*Carbono 14 e Cascadura não vai deixar ninguem ficar parado!*
Na estrada desde 1999 a Banda Ilheense Carbono 14, vem alçando novos vôos
com o lançamento do seu novo Single. Buscando as raízes do rock, mesclada
com as diverças influências dos seus integrantes, eis um trabalho mais maduro e apurado. Com as musicas 702 e Mais 1 Dia, a Banda vem conseguindo boa execução nas rádios e elas já despontam como promissores sucessos. Seus componentes já estão de mochilas prontas, preparados para levar o seu novo show Brasil a fora.
*Band Members* Fábio Cascadura – vocais e guitarra Thiago Trad – bateria
Tiago Aziz – baixo e backing vocals Candido Soto Jr. – guitarra e backing
vocals *Influences* The Beatles, The Rolling Stones, The Beach Boys, Chuck Barry, Elvis Presley, e tudo que veio depois deles… *Sounds Like* os Beatles e os Stones juntos na praia…
Formada em 1992, o CASCADURA chega aos 14 anos de estrada lançando mais um álbum (o 4º) chamado BOGARY. O novo disco pode ser encontrado encartado na renomada Revista OUTRACOISA, em qualquer banca de jornal do Brasil! Nele o grupo mostra sua música como jamais havia feito antes: atual, sem deixar de lado suas referências! a banda é formada por Fábio Cascadura (membro fundador, cantor, guitarrista, compositor), Thiago Trad (baterista, na banda desde 2001), Tiago Aziz (baixista) e Candido Soto Jr. (que gravou o disco”..1″, e retornou a guitarra). Prontos para ganhar os palcos do país, o CASCADURA inicía a tour de divulgação dete novo Cd neste ano de 2006. A trilha promete!
*Luiz César Pimentel
*Janeiro mal terminou e já temos um dos discos do ano. A frase pode parecer de efeito, mas o sentido é absolutamente verdadeiro. Repito, pois, de outra forma: você tem em mãos, junto a esta edição de Outracoisa, um dos discos que no futuro contarão a história do rock neste 2006.
Os baianos – Fábio Cascadura, que toca guitarra, baixo e canta em “Bogary”, e Thiago Trad, que segura o trabalho com as baquetas – haviam cometido uma “obra-prima” três anos atrás, “Vivendo em grande estilo”. O adjetivo foi colocado propositalmente entre aspas por ter sido emprestado de Nando Reis.
Se em “Vivendo em grande estilo” os cascaduras escancaravam o amor ao rock sessentista/setentista, southern rock, com pitadas de modernidade, agora pariram um álbum mais pesado, mais carregado nas guitarras, denso, mas sem esquecer o suíngue.
O amálgama (e segredo) é a melodia.
Melodia que costura ambos os trabalhos. Que faz pop da música e a eterniza, e que nos faz sentir melhores ao ouvi-la.
Neste ponto, os baianos estão muito bem servidos, obrigado.
O óbvio seria criar uma situação de comparação do responsável pelas canções da banda, Fábio, com os grandes da música pop, como Brian Wilson, Paul e John. Mas não é por aí. Estes estão mais para inspiradores do que pares.
Fábio está ao lado de outros músicos iluminados que extraem sons atemporais em levadas e refrões. Algo qual Chris Bell e Alex Chilton (Big Star). Ou ainda Roger McGuinn (The Byrds).
Quando as canções terminam, parece que elas sempre existiram. E na realidade sempre existiram mesmo – compositores com esse talento apenas as extraem do inconsciente coletivo, qual fenômeno sobrenatural.
Em *”Bogary”*, o rock trafega por estradas velhas conhecidas, esburacadas, como na música de abertura, “Se alguém o ver parado”, a mais “cascadura” das músicas do disco, com guitarra em afinação mais baixa, vocais e as seis cordas atacando por todos os lados no refrão, vocal por vezes sussurrado e um coral de crianças de Angola a encerrar-lhe.
Às vezes, o rock de “Bogary” explode em um quase punk de menos de três minutos, como na segunda música, *”Senhor das moscas”*, que cativa na primeira audição. Ou então quando mistura essa brutalidade acelerada com “u-hus” e voz enterrada em distorção como em *”Ele, o super-herói”.*
Martin, ex-cascadura e atualmente um pitty, dá um reforço na guitarra nesta última música e na tão pesada quanto mais lenta *”Contra-luz”.*
Na linha, puxando para stoner e grunge, *”Caim”* e *”Desconsolado”, *na qual o vocal arrisca mais alto e remete a Chris Cornell.
As favoritas atuais, porém, são *”Mesmo eu estando do outro lado”* e *”Onde aprendeu a andar”*. Donas de beleza assustadora, vestem o Cascadura com as cores de Teenage Fanclub na raiz de Byrds e Big Star, já citados anteriormente. Duas baladas emolduradas por um lap steel (“Mesmo eu estando de outro lado”) a cargo do eterno dead billie Morotó e um melotron que emula cordas (“Onde aprendeu a andar”), dedilhado por *andré t*. Este último, outro capítulo à parte.
Além do melotron, andré t assumiu o baixo em algumas músicas e assina, junto com o guitarrista da maioria das músicas, *Jô Estrada*, a produção de “Bogary”. Mas assina e constrói o trabalho, pois é perceptível a mão da produção a somar e não apenas a registrar – extrai o melhor desse espectro amplo e devolve em tons nítidos e fortes.
O disco fecha com o Cascadura vaudeville, *”Adeus solidão”*, e uma pista de onde surgiu o nome do trabalho – *ouça até o fim*. Não só por isso, mas porque cada segundo, neste caso, conta.
Halloween Rock!
Ouvir Carbono 14 acesse:
http://www.myspace.com/carbonocatorze
Cascadura:
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Paulinho Oliveira e Banda Dia 11/11 ROCKÌTIKA!
Ouvir:
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=102279064
Estes eventos aconteceram uma vez por mes, até janeiro de 2006, agora é só aguardar!