O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El Baradei, declarou nesta segunda-feira em Viena que pelo menos 49 países têm armas nucleares ou sabem como produzi-las.
Em um seminário técnico sobre salvaguardas, El Baradei advertiu que devido às tensões políticas globais algumas nações podem materializar seus conhecimentos tecnológicos e transformá-los em armamento nuclear.
Um país, mesmo não sendo uma superpotência, pode apresentar argumentos para empregar a energia nuclear e produzir uma bomba atômica “baseando-se em um sentimento de segurança e insegurança”, indicaram especialistas da AIEA em Viena.
As fontes acrescentaram que a capacidade de produzir uma bomba atômica, tanto em relação à possibilidade tecnológica como à posse do material necessário, pode levar a uma segunda corrida nuclear, na qual alguns países possivelmente fiquem tentados a empregar armas atômicas.
O debate sobre a corrida nuclear ganhou atualidade depois que a Coréia do Norte anunciou no dia 9 de outubro que havia realizado um teste nuclear subterrâneo. O Conselho de Segurança da ONU aprovou na semana passada, por unanimidade, uma resolução impondo sanções e pedindo ao regime de Pyongyang que abandone seu programa de armas nucleares.
Em um seminário técnico sobre salvaguardas, El Baradei advertiu que devido às tensões políticas globais algumas nações podem materializar seus conhecimentos tecnológicos e transformá-los em armamento nuclear.
Um país, mesmo não sendo uma superpotência, pode apresentar argumentos para empregar a energia nuclear e produzir uma bomba atômica “baseando-se em um sentimento de segurança e insegurança”, indicaram especialistas da AIEA em Viena.
As fontes acrescentaram que a capacidade de produzir uma bomba atômica, tanto em relação à possibilidade tecnológica como à posse do material necessário, pode levar a uma segunda corrida nuclear, na qual alguns países possivelmente fiquem tentados a empregar armas atômicas.
O debate sobre a corrida nuclear ganhou atualidade depois que a Coréia do Norte anunciou no dia 9 de outubro que havia realizado um teste nuclear subterrâneo. O Conselho de Segurança da ONU aprovou na semana passada, por unanimidade, uma resolução impondo sanções e pedindo ao regime de Pyongyang que abandone seu programa de armas nucleares.