escola Nucleada de Sambaituba realiza das 8 às 16h30min desta sexta-feira (24), nas dependências da unidade. Durante o “I Seminário de Adolescentes”, serão abordados temas relacionados à fase que os alunos do estabelecimento estão vivenciando, segundo destaca a diretora Jorgina Sena Nascimento.
Ela disse que o evento se constitui em uma importante fonte de informação para os estudantes, tendo em vista as dúvidas e conflitos próprios da adolescência. “No seminário, acontecem palestras, dinâmicas e trabalhos com textos para reflexão, bem como aplicação de oficinas variadas”, enfatizou.
Ela chama atenção à necessidade da presença de pais, uma vez que eles podem contribuir de forma decisiva para a educação e o futuro dos filhos, além de se oferecer subsídios imprescindíveis para o sucesso deles como responsáveis pelo educando.
Basquete ilheense busca apoio para se fortalecer
O basquete ilheense masculino ficou com o vice-campeonato dos Jogos Abertos do Interior, disputado em Jequié, e já se prepara para a última partida valendo pelo Campeonato Baiano. A equipe disputará o terceiro lugar da competição em partida contra o Bonfinense, de Senhor do Bonfim. O jogo será no dia 2, no ginásio da Associação Atlética da Bahia, em Salvador. “Conseguimos bons resultados nas competições, apesar da falta de apoio”, diz o jogador Ricardo Oliveira. Ele ressalta que “apenas a Prefeitura de Ilhéus está apoiando a equipe”.
Ricardo destacou o ótimo desempenho nos Jogos Abertos, realizados entre os dias 15 e 19, em Jequié. A equipe venceu todos os seus jogos até a semifinal, mas perdeu para Irecê, na disputa do título. A seleção ilheense partiu para a competição como favorita, mas os desfalques afetaram o desempenho. Na partida de estréia nos Jogos Abertos, a seleção ilheense superou Ipiaú por 55×20, venceu Itamaraju (Wx0) e, na semifinal, aplicou 80×65 na seleção de Jequié, atuando na casa do adversário. Os desfalques e o forte calor levaram à derrota na finalíssima: Irecê 77×70 Ilhéus.
O secretário municipal de Esporte e Cidadania, vice-prefeito Newton Lima, considerou excelentes os resultados e afirmou que a seleção contará com todo o apoio possível para as competições. “Ilhéus está bem representada não apenas no futebol de campo”, acrescentou Newton. Nos Jogos Abertos, a cidade foi representada por equipes de futsal masculino e feminino e basquete, também nas duas categorias. Outro bom resultado obtido na competição foi o vice-campeonato no futsal masculino. Apesar da qualidade do selecionado, Ilhéus não superou a forte equipe de Itaberaba. Na finalíssima, perdeu por 2×1. O goleiro ilheense Kiko foi apontado destaque da competição.
O jogador de basquete da seleção ilheense, Ricardo Oliveira, diz que o apoio do empresariado faz grande diferença nos momentos decisivos. Ele lembra os desafios que a equipe de basquete teve. “Nós contamos com a Secretaria de Esporte, que cobriu os custos com o transporte. Como não contamos com o apoio do empresariado, tivemos que cobrir despesa com alimentação e, ainda, sofremos com os desfalques”. “As empresas precisam apostar mais no nosso potencial”, diz.
Seminário debate cultivo de flores tropicais no sul da Bahia
Produtores de flores promovem, de quinta (23) a domingo (26), o 1º Seminário e Exposição Técnica de Flores Tropicais da Mata Atlântica (Floratlântica), no Centro de Convenções de Ilhéus, sul da Bahia. O evento será o primeiro fórum de discussão da produção de flores e também visa promover a revitalização da economia sul-baiana, por meio da diversificação e associação de valores aos produtos regionais, para obtenção do aumento da renda e geração de empregos.
Depois da vassoura-de-bruxa, que empobreceu a lavoura cacaueira, no fim da década de 80, os produtores rurais buscam alternativas de sobrevivência, com o cultivo de flores tropicais e produção de polpas de frutas, dentre outras atividades econômicas. Os produtores de flores tropicais do sul da Bahia, região que concentra cerca de 8% da floresta atlântica brasileira, estão unidos na conquista de uma parcela dos R$ 50 milhões com a venda e exportação nacional de helicônias, alpínias, antúrios, orquídeas e folhagens estimados para 2007.
