Uma ampla campanha desenvolvida por empresários em todo o País pretende fazer com que os produtos tragam discriminado quanto há de imposto incluído no preço (a obrigatoriedade está prevista em lei, mas falta regulamentação). Quem vai comprar um presente para o Dia das Mães, nesta semana, pode se surpreender ao descobrir que, sem os impostos, o custo do produto ou serviço seria de menos de um terço. Um perfume de R$ 100, por exemplo, custaria R$ 30. Os R$ 70 restantes correspondem a tributos.
Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostram o peso dos impostos em algumas classes de produtos e serviços

ð Flores – 18,91%

ð Quadro de parede – 37,17%

ð Almoço restaurante – 33,51%

ð Livro – 13,18%

ð DVD – 51,59%

ð CD – 47,25%

ð Bolsa de couro – 42,72%

ð Roupas – 37,84%

ð Sapatos – 37,37%

ð Microcomputador – 25,50%

ð Aparelho de Som / TV – 38,00%

ð Ferro de passar – 44,35%

ð Batedeira / Liquidificador – 43,64%

ð Torradeira elétrica – 45,89%

ð Microondas – 56,99%

ð Geladeira – 47,06%

ð Fogão 4 bocas – 39,50%

ð Panelas – 44,47%

ð Copos – 45,60%

ð Louça – 45,72%

ð Moto 125 CC – 49,15%

ð Veículo 1.0 – 38,75%

A campanha comandada por entidades empresariais busca obter 1,5 milhão de assinaturas num projeto de lei popular para regulamentar o parágrafo 5º do artigo 150 da Constituição, que orbiga a informar na nota fiscal exatamente quanto o consumidor está pagando de imposto.

Roberto do Nascimento