De acordo com os moradores, Olivença recebeu um duro golpe com a paralisação das obras do empreendimento que vinha sendo construído pelo Grupo Canabrava.
Se já estivesse funcionando poderia estar atraindo turistas de várias partes do mundo, gerando emprego e renda para os moradores de Olivença. A obra foi paralisada por uma Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público Federal sobre a alegação de danos ambientais.
O empresário Edney do Espírito Santo, diretor do Grupo Canabrava, informa que no projeto já foram investidos R$ 1,5 milhão e que todos os cuidados foram tomados buscando atender às normas ambientais.
Ele destaca que a demora na liberação das obras vem trazendo sérios prejuízos para Olivença, pois o projeto poderia estar gerando mais de 100 empregos diretos.
Empregos
A paralisação das obras pegou o povo de Olivença de surpresa e provocou a revolta da comunidade. A cacique Valdelice Tubinambá chegou a se manifestar favoravelmente à obra.
De acordo com ela, o empreendimento vai trazer uma série de benefício para Olivença, “não somente para os índios, mas para todo o povo, que poderá trabalhar no local e vender seus produtos artesanais”.
Ela acredita que a paralisação das obras significa um retrocesso para Olivença, que já sofre com uma série de problemas. Empresários locias também são favoráveis ao empreendimento, porque o complexo “atrairá turistas de várias partes do mundo para Olivença e com isso todos ganham”.
O prejuízo do embargo da obra e do abandono de Olivença ficou patente no dia do Encontro com a Imprensa. Apesar de ser um sábado ensolarado, não havia um só turista no balneário do Tororomba ou na Praia de Batuba.
Os dois locais, que viviam cheios, estavam vazios. Muitos comerciantes estão fechando seus empreendimentos por falta de turistas e de condições de permanecer em Olivença.
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