Major sem nunca ter servido as Forças Armadas e advogado sem diploma de Bacharel (rábula), mesmo sem ter concluído o curso primário, Cosme de Farias foi deputado e vereador por vários mandatos. Sua luta pioneira conta o analfabetismo na Bahia e sua preocupação com as causas sociais serão apresentadas pela jornalista e historiadora Mônica Celestino Souza, na palestra Cosme de Farias, um Major em luta pelos desprotegidos, na próxima terça-feira (12), às 17h, no curso Conversando com Sua História, no auditório do Palácio Rio Branco (Praça Thomé de Souza). A entrada é gratuita.
Filho de Paulino Manuel e Júlia Cândida de Farias, nascido em 2 de abril de 1875, em São Tomé de Paripe, o garoto mulato estudou até concluir o curso primário em uma escola da região de Conceição da Praia. Trabalhou com o pai, comerciante de madeira, até enveredar-se pelo jornalismo aos 19 anos. Além das reportagens diárias, escrevia ácidos artigos de protesto e poesias, que lhe renderam a publicação de alguns livros.
Conhecido como o último rábula (profissional do Direito que não tem formação universitária) da Bahia, defendia sempre os menos favorecidos, como bicheiros e prostitutas. A figura peculiar de Cosme de Farias inspirou o escritor Jorge Amado a criar o major Damião de Souza, em seu livro Tenda dos Milagres.
Em sua luta contra o analfabetismo, Cosme de Farias fundou a Liga Baiana contra o Analfabetismo, responsável pela publicação de milhares de Cartas do ABC e pela manutenção de centenas de escolas públicas de ensino fundamental para adultos e crianças, muitos anos antes da criação de programas governamentais, a exemplo do Movimento Brasileiro pela Alfabetização (Mobral).
Seu único bem era a tapera da Quinta das Beatas, hoje bairro de Cosme de Farias, que após a sua morte foi vendida e demolida para construção de casa em alvenaria e um armarinho. O imóvel foi doado em vida a seu filho adotivo, o advogado, professor primário e ex-vereador de Salvador, Antônio Pinto.
Professora e coordenadora do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Editoração pela FIB, Mônica Celestino dos Santos é mestre em História Social pela Ufba, especialista em Relações Públicas e Jornalista.
O curso Conversando com Sua História é coordenado pela diretora do Centro de Memória da Bahia, a professora e historiadora Consuelo Novais Sampaio. Abordando temas diferentes a cada semana, o projeto resgata a história da Bahia através de palestras com historiadores assistidas, principalmente, por estudantes, professores e pesquisadores no auditório do Palácio Rio Branco, sempre às terças-feiras, às 17h, com entrada gratuita. Mais informações no Centro de Memória da Bahia (Palácio Rio Branco – Praça Thomé de Souza) ou pelo telefone (71) 3116-6928 ou 3116-6927.
Conhecido como o último rábula (profissional do Direito que não tem formação universitária) da Bahia, defendia sempre os menos favorecidos, como bicheiros e prostitutas. A figura peculiar de Cosme de Farias inspirou o escritor Jorge Amado a criar o major Damião de Souza, em seu livro Tenda dos Milagres.
Em sua luta contra o analfabetismo, Cosme de Farias fundou a Liga Baiana contra o Analfabetismo, responsável pela publicação de milhares de Cartas do ABC e pela manutenção de centenas de escolas públicas de ensino fundamental para adultos e crianças, muitos anos antes da criação de programas governamentais, a exemplo do Movimento Brasileiro pela Alfabetização (Mobral).
Seu único bem era a tapera da Quinta das Beatas, hoje bairro de Cosme de Farias, que após a sua morte foi vendida e demolida para construção de casa em alvenaria e um armarinho. O imóvel foi doado em vida a seu filho adotivo, o advogado, professor primário e ex-vereador de Salvador, Antônio Pinto.
Professora e coordenadora do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Editoração pela FIB, Mônica Celestino dos Santos é mestre em História Social pela Ufba, especialista em Relações Públicas e Jornalista.
O curso Conversando com Sua História é coordenado pela diretora do Centro de Memória da Bahia, a professora e historiadora Consuelo Novais Sampaio. Abordando temas diferentes a cada semana, o projeto resgata a história da Bahia através de palestras com historiadores assistidas, principalmente, por estudantes, professores e pesquisadores no auditório do Palácio Rio Branco, sempre às terças-feiras, às 17h, com entrada gratuita. Mais informações no Centro de Memória da Bahia (Palácio Rio Branco – Praça Thomé de Souza) ou pelo telefone (71) 3116-6928 ou 3116-6927.