Para isso, foi criada a Associação dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais do Sul da Bahia (Florassulba), em novembro de 2000, com um quadro de 60 integrantes, dos quais apenas 20 produzem em termos econômicos. Decorridos seis anos, a área plantada passou de 10 hectares para 100 hectares apenas em Ilhéus, que lidera a produção ao lado de Uruçuca, seguido de Itabuna, Itajuipe, Uruçuca e Coarací. “O setor continua em expansão, com o crescimento da atividade e do mercado consumidor”, afirma o presidente da Florassulba, Ronaldo Monteiro de Carvalho.
Além de agregar valor econômico às empobrecidas fazendas de cacau, o cultivo de flores tropicais surge como alternativa segura e rentável. Em tese, o produtor pode obter aproximadamente R$ 30 mil por hectare ano, o que jamais conseguiu com o cultivo do cacau, mesmo nos tempos áureos desta secular lavoura, que permitiu ao País quase US$ 1 bilhão na safra 1987/88. “O cacau, pela boa cotação da arroba, não nos permitiu enxergar a riqueza que coexistia com a cacauicultura”, lamenta o presidente da Florassulba.
E ele tem razão. Na área plantada de cerca de 650 hectares de cacau, sempre foi necessária boa cobertura de mata para sombreamento do cacaueiro, o que garantiu a permanência da mata atlântica e toda a diversidade festejada em todo o planeta, com espécies únicas, a exemplo das mais variadas orquídeas nativas. Além disso, os bons solos e o clima tropical úmido são essenciais para o cultivo de helicônias, bromélias e outras espécies vegetais com potencial ornamental.
O 1º Seminário e Exposição Técnica de Flores Tropicais da Mata Atlântica vão levar especialistas a Ilhéus, como o professor Guilhermo Murilo, da Costa Rica, e renomados produtores de arranjos florais, como Jab Passollini e Alfredo Tilli, para palestras e oficinas de olho no enorme crescimento da demanda mundial e abertura dos mercados estadual e nacional. Para se ter idéia, a Bahia importa 95% das flores tropicais que consome, enquanto as exportações nacionais cresceram 140% em relação ao início da década. “Há um completo desconhecimento por parte da população baiana quanto à durabilidade, beleza e exotismo das espécies tropicais de flores”, comenta Ângelo Figueiredo Tomás, agente de desenvolvimento da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).
O técnico lembra que as excepcionais condições de clima e solo, alta rentabilidade e o enorme potencial de crescimento da demanda serão objeto de análises durante o Floratlântica, que desperta interesse nacional e tem confirmada caravanas de diversos estados brasileiros, inclusive Rio Grande do Sul. O segmento movimenta cerca de US$ 50 bilhões mundialmente e a Bahia tem grandes chances de participar desta disputa. Os eventos têm apoio do Banco do Nordeste, Grupo Predial, Ceplac, Sindicato Rural de Ilhéus, Uesc, Sebrae e prefeitura de Ilhéus.
José Delmo é homenageado em Ilhéus e Itabuna
Um dos mais brilhantes atores e poeta reconhecido pela força e elasticidade de seus versos, José Delmo vai ser homenageado nas cidades de Ilhéus e Itabuna. As solenidades em reconhecimento pela contribuição à cultura regional acontecem às 16 horas desta sexta-feira (24), no Clube Social de Ilhéus, e no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, no próximo sábado (25). Membro fundador do Grupo de Arte Macuco, de Buerarema, José Delmo tem 53 anos, trinta dos quais dedicados ao teatro.
As homenagens de Ilhéus partiram dos estudantes do ensino fundamental da Escola Heitor Dias. Eles incluíram os poemas “Jequitibá Rei” e “Vigília”, de José Delmo, no livro que estão lançando durante a solenidade. Na obra “Viajando pelo mundo dos poemas”, os estudantes fazem comentários sobre os versos e alguns irão se caracterizar na figura do coronel do cacau, interpretado por José Delmo, e que chega a ser confundido com o próprio ator.
