Veja como acessar o MSN via Mozilla

“O MSN é, sabidamente, uma das maiores portas para problemas e invasões nos micros domésticos. Eu utilizo há tempos o Mozilla. Há como acessar o MSN via Mozilla e não via Internet Explorer ?”
Antonio Pedro da Silva Neto
Resposta – Normalmente bastaria que você tornasse o Firefox ou Mozilla o navegador padrão do Windows, através do menu “Ferramentas” e “Opções”. Mas nem todos os programas usam essa preferência. O MSN Messenger chama diretamente o Internet Explorer, desconsiderando o navegador padrão.
Para tentar driblar essa situação, abra o ícone “Meu Computador” do Windows. Na janela “Meu Computador”, abra o menu “Ferramentas” e selecione “Opções” da pasta. Clique no item “Tipo de Arquivo”. Localize as extensões HTML, HTM, SHTM e outras que abrem com o Internet Explorer. Associe todas essas extensões ao Firefox. Desta forma, você estará mudando o navegador padrão para o MSN, ICQ e outros aplicativos que requisitarem um browser.
A dica não funciona em algumas versões do MSN. Nesses casos, é necessário instalar um programa auxiliar. Um exemplo é o Messenger Plus!, encontrado em www.msgplus.net. Para evitar instalar propagandas não solicitadas, não marque o item correspondente durante a instalação do programa. Depois de instalar o Messenger Plus!, instale o StuffPlug NG encontrado em www.stuffplug.com/, para forçar o uso de outro navegador que não seja o Internet Explorer.
Excluir contatos do Hotmail

“Gostaria de saber se existem meios de apagar contatos do Hotmail da minha lista, e qual o procedimento para se efetuar esta operação.”
William Cereja de Farias

Resposta – Depois de acessar a página do hotmail, clique na guia “Contatos”. A lista de contatos cadastrados será exibida. Se você marcar a caixa de seleção ao lado do nome do contato e clicar no botão “Excluir”, o navegador atualiza a janela, mas não remove o contato –aparentemente um bug do programa. Por outro lado, se você clicar no nome do contato, uma nova janela com os dados cadastrais dele será exibida. Clique no botão “Excluir”. Ao ser exibida a lista de contatos, ele não mais fará parte dela.

Lista de derivadas e integrais

“Preciso fazer uma lista de derivadas e integrais, mas não consigo achar no Word –programa que uso para editar os textos– onde coloco sinais e símbolos matemáticos como raiz quadrada, integral, divisão, módulo, etc.”
Pedro Holzahusen

Resposta – O Word possui uma forma muito prática de inserir símbolos. Você pode usar o menu “Inserir” e a opção “Símbolos”. Ele abre uma caixa de diálogo onde você tem duas guias, uma chamada “Símbolos” e, a outra, “Caracteres Especiais”.

Na guia “Símbolos”, você tem dois campos, um chamado “Fonte” e, o outro, “Subconjunto”. Nesse último campo, clique na seta do lado esquerdo e selecione operadores matemáticos. Normalmente, este item já está selecionado.

Para inserir o símbolo na posição atual do cursor, dê um duplo clique sobre ele. Se preferir, selecione o símbolo desejado, com apenas um clique. Na parte inferior da caixa de diálogo aparecerá, quando possível, uma combinação de teclas de atalho que podem ser usadas para inserir o símbolo na linha.

Por exemplo: para inserir o símbolo de integral será necessário digitar o código 222b e, depois, pressionar as teclas ALT e X simultaneamente. Depois de decorar os códigos dos principais símbolos que usa com freqüência, o teclado poderá ser mais rápido do que o menu e a caixa de diálogo.

Outra dica. Para deixa a caixa de diálogo ocupando toda a tela, dê um duplo clique sua barra de título. O mesmo vale para reduzi-la ao tamanho original.

José Antonio Ramalho é escritor, jornalista e fotógrafo. Publicou 102 livros sobre tecnologia, mitologia grega e fotografia, traduzidos para o inglês, espanhol, polonês, indonésio e chinês. Ganhou dois prêmios de jornalismo técnico.

E-mail: canalaberto@uol.com.br

Informes ASCOM – Prefeitura Municipal de Ilhéus

Ilhéus participa do 6º Encontro Verde das Américas em Brasília

Tigre pensa agora na série C do Brasileirão

Torcida faz grande festa para receber Colo Colo

Ultimas apresentações do Festival Ilhéus Dança

Ponte que liga Rio do Braço a Banco do Pedro é concluída

PDU é reformulado e se destaca pela participação

Seminário do Saúde Bahia tem participação de Ilhéus

Ilhéus participa do 6º Encontro Verde das Américas em Brasília

O município de Ilhéus será representado no 6º Encontro Verde das Américas, que acontece no auditório Petrônio Portela, no Senado de Brasília, até esta quinta-feira, 1º de junho. O secretário municipal de Meio Ambiente, Jerbson Moraes, e a gerente de Educação Ambiental, Cláudia Regina, viajaram para a capital do país, para participar do Fórum que busca contribuir para as soluções sustentáveis das questões sócio ambientais das Américas e do mundo.

A Conferência das Américas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

é apoiada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), e está reunindo as principais lideranças nacionais e internacionais do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do VI Encontro Verde das Américas, também chamado de Greenmeeting, é buscar soluções para os problemas ambientais locais e globais, com discussões concretas e objetivas, envolvendo o maior número de instituições e segmentos da sociedade.
Os representantes do governo municipal estão participando de palestras, debates e apresentação de projetos, com a presença da secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e ex-presidente do Equador, Rosalía Arteaga Serrano; do cientista alemão Stefan Krauter, maior autoridade internacional em energia renovável; e do professor e cientista do Departamento de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) David Zee, dentre outras autoridades no assunto. Também está prevista a presença dos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros; e dos ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Minas e Energia, Silas Rondeau.
É importante salientar que as ações do Greenmeeting têm refletido significativamente nos diversos segmentos de governo e sociedade, contribuindo para uma melhor postura e ações na gestão ambiental e no desenvolvimento sócio-econômico. O secretário de Meio Ambiente, Jerbson Moraes, disse que o governo Valderico Reis tem se empenhado em criar na população uma nova postura para que se consiga atingir o desenvolvimento sustentável e uma melhor qualidade de vida dos cidadãos. “Despertar a consciência ecológica e sócio-ambiental na população ilheense continua sendo nosso grande objetivo”, disse.

Tigre pensa agora na série C do Brasileirão

Nem bem terminou o campeonato baiano e as comemorações do título e os dirigentes do Colo Colo já começam a pensar na equipe que disputará a série C do Campeonato Brasileiro. O time estréia no dia 17 de julho contra o segundo colocado do certame estadual de Alagoas, mas as conversas para a contratação de reforços já começaram. Dentre os nomes cogitados estão jogadores que defenderam Itabuna, Catuense, Juazeiro e o Ipitanga no Baianão deste ano.
Os reforços são mais do que necessários, serão imprescindíveis para fazer frente à debandada com a valorização dos atletas colo-colenses. O artilheiro Ednei e o meia Gil acertaram com o Bahia. Jânio, Sandro e Marcelo também podem deixar a equipe, tendo como destino ou o ‘tricolor de aço’ ou o Vitória. Entre as contratações já cogitadas, Guga e Rondinelli (ex-Itabuna) estão praticamente certos, assim como Gesse (do Ipitanga) e Ciel Pernambucano, destaque do Juazeiro no certame.
A equipe patrocinada pela Bitway e Prefeitura de Ilhéus quer formar um time competitivo para a série C do Brasileirão e chegar longe. O atual elenco já inscreveu seu nome na história não apenas do campeonato baiano e no futebol ilheense. Pela primeira vez, o time disputará o Brasileirão. Inédita também será a participação na Copa do Brasil de 2007, vaga conquistada junto com o título do primeiro turno do Baianão.
Por ter sido campeão e apresentar a segunda melhor campanha na contagem geral de pontos, o Colo Colo também terá as suas despesas com viagens cobertas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Não é sem razão que a cidade se vestiu de azul e amarelo, vestiu as cores do time e enfeitou as sacadas de prédios e casas com bandeiras e faixas que lembram o heroísmo do time.

Torcida faz grande festa para receber Colo Colo

Os jogadores do Colo Colo tiveram uma recepção de heróis ontem à noite, em Ilhéus, na chegada dos campeões baianos a cidade. Os atletas, comissão técnica e o presidente José Maria Santana desembarcaram no aeroporto Jorge Amado, exatamente às 18h45min, e seguiram em carro aberto do Corpo de Bombeiros, acompanhados pelo prefeito Valderico Reis. O trânsito no bairro do Pontal e no centro da cidade ficou congestionado com uma grande multidão festejando o título com os atletas, que têm dias de astros da bola desde o domingo.
Os colo-colenses foram seguidos por torcedores fanáticos que não se intimidaram com as intermináveis filas de engarrafamento. Seguiram os heróis a pé, de carro, moto ou bicicleta. A multidão seguiu o time campeão e somente parou na praça Dom Eduardo, em frente à catedral de São Sebastião, onde mais de seis mil torcedores aguardavam os heróis do título. Uma noite delirante para uma região que conquista o primeiro título estadual depois de 101 anos de campeonato.
Os jogadores não demonstraram cansaço, mesmo com a noite de comemorações após o jogo final em que ‘humilharam’ o time de medalhões do Vitória. Melhor para os torcedores, que puderam festejar a conquista. Quatro bandas animaram o verdadeiro carnaval fora de época dos ilheenses, em cima de dois trios elétricos, na praça Dom Eduardo. “Nunca Ilhéus teve um título como este. É resultado da garra, da determinação e do amor à camisa desses jogadores”, disse o prefeito Valderico Reis, não se esquecendo “da determinação do presidente Zé Maria”.
Ainda na noite de pura comemoração, o prefeito se disse “muito feliz pelo retorno que o Colo Colo deu ao município”. A Prefeitura garantiu ao time ajuda mensal, cobertura de custos com transporte e liberação das cotas de publicidade no estádio Mário Pessoa. As despesas com passagens aéreas para os jogos finais também foram cobertas pelo município. Com todo o apoio do município, o planejamento dos dirigentes e a determinação dos jogadores, o Colo Colo trouxe para o interior o título baiano depois de 37 anos de reinado de Bahia e Vitória. A última vez que um time fora da capital levantou a taça de campeão estadual foi em 1969, com o Fluminense de Feira.
A torcida
A distância entre o aeroporto Jorge Amado e a praça Dom Eduardo é de pouco mais de três quilômetros, mas a festa, os engarrafamentos e o beija-mão dos torcedores fez com que o trajeto fosse cumprido em quase duas horas. Pouco tempo para quem levou cinco meses na disputa pelo título ou um século (101 anos) para que ele viesse e ficasse em Ilhéus e no sul da Bahia. “Esse é o prêmio para essa torcida que sempre nos apoiou, lotou os gramados e empurrou nosso time rumo ao título”, disse o presidente Zé Maria.
O presidente estava entre os mais emocionados, ele um campeão que disse “sempre acreditar no título”, desde quando começou a formar a equipe, ainda em novembro do ano passado. Zé Maria, o artilheiro Ednei, o goleiro Marcelo, o capitão Gil e o treinador Ferreira foram os mais cumprimentados pelos ilheenses. O colo-colense prestava homenagens ao campeões da janela de casa, da sacada dos prédios e caminhando do aeroporto até a praça Dom Eduardo.
Ainda no vôo de volta para Ilhéus, o treinador Ferreira recebia cumprimentos e fora ovacionado pelos passageiros que trouxeram os campeões para a cidade de Jorge Amado, de Gabriela e do futebol campeão. Para retribuir tanto esforço dos atletas, so mesmo uma festa do tamanho da proporcionada pela conquista do título. Nas ruas, trios elétricos animaram as noites de domingo e ontem com atrações como as bandas Zumzumbah, S4&Cia, Axé Pop e Zoukmania. Todos queriam se juntar aos jogadores que desbancaram a dupla BA-VI e enfiaram 4 a 2 no Vitória, em pleno Barradão.

