Heraldo Rocha diz que tem assinaturas para abrir CPI

O deputado estadual Heraldo Rocha (PFL) diz já ter o número necessário de assinaturas para apresentar o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Vassoura-de-Bruxa. Ele afirmou que apresentará o pedido para que as investigações descubram quem introduziu, de forma criminosa, o fungo que praticamente dizimou as plantações de cacau no sul da Bahia e provocaram o endividamento dos produtores regionais.
Heraldo Rocha disse que coletou mais de 21 assinaturas de deputados da base governista e de oposição. O deputado considera a CPI um instrumento legal para que sejam apontados os verdadeiros culpados pela introdução da vassoura no sul da Bahia e que os produtores sejam anistiados da dívida e, além disso, também sejam indenizados pelos grandes prejuízos causados pela praga no sul da Bahia.
O deputado pefelista disse que os trabalhos da CPI podem começar tão logo acabe o período de recesso na Assembléia Legislativa. “A sociedade poderá acompanhar os nossos trabalhos, a tomada de depoimentos de acusados e de ex- e atuais dirigentes da Ceplac, órgão ao qual pertencem os acusados de ter espalhado a vassoura na região, dentre eles os petistas Geraldo Simões e Everaldo Anunciação. Heraldo Rocha lembra que “a região sofreu um enorme prejuízo econômico com a vassoura, expulsou mais de 250 mil famílias do campo e endividou os produtores”.
O momento, diz o pefelista, é de indignação pelo caos social deixado com a disseminação da doença no sul da Bahia. O pedido da CPI tem como base matéria da revista Veja em que membros do PT em Itabuna e funcionários da Ceplac são apontados como os responsáveis pela introdução criminosa em fazendas nas cidades de Uruçuca e Camacan. O denunciante é o administrador de empresas e réu confesso Luiz Franco Timóteo.
O deputado disse que o clima no sul da Bahia é de indignação. Lembrou que no dia 21 será realizada uma passeata de produtores e prefeitos sul-baianos cobrando a anistia das dívidas dos produtores. A passeata deve reunir cerca de 10 mil pessoas, apoiada por entidades de agricultores e prefeituras regionais. Heraldo acredita ser este o momento para cobrar uma posição do Governo Federal. “Os produtores não podem pagar por um erro da Ceplac. Devem ser anistiados”.

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