As homenagens de Itabuna acontecem durante a realização do Festival de Monólogos. Durante a solenidade, a importante participação do ator no grupo de Arte Macuco, responsável por diversas manifestações culturais na região sul da Bahia, será lembrada com carinho e nostalgia, como lembram organizadores do festival.
Cidadão sul-baiano, nascido em Buerarema, o poeta e ator reside em Ilhéus, cidade que adotou como sua segunda terra-mãe. Hoje, participando do grupo de Teatro Popular de Ilhéus, é o protagonista da peça “O Contador de histórias grapiúnas”, escrita por ele e dirigida por Romualdo Lisboa. Além da atuação no monólogo, ele atua na peça “Os fuzis da Senhora Carrar”, do dramaturgo Bertold Brecht.
O poeta e ator está se preparando para lançar o livro “O contador de histórias grapiúnas”, baseado em “Coisas da Capitania dos Ilhéus”, “Coisas da Região do Cacau” e as “Caravelas estão chegando”.
Secretário de Turismo se reúne com elenco de “Paraíso Tropical”
O secretário de Turismo de Ilhéus, Paulo Moreira, esteve ontem em Itacaré, onde se encontrou com diretores, produtores e atores da novela Paraíso Tropical. O encontro ocorreu no Txai Resort, onde estavam o diretor Denis Carvalho e diversos atores, entre eles Alessandra Negrini e Fábio Assunção, que vão protagonizar a trama.
Moreira aproveitou a visita à equipe da novela para reiterar o apoio da prefeitura ilheense, em tudo o que for necessário para garantir o bom andamento das gravações na cidade. A previsão é de que os trabalhos em Ilhéus aconteçam entre os dias 2 e 15 de dezembro. Prédios históricos, como o Palacete Misael Tavares, sede da Loja Maçônica Regeneração Sul-Baiana, e o Palácio Paranaguá, serão utilizados como cenários da próxima novela das oito da Rede Globo.
A trama conta a história de um empresário, interpretado por Fábio Assunção, que viaja pelo País em busca do lugar ideal para investir em um resort. A escolha recai sobre a cidade fictícia de Pedra Bonita (Ilhéus), onde o empresário também conhece o seu grande amor, a personagem vivida por Alessandra Negrini. Além de Ilhéus, haverá gravações em Itacaré, Porto Seguro e Porto de Galinhas.
Produtores da novela já estiveram em Ilhéus, onde verificaram todos os locais que servirão como sets de gravação. O assessor da Secretaria de Turismo, Hermano Fahning, também se reuniu no Rio de Janeiro com o gerente de produção do Núcleo de Teledramaturgia da Globo, Gilberto Mendes.
A novela tem previsão de estréia para o primeiro semestre de 2007 e será a terceira da Rede Globo a ter Ilhéus como cenário. Antes, foram gravadas na cidade as novelas Gabriela e Renascer. “Isso serve de estímulo ao nosso setor turístico, pois contribui para ampliar a divulgação de Ilhéus no Brasil e também fora do país”, afirma Moreira.

Paulo Moreira ladeado pelos globais Fábio Assunção e Alessandra Negrini. Foto: Roberto Santana
Criada há um ano com o objetivo de democratizar informações sobre programas e projetos de governo para os municípios baianos, a Rede de Apoio aos Municípios (Retec Municípios) atendeu hoje (22) sua centésima solicitação. Desenvolvida pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a rede atende gestores municipais orientando sobre a possibilidade de implantação dos mais variados tipos de programas das esferas estadual e federal nas cidades baianas. O serviço é gratuito e prestado através do site www.retecmunicipios.ba.gov.br, onde os usuários cadastrados, na maioria gestores municipais, também podem acompanhar o andamento das solicitações e obter informações sobre temas ligados a políticas públicas.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Lucchesi, “a Retec é um projeto de referência no apoio à difusão de serviços, dando acessibilidade aos projetos e programas de governo e fortalecendo as administrações municipais”. Ele completa que, apesar de ser recente e de ter realizado boa parte de suas ações ainda de forma piloto com foco na estruturação do serviço, “a rede possui um sistema de gestão da informação simples e ágil e que já é consagrado como uma iniciativa de grande poder transformador facilitando a difusão de informações”.