Ultimas apresentações do Festival Ilhéus Dança

Depois de algumas semanas em cartaz no Teatro Municipal, o Ilhéus Dança completa seu ciclo de atividades nesta quinta (1º) e sexta-feira (2), com mais uma série de coreografias. Os espetáculos serão apresentados pelos corpos de bailes das academias envolvidas na iniciativa, que promete fazer um show inesquecível.
O final do festival de dança da cidade tem como tema a Copa do Mundo e conta ainda com a apresentação do grupo afro Dilazenze. Os ingressos custam R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (meia). Como nos demais espetáculos, as últimas apresentações deverão atrair um grande número de pessoas ao Teatro Municipal de Ilhéus, segundo estimativa da coordenação do festival.
O diretor do Teatro, Vicente D’Ávila, disse que a iniciativa conseguiu traduzir a dança ao reunir técnica, criatividade e beleza nos espetáculos da academias das cidades de Ilhéus, Itabuna, Canavieiras e Una. A Tchu e Cia, de Itabuna, e a Lambamérica e Ritmos, de Una e Canavieiras, são as academias que se apresentarão no palco do Ilhéus Dança, na quinta-feira (1º). Neste mesmo dia, além delas, o bloco afro Dilazenze também vai mostrar sua performance inspirada nas danças influenciadas pelos ritmos africanos, para a platéia que for prestigiar o festival.
Para a sexta-feira (2), encerramento das atividades do Ilhéus Dança, estão previstas as apresentações das academias de ilhéus, que desenvolverão coreografias criativas, inspiradas na Copa do Mundo. Segundo o diretor do Teatro Municipal de Ilhéus, as academias da cidade estão se desdobrando para mostrar uma performance com muita técnica e criatividade.
Paralelo ao festival, acontecem oficinas de dança em diversos bairros da cidade. Os trabalhos são coordenados por equipes do Projeto Águia da Cultura e consiste no ensino da expressão para pessoas que não têm condições de freqüentar academias. As oficinas visam ainda à divulgação da dança. Ao final dos trabalhos, estão previstas apresentações das pessoas que se inscreveram nas oficinas e servem como uma mostra do aprendizado.

Ponte que liga Rio do Braço a Banco do Pedro é concluída

Os moradores da região do Banco do Pedro e Rio do Braço comemoram a conclusão das obras da maior ponte que liga as duas localidades. Um apelo que vem desde o governo passado, finalmente foi solucionado pela atual gestão municipal. A ponte que estava interditada há muito tempo, passou por todas as obras necessárias e foi liberada no último domingo (28) para o tráfego normal de veículos.
Segundo o secretário municipal de Engenharia e Obras, Celso Assereuy, até o final de junho outra ponte que liga as duas localidades serão concluída, beneficiando também as comunidades vizinhas. Além destas pontes, também será entregue a Ponte do povoado de Búzios. Ele adianta que, durante todo o mês estará sendo concluída uma série de obras que vão beneficiar a população ilheense. Está sendo recuperada a pavimentação de diversos logradouros, com a reposição asfáltica ou de paralelepípedos, além de várias estradas vicinais.
Também estão em fase de finalização as obras das escolas de Vila de Santa Maria, Acuípe, Acuípe de Baixo, Temístocles Andrade e Paulo Freire do bairro Teotônio Vilela, Colégio no bairro Banco da Vitória, as creches do Teotônio Vilela, Nossa Senhora da Vitória e Dom Eduardo. Também será entregue a quadra de esportes da avenida Soares Lopes, o Posto de Saúde do Basílio e a Praça do Santo Antônio. As obras de intervenção estão orçadas em aproximadamente R$ 1,8 milhão.
O prefeito Valderico Reis deve inaugurar todos esses projetos no dia do aniversário de Ilhéus, 28 de junho. “Estamos trabalhando com afinco para presentear a nossa população com a qualidade de vida que ela merece”, disse. O prefeito contou que existem muitas obras em andamento, mas que precisam de um prazo maior para serem concluídas. “Estamos trabalhando da maneira mais rápida e eficiente possível para atender aos anseios de cada comunidade”, afirmou.

PDU é reformulado e se destaca pela participação

A secretária de Planejamento de Ilhéus, Adriana Aleixo, participou hoje (30) de mais uma rodada de debates sobre Plano Diretor Urbano, (PDU) realizada na sala de vídeoconferências da Escola Modelo Luis Eduardo Magalhães. Ela informou que o plano existente em Ilhéus está passando por reformulações. A revisão sobre as políticas habitacionais e de todo o plano deve estar concluída até agosto deste ano.
Adriano Aleixo disse ainda que a delimitação das leis que regem o plano e a adequação do documento ao Estatuto das Cidades, são questões que também estão dentro do prazo estipulado para o término dos trabalhos sobre o Plano Diretor Urbano de Ilhéus. Entendendo que o documento é um importante instrumento de desenvolvimento da cidade, disse que os mecanismos para a obtenção de resultados que venham a satisfazer a todas as parcelas da comunidade é de fundamental importância para se chegar ao final do processo.
Ela explica que o PDU passa por todas as questões relacionadas ao ordenamento das cidades, a exemplo da habitação, sistema de transporte, regularização fundiária, expansão imobiliária, instalação de industriais e preservação ambiental. Adriana foi enfática ao citar a importância da participação popular na elaboração do documento, “uma vez que o cidadão é o principal alvo do documento criado para facilitar a vida das pessoas que vivem em comunidade”.
A secretária de Planejamento destaca que “legitimar o plano não é apenas fazer uma audiência pública ao final da elaboração do documento. É muito mais que isso, é envolver a comunidade desde o inicio do processo”. Nesse sentido, estão sendo firmadas parcerias com instituições como Faculdade de Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Condema e CREA, para tornar viável a leitura comunitária do plano.

Seminário do Saúde Bahia tem participação de Ilhéus

O secretário da Saúde de Ilhéus, Wagner Porto, participou, na segunda-feira (29) do Seminário Internacional do Projeto Saúde Bahia, no Centro de Convenções, em Salvador – que avaliou as experiências acumuladas nos primeiros três anos de atividades do projeto. Wagner Porto foi um dos componentes da mesa que dirigiu os trabalhos, representando o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Cosems).
O encontro, encerrado ontem, discutiu temas como descentralização das atenções à saúde, o impacto do PSF (Programa Saúde da família) na redução da mortalidade infantil, experiências em projetos de saúde na América Latina e experiências municipais na organização da atenção básica. O Saúde Bahia é uma iniciativa do Governo do Estado, operada com recursos do Banco Mundial, tendo como objetivo suprir as deficiências da atenção à saúde em áreas carentes da Bahia. “A idéia do projeto é potencializar a eficiência do Sistema Único de Saúde-SUS, tornando-o cada vez mais apto a cumprir seus compromissos de universalidade, integralidade e eqüidade no acesso aos serviços de saúde”, explicou Wagner Porto.
Participaram do encontro várias autoridades, entre as quais o secretário estadual da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, o coordenador do Projeto Saúde Bahia/Banco Mundial, Fernando Lavadenz; o secretário do Planejamento do Estado da Bahia, Armando Avena Filho; o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Luís Fernando Rolim Sampaio, o consultor da Secretaria da Saúde da Bahia, Renilson Rehem, e a ministra da Saúde da Nicarágua, Margarida Guardian Lopez.
Cirurgias eletivas
Representantes de mais de 164 municípios baianos se reúnem hoje em Ilhéus, a partir das 9 horas, no Centro de Convenções Luiz Eduardo Magalhães, para discutir a nova política de cirurgias no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Trata-se da Oficina Macrorregional de Cirurgias Eletivas, promovida pela Secretaria Estadual da Saúde e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), e que será aberta pelo prefeito Valderico Reis, na qualidade de anfitrião. “O evento estava programado, inicialmente, para Porto Seguro, mas procuramos trazê-lo para Ilhéus, argumentando com a importância política do município e com a projeção que a cidade está ganhando aos olhos dos muitos dirigentes que hoje nos visitam”, afirmou o secretário da Saúde de Ilhéus, Wagner Porto.
A política que o SUS está pondo em prática visa substituir os antigos “mutirões de cirurgias”, organizados periodicamente pelo Ministério, por um procedimento em que a cirurgia é previamente marcada, atendendo às conveniências do serviço e do paciente. “A cirurgia eletiva é aquela que, tecnicamente, atende a um quadro que não implica em urgência ou emergência, quer dizer, a vida do paciente não está em risco, podendo-se programar a intervenção”, esclarece Wagner Porto.

