Ministro representa Lula no Dia Internacional do Cacau

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, vai representar o presidente Luís Inácio Lula da Silva neste domingo (4), em Camacan, no Dia Internacional do Cacau. Além dele, também estarão na região o governador Paulo Souto e diversas autoridades federais e estaduais da área econômica. A garantia é da prefeita do município e presidente em exercício da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), Débora Borges Santos, que discutiu ontem (30) com a imprensa da região o projeto de revitalização da lavoura.
A prefeita afirmou que com a descentralização da festa que acontecia anualmente na sede regional da Ceplac e agora em Camacan, está conseguindo chamar a atenção das autoridades de Brasília para mostrar a aguda crise econômica que assola a região que já trouxe grandes prejuízos financeiros para prefeituras, produtores e trabalhadores rurais. Além disso, esses reflexos atingem diretamente o comércio varejista que recebe sérias conseqüências das prefeituras que são as maiores fontes geradoras de empregos diretos e indiretos. “E nós, prefeitos estamos com a “corda no pescoço” diante das bruscas quedas dos repasses das cotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pelo governo federal”.
Débora Borges Santos assegurou que a festa tem o objetivo de ampliar as diversificações paralelas ao agronegócio do cacau, revitalizar a lavoura cacaueira e seus agregados, reafirmar a sustentabilidade, tecnologia e as experiências da nova cacauicultura brasileira e também preservar a biodiversidade da Mata Atlântica. “Ano que vem o prefeito Valderico Reis já sinalizou que Ilhéus irá sediar o evento, e em 2008 o prefeito Fernando Gomes garantiu que será a vez de Itabuna”.
A proposta, segundo a prefeita, é fazer com que o Dia Internacional do Cacau seja uma festa de dimensão nacional, porque é uma das grandes saídas é tomada de discussões sobre a crise econômica. “Acredito que esse é o ponto de partida. A partir daí é a união de todos, envolvendo prefeitos, representantes de entidades de classe, clubes de serviço, sindicatos patronais e de trabalhadores rurais. Enfim, todos os segmentos organizados da região para criar movimentos reivindicatórios em favor da região como vêm acontecendo em diversos estados brasileiros. Só assim seremos respeitados pelo governo federal que recebe grande volume de dinheiro em impostos e pouco contribui na cacauicultura”.
Na oportunidade, ela lembrou que o projeto já foi mostrado na Câmara Setorial do Cacau, em Brasília, aos técnicos da Ceplac e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que é administrado por conselho administrativo formado por representantes dos produtores, dos trabalhadores e das classes produtivas, além do secretário estadual da Agricultura, Pedro Barbosa de Deus.

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