O cantor e compositor Dorival Caymmi, considerado um dos símbolos da cultura baiana, recebe hoje (10) o Prêmio Nacional Jorge Amado de Literatura e Arte, às 20h, no Teatro Castro Alves. Já na quinta edição, o prêmio é concedido pelo governo estadual como incentivo à cultura no país. Aos 92 anos, Caymmi volta à sua inspiradora Bahia, após 11 anos sem visitá-la. Na última vez, ele veio receber a Medalha Thomé de Souza. Caymmi mora no Rio de Janeiro desde 1938.
Ao desembarcar ontem, às 23h, no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, Caymmi falou sobre a expectativa com o prêmio. “Estou felicíssimo com esse prêmio que homenageia o meu amigo Jorge e por estar na minha amada Bahia”, declarou, segurando fitas coloridas do Bonfim nas mãos. O cantor é o primeiro baiano a receber o prêmio.
Ao desembarcar ontem, às 23h, no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, Caymmi falou sobre a expectativa com o prêmio. “Estou felicíssimo com esse prêmio que homenageia o meu amigo Jorge e por estar na minha amada Bahia”, declarou, segurando fitas coloridas do Bonfim nas mãos. O cantor é o primeiro baiano a receber o prêmio.
Caymmi chegou acompanhado pelo filho Danilo, que também é músico, e seis dos sete netos. “Ele está muito contente mesmo por estar aqui e por essa relação do prêmio e data de entrega com o amigo Jorge Amado”, disse Danilo, lembrando que hoje também se comemora o aniversário de nascimento do escritor baiano, que foi companheiro de Caymmi, inclusive em parceiras em composições como É Doce Morrer no Mar.
Dori e Nana, os outros filhos músicos, estão nos Estados Unidos e Rio de Janeiro, respectivamente, onde já tinham assumido compromissos. “Todo mundo, se pudesse, estaria aqui, pois vovô ficou tão emocionado com a homenagem, contagiando a família inteira”, disse a neta Stella, jornalista e escritora. “Ele até mandou ampliar o comunicado da Secretaria de Cultura e Turismo (SCT) de que ele havia sido o vencedor do prêmio, por unanimide, e botou na parede da sala à vista de todos”, contou.
Caymmi recebe o prêmio na edição que homenageia a Música Popular Brasileira (MPB).
Ele gravou cerca de 20 discos, tendo suas canções imortalizadas também por renomados intérpretes. Entre as mais conhecidas estão: O Que é Que a Baiana Tem, Maracangalha, Saudade de Itapuã e Saudades da Bahia.
Antes de Caymmi, foram premiados o escritor Ariano Suassuna (Literatura, 2002), a atriz Cleyde Yáconis (Teatro, 2003), o maestro Endino Krieger (Música Erudita, 2004) e a coréografa e bailarina Márika Gidali (Dança, 2005).
Dori e Nana, os outros filhos músicos, estão nos Estados Unidos e Rio de Janeiro, respectivamente, onde já tinham assumido compromissos. “Todo mundo, se pudesse, estaria aqui, pois vovô ficou tão emocionado com a homenagem, contagiando a família inteira”, disse a neta Stella, jornalista e escritora. “Ele até mandou ampliar o comunicado da Secretaria de Cultura e Turismo (SCT) de que ele havia sido o vencedor do prêmio, por unanimide, e botou na parede da sala à vista de todos”, contou.
Caymmi recebe o prêmio na edição que homenageia a Música Popular Brasileira (MPB).
Ele gravou cerca de 20 discos, tendo suas canções imortalizadas também por renomados intérpretes. Entre as mais conhecidas estão: O Que é Que a Baiana Tem, Maracangalha, Saudade de Itapuã e Saudades da Bahia.
Antes de Caymmi, foram premiados o escritor Ariano Suassuna (Literatura, 2002), a atriz Cleyde Yáconis (Teatro, 2003), o maestro Endino Krieger (Música Erudita, 2004) e a coréografa e bailarina Márika Gidali (Dança, 2005).