As principais centrais sindicais brasileiras vão negociar com o governo o reajuste do salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 420 no próximo ano.
O reajuste, de 20%, seria maior do que o concedido no ano passado, quando o mínimo subiu de R$ 300 para R$ 350, ou 16,6%, uma das maiores altas da história.
Em reunião de representantes da CUT, Força Sindical e CGT, em São Paulo, as centrais sindicais também decidiram que vão defender um reajuste de 7,77% para a tabela do Imposto de Renda no próximo ano.
O percentual, segundo as centrais, equivale à defasagem da tabela durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O reajuste, de 20%, seria maior do que o concedido no ano passado, quando o mínimo subiu de R$ 300 para R$ 350, ou 16,6%, uma das maiores altas da história.
Em reunião de representantes da CUT, Força Sindical e CGT, em São Paulo, as centrais sindicais também decidiram que vão defender um reajuste de 7,77% para a tabela do Imposto de Renda no próximo ano.
O percentual, segundo as centrais, equivale à defasagem da tabela durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O governo ainda não se manifestou oficialmente sobre as duas questões, que são bastante sensíveis para a classe média (no caso do IR) e para os mais pobres (caso do salário mínimo).
Lula, entretanto, tem feito promessas de cortar gastos e aumentar investimentos. Por esse motivo, o mercado espera um reajuste para o mínimo bem menor neste ano.
O Congresso também está dividido. Senadores e deputados da Comissão Mista Especial de Salário Mínimo aprovaram ontem enviar um projeto de lei que propõe que o mínimo suba para R$ 400 a partir de março –antecipando em um mês o reajuste, que neste ano saiu em abril.
Já a Comissão de Orçamento vai analisar projeção do governo de que o mínimo deverá subir para R$ 375 no próximo ano, uma alta de 7,14%.
KAREN CAMACHO