Espaço Maneiro – Por Marcos Pennha

A Lu me disse

* Num dos seus raros momentos de lazer, Lucianta, a loura ambiciosa, estava no teatro assistindo a um espetáculo. De repente, ela começou a discutir com um concorrente eleitoral. Alguém, na poltrona atrás, querendo entender o espetáculo, falou: “Pàra com esse zumzumzum que eu quero ouvir”. Lu disse: “O assunto aqui é particular, meu filho. Não te interessa”.

Enquanto isso, no palácio …

* Malderico, de última hora, quer mostrar serviço a qualquer preço. Afinal, a princesa disputa um emprego como legisladora estadual. A aí, cumpade, precisa de aparecer bem na foto, porque o julgamento vem da plebe.
Essa questão é um tanto complicada, conflitante. Isso devido ao desencontro de pontos-de-vista dos reis e do povão. A assessoria de comunicação, inclusive, afirmou que existem obras dos reis que não são vistas a olho nú. Sinal de que a grande massa é míope ou até cega, mesmo.
A gentalha dá demonstração de intransigência, às vezes. Agora, por exemplo, os reis mandaram tapar os buracos das ruas principais da cidade. Houve quem questionasse: “De que adianta tapar os buracos das ruas, se os do palácio estão cada vez mais alargados?”
Acreditam?

Estão dizendo por aí …

* Tá na hora de avaliar os candidatos a cargos públicos. Vamos ver quem merece continuar ou entrar na casa onde quem tá dentro não quer sair, quem tá fora quer entrar. Por que isso? Qual o motivo de tanto interesse nesse emprego temporário? Uma pergunta que insiste em não calar: a grande massa já aprendeu a escolher os seus representantes?
O presidente Lula, outrora, não ocupava esse cargo. Perdeu o dedinho. Ganhou o direito de não mais trabalhar, e fundou o Partido dos Trabalhadores. Precisou de quatro pleitos para se eleger presidente da República. Antes, porém, apenas como metalúrgico aposentado e presidente de agremiação partidária, tinha a regalia incomum de viajar pelo país a bordo de jatinhos particulares, morar em mansão, além de tantas outras coisinhas, custeadas por bondosos amigos. Huuuummm … Claro que os tais amiguinhos proporcionaram isso porque se tratava de alguém carismático que sempre posou com a máscara de representante do povão.
Hoje, o presidente aparece como uma flor de lótus no pântano. Só denúncias, denúncias, denúncias de corrupção. Mas ele não sabia de nada. Alguns acreditam que sim, outros, que não. Afirmam, também, que se sabia, conivente, portanto, da mesma laia. Se nâo, bobo-lelé. De qualquer forma, inapto para ocupar o posto. Todavia, uma pergunta no ar: que sina é essa de alguém limpo viver nadando numa piscina cheia de merda? O debate na Globo foi a oportunidade do excelentíssimo senhor presidente prestar satisfação ao povo brasileiro, que paga seu salário. Enfim, a grande massa já aprendeu a protestar, repudiar, dá a resposta com a sua poderosa arma: o voto?

Piadinhas, ou não!
* O cara, usando uma vistosa camisa estampada, pegou um táxi, tendo a corrida custado-lhe dez reais. Tirou uma nota de cem para pagar. O taxista não tinha troco. O passageiro combinou que iria até a farmácia da esquina comprar um remédio e, na volta, com o dinheiro trocado, pagaria. Na farmácia, pediu um Viagra e deu a nota de cem. O balconista também não teve troco. Ele, com o remédio na mão, disse que trocaria com o taxista e retornaria. Cinco minutos depois, sem seu retorno, o taxista chegou na farmácia procurando o tal homem da camisa estampada. O balconista falou: “Comprou um Viagra e saiu para trocar o dinheiro para me pagar”. O taxista contou sua situação e aproveitou para perguntar se o tal Viagra funciona, mesmo. O balconista respondeu: “Deve funcionar. Veja que, em menos de meia hora que o sujeito da camisa estampada comprou um, já fudeu com dois: eu e você”.
* O co-piloto comentava com o piloto: “Já almocei, descansei e tomei um cafezinho. Agora, vou dá uma cagadinha e, depois, uma trapadinha com a Rosilda, nossa gostosa comissária de bordo”. Só que, por descuido, o microfone estava aberto, possibilitando que os passageiros ouvissem. A comissária, apavorada, saiu correndo para avisar, quando tropeçou, caindo no colo de uma simpática senhora, que falou: “Calma, minha filha. Ele ainda vai dá uma cagadinha primeiro”.
Momento de Sabido … ria
* Tomando-se por base os escândalos do governo, pelos quais o presidente afirma que não sabia, ficou inválida a assertiva “diz-me com quem andas, que direi quem és”.

Obs: O Espaço Maneiro é patrocinado pela “Prafartura de Ios”, uma empresa do grupo “Vaisserrico Rei”.
Nota da Coluna: As bobagens aqui escritas não representam, necessariamente, a opinião desse site. Até porque pode ser que tudo não passe de mera ficção.

Dê mais uns acessos de risos nas edições dos dias 07, 13, 17, 26, 30/09, 08, 17, 20, 27/10, 04, 11, 18, 25/11, 02, 09, 16, 23 e 30/12/05, 07, 14, 20, 28/01, 03, 10, 17, 24/02, 03, 14, 17, 24/03, 01, 08, 15, 23, 28/04, 08/05, 15, 24/05, 05,14, 17, 23, 30/06, 07, 14, 23/07, 01, 14/08, 06 e 16 e 23/09/06. Até a próxima.
* Marcos Pennha é redator de humor. Escreve uma coluna de piadas no jornal Foco Regional. Ver perfil no Orkut.
MSN: marcospenha97@hotmail.com

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