Nos primeiros sete meses deste ano, as vendas no comércio varejista baiano acumularam um incremento de 8,98% em comparação com o mesmo período de 2005, quando o setor registrou expansão de 7,37%. As sucessivas variações positivas levaram o varejo baiano a registrar nos últimos 12 meses crescimento de 7,99%. Só em julho, as vendas revelaram crescimento de 7,73%, em relação a julho de 2005 e de 3.85%, se comparadas com junho deste ano. Os dados estão na Pesquisa Mensal do Comércio-PMC, realizada pelo IBGE e divulgada em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Seplan.
A taxa de 7,73% de julho, teve forte influência do grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Os resultados favoráveis apresentados pelo ramo, nos últimos meses, vêm sendo responsáveis, de acordo com a técnica da SEI, Maria de Lourdes Cayres, pelas maiores contribuições positivas no indicador do varejo, já que esse segmento apresenta o peso mais representativo na formação da taxa que mede o comportamento do comércio. E pelo fato de ser altamente dependente dos rendimentos dos consumidores, o aumento da renda, principalmente da parcela da população de menor poder aquisitivo vem refletindo positivamente nos negócios do ramo.
Nos períodos analisados vários fatores foram determinantes para impulsionar o consumo, com destaque para a queda da inflação, as constantes promoções e a ligeira recuperação da renda média dos trabalhadores. Além disso, a expansão do crédito, aliada ao alongamento dos prazos de parcelamento das compras vêm sendo um importante estímulo para incentivar os consumidores no momento de decidir pela aquisição de um bem financiado.
Neste ano, as perspectivas para a queda da inflação são favoráveis, comprovadas pelo indicador adotado para se estabelecer as metas: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumulou de janeiro a julho, incremento de 1,72%, evidenciando que a inflação vai ficar bem abaixo da meta de 4,5% estabelecida pelo governo federal, para este ano. Acompanhando esse ritmo e dando prosseguimento à flexibilização da política monetária, em julho, as autoridades governamentais reduziram pela nona vez a taxa Selic, de 15,25% para 14,75% ao ano. As reduções tiveram início em setembro de 2005 e, desde então a taxa já caiu cinco pontos percentuais.
No entanto, os efeitos dessa política levam alguns meses para ser sentidos por completo na economia. Apesar de os juros ainda permanecerem elevados, as expectativas são de que as vendas do varejo devem continuar se expandindo no segundo semestre. O parcelamento das compras em longos prazos e o crédito são fatores que vão concorrer para dinamizar os negócios do varejo.
De acordo com a pesquisa, desde dezembro de 2003 o comércio baiano vem registrando sucessivos desempenhos positivos, sendo que os principais destaques são os ramos de móveis e eletrodomésticos e de equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação. Embora na estrutura varejista esses não sejam os mais representativos, já que os pesos situam-se, respectivamente em 10,0% e 1,50%, seguramente o ramo de bens duráveis é o mais dinâmico do varejo, pois movimenta quantias elevadas, já que comercializa bens de preços unitários altos.
Impulsionados pelas facilidades de crédito, pela queda do dólar e pela ampliação dos prazos de financiamento, esses vinham apresentando, até os primeiros meses deste ano, relevantes taxas de expansão no nível de atividade. Porém, como ocorreu em junho, as vendas desses bens apresentaram também, em julho, desaquecimento, sendo que as de móveis e eletrodomésticos registraram um dos mais fracos desempenhos dos últimos meses.
Dos oito ramos de atividades que compõem o Volume de Vendas do Comércio Varejista Baiano, cinco apresentaram contribuições positivas em relação a julho de 2005. Com expansão de 27,57% o segmento de Equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação manteve o destaque positivo, seguido de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,11%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (12,69%). O subgrupo de hipermercados e supermercados apresentou variação bem mais relevante (23,28%), móveis e eletrodomésticos (12,36%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,06%).
Por outro lado, registraram contribuições negativas os ramos de livros, jornais, revistas e papelaria (-27,05%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,69%) e combustíveis e lubrificantes (-2,48%). Já os dois segmentos que não compõem o indicador do varejo: veículos, motocicletas, partes e peças e material de Construção, as vendas apresentaram considerável acréscimo, respectivamente, 32,02% e 13,31%.
Nos períodos analisados vários fatores foram determinantes para impulsionar o consumo, com destaque para a queda da inflação, as constantes promoções e a ligeira recuperação da renda média dos trabalhadores. Além disso, a expansão do crédito, aliada ao alongamento dos prazos de parcelamento das compras vêm sendo um importante estímulo para incentivar os consumidores no momento de decidir pela aquisição de um bem financiado.
Neste ano, as perspectivas para a queda da inflação são favoráveis, comprovadas pelo indicador adotado para se estabelecer as metas: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumulou de janeiro a julho, incremento de 1,72%, evidenciando que a inflação vai ficar bem abaixo da meta de 4,5% estabelecida pelo governo federal, para este ano. Acompanhando esse ritmo e dando prosseguimento à flexibilização da política monetária, em julho, as autoridades governamentais reduziram pela nona vez a taxa Selic, de 15,25% para 14,75% ao ano. As reduções tiveram início em setembro de 2005 e, desde então a taxa já caiu cinco pontos percentuais.
No entanto, os efeitos dessa política levam alguns meses para ser sentidos por completo na economia. Apesar de os juros ainda permanecerem elevados, as expectativas são de que as vendas do varejo devem continuar se expandindo no segundo semestre. O parcelamento das compras em longos prazos e o crédito são fatores que vão concorrer para dinamizar os negócios do varejo.
De acordo com a pesquisa, desde dezembro de 2003 o comércio baiano vem registrando sucessivos desempenhos positivos, sendo que os principais destaques são os ramos de móveis e eletrodomésticos e de equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação. Embora na estrutura varejista esses não sejam os mais representativos, já que os pesos situam-se, respectivamente em 10,0% e 1,50%, seguramente o ramo de bens duráveis é o mais dinâmico do varejo, pois movimenta quantias elevadas, já que comercializa bens de preços unitários altos.
Impulsionados pelas facilidades de crédito, pela queda do dólar e pela ampliação dos prazos de financiamento, esses vinham apresentando, até os primeiros meses deste ano, relevantes taxas de expansão no nível de atividade. Porém, como ocorreu em junho, as vendas desses bens apresentaram também, em julho, desaquecimento, sendo que as de móveis e eletrodomésticos registraram um dos mais fracos desempenhos dos últimos meses.
Dos oito ramos de atividades que compõem o Volume de Vendas do Comércio Varejista Baiano, cinco apresentaram contribuições positivas em relação a julho de 2005. Com expansão de 27,57% o segmento de Equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação manteve o destaque positivo, seguido de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,11%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (12,69%). O subgrupo de hipermercados e supermercados apresentou variação bem mais relevante (23,28%), móveis e eletrodomésticos (12,36%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,06%).
Por outro lado, registraram contribuições negativas os ramos de livros, jornais, revistas e papelaria (-27,05%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,69%) e combustíveis e lubrificantes (-2,48%). Já os dois segmentos que não compõem o indicador do varejo: veículos, motocicletas, partes e peças e material de Construção, as vendas apresentaram considerável acréscimo, respectivamente, 32,02% e 13,31%.