Um gestor atendido pela Retec foi o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Saubara, João Carlos Silva. Ele procurava por apoio numa ação de reflorestamento de um rio da região, o rio Saubara, responsável pelo abastecimento de água do município, mas cujo desmatamento da vegetação ciliar na região tem afetado muito seu leito. “O rio é muito importante e está correndo o risco de perder sua perenidade para ficar ativo apenas no inverno”. Por isso, o secretário solicitou à Retec Municípios uma solução de reflorestamento.
“A solução apontada pela equipe foi muito boa e rápida. Agora já estamos implantando um programa que vai combater o assoreamento do Saubara”, disse. Assim como Saubara, outros municípios como Alagoinhas, Esplanada, Itagi e Pedrão conseguiram acesso à implantação de serviços importantes, através do apoio fornecido pela Retec Municípios.
Para o superintendente de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Secti, Maurício Campos, “a rede surgiu da necessidade de reduzir a distância entre o Governo do Estado e os municípios. Afinal, é no município que a vida social acontece. O uso da ferramenta evita que os prefeitos tenham que sair das suas cidades em direção à capital, em busca de soluções que, muitas vezes, podem ser obtidas através da Retec Municípios”.
Utilizar a rede é fácil: basta que os interessados acessem o site e se cadastrem, preenchendo as informações solicitadas. Com isso, estarão habilitados para realizar consultas e registrar suas duvidas. A equipe da rede recebe e responde as questões de forma clara e objetiva. A centésima solicitação foi feita pelo gestor municipal de Itagi, Franklin Eça Belém. Para comemorar a marca alcançada no mês em que o projeto completou um ano, o próprio secretário de CT&I respondeu à solicitação, enviando informações sobre a implantação de um curso pré-vestibular gratuito através do programa Universidade para Todos, da Secretaria de Educação.
O PIB (Produto Interno Bruto) per capita da Bahia apresentou um crescimento acumulado de 14,6%, entre 2003 e 2005, segundo dados do IBGE. O indicador baiano se mostrou quatro vezes superior ao do Brasil, que aumentou 3,7% no mesmo período. Nesse índice – que desconta do cálculo do PIB o incremento populacional – a Bahia vem melhorando de posição em relação à média nacional desde 2002, quando o PIB per capita do estado representava 60,6% do brasileiro. Em 2005, o índice estadual passou a representar 67,8% do nacional, melhorando ainda mais sua posição relativa no ranking nacional.
Entre 2003 e 2004, o desempenho do indicador baiano foi superior também em relação a outros estados, uma vez que, nesse período, o PIB per capita da Bahia cresceu 10,2%, ao passo que o de Pernambuco subiu apenas 2,9%, o do Ceará 1,8% e o de Sergipe 3,3%. Além disso, a renda per capita da Bahia (de R$6.350) é a segunda maior do Nordeste, sendo superada apenas por Sergipe (R$6.672).
“Sergipe supera a Bahia na renda per capita em decorrência da sua extensão territorial e índice populacional, que são significativamente inferiores aos da Bahia”, explicou o secretário do Planejamento, Armando Avena. Segundo ele, o PIB per capita é o indicador que melhor reflete o impacto do crescimento econômico, pois indica a quantia em reais que cada habitante receberia caso o PIB fosse dividido igualmente entre toda a população.
“O incremento econômico da Bahia vem sendo bastante superior ao incremento populacional, o que acaba favorecendo a redução gradual do fosso existente entre o Sudeste desenvolvido e o Nordeste atrasado”, acrescentou Avena. Ele lembrou que a Bahia ampliou significativamente a sua participação no PIB nacional, saltando de 4,61% em 2001 para 5,03% em 2005.
Os resultados das contas regionais de 2004, divulgadas pelo IBGE na semana passada, mostram que, em relação a 2003, apenas as regiões Norte (de 5% para 5,3%) e Nordeste (13,8% para 14,1%) ganharam participação no PIB do país. No Nordeste, os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe foram os que apresentaram os melhores resultados.
O bom resultado da região nordestina foi influenciado, sobretudo, pela Bahia, que cresceu 9,6% em 2004, registrando o melhor ano da série 1985-2004. Ainda na Bahia, a agropecuária cresceu 12% e a indústria 17%. Na agropecuária, a soja registrou um crescimento de 52% e o algodão 155%. Já a indústria baiana se destacou no refino de petróleo (27%) e na produção de automóveis (56%).