O Projeto de Gerenciamento de Recursos Hídricos (PGRH) e o Projeto Biodiesel vão receber, juntos, doações da ordem US$ 1,478 milhão de organismos internacionais. As assinaturas das doações estão prevista para ocorrer ainda este ano. A primeira será da instituição japonesa Policy and Human Resources Development Fund, no valor de US$ 978 mil, destinados à Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), autarquia da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), para aplicar na preparação da segunda etapa do Projeto de Gerenciamento de Recursos Hídricos (PGRH). A segunda será de US$ 500 mil, doada pela entidade italiana Fondo Internacional de Desarollo Agrícola (Fida) para ser aplicada no Projeto Biodiesel.
A captação destes recursos se deu através da Superintendência de Cooperação Técnica e Financeira para o Desenvolvimento do Estado (SPF) da Secretaria do Planejamento (Seplan). O projeto piloto de Produção de Biodiesel se dará a partir do estímulo ao cultivo de mamona por famílias da região do semi-árido baiano, visando a sustentabilidade e inclusão social desses produtores.
As ações serão desenvolvidas no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Comunitário das Áreas Mais Carentes do Estado da Bahia (Prodecar), tendo a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), da Seplan, como órgão executor. “A mamona é um produto muito importante para a agricultura familiar, pois, nos períodos de seca, ela garante a sobrevivência das comunidades do semi-árido”, observa o secretário do Planejamento, Armando Avena, segundo o qual a proposta é incluir os pequenos produtores daquela região, que têm potencial natural para produção de mamona, na cadeia produtiva do biodiesel.
No ano de 2003 foram produzidas no estado 74 mil toneladas da cultura. Já em 2004, o volume passou para 124 mil toneladas, representando um incremento de 68% na produção. A região de Irecê responde por cerca de 90% de toda a produção baiana. A cultura está concentrada em uma área de 120 mil hectares, envolvendo uma média de 60 mil famílias baianas. Considerando que, pelo menos quatro empresas (Petrobrás, o grupo francês Dagris, a Brasil Ecodiesel e a Orbitrade), já assinaram protocolo de intenções para instalar unidades de produção de biodiesel na Bahia, o estado precisa ampliar e muito a sua produção. Segundo o secretário da Agricultura, Pedro Barbosa, serão necessários mais de 100 mil famílias para darem conta da demanda futura.
A parceria do Governo da Bahia com o Fida teve início em 1995, com atuação no Pró-Gavião. A primeira etapa foi concluída este ano, com o atendimento a 17 mil famílias, 24,9 mil mulheres e 210 comunidades de pequenos agricultores com renda bruta anual de até US$ 2,5 mil e propriedade rural com área de até 100 hectares. A segunda fase será realizada através do Prodecar, que conta com investimentos de US$ 60 milhões – US$ 30 milhões financiados pelo Fida, captados através da Secretaria do Planejamento, US$ 29,4 milhões de contrapartida do Governo da Bahia e US$ 600 mil dos beneficiários.
A Superintendência de Recursos Hídricos, obteve do Fundo Japonês para o Desenvolvimento de Políticas e Recursos Humanos (PHRD) uma doação no valor de US$ 978 mil. Os recursos, que estarão disponíveis ainda este ano, serão aplicados na preparação da segunda etapa do Projeto de Gerenciamento de Recursos Hídricos (PGRH), que irá contar com financiamento de US$ 72 milhões do Banco Mundial.
De acordo com o convênio, as ações previstas são: preparação de estudos e projetos; desenvolvimento de estratégia de comunicação para garantir a sustentabilidade do gerenciamento dos recursos hídricos e a preparação da documentação do Projeto. Estão previstos ainda recursos para a manutenção de auditoria permanente e preventiva no âmbito do PGRH.
O PGRH II prevê o fortalecimento do sistema de gestão de recursos hídricos e investimentos em projetos de expansão da infra-estrutura hídrica para usos múltiplos, com ênfase nas bacias dos rios de Contas, Itapicuru, Paraguaçu, Verde/Jacaré e Salitre, além do aumento do abastecimento de água para pequenas comunidades do semi-árido.
As ações serão desenvolvidas no âmbito do Projeto de Desenvolvimento Comunitário das Áreas Mais Carentes do Estado da Bahia (Prodecar), tendo a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), da Seplan, como órgão executor. “A mamona é um produto muito importante para a agricultura familiar, pois, nos períodos de seca, ela garante a sobrevivência das comunidades do semi-árido”, observa o secretário do Planejamento, Armando Avena, segundo o qual a proposta é incluir os pequenos produtores daquela região, que têm potencial natural para produção de mamona, na cadeia produtiva do biodiesel.
No ano de 2003 foram produzidas no estado 74 mil toneladas da cultura. Já em 2004, o volume passou para 124 mil toneladas, representando um incremento de 68% na produção. A região de Irecê responde por cerca de 90% de toda a produção baiana. A cultura está concentrada em uma área de 120 mil hectares, envolvendo uma média de 60 mil famílias baianas. Considerando que, pelo menos quatro empresas (Petrobrás, o grupo francês Dagris, a Brasil Ecodiesel e a Orbitrade), já assinaram protocolo de intenções para instalar unidades de produção de biodiesel na Bahia, o estado precisa ampliar e muito a sua produção. Segundo o secretário da Agricultura, Pedro Barbosa, serão necessários mais de 100 mil famílias para darem conta da demanda futura.
A parceria do Governo da Bahia com o Fida teve início em 1995, com atuação no Pró-Gavião. A primeira etapa foi concluída este ano, com o atendimento a 17 mil famílias, 24,9 mil mulheres e 210 comunidades de pequenos agricultores com renda bruta anual de até US$ 2,5 mil e propriedade rural com área de até 100 hectares. A segunda fase será realizada através do Prodecar, que conta com investimentos de US$ 60 milhões – US$ 30 milhões financiados pelo Fida, captados através da Secretaria do Planejamento, US$ 29,4 milhões de contrapartida do Governo da Bahia e US$ 600 mil dos beneficiários.
A Superintendência de Recursos Hídricos, obteve do Fundo Japonês para o Desenvolvimento de Políticas e Recursos Humanos (PHRD) uma doação no valor de US$ 978 mil. Os recursos, que estarão disponíveis ainda este ano, serão aplicados na preparação da segunda etapa do Projeto de Gerenciamento de Recursos Hídricos (PGRH), que irá contar com financiamento de US$ 72 milhões do Banco Mundial.
De acordo com o convênio, as ações previstas são: preparação de estudos e projetos; desenvolvimento de estratégia de comunicação para garantir a sustentabilidade do gerenciamento dos recursos hídricos e a preparação da documentação do Projeto. Estão previstos ainda recursos para a manutenção de auditoria permanente e preventiva no âmbito do PGRH.
O PGRH II prevê o fortalecimento do sistema de gestão de recursos hídricos e investimentos em projetos de expansão da infra-estrutura hídrica para usos múltiplos, com ênfase nas bacias dos rios de Contas, Itapicuru, Paraguaçu, Verde/Jacaré e Salitre, além do aumento do abastecimento de água para pequenas comunidades do semi-árido.