Segundo o secretário de Turismo, Hermano Fahning, a estimativa é reunir em cada dia de atividade, aproximadamente 200 pessoas, entre colaboradores e parceiros. Além do mutirão, o projeto inclui outras atividades, como a realização de palestras educativas nas escolas da comunidade onde será feita a limpeza, para estimular a participação dos estudantes. Boa parte do lixo recolhido será destinada a organizações que trabalham com reciclagem.
O principal objetivo é criar soluções para amenizar o problema da poluição nas praias, buscando principalmente o envolvimento da comunidade. O papel da Capitania dos Portos nesse projeto será o de fiscalizar a autuar os responsáveis pelas embarcações que despejam lixo no mar, e do Sebrae, ministrar cursos de capacitação dos cabaneiros. As Secretarias de Educação e Saúde vão fazer um trabalho de conscientização nas escolas, a de Meio Ambiente disponibilizará toda a sua equipe de biólogos e estagiários para contribuir com o mutirão. A Secretaria de Serviços Urbanos vai contribuir com os equipamentos necessários.
Outro mutirão acontecerá no dia 22, na Praia da Avenida, centro de Ilhéus. As praias da Maramata, Norte e Sul serão incluídas em programação ainda a definir. Hermano Fahning explica que se pretende atenuar os impactos econômicos e estéticos causados pelo lixo encontrado nas praias. “Queremos conscientizar a população sobre a importância da preservação e dos cuidados constantes com as nossas praias”, afirma.
Evento no Brasil
O Dia Mundial de Limpeza de Praias foi criado há 18 anos na Austrália, mas começou a acontecer no Brasil em 1993. Desde então, registra-se já ter conseguido reunir cerca de 400 mil voluntários, que já recolheram aproximadamente 7,7 milhões de quilos de lixo em quase 110 mil quilômetros de litoral. Após a análise do material recolhido, observou-se que cerca de 60% do lixo brasileiro é composto por plásticos, que demoram de 100 a 400 anos para se decompor.