Fotos de crianças em poses eróticas foram encontradas no computador da CDL de Ilhéus; e o caso vinha sendo mantido em sigilo
Uma história de chantagem, ameaças – inclusive de morte – e pedofilia tem sido mantida em sigilo desde maio do ano passado em Ilhéus. O caso envolve o fotógrafo Cristiano Cruz, ex-funcionário da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), demitido depois de ter sido flagrado armazenando fotos eróticas no computador da entidade. O desligamento do fotógrafo levou também à saída do então assessor de imprensa Ed Camargo.
O material pornográfico encontrado no computador da CDL inclui, em sua maior parte, fotos de meninas de 11 a 14 anos e algumas que aparentam não ter mais que 8 anos de idade. Nas imagens, Cristiano e seus amigos aparecem abusando sexualmente das menores. Em alguns cliques do fotógrafo, meninas que mal entraram na adolescência são exibidas enquanto bebem cerveja no gargalo. Desconfia-se que elas eram submetidas à embriaguez antes de sofrer os abusos.As fotos foram tiradas em um local afastado do centro urbano, um sítio em Itacaré, pertencente a Ed Camargo, onde os pedófilos podiam fazer suas orgias despreocupados. Há também situações em que as meninas aparecem em quartos sujos, onde são submetidas a várias humilhações, seviciadas por dois e às vezes três rapazes, entre eles o fotógrafo Cristiano.
Quando descobriu as fotos no computador da CDL, o presidente da entidade, Paulo Ganem, determinou a demissão imediata do funcionário. Mas Ganem não contava com a reação do então assessor de imprensa Ed Camargo, que mantinha relação de intimidade com Cristiano e não aceitou sua demissão. Como a CDL não quis manter o pedófilo em seu quadro de pessoal, Camargo preferiu seguir o mesmo caminho do parceiro e foi embora junto com ele.
Após a saída dos dois, a CDL passou a sofrer tentativas de extorsão, que culminaram com uma ação judicial na qual Ed Camargo cobra indenização de R$ 150 mil. Surpreende que, no processo movido contra a CDL, o jornalista cite o material pornográfico e admita sua resistência à demissão de Cristiano. O ex-assessor sugere que a entidade precisaria de sua concordância para dispensar o fotógrafo.
Camargo pediu demissão no dia 31 de maio de 2005, um dia após a saída de Cristiano Cruz. Em 1º de junho, voltou à CDL manifestando interesse em rever sua posição, mas não encontrou aquiescência da diretoria. A suspeita é de que o ex-assessor queria ter acesso ao computador da assessoria de imprensa, para destruir os arquivos das fotos e assim eliminar as provas contra Cristiano Cruz. O fotógrafo também teria feito ameaças a outro funcionário da CDL, chegando a dizer que as filhas deste, meninas de 11 e 12 anos, seriam suas “próximas vítimas”.
A verdade é que as fotos continuam guardadas na CDL e o caso está sendo investigado pela polícia. Cristiano e seus cúmplices poderão responder a processo e pegar de seis a dez anos de prisão. As fotos evidenciam que houve, pelo menos, atentado violento ao pudor. Nesse caso, como está claro que diversas vítimas são menores de 14 anos, o Código Penal diz que a violência é presumida.
Quando descobriu as fotos no computador da CDL, o presidente da entidade, Paulo Ganem, determinou a demissão imediata do funcionário. Mas Ganem não contava com a reação do então assessor de imprensa Ed Camargo, que mantinha relação de intimidade com Cristiano e não aceitou sua demissão. Como a CDL não quis manter o pedófilo em seu quadro de pessoal, Camargo preferiu seguir o mesmo caminho do parceiro e foi embora junto com ele.
Após a saída dos dois, a CDL passou a sofrer tentativas de extorsão, que culminaram com uma ação judicial na qual Ed Camargo cobra indenização de R$ 150 mil. Surpreende que, no processo movido contra a CDL, o jornalista cite o material pornográfico e admita sua resistência à demissão de Cristiano. O ex-assessor sugere que a entidade precisaria de sua concordância para dispensar o fotógrafo.
Camargo pediu demissão no dia 31 de maio de 2005, um dia após a saída de Cristiano Cruz. Em 1º de junho, voltou à CDL manifestando interesse em rever sua posição, mas não encontrou aquiescência da diretoria. A suspeita é de que o ex-assessor queria ter acesso ao computador da assessoria de imprensa, para destruir os arquivos das fotos e assim eliminar as provas contra Cristiano Cruz. O fotógrafo também teria feito ameaças a outro funcionário da CDL, chegando a dizer que as filhas deste, meninas de 11 e 12 anos, seriam suas “próximas vítimas”.
A verdade é que as fotos continuam guardadas na CDL e o caso está sendo investigado pela polícia. Cristiano e seus cúmplices poderão responder a processo e pegar de seis a dez anos de prisão. As fotos evidenciam que houve, pelo menos, atentado violento ao pudor. Nesse caso, como está claro que diversas vítimas são menores de 14 anos, o Código Penal diz que a violência é presumida.
Para ver as fotos click: http://www.agora-online.com.br/