O comércio baiano vem registrando crescimento nas vendas há 34 meses. A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), apurou, em setembro, expansão de 11,27% no volume de vendas do comércio varejista da Bahia em relação ao mesmo mês de 2005. No comparativo do período (agosto/setembro), o incremento foi de 0,64 %.
O resultado de setembro foi fortemente influenciado pelo expressivo desempenho dos negócios no grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Este ano, as constantes variações positivas apresentadas pelo ramo vêm sendo responsáveis pelas principais contribuições positivas na formação da taxa que mede o comportamento do comércio baiano.
O resultado de setembro foi fortemente influenciado pelo expressivo desempenho dos negócios no grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Este ano, as constantes variações positivas apresentadas pelo ramo vêm sendo responsáveis pelas principais contribuições positivas na formação da taxa que mede o comportamento do comércio baiano.
O segmento supermercadista é o mais representativo nos oito ramos de atividade que compõem o indicador do comércio, apurado em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). Sua participação está em torno de 45% da taxa global do varejo.
Ao contrário do que ocorre com as vendas de bens duráveis, que são fortemente atreladas ao crediário, às desse segmento dependem essencialmente da renda dos consumidores. O aumento do emprego, a gradativa recuperação dos rendimentos, principalmente da população de menor poder aquisitivo, são fatores que impulsionam os negócios do ramo.
Além disso, a inflação sob controle tem contribuído para manter o poder de compra destes consumidores, pois os preços dos produtos que compõem a cesta básica (e têm um grande peso em seus orçamentos) vêm permanecendo estáveis.
Nos primeiros nove meses de 2006, o comércio baiano acumulou incremento de 9,13%, situando-se acima do observado em igual período de 2005, quando o setor registrou expansão de 8,20%. Em razão das sucessivas taxas de crescimento, o volume de vendas acumulado nos últimos 12 meses apresentou variação de 7,80%.
Para o último trimestre de 2006, as expectativas são favoráveis à manutenção do crescimento nas vendas, pois a proximidade do fim do ano é um tradicional gerador de bons negócios para o setor. Diante disso, o comércio baiano deverá encerrar 2006 acumulando crescimento superior ao de 2005, que foi de 7,06%.
Vários fatores contribuem para isso, dentre os quais: o aumento do crédito para financiamento de bens duráveis, a melhoria do emprego e o acréscimo da massa salarial em circulação na economia, este último conseqüência da liberação do décimo terceiro salário. Acrescente-se a isso a redução dos juros, pois as previsões são de que as autoridades monetárias deverão manter o ritmo de queda implementado desde o ano passado.
Em setembro de 2005, o Banco Central deu início ao processo de redução da taxa Selic, adotada como referência para as transações de captação e crédito do sistema financeiro. Naquele mês, a taxa passou de 19,75% para 19,50%. Tal medida vinha sendo aguardada pelo mercado financeiro havia vários meses. Em agosto do ano corrente, a Selic foi fixada em 14,25%, o menor percentual, desde quando foi criado o Comitê de Política Monetária (Copom), há dez anos.
No entanto, descontando-se a inflação, os juros reais ainda permanecem elevados. Na avaliação de analistas econômicos, apesar das sucessivas reduções, o Banco Central tem sido conservador na condução da política monetária, uma vez que o ritmo de queda da inflação permitiria reduções mais acentuadas.
Em comparação com o mesmo mês de 2005, dos oito ramos de atividade que compõem o índice do volume de vendas, cinco apresentaram variações positivas, tendo os demais desempenhos negativos. Com expansão de 24,43%, o segmento Móveis e Eletrodomésticos voltou a liderar as vendas, seguido de Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (18,79%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (18,65%), ao passo que no subgrupo Hipermercados e Supermercados observou-se a alta mais significativa (30,84%).
Também registraram resultados positivos Tecidos, Vestuário e Calçados (4,81%) e Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (3,31%).
Por outro lado, mantiveram acentuadas retrações nas vendas: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (30,05%), Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (14,56%) e Combustíveis e Lubrificantes (5,56%). Veículos, Motocicletas, Partes e Peças e Material de Construção, que não compõem o indicador do varejo, observaram taxas de expansão, respectivamente, 19,38% e 7,50%.
Ao contrário do que ocorre com as vendas de bens duráveis, que são fortemente atreladas ao crediário, às desse segmento dependem essencialmente da renda dos consumidores. O aumento do emprego, a gradativa recuperação dos rendimentos, principalmente da população de menor poder aquisitivo, são fatores que impulsionam os negócios do ramo.
Além disso, a inflação sob controle tem contribuído para manter o poder de compra destes consumidores, pois os preços dos produtos que compõem a cesta básica (e têm um grande peso em seus orçamentos) vêm permanecendo estáveis.
Nos primeiros nove meses de 2006, o comércio baiano acumulou incremento de 9,13%, situando-se acima do observado em igual período de 2005, quando o setor registrou expansão de 8,20%. Em razão das sucessivas taxas de crescimento, o volume de vendas acumulado nos últimos 12 meses apresentou variação de 7,80%.
Para o último trimestre de 2006, as expectativas são favoráveis à manutenção do crescimento nas vendas, pois a proximidade do fim do ano é um tradicional gerador de bons negócios para o setor. Diante disso, o comércio baiano deverá encerrar 2006 acumulando crescimento superior ao de 2005, que foi de 7,06%.
Vários fatores contribuem para isso, dentre os quais: o aumento do crédito para financiamento de bens duráveis, a melhoria do emprego e o acréscimo da massa salarial em circulação na economia, este último conseqüência da liberação do décimo terceiro salário. Acrescente-se a isso a redução dos juros, pois as previsões são de que as autoridades monetárias deverão manter o ritmo de queda implementado desde o ano passado.
Em setembro de 2005, o Banco Central deu início ao processo de redução da taxa Selic, adotada como referência para as transações de captação e crédito do sistema financeiro. Naquele mês, a taxa passou de 19,75% para 19,50%. Tal medida vinha sendo aguardada pelo mercado financeiro havia vários meses. Em agosto do ano corrente, a Selic foi fixada em 14,25%, o menor percentual, desde quando foi criado o Comitê de Política Monetária (Copom), há dez anos.
No entanto, descontando-se a inflação, os juros reais ainda permanecem elevados. Na avaliação de analistas econômicos, apesar das sucessivas reduções, o Banco Central tem sido conservador na condução da política monetária, uma vez que o ritmo de queda da inflação permitiria reduções mais acentuadas.
Em comparação com o mesmo mês de 2005, dos oito ramos de atividade que compõem o índice do volume de vendas, cinco apresentaram variações positivas, tendo os demais desempenhos negativos. Com expansão de 24,43%, o segmento Móveis e Eletrodomésticos voltou a liderar as vendas, seguido de Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (18,79%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (18,65%), ao passo que no subgrupo Hipermercados e Supermercados observou-se a alta mais significativa (30,84%).
Também registraram resultados positivos Tecidos, Vestuário e Calçados (4,81%) e Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (3,31%).
Por outro lado, mantiveram acentuadas retrações nas vendas: Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (30,05%), Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (14,56%) e Combustíveis e Lubrificantes (5,56%). Veículos, Motocicletas, Partes e Peças e Material de Construção, que não compõem o indicador do varejo, observaram taxas de expansão, respectivamente, 19,38% e 7,50%.