Gol é a primeira empresa a retirar edital para compra da Varig

A Gol foi a primeira empresa a retirar o edital com as informações sobre a participação no leilão de venda da Varig, que está marcado para a próxima segunda-feira (5).
Segundo fontes ligadas ao processo de venda da Varig, representantes da Gol estiveram hoje na sede da companhia, no Rio, para retirar o documento.
O leilão, que estava previsto para ocorrer no dia 9 de julho, foi antecipado porque o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não aprovou nenhuma das três propostas feitas por instituições que queriam intermediar um empréstimo-ponte para capitalizar a Varig.
A companhia aérea poderá ser vendida integralmente –operação nacional e internacional, denominada Varig Operações– ou separada –somente operações domésticas, chamada de Varig Regional. Os preços mínimos são, respectivamente, US$ 860 milhões e US$ 700 milhões. Nos dois modelos de venda estão excluídas as dívidas da companhia, estimadas em R$ 8 bilhões.
Segundo o edital de venda da empresa, o leilão será realizado às 10h, no hangar da Varig localizado no centro do Rio.
OceanAir e Webjet também já disseram que têm interesse na Varig, mas ainda não retiraram o edital.

IVONE PORTES

Governo federal reestrutura carreiras para 160 mil servidores

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou hoje no “Diário Oficial” da União a medida provisória 295, que reestrutura ou concede gratificação para seis carreiras do funcionalismo público federal. No total, 160 mil servidores federais serão beneficiados. O impacto da MP é de R$ 1,3 bilhão por ano no Orçamento. Esta é a primeira de seis MPs que serão editadas até o final da semana que vem.
Entre os servidores contemplados estão técnicos do Banco Central, professores da rede federal, fiscais agropecuários e carreiras da área de Ciência e Tecnologia. A MP também estabelece gratificações de desempenho a técnicos de laboratório do Ministério da Agricultura e de auditoria do SUS (Sistema Único de Saúde).
A MP, entretanto, não contempla todas as reivindicações dessas categorias. Os funcionários do Banco Central, que estão em greve há duas semanas, querem reajuste salarial de 10% e a reestruturação de carreira e definição de atribuições do cargo de técnico do BC.

Sindicalistas do BC afirmam que apenas uma parte das reivindicações foi atendida pela MP e que devem se reunir nesta tarde em assembléia para definir o futuro da paralisação. Em São Paulo, a greve tem adesão de 75% dos funcionários, segundo Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central).

O diretor de administração da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Carlos Antonio de Abreu, disse que a MP não atende às categorias da base da entidade, como Ciência e Tecnologia e Agricultura, e alguns setores realizam plenária de 1° a 5 de junho, com possibilidade de greve.

“Nós pedimos ao governo para apresentar as diretrizes de um plano de carreira, mas não tivemos resposta”, disse. Os servidores também são contra os aumentos salariais feitos por meio de gratificações, que não podem ser incorporadas à aposentadoria.

O prazo para conceder reajuste salarial ou benefícios por meio do planos de carreira aos servidores termina no dia 30 de junho por conta da legislação eleitoral. Este é o prazo que o governo pediu para alguns setores, como o INSS, para apresentação de uma proposta.

Folha Online

Mascote da Copa “reduz fertilidade e ataca sistema imunológico”

Depois de levar a companhia que detém seus direitos de fabricação à falência, o mascote da Copa do Mundo, o leão Goleo, agora entrou na mira de entidades ambientalistas.
Nesta terça-feira, a ONG alemã Oekotest divulgou uma análise que assegura que o mascote contém um produto químico que “reduz a fertilidade” e “ataca o sistema imunológico”.
A Oekotest é especializada em testes que detectam produtos que podem ser nocivos à saúde do consumidor.
O teste em Goleo constatou a presença de dibaticilina, um produto químico antiinflamável. O relatório foi publicado pelo jornal alemão ‘Die Tageszeitung’, de Berlim.
Além do boneco, um conjunto de fronha e lençol com a imagem do mascote do Mundial também apresentou um produto prejudicial à saúde (um cancerígeno). Outros 17 produtos alusivos à Copa foram testados, e apenas um (uma esteira de praia) foi aprovado.
Segundo o fabricante, o rigor dos testes da Oekotest é superior às exigências das autoridades sanitárias.
Falência e prisão

No início do mês, o proprietário da empresa francesa Nici, detentora dos direitos de produção do Goleo, anunciou a falência devido à pequena vendagem do produto.

Na semana passada, o presidente da companhia alemã que produzia o bicho de pelúcia, Ottmar Pfaff, foi preso sob a acusação de fraude contábil. Ele confirmou que após a falência da Nici fez alterações no livro-caixa de sua empresa para tentar salvá-la.

Folha de S.Paulo

Franklin Serpa vence 1ª etapa do baiano de surf

Nos últimos dias 27 e 28 de maio, a praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas (BA), deu largada ao Circuito Baiano de Surf Amador 2006.
A prova foi disputada por cerca de 150 atletas. No sábado, o vento e a chuva dificultaram o desempenho dos atletas. A situação melhorou no domingo, com a chuva dando trégua e o vento diminuindo.
Destaque para o ilheense Franklin Serpa, campeão nas categorias Open e Júnior. Serpa atravessa excelente fase e vinha embalado por dois ótimos resultados na praia de Maresias (SP) – ficou em terceiro lugar no Brasileiro Amador e em sétimo no Mundial Sub-18.
Na Mirim, Bruno Matheus levou o caneco para Camaçari. A Iniciante foi vencida pelo ilheense Saulo Marques, enquanto a Infantil teve como vencedor o itacareense Iagê Araújo.
Resultados

Open

1 Franklin Serpa (Ilhéus)
2 Emanuel Tanure (Lauro de Freitas )
3 Henrique Alexandrino (Salvador)
4 Cley Lima (Lauro de Freitas )

Júnior

1 Franklin Serpa (Ilhéus)
2 Marco Fernandez (Camaçari)
3 Mauricio Fadul (Lauro de Freitas)
4 Bruno Carvalho (Itacaré)

Mirim

1 Bruno Mateus (Camaçari)
2 Mauricio Fadul (Lauro de Freitas)
3 Léo Andrade ( Ilhéus)
4 Marco Fernandez (Camaçari)

Iniciante

1 Saulo Marques (Ilhéus )
2 Max Roosli (Ilhéus)
3 Iagê Araújo ( Itacaré)
4 Tiago Queiroz ( Salvador)

Infantil

1 Iagê Araújo ( Itacaré)
2 Joab Oliveira (Ilhéus)
3 Yanick Santos (Ilhéus)
4 Marcelo Silva (Ilhéus)

Waves

Chat da Notícia por Valério Magalhães

COLO COLO CAMPEÃO

A marca histórica da chegada do Colo Colo ao título de Campeão Baiano de Futebol 2006 é um momento glorioso para o esporte de Ilhéus.

• A campanha vitoriosa, embalada e conduzida pela diretoria do Clube, com determinação, vigor e talento, mostra como a luta e a união são fundamentais em qualquer projeto coletivo. A recente história do Colo Colo, que começou há cerca de sete anos, com a campanha de acesso ao futebol profissional da Bahia, revela que a persistência é a melhor arma dos talentosos.

• Há algumas semanas, escrevi aqui, nesta coluna, que o Colo Colo havia se transformado na alegria da cidade. Como que um trabalho de formiga, fazendo um ninho aqui e outro ali, o clube começou a pintar a cidade de azul e amarelo. Às vezes, era difícil acreditar que tudo isso era realidade. E agora, o futebol passa a ser um novo símbolo da cidade.

• Tudo isso foi descrito no clima de euforia que dominou Ilhéus na tarde do último domingo. Tudo se misturava. Todos os credos. Todos os políticos. A energia era uma só. E isso é muito bom, porque eleva a auto estima do povo, tão acostumado a crise sobre crise.

• De parabéns o Colo Colo e toda a sua equipe técnica. De parabéns o time, que soube levar para o campo a garra e a determinação traduzindo a força da comunidade. De parabéns Zé Maria, Ferreira, Zé Cacá, Marcelo Santos, Marcos e Maurício Maron, Dr. Tadeu, Bira Madureira, Perelo, os técnicos dos últimos anos, os patrocinadores, os líderes políticos, a torcida, pois se fizeram todos capazes de demonstrar união diante de uma causa tão nobre: o esporte.

AGÊNCIA JORGE AMADO

A Caixa Econômica inaugurou sua terceira agência em Ilhéus, na última sexta-feira, localizada na avenida Aurélio Linhares, na rua do antigo porto.

• O superintendente regional Carlos Roberto Pereira presidiu a cerimônia e falou do interesse da Caixa em melhor servir à comunidade de Ilhéus. No ano passado, a instituição completou 70 anos de existência na cidade, com uma agência na rua Marquês de Paranaguá e outra no Fórum da Justiça Federal. O posto de atendimento na Justiça do Trabalho é vinculado à agência central.

• Sob a gerência de Antonio Joselito de Souza, a nova agência – por sinal, bem próxima às demais – recebeu o nome de Jorge Amado, uma justa homenagem ao escritor ilheense que, em sua obra, deu testemunho de reconhecimento do trabalho da Caixa. A família Amado agradeceu a iniciativa e autorizou o uso do nome de Jorge na agência. Na placa descerrada no dia da inauguração, há uma foto de Jorge e um trecho do livro Dona Flor e Seus Dois Maridos.

• Marcaram presença os juízes federais Pedro Holliday e Carine Costa, o desembargador Antônio Ezequiel da Silva, a secretária municipal de Planejamento, Adriana Aleixo – representando o prefeito Valderico Reis, o assessor de imprensa do município, Robson Hamil, o presidente do Sincomércio, Antonio Costa; Alfredo Landim, representando a Associação Comercial de Ilhéus; os vereadores Luís Sena e Wenceslau Júnior, de Itabuna; o presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna, Jorge Barbosa, e dezenas de economiários da cidade. A benção foi do padre João Borges.

M O V I M E N T O

Viva Diogo. Essa saudação foi a máxima do dia 29 de maio para o colunista social Diogo Caldas, data de mais um aniversário. Tradicional observador da cena social grapiúna, Diogo é um guerreiro. Mantém-se fiel à sua crônica no jornal A Região, sempre com bom humor, pitadas de ironia, mas sem perder o ar romântico e doce que lhe faz especial.

O empresário Gilberto Tavares, do Ilhéus Hotel, reclama que a rua da nova agência da Caixa, no centro histórico da cidade, continue denominada de Almirante Aurélio Linhares. Conforme aprovação na Câmara, seu nome agora deve ser rua Misael Tavares, coronel responsável pela construção do primeiro grande hotel do interior da Bahia.

A prefeita de Camacan, Débora Borges, exerce o cargo de presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc. Ontem, ela concedeu entrevista coletiva para anunciar a programação comemorativa do Dia do Internacional do Cacau, que transcorre em 4 de junho. Espera-se que a festa proporcione algum alento à tão combalida economia da lavoura.

A super festa Tico Mia, que acontece dia 24 de junho, em Ibicuí, terá um lançamento especial nesta quarta-feira, durante almoço para a imprensa e agências de publicidade, no restaurante Los Pampas. O empresário Douradinho colocou à disposição dos anunciantes espaços privilegiados para suas marcas. A reunião contará com a presença do prefeito de Ibicuí, Cláudio Dourado.

A agência de publicidade Ícaro, de Ilhéus, teve um saque legal de criação ao planejar a atual campanha de vendas da Unimed. Resgatou o tetra campeão brasileiro de futebol, o ilheense Aldair, para estrelar os comerciais da cooperativa, aproveitando o briefing da Copa do Mundo. Uma estratégia competente e carismática de uma mídia de oportunidade.

Pense:
“Amar em segredo é como ter asas e não poder voar”. (Manuel Alves).

valeriodemagalhaes@uol.com.br

GRANDE CARREATA MARCA ENTREGA DO CAMINHÃO DE PRÊMIOS

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus realizou no último dia 26 uma grande carreata para fazer a entrega do caminhão de prêmios, principal premiação do primeiro sorteio da Campanha Tríplice “Copa de Prêmios no comércio de Ilhéus”, referente ao Dia das mães.
No Stand montado na Praça Cairú, centro da cidade, foi feita a entrega dos três aparelhos de televisão de 29 polegadas para os seguintes contemplados: Pedro Freires de Menezes; que comprou na loja Zona Norte Mundo da construção, para Edjane Ferreira da Silva; que comprou na Loja Cacá Colchões e para Carléia Santos Santana, que fez suas compras na Gardênia Confecções, loja onde o grande ganhador do caminhão de prêmios, Everaldo Silva Santos, também fez suas compras.
Os contemplados pelos três aparelhos televisores de 29’ receberam os prêmios pelas mãos de parte da diretora da entidade. Em seguida foi realizada uma grande carreata para entregar a Everaldo, morador da Avenida Esperança, um caminhão repleto de prêmios. A carreata contou com a participação das viaturas da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e da empresa Vip Segurança. Participaram também um mini trio, carro de som, bandinha e diretoria da entidade.
Além de percorrer as principais ruas do centro, a carreata prestigiou ainda os comerciantes da Avenida Itabuna, da Central de Abastecimento do Malhado, bem como os comerciantes do bairro Teotônio Vilela. Em seguida, a carreata partiu em direção à Rua Nova Esperança, local da entrega do caminhão de prêmios. Muitos moradores daquela localidade foram prestigiar o ganhador, Everaldo Silva Santos, e toda a sua família, que já estava de prontidão à espera da carreata.
Os prêmios foram entregues por Eduardo Ferreira Brito, representante da Gardênia Confecções, loja que todos os anos participa das campanhas da CDL e já é considerada “pé quente” pelos clientes .
O próximo sorteio da Copa de Prêmios, referente ao Dia dos namorados, acontece no dia 16 de junho, quando serão sorteados mais um caminhão de prêmios, uma moto 0 km e três aparelhos de televisão 29’, além diversos aparelhos Oi Controle. A “Copa de prêmios no comércio de Ilhéus” vai sortear ao todo três caminhões de prêmios, três motos zero km, 10 televisores de 29’ e mil aparelhos Oi Controle. A entrega das motos acontece no dia 16 de julho, data do V Feijão Companheiro.

Temporada agitada do Teatro Popular de Ilhéus

O espetáculo do Teatro Popular de Ilhéus “Pega pa Capá” está com a agenda lotada nesta semana. Terça e quarta-feira a peça está em cartaz no Espaço Xisto Bahia, em Salvador, na quinta-feira no Hotel Villa de Ocaporan em Itacaré e na sexta e sábado na Casa dos Artistas, em Ilhéus.
O espetáculo está em cartaz desde 2003 e tem sido apresentado em várias cidades do interior bahiano e na capital. Esta é a terceira temporada do “Pega pa Capa” em Salvador, nas duas primeiras o grupo apresentou o espetáculo no Teatro Vila Velha, desta vez a trupe viaja através do projeto Circuladô Cultural, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Outros espetáculos do Teatro Popular de Ilhéus já participaram deste projeto, o “Sganarello – O Corno Imaginário”, de Molière, “A história engraçada e singela de Fuscão – o quase capão – e o Cabo Eleitoral”, de Équio Reis e “O Contador de Histórias Grapiúnas”.
“Pega pa Capa” é uma comédia baseada em Literatura de Cordel. São dois textos: “O Homem que pintou a parede e a Mulher chupou”, de Franklin Costa e “O Fiscal e a Fateira” de Équio Reis. O público é recepcionado por Toinzinho, personagem das crônicas de Romualdo Lisboa, que traz para a platéia as mais variadas e saborosas cachaças. A música da peça é executada ao vivo pelo violeiro e repentista Azulão Baiano. Está armado, portanto, um pega pa capa dos diabos.
Com Tânia Barbosa, Bruno Susmaga, Romualdo Lisboa e Eli Izidro. Direção de Romualdo Lisboa.

Mata Atlântica traz Marina Silva à Bahia

Entre 2000 e 2005, o Brasil reduziu em 71% o desmatamento nas áreas de Mata Atlântica se comparado com o período entre 1995 e 2000, de acordo com pesquisa apresentada pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A notícia apresentada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi recebida com alegria pelos ambientalistas que participaram, neste último fim de semana, em ilhéus, do seminário que marcou o Dia Nacional da Mata Atlântica, comemorado em 27 de maio, e corresponde à análise feita nos estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Goiás.
“Faltam os números na Bahia e em Minas Gerais, mas já é um ganho a ser comemorado por todos nós”, disse a ministra.
O evento reuniu ambientalistas de 17 estados brasileiros que possuem áreas
de Mata Atlântica e teve como objetivo buscar formas de garantir a
recuperação, manutenção, conservação e proteção das áreas cobertas pelo
bioma.

O Projeto de Lei nº 3.285, de autoria do deputado Fábio Feldmann, foi um
dos assuntos tratados durante a abertura do evento. A proposta, que dispõe
sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do bioma da Mata
Atlântica, compõe, desde 1992, a lista de projetos a ser votada pelo
Congresso Nacional.

Para o deputado Carreira, as várias Medidas Provisórias apresentadas pelo
Governo Federal têm atravancado o trabalho do Congresso Nacional e este é
o principal motivo para a não votação do Projeto de Lei. Carreira disse
que os deputados têm totais condições de votar, basta que o governo se
empenhe para colocar o projeto como prioridade.

“Cabe um bom entendimento dos líderes partidários com o líder do Governo
para o plenário da Câmara ratificar esses ajustes em junho próximo, de
forma que possamos resgatar essa dívida com a nação brasileira com uma
atual legislação de proteção ambiental do bioma da Mata Atlântica, um dos
mais importantes do planeta”, disse Carreira.

Em concordância com o deputado Luiz Carreira, a ministra fez um apelo aos
brasileiros.

“A sociedade deve mandar e-mails, cartas, pressionar os seus deputados
para que o projeto seja votado e possamos preservar, pelo menos os 7% que
ainda restam de mata no país”, pediu Marina Silva.

O seminário sobre a Mata Atlântica também levou a Ilhéus, o secretário de
Biodiversidade de Florestas do MMA, João Paulo Capobianco, o
superintendente de Biodiversidade, Florestas e Unidades de Conservação da
Secretaria de Meio Ambiente da Bahia, Durval Olivieri, o gerente regional
do Ibama-Bahia, Júlio Rocha, e o presidente da Comissão de Meio Ambiente
da Assembléia Legislativa baiana, deputado José Neto.

Biodiversidade mundial

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos do mundo em biodiversidade. No
Brasil, 120 milhões de pessoas vivem em seu domínio, o que corresponde a
70% da população brasileira.

A região de Mata Atlântica da Bahia é detentora do recorde mundial de
biodiversidade arbórea, graças ao registros feitos em Uruçuca, extremo-sul
baiano, onde é possível se encontrar 458 espécies diferentes de árvores
por hectare.

Para garantir a existência desse bioma, os governos federal e estaduais,
em parceria com instituições não-governamentais e acadêmicas, passaram a
implementar ações que buscam garantir a conservação dos remanescentes.

Entre eles está o projeto Corredores Ecológicos, que conta com o apoio do
Governo Alemão, entrou agora na segunda fase, o que fez com que, no final
da semana passada, o diretor no Brasil do Banco de Desenvolvimento da
Alemanha (KfW), André Mark Ahlert, viesse à Bahia.

Ahlert veio conhecer de perto os avanços atuais e os desafios próximos do
Projeto Corredores Ecológicos da Mata Atlântica, PCEMA, e saiu com uma
avaliação positiva.

“Quinze anos depois de assinado o acordo para implantação do projeto no
Brasil, percebe-se a aplicação de modelos de desenvolvimento sustentável
que trazem resultados positivos. A criação de novas unidades de
conservação, as áreas indígenas demarcadas, o processo de consolidação das
políticas públicas, tudo isto com uma atuante contribuição da comunidade,
são resultados concretos”, avaliou Ahlert.

Na Bahia, além da Semarh, o PCEMA inclui ações do Ibama, Ministério
Público e do Comitê da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, que conta
com mais de 400 membros e tem importante participação no processo
decisório das ações desenvolvidas em prol da conservação da Mata
Atlântica.

Com caráter abrangente, descentralizado e participativo, o PCEMA busca o
planejamento do uso dos recursos naturais e do solo, a partir da consulta,
não só às instituições governamentais, como também à sociedade civil.

“O que propomos é o envolvimento e a sensibilização no mesmo nível das
instituições e pessoas e a criação de parcerias nos diversos níveis:
federal, estadual, municipal, setor privado, sociedade civil organizada e
moradores de áreas de entorno das UC’s (unidades de conservação)”,
sintetiza Milson Batista, coordenador executivo do PCEMA.

ALUNOS DO ARPM SÃO DESTAQUE NA COPA UNA NISSEI DE JUDÔ

Foi realizada no último domingo (28) no Ginásio de Esportes de Una, a 1ª COPA UNA NISSEI DE JUDÔ. A ARPM – Associação Recreativa e Poliesportiva do Malhado foi destaque no evento com seus 37 alunos que contou a participação de 11 academias de Itabuna, canavieiras, Ilhéus, Salvador, Jequié, Vitória da Conquista e Santo Antônio de Jesus.
Entre os destaques da ARPM, está o aluno Iago de Jesus da Cruz vencendo 6 vezes e consagrando-se campeão na sua categoria 09 a 10 anos.
De acordo com o coordenador da ARPM, José Rodrigues os alunos tiveram 70% de aproveitamento na competição e isso é um resultado positivo para o trabalho que vem sendo desenvolvido pelos Sanceis Railson e Fábio com a equipe da ARPM.

CAIXA INAUGURA MAIS UMA AGÊNCIA EM ILHÉUS/BA

A Caixa Econômica Federal inaugurou dia 26 de maio, a Agência Jorge Amado, em Ilhéus/BA, cidade de aproximadamente 223 mil habitantes. A nova agência, que recebeu o nome de Jorge Amado, em homenagem ao grande escritor, está localizada na Praça Eustáquio Bastos, 170 – Centro, tem área de 640m², com modernas e amplas instalações e uma equipe de 30 pessoas para atender a região.
Durante a inauguração da nova agência foi descerrada uma placa comemorativa ao escritor Jorge Amado com os seguintes dizeres: “Doutor Teodoro foi com dona Flor à Caixa Econômica e ali abriu uma caderneta em nome pessoal da esposa, onde ela passou a depositar suas economias. – Assim lhe rende juros, minha querida, três por cento, sempre é alguma coisa. E, na Caixa, seu dinheiro está garantido, sem o perigo dos ladrões”. Texto extraído do Livro Dona Flor e Seus Dois Maridos.
Essa inauguração faz parte do projeto + 500 Agências, plano de expansão da rede da CAIXA, com novo modelo conceitual e ambiental. Esse projeto teve início no segundo semestre de 2003, iniciando um aporte de 500 novos pontos de atendimento – o que acontecerá até o final de 2007 – e significando um aumento de 25% da rede de agências. Até o final de março deste ano, 224 unidades já haviam sido inauguradas.
Para 2006 está prevista a abertura de mais 84 agências.
A CAIXA tem investido na modernização de suas agências e ampliado a oferta de canais alternativos, postos de atendimento bancário, Cash Dispenser; salas de auto atendimento; débito automático; Internet Caixa; lotéricas e correspondentes bancários visando melhorar o atendimento aos clientes e usuários, oferecendo serviços integrados e automatizados à população.
O aumento da demanda por serviços bancários, registrado pelo crescimento dos municípios, e a ampliação dos produtos e serviços CAIXA, requerem a ampliação dos canais de atendimento, como também a abertura de novas agências.
A rede CAIXA hoje é composta por 1922 agências, 450 postos de atendimento bancário, 9 mil lotéricas e 3.550 correspondentes bancários, além de 1.070 pontos de atendimento eletrônico.

Novo cavalo-de-tróia mira usuários do processador de texto Word

Uma vez instalado na máquina do usuário, ele pode roubar senhas e capturar imagens da tela e do que é digitado no teclado.

Os usuários do processador de texto Word, da Microsoft, devem tomar cuidado extra com os arquivos que baixarem pela internet porque os hackers estão explorando uma falha não corrigida do software. A empresa de antivírus McAffe divulgou um alerta que o cavalo-de-tróia, chamado de BackDoor-CKB!cfaae1e6, instala secretamente um software no computador.
Para que ele funcione, os hackers primeiro precisam fazer com que os usuários abram um documento Word malicioso. Feito isso, o resultado pode ser devastador.
Uma vez instalado o cavalo-de-tróia na máquina do usuário, os hackers “podem executar comandos externos, capturar imagens do monitor, gravar senhas e o que é digitado no teclado”, afirmou a McAfee em um comunicado
http://vil.mcafeesecurity.com/vil/content/v_139539.htm no seu web site.
Em razão de os usuários precisarem baixar um documento Word para serem
infectados, a McAfee classificou o risco deste cavalo-de-tróia como baixo.

Mais dicas no endereço abaixo:
http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2006/05/19/idgnoticia.2006-05-19.28082508
19/IDGNoticia_view

A ÚNICA ALEGRIA DO POVO DE ILHÉUS

Conquistar o tão sonhado título de campeão baiano de futebol profissional foi algo inédito e da forma que se conquistou melhor ainda. Um modesto e barato time, sem jogadores de grande expressão, mas ao longo da competição teve a sabedoria, humildade e competência, revelando o artilheiro com 23 gols( Ednei). Com a vitória no primeiro turno garantiu vaga na Copa do Brasil 2007, Série C ainda este ano e na Copa do Nordeste, o Tigre foi para o segundo turno no mesmo embalo, sempre com o apoio de sua torcida lotando as dependências do estádio Mário Pessoa, chegou lá e mais uma vez contra o Vitória do arrogante Arturzinho, mais uma vez o leão foi ferido dentro de sua jaula, no primeiro turno foi um a zero magro e agora um chocolate de 4 a 2, assim por antecipação, levou por mérito a taça estadual e nos encheu de orgulho, em ano de copa do mundo a cidade de Ilhéus pode comemorar e bater no peito e afirmar, somos imbatíveis quando se trata de futebol na Bahia. Colo Colo, campeão Baiano antecipado, levou os dois turnos e agora está na galeria da história.

VITÓRIA 2 X 4 COLO COLO (ESTÁDIO MANOEL BARRADAS – SALVADOR/BA)

VITÓRIA: Emerson, Apodi, Davi Luís (cartão amarelo), Jean e Alisson – Adivaldo (cartão amarelo), Índio, Garrinchinha (Flávio) e Alessandro Azevedo (Leandro Domingues) – Mendes (Fábio) e Marcelo Moreno (cartão amarelo). TÉCNICO: Arturzinho

COLO COLO: Marcelo (cartão amarelo), LIma, Thiago, Rodrigo (cartão amarelo) e Wescley (cartão amarelo) – Sandro, Alex Santos (Jamaica), Juninho (cartão amarelo), Gil e Jânio (Melck) – Ednei TÉCNICO: Ferreira

Arbitragem: Rosalvo da Silva Mota. A1, Alessandro Álvaro Rocha de Matos e A2, Belmiro da Silva.

1º TEMPO:

00:05 – VITÓRIA 1 X 0 COLO COLO (ÍNDIO DE PENALTY)

00:10 – VITÓRIA 2 X 0 COLO COLO (ÍNDIO)

00:13 – VITÓRIA 2 X 1 COLO COLO (EDNEI)

00:18 – VITÓRIA 2 X 2 COLO COLO (GIL DE FALTA)

00:47 – VITÓRIA 2 X 2 COLO COLO (+ 2 minutos) FINAL DO PRIMEIRO TEMPO.

2º TEMPO:

00:09 – VITÓRIA 2 X 3 COLO COLO (GIL)

00:30 – VITÓRIA 2 X 4 COLO COLO (EDNEI)

00:45 – VITÓRIA 2 X 4 COLO COLO (+ 4 minutos)

00:49 – VITÓRIA 2 X 4 COLO COLO (FINAL DO JOGO).

Cai taxa de devastação da mata atlântica

Uma boa notícia para comemorar hoje o Dia da Mata Atlântica: houve uma redução de 71% na taxa de desmatamento da floresta no período de 2000 a 2005, em comparação com o período anterior, de 1995 a 2000.
O dado preliminar é de um estudo feito pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. A informação foi divulgada ontem, durante solenidade no parque Ibirapuera promovida pela fundação.
De acordo com o pesquisador e coordenador do atlas pelo Inpe, Flávio Jorge Ponzoni, os dados são parciais porque relacionam somente oito dos dez Estados abrangidos pelo levantamento normalmente. Os resultados finais estarão disponíveis no final deste ano –Minas Gerais e Bahia devem ser analisados nos próximos meses.
Dos Estados avaliados até agora, o que mais reduziu a taxa de desflorestamento nesse período foi o Espírito Santo, em 96%. Na seqüência, vêm Rio de Janeiro (90%), Paraná (88%) e Rio de Grande do Sul e São Paulo, ambos com 84% de diminuição na taxa de desmatamento.

Valores brutos

“Apesar da queda da taxa de desflorestamento no atual período, o que deve ser comemorado, os valores brutos continuam elevados, especialmente levando-se em conta os altos índices de desflorestamento identificados nos últimos 20 anos. O que resta de floresta original deve ser efetivamente protegido”, afirma Márcia Hirota, uma das diretoras da SOS Mata Atlântica. Hoje, restam apenas 7% da floresta.

Segundo a fundação, o Paraná, que já foi campeão de desmatamento nos períodos de 1985 a 1990 e 1995 a 2000, teve uma redução de 88%. Mesmo assim, ainda são muitas as áreas desflorestadas.

Aumento

Nos Estados de Goiás e Santa Catarina, porém, em vez de diminuição houve aumento da destruição da mata. No primeiro, houve um crescimento de 18,1%, e, no segundo, de 8,2%.

Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, o período crítico de desmatamento da mata atlântica já ocorreu e, agora, caminha-se para uma estabilização desse processo. Contribuíram para esse fenômeno, diz ele, a maior consciência ecológica da população e uma legislação mais dura.

A comemoração do Dia da Mata Atlântica acontece até amanhã na marquise do parque Ibirapuera. A exposição “Viva a Mata” reúne projetos e instituições que ajudam a proteger o bioma. Os visitantes ganham uma muda de árvore típica da mata atlântica e podem fazer atividades como ioga e pilates ou separar lixo.

Ontem, muitas crianças e adolescentes que visitaram o MAM (Museu de Arte Moderna) aproveitaram para conhecer a mostra na marquise.

A estudante Cíntia Karine Basílico, 13, teve a oportunidade de ver e brincar pela primeira vez com uma jibóia –Jack– e uma arara-canindé –Cacau. “Imaginava que a pele da cobra era lisinha, mas não é. Deu muita adrenalina encostar nela.”

AFRA BALAZINA
Folha de S.Paulo

Governo Federal estuda reajuste para servidores

O governo prepara um pacote de seis medidas provisórias com reajustes salariais, novos planos de carreira e outras vantagens para o funcionalismo público federal, cujos sindicatos estão entre os redutos mais tradicionais do PT.
As MPs, que estão em análise na Casa Civil da Presidência da República, vão colocar em prática uma estratégia iniciada no final do ano passado, durante a tramitação do projeto de Orçamento de 2006 no Congresso.
Nos bastidores, o Palácio do Planalto negociou com os parlamentares a elevação de R$ 1,5 bilhão para R$ 5,1 bilhões do volume de recursos disponíveis para proporcionar melhorias salariais aos servidores.
O objetivo é garantir que cada servidor federal chegue até o final deste ano com reajuste salarial acumulado de pelo menos 29% ao longo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva –o correspondente à inflação estimada no período.

Assim, Lula terá, em sua campanha reeleitoral, o discurso de que o funcionalismo não teve perdas em seu governo, ao contrário do que ocorreu na gestão FHC (1995-2002).

Os R$ 5,1 bilhões destinados a tal objetivo seriam suficientes, por exemplo, para cobrir quase a metade dos R$ 10,9 bilhões reservados pelo Orçamento para a infra-estrutura neste ano –aí incluídos obras e programas de sete ministérios.

Tramita ainda no Congresso projeto que cria novo plano de carreira para servidores do Judiciário, apresentado pelo Supremo Tribunal Federal. O gasto anual estimado é de R$ 4,8 bilhões, não previstos no Orçamento, que deverão ser parcelados em dois a quatro anos.

Mas a despesa com pessoal, oficialmente estimada em R$ 105,1 bilhões em 2006, pode crescer. De olho no pacote em análise na Casa Civil, sindicatos e políticos ligados ao funcionalismo tem intensificado lobbies para receber ou ampliar benefícios contidos nas MPs.

Não há informações claras sobre quais carreiras e quantos servidores serão contemplados pelo pacote. Pelos dados mais atualizados, de novembro de 2005, a União conta com 1,957 milhão de funcionários ativos e inativos nos três Poderes.

GUSTAVO PATU
Folha de S.Paulo

INSS planeja aceitar requerimentos de aposentadorias pelo telefone

O requerimento de aposentadorias também poderá ser feito pelo telefone. O Prev Fone, que funciona pelo número 0800780191, em breve será estendido para todo o país. A afirmação é do presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Valdir Moysés Simão.
‘É um tipo de benefício que nós pretendemos também, com a nova central, agendar o atendimento. Se o segurado chegar com toda a documentação necessária, nós vamos tentar, ao final do atendimento, já decidir se concedemos ou não a aposentadoria, que é o que chamamos de atendimento resolutivo’, afirmou Simão.
Segundo o presidente, há dois tipos mais comuns de aposentadoria: por tempo de contribuição, que é de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres; e por idade, aos 70 anos, com contribuição mínima por 15 anos. Ele afirma que os requerimentos de aposentadoria representam menos de 10% da demanda total dos postos de atendimento.
Em relação ao recadastramento dos aposentados e pensionistas, Simão afirmou que o INSS não tem verificado dificuldades de comparecimento. ‘O segurado está sendo avisado pelo próprio banco onde ele recebe o pagamento. Se não é ele que recebe, é o procurador, ele pode fazer a atualização do cadastro. E depois vamos checar na residência do segurado se de fato ele existe e está vivo’, disse o presidente do INSS.

Ele afirmou que o procedimento é fundamental para que o INSS tenha a garantia de que os pagamentos estão sendo feitos às pessoas que têm o direito de receber. A expectativa é de que sejam suspenso o pagamento de cerca de 2,5 milhões de benefícios.

Fonte: Agência Brasil

História de todas as Copas do Mundo de Futebol

Ausência européia e Brasil ‘carioca’ marcam 1ª Copa

A história das Copas do Mundo não teve um início fácil. Por causa de desavenças com a Fifa e da longa viagem até a América do Sul, a maior parte das seleções européias decidiu não participar do primeiro Mundial, no Uruguai, em 1930.
Brigas políticas também marcaram a participação do Brasil na primeira Copa. Uma disputa entre a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e a Associação Paulista de Esportes Atléticos desfalcou a Seleção.

De São Paulo, apenas o jogador do Santos Araken Patuska quis jogar. Ficaram de fora craques como Friendereich, Feitiço, Nestor, Amílcar e outros. A ausência dos paulistas fez com que a imprensa apelidasse o Brasil de 30 de “carioquinha”.
Treze equipes disputaram a Copa. De uma Europa enciumada com a escolha do Uruguai, então bicampeão olímpico, como sede, só vieram Bélgica, França, Iugoslávia e Romênia.
A realização de um torneio mundial de futebol, sonho antigo do francês Jules Rimet, foi aprovado em maio de 1928. “O Congresso (da Fifa) decidiu organizar, em 1930, uma competição para os selecionados de todas as entidades filiadas”, anunciou o próprio Rimet.

Com a realização Copa em seu solo, os uruguaios comemorariam o centenário da sua independência. Foi construído para o Mundial o hoje tradicional estádio Centenário, em Montevidéu, com capacidade para 80 mil pessoas.

Brasil

A participação da Seleção “carioquinha” na primeira Copa do Mundo foi apagada. O Brasil iniciou a sua vitoriosa história em Mundiais no dia 14 de julho, com uma derrota: 2 a 1 para a Iugoslávia.

O autor do primeiro gol brasileiro em Copas do Mundo foi Preguinho, jogador do Fluminense.

O Brasil golearia ainda a Bolívia por 4 a 0, mas os resultados do grupo classificaram a Iugoslávia para a segunda fase e eliminaram o Brasil.

A participação do primeiro juiz brasileiro em Copas também deixou a desejar. No jogo em que a Argentina venceu a França por 1 a 0, o ábitro Almeida Rego se confundiu e apitou o final do jogo aos 39 minutos do segundo tempo.

Alertado pelos auxiliares, o juiz cedeu às pressões dos franceses e chamou os argentinos de volta para o campo para que disputassem os minutos restantes. O placar, contudo, não se alterou.

Os argentinos chegaram à final, junto com os uruguaios, que nas semis haviam passado pelos iugoslavos, algozes do Brasil.

No dia 30 de julho, um público estimado em 90 mil pessoas viu o Uruguai levar a melhor na final sul-americana. A Argentina terminou o primeiro tempo na frente, 2 a 1, mas os uruguaios viraram para 4 a 2.

O Uruguai conquistou o troféu que viria a se chamar Jules Rimet, uma taça em ouro maciço criada pela Fifa. A primeira seleção que conquistasse a Copa três vezes levaria o prêmio em definitivo.

Grupo 1

França 4 x 1 México
Argentina 1 x 0 França
Chile 3 x 0 México
Argentina 6 x 3 México
Chile 1 x 0 França
Argentina 3 x 1 Chile

Grupo 2

Iugoslávia 2 x 1 Brasil
Iugoslávia 4 x 0 Bolívia
Brasil 4 x 0 Bolívia

Grupo 3

Romênia 3 x 1 Peru
Uruguai 1 x 0 Peru
Uruguai 4 x 0 Romênia

Grupo 4

Estados Unidos 3 x 0 Bélgica
Estados Unidos 3 x 0 Paraguai
Paraguai 1 x 0 Bélgica

Semifinais

Argentina 6 x 1 Estados Unidos
Uruguai 6 x 1 Iugoslávia

Final

Uruguai 4 x 2 Argentina

Com a Itália, Europa chega ao topo em 1934

Se a Copa de 1930 no Uruguai foi uma festa sul-americana, com a final entre os donos da casa e os vizinhos argentinos, o Mundial de 34 na Itália representou o troco europeu. Em comum, o fato de o país-sede conquistar o troféu.

Em 34, o Uruguai, detentor do título, revidou a ausência européia quatro anos antes e se recusou a disputar a Copa italiana. A Argentina não tinha a força de antes, e o Brasil, novamente em meio a disputas internas, mandou um time desfalcado.

Resultado: só seleções européias nas quartas-de-final.

A Copa, no entanto, atraiu mais a atenção do mundo dessa vez. Ao todo, 32 países se inscreveram para participar, e houve a necessidade de eliminatórias para definir as 16 seleções que iriam ao Mundial.

Fascismo

O Brasil, por causa da desistência do Peru, classificou-se automaticamente. A Seleção acabaria novamente prejudicada pelas brigas dos cartolas.

A Confederação Brasileira de Desportos (CBD) vivia conflitos com quase todos os clubes e federações. Do lado da CBD, o Botafogo virou a base da Seleção, uma equipe que mais uma vez não representava o futebol nacional.

O Brasil foi eliminado no primeiro jogo. Perdeu para a Espanha por 3 a 1. O atacante Leônidas, o “Diamante Negro”, fez o gol de consolação brasileiro.

A Itália chegou à final pelos gols decisivos de Giuseppe Meazza. Mussolini, o “Duce” italiano, assistiu a todos os jogos da equipe do seu país.

No sábado, 10 de junho de 1934, no estádio do Partido Nacional Fascista, em Roma, mais de 70 mil italianos atenderam ao chamado de Mussolini e foram “exaltar a supremacia fascista italiana”. A Itália disputava a final com a Tchecoslováquia.

Por pouco, os tchecos não estragaram a festa de Benito Mussolini e os italianos. A 20 minutos do fim do jogo, Puc fez 1 a 0 para os visitantes.

Oito minutos antes do apito final, um gol de Raimundo Orsi levou o jogo à prorrogação. No período extra, Angelo Schiavo marcou o gol do título italiano.

Para o Brasil, restou um consolo. Pela primeira vez, um brasileiro de origem se tornava campeão mundial de futebol. Anfilógino Guarasi, o “Filó”, naturalizado italiano, integrava a seleção da casa.

Seleção Brasileira

Pedrosa, Germano, Silvio Hoffman, Octacílio, Luis Luz, Tinoco, Martim, Canali, Ariel, Valdir, Patesco, Luisinho, Valdemar de Brito, Armandinho, Leônidas, Carvalho Leite e Átila.

Primeira fase

Suécia 3 x 2 Argentina
Alemanha 5 x 2 Bélgica
Espanha 3 x 1 Brasil
Suíça 3 x 2 Holanda
Hungria 4 x 2 Egito
Itália 7 x 1 Estados Unidos
Tchecoslováquia 2 x 1 Romênia
Áustria 3 x 2 França

Quartas-de-final

Áustria 2 x 1 Hungria
Itália 1 x 1 Espanha
Alemanha 2 x 1 Suécia
Tchecoslováquia 3 x 2 Suíça

Partida desempate

Itália 1 X 0 Espanha

Semifinais

Itália 1 x 0 Áustria
Tchecoslováquia 3 x 1 Alemanha

Disputa do terceiro lugar

Alemanha 3 x 2 Áustria

Final

Itália 2 x 1 Tchecoslováquia

Brasil e Leônidas se destacam no bi da Itália, em 38

Para a Copa de 1938, disputada na França em meio às tensões que antecederam a Segunda Guerra Mundial, o Brasil pela primeira vez mandou um time com os melhores jogadores que dispunha.

Ao contrário de 1930 e 34, a paz reinava entre os dirigentes de clubes, federações e da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), o que possibilitou uma convocação por critérios técnicos, e não políticos.

O técnico Ademar Pimenta chamou, por exemplo, o goleiro Batatais, o zagueiro Domingos da Guia e o atacante Leônidas da Silva, “O Diamante Negro”, criador da bicicleta.

A Seleção estreou no dia dia 5 de junho em Estrasburgo, contra a Polônia. O jogo sob forte chuva e com o campo enlameado terminou 4 a 4. Na prorrogação, deu Brasil. Resultado final: 6 a 5, com quatro gols de Leônidas.

Polêmica

Um dos gols, Leônidas marcou descalço. Ele trocava as chuteiras, quando a bola sobrou para ele. O atacante completou para o gol, com a chuteira na mão.

Pela primeira vez, o Brasil passava da fase inicial da Copa. Venceu na etapa seguinte a Tchecoslováquia e enfrentou na semifinal, em Paris, a Itália, campeã mundial.

A Seleção perdeu por 2 a 1 dos campeões. Depois do 0 a 0 no primeiro tempo, a Itália abriu 2 a 0 na fase final, e Romeu descontou para o Brasil.

Esse jogo ainda causa polêmica. Há quem diga que o Brasil perdeu pelo cansaço das viagens pela França, e os que contestam o pênalti dado contra Domingos da Guia, que resultou no segundo gol italiano.

Em depoimento ao Museu da Imagem e do Som, o falecido jornalista João Saldanha, que viu o jogo em Paris, disse que os italianos mantiveram o jogo sob controle durante os 90 minutos e mereceram a vitória.

“Os italianos poderiam ter vencido de goleada. Eu estava sentado atrás do gol do Brasil e vi nosso goleiro defender até pensamento. Fomos bombardeados.”

O Brasil garantiu o terceiro lugar da Copa, ao vencer a Suécia, de virada, por 4 a 2. Leônidas, com oito gols, foi o artilheiro da Copa.

Na final, os italianos venceram a Hungria por 4 a 2 e se sagraram bicampeões.

Pouco mais de um ano após o término do Mundial, o exército alemão invadiria a Polônia, dando início à Segunda Guerra. O conflito impediria por 12 anos a realização de uma Copa.

Primeira fase

Suíça 1 x 1 Alemanha
Brasil 6 x 5 Polônia
França 3 x 1 Bélgica
Tchecoslováquia 3 x 0 Holanda
Cuba 3 x 3 Romênia
Hungria 6 x 0 Antilhas Holandesas
Itália 2 x 1 Noruega
Cuba 2 x 1 Romênia
Suíça 4 x 2 Alemanha

Quartas-de-final

Hungria 2 x 0 Suíça
Brasil 1 x 1 Tchecoslováquia
Itália 3 x 1 França
Suécia 8 x 0 Cuba

Jogo de desempate

Brasil 2 x 1 Tchecoslováquia

Semifinais

Hungria 5 x 1 Suécia
Itália 2 x 1 Brasil

Disputa de terceiro lugar

Brasil 4 x 2 Suécia

Final

Itália 4 x 2 Hungria

Maracanã, 1950: o Brasil conhece o trauma no futebol

Destruídos e abalados pela Segunda Guerra Mundial, nenhum país europeu tinha condição de abrigar a primeira Copa do pós-guerra. O Brasil foi candidato único à sede do Mundial de 1950.

As autoridades brasileiras construíram o Maracanã, no Rio de Janeiro, para receber a Copa. Com capacidade para cerca de 200 mil pessoas, o estádio era então o maior do mundo.

Em 1950, o troféu da competição passou a ser chamado Jules Rimet, em homenagem ao presidente da Fifa. Também em 50, os jogadores usaram pela primeira vez em Mundiais números na camisa.

Doze seleções disputaram a Copa no Brasil, incluindo a Inglaterra, que fazia a sua estréia no torneio, e o Uruguai, que, desde a conquista de 1930, não participava.

Fiasco inglês

O Brasil não contava mais com a estrela Leônidas da Silva, mas a Seleção tinha como base o excelente time do Vasco da Gama na época, conhecido como “Expresso da Vitória”.

Os brasileiros estrearam em grande estilo no dia 24 de junho, no Maracanã, contra o México. Brasil 4 a 0, dois gols de Ademir, um de Jair e outro de Baltasar.

O destaque na primeira fase do Mundial foi o fiasco inglês. Numa das maiores zebras de todas as Copas, os ingleses perderam para os Estados Unidos, em Belo Horizonte, por 1 a 0.

Uma equipe se classificou de cada um dos quatro grupos para disputar o troféu em um quadrangular final. Entre elas, o Brasil.

A Seleção estreou na fase final com um passeio no Maracanã: 7 a 1 na Suécia. Ademir marcou quatro gols e, junto com Zizinho, comandou a equipe.

Quatro dias depois, em 13 de julho, o Brasil voltou ao Maracanã para pegar a Espanha. Mais de 150 mil pessoas incentivaram o Brasil ao coro de Touradas em Madri, composição de Braguinha popularizada por Carmen Miranda.

O Brasil venceu a Espanha por 6 a 1, e o seu último jogo no Mundial seria de fato a final da Copa. Espanha e Suécia não tinham mais chances, e os uruguaios só conquistariam o título se vencessem os brasileiros.

No que é considerada a maior tragédia do futebol brasileiro, a Seleção, que vinha embalada e jogava pelo empate, perdeu de virada para o Uruguai num Maracanã com 173 mil pessoas e deixou a Copa do Mundo lhe escapar.

Em entrevista à BBC, o falecido Zizinho disse que os brasileiros não subestimaram a seleção uruguaia: “Nós os conhecíamos de torneios sul-americanos e sabíamos que tinham um time fortíssimo, difícil de ser batido. Sempre endureciam contra o Brasil”.

Friaça abriu o placar para o Brasil, no segundo tempo, naquele 16 de julho. O gol de Schiaffino aos 22 minutos esfriou a festa brasileira, que já havia se iniciado. Treze minutos depois, o ponta Ghiggia calou o país: Uruguai 2 a 1.

O mundo tinha outro bicampeão de futebol, o Uruguai. Os dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) recusaram-se a entregar o troféu ao capitão uruguaio, Obdulio Varela, como previa o protocolo da Fifa. Obdulio recebeu a Jules Rimet das mãos do próprio Rimet.

Ademir Menezes foi o destaque brasileiro e artilheiro do torneio com 9 gols. O segundo gol uruguaio foi considerado uma falha do goleiro Barbosa, que se tornou dali para frente talvez o maior bode expiatório daquele fracasso.

Grupo 1

Brasil 4 x 0 México
Iugoslávia 3 x 0 Suíça
Iugoslávia 4 x 1 México
Brasil 2 x 2 Suíça
Brasil 2 x 0 Iugoslávia
Suíça 2 x 1 México

Grupo 2

Inglaterra 2 x 0 Chile
Espanha 3 x 1 Estados Unidos
Espanha 2 x 0 Chile
Estados Unidos 1 x 0 Inglaterra
Espanha 1 x 0 Inglaterra
Chile 5 x 2 Estados Unidos

Grupo 3

Suécia 3 x 2 Itália
Suécia 2 x 2 Paraguai
Itália 2 x 0 Paraguai

Grupo 4

Uruguai 8 x 0 Bolívia

Quadrangular final

Brasil 7 x 1 Suécia
Uruguai 2 x 2 Espanha
Brasil 6 x 1 Espanha
Uruguai 3 x 2 Suécia
Suécia 3 x 1 Espanha
Uruguai 2 x 1 Brasil

Alemanha vence Hungria e surpreende o mundo em 54

Quando a Copa chegou à Suíça, em 1954, a Hungria dominava o futebol europeu e era a favorita indiscutível ao título mundial.

Os húngaros, comandados pelo craque Ferenc Puskas, não perdiam um jogo havia quatro anos.

A Copa, em 1954, recebia pela primeira vez uma seleção asiática, a Coréia do Sul, que desclassificara Japão e China nas eliminatórias.

O Brasil que desembarcou na Suíça estava todo renovado. Da Seleção de 1950, o técnico Zezé Moreira só havia levado cinco jogadores.

Camisa amarela

Os brasileiros também mudaram o visual. As tradicionais camisas brancas davam lugar a amarelas, uniforme com o qual o Brasil conquistaria a sua fama internacional. Nascia a Seleção “Canarinho”, assim batizada pelo jornalista Geraldo José de Almeida.

O Brasil passou pela primeira fase com uma goleada contra o México (5 a 0) e um empate contra a Iugoslávia (1 a 1), para enfrentar de cara a toda-poderosa Hungria no jogos mata-mata.

Os húngaros, que haviam goleado a Coréia do Sul por 9 a 0 e a Alemanha por 8 a 3, enfrentaram o Brasil, em Berna, desfalcados da sua estrela-mor, Puskas, contundido.

Mesmo sem Puskas do outro lado, o Brasil não teve chance. Aos sete minutos de jogo, já perdia por 2 a 0. A partida, com três expulsões, ficou conhecida como a “Batalha de Berna” e terminou 4 a 2 para a Hungria.

Depois de passar pelos campeões, os uruguaios, só na prorrogação, a Hungria se reencontrava com a Alemanha na final, equipe batida por Puskas, Kocsis e Cia. na primeira fase.

Os dois times jogaram em Berna, para 65 mil pessoas. A Hungria teve, como sempre, um início arrasador. Aos oito minutos de jogo, já vencia por 2 a 0.

A reação alemã também foi arrasadora, pois aos 17 minutos a partida já estava empatada.

No segundo tempo, aos 39 minutos, dá-se o que poucos acreditavam ser possível: o ponta alemão Rahn fez o terceiro gol da sua seleção, o da vitória. Como no Rio, há quatro anos, a zebra se fez presente em Berna, e a Alemanha conquistou o seu primeiro Mundial.

A Copa de 54 seria a última com o francês Jules Rimet na presidência da Fifa. O criador da Copa do Mundo morreria 2 anos depois, aos 83 anos de idade.

Grupo 1

Brasil 5 x 0 México
Iugoslávia 1 x 0 França
França 3 x 2 México
Brasil 1 x 1 Iugoslávia

Grupo 2

Alemanha 4 x 1 Turquia
Hungria 9 x 0 Coréia do Sul
Hungria 8 x 3 Alemanha
Turquia 7 x 0 Coréia do Sul

Jogo extra

Alemanha 7 X 2 Turquia

Grupo 3

Uruguai 2 x 0 Tchecoslováquia
Áustria 1 x 0 Escócia
Uruguai 7 x 0 Escócia
Áustria 5 x 0 Tchecoslováquia

Grupo 4

Inglaterra 4 x 4 Bélgica
Suíça 2 x 1 Itália
Inglaterra 2 x 0 Suíça
Itália 4 x 1 Bélgica

Jogo extra

Suíça 4 X 1 Itália

Quartas-de-final

Uruguai 4 x 2 Inglaterra
Áustria 7 x 5 Suíça
Hungria 4 x 2 Brasil
Alemanha 2 x 0 Iugoslávia

Semifinais

Alemanha 6 x 1 Áustria
Hungria 4 x 2 Uruguai

Terceiro lugar

Áustria 3 x 1 Uruguai

Final

Alemanha 3 x 2 Hungria

Brasil conhece a vitória em 58, e a estrela de Pelé

O Brasil conquistou o título perdido em 1950 oito anos depois, longe da América do Sul, na Suécia. A Seleção revelava para o mundo em 1958 o jovem de 17 anos, o camisa 10, Pelé

Na Seleção do técnico Vicente Feola havia ainda o goleiro Gilmar, o capitão Belini, Nilton Santos, Djalma Santos, Zagallo, Didi, Vavá e Garrincha.

A campanha do Brasil na Copa de 58 pode ser dividida em duas fases, cujo o divisor é o jogo com a União Soviética, campeã olímpica de então. A partida decidiria a classificação dos brasileiros para a segunda fase.

Depois de uma vitória contra a Áustria e um empate contra a Inglaterra, Feola mudou o time, e as alterações surtiram efeito positivo evidente no confronto contra os soviéticos.

Surge Pelé

De acordo com uma história controversa, Feola teria feito as mudanças, depois de jogadores experientes como Gilmar e Nilton Santos exigirem a escalação de Garrincha, Zito e Pelé como titulares.

Em entrevista à BBC, Gilmar comentou o episódio: “Não houve imposição. Era claro que o time não ia bem. Vicente Feola conversava sempre conosco e falávamos sobre a escalação. Ele nos perguntou se achávamos que Garrincha e Pelé dariam conta de tão grande responsabilidade, e, simplesmente, dissemos que sim, pois os conhecíamos de nossos times”.

“Alguns jogadores, como o Mazola, estavam nitidamente mais preocupados em se poupar, pois já tinham assinado contratos com times europeus. Outros, como o Dida e o Joel, pareciam não suportar o peso da camisa”, completou.

Contra a União Soviética, os novos titulares Garrincha e Pelé acertaram a trave soviética antes mesmo dos dois minutos de jogo, quando Vavá abriu o placar para os brasileiros.

Vavá marcou de novo no segundo tempo. O resultado final de 2 a 0 garantiu a classificação do Brasil.

Nas quartas-de-final, Pelé faria o seu primeiro gol em Copas do Mundo, e o Brasil passaria pelo País de Gales por 1 a 0.

Na semifinal, contra a França, do goleador Just Fontaine, Pelé marcou três vezes, e o Brasil venceu por 5 a 2.

No domingo, 29 de junho, o Brasil entrava no estádio Solna Raasunda, em Estocolmo, para enfrentar na final da Copa os donos da casa, os suecos. A primeira final brasileira depois do trauma do Maracanã.

No início da partida, Liedholm aproveitou uma falha da defesa brasileira e fez Suécia 1 a 0.

O meia Didi buscou a bola no fundo da rede brasileira e de cabeça erguida a levou debaixo do braço até o centro do campo, para a nova saída.

Em entrevista à BBC, Didi contou que a sua intenção era “acalmar o time, lembrando a todos, principalmente a seus companheiros de Botafogo, Nilton Santos e Garrincha, que o seu clube já tinha vencido facilmente os suecos, e que o Brasil era o melhor time em campo”.

Vavá empatou o jogo quatro minutos depois, e o memo Vavá, antes do intervalo, fez 2 a 1 para o Brasil.

No segundo tempo, Pelé brilhou, fez dois gols, um deles um dos mais bonitos da história dos Mundiais, em que ele mata um cruzamento no peito, dá um chapéu no defensor e emenda de primeira. O Brasil venceu por 5 a 2 e era campeão do mundo pela primeira vez, com méritos.

O francês Just Fontaine foi o artilheiro da competição com 13 gols. Até hoje, ninguém marcou tantos gols em uma só edição do Mundial.

Grupo 1

Irlanda do Norte 1 x 0 Tchecoslováquia
Alemanha Ocidental 3 x 1 Argentina
Alemanah Ocidental 2 x 2 Tchecoslováquia
Argentina 3 x 1 Irlanda do Norte
Tchecoslováquia 6 x 1 Argentina
Alemanha 2 x 2 Irlanda do Norte

Jogo extra:

Irlanda do Norte 2 x 1 Tchecoslováquia

Grupo 2

França 7 x 3 Paraguai
Iugoslávia 1 x 1 Escócia
Paraguai 3 x 2 Escócia
Iugoslávia 3 x 2 França
Paraguai 3 x 3 Iugoslávia
França 2 x 1 Escócia

Grupo 3

Hungria 1 x 1 País de Gales
Suécia 3 x 0 México
México 1 x 1 País de Gales
Suécia 2 x 1 Hungria
Hungria 4 x 0 México
Suécia 0 x 0 País de Gales

Jogo extra:

País de Gales 2 x 1 Hungria

Grupo 4

União Soviética 2 x 2 Inglaterra
Brasil 3 x 0 Áustria
União Soviética 2 x 0 Áustria
Brasil 0 x 0 Inglaterra
Inglaterra 2 x 2 Áustria
Brasil 2 x 0 União Soviética

Jogo extra:

URSS 1 x 0 Inglaterra

Quartas-de-final

Brasil 1 x 0 País de Gales
Alemanha Ocidental 1 x 0 Iugoslávia
França 4 x 0 Irlanda do Norte
Suécia 2 x 0 URSS

Semifinais

Suécia 3 x 1 Alemanha Ocidental
Brasil 5 x 2 França

Terceiro lugar

França 6 x 3 Alemanha Ocidental

Final

Brasil 5 x 2 Suécia

Sem Pelé, Brasil e Garrincha conquistam o bi

O Brasil na Copa do Mundo de 1962, no Chile, confirmou a sua supremacia no futebol mundial. O país repetiu o desempenho de 1958 e ganhou a segunda Copa consecutivo.

Ficou ainda mais clara a supremacia brasileira pelo fato de Pelé ter se contundido logo no segundo jogo, ficando de fora do restante do Mundial. Na ausência de Pelé, o ponta-direira Garrincha foi a estrela da Copa.

O técnico brasileiro, Aimoré Moreira, manteve a base do time de Vicente Feola, campeão em 58.

Depois de vencer o México por 2 a 0 na estréia, o Brasil pegou a boa seleção da Tchecoslováquia. Pelé sofreu uma distenção na virilha e se despediu do Mundial. O jogo terminou 0 a 0.

Garrincha

A Seleção se classificou para a segunda fase com Amarildo no lugar de Pelé. No confronto contra a Inglaterra, Garrincha armou, driblou, humilhou marcadores, foi à linha de fundo quantas vezes quis, fez um gol de cabeça e outro com um chute de curva no ângulo.

A Seleção venceu por 3 a 1 e disputaria com os chilenos, em Santiago, uma vaga na final.

Diante de quase 80 mil pessoas, Garrincha deu outro show e marcou duas vezes no primeiro tempo.

No segundo, Vavá fez os outros dois gols da vitória brasileira por 4 a 2 sobre o país-sede.

No fim do jogo, Garrincha decidiu revidar uma entrada do seu marcador e foi expulso pelo juiz peruano Arturo Yamasaki.

Os dirigentes brasileiros, contudo, conseguiram reverter a suspensão de Garrincha e escalá-lo para a final da Copa. Mais uma vez o país enfrentaria a Tchecoslováquia.

Como em 1958, o adversário brasileiro saiu na frente. Masopust fez 1 a 0 aos 14 minutos do primeiro tempo.

Coube a Garrincha atrair a atenção dos marcadores e assim abrir espaços para o ataque do Brasil. Amarildo, Zito e Vavá marcaram os gols que deram à Seleção a vitória por 3 a 1 e o bicampeonato mundial.

A Copa do Chile foi marcada pela truculência. Dois jogadores tiveram a perna quebrada durante o torneio. Houve seis expulsões e oito pênaltis.

Grupo 1

Uruguai 2 x 1 Colômbia
União Soviética 2 x 0 Iugoslávia
União soviética 4 x 4 Colômbia
União Soviética 2 x 1 Uruguai
Iugoslávia 5 x 0 Colômbia

Grupo 2

Chile 3 x 1 Suíça
Alemanha Ocidental 0 x 0 Itália
Chile 2 x 0 Itália
Alemanha Ocidental 2 x 1 Suíça
Alemanha Ocidental 2 x 0 Chile
Itália 3 x 0 Suíça

Grupo 3

Brasil 2 x 0 México
Tchecoeslováquia 1 x 0 Espanha
Brasil 0 x 0 Tchecoslováquia
Espanha 1 x 0 México
Brasil 2 x 1 Espanha
México 3 x 1 Tchecoslováquia

Grupo 4

Argentina 1 x 0 Bulgária
Hungria 2 x 1 Inglaterra
Inglaterra 3 x 1 Argentina
Hungria 6 x 1 Bulgária
Hungria 0 x 0 Argentina
Inglaterra 0 x 0 Bulgária

Quartas-de-final
Chile 2 x 1 URSS
Tchecoeslováquia 1 x 0 Hungria
Iugoslávia 1 x 0 Alemanha Ocidental
Brasil 3 x 1 Inglaterra

Semifinais

Brasil 4 x 2 Chile
Tchecoslováquia 3 x 1 Iugoslávia

Disputa pelo terceiro lugar

Chile 1 x 0 Iugoslávia

Final

Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia

1966: Brasil decepciona e título fica com os ingleses

A Copa do Mundo de 1966 realizou-se no berço do futebol, a Inglaterra. O bicampeão Brasil decepcionou, e os donos da casa superaram a sensação do torneio, a equipe portuguesa, e o tradicional adversário, a Alemanha, para levar o título.

A preparação brasileira para o Mundial foi marcada pela desorganização, em meio ao otimismo do país em relação à conquista do tri.

Vicente Feola, técnico de 1958, voltava ao comando da Seleção, mesmo considerado ultrapassado pela imprensa. Ele convocou 44 jogadores para a fase inicial de treinamento e fechou o grupo, depois, com oito veteranos de Copas e 13 debutantes.

O goleiro Gilmar, um dos convocados, comentou a desorganização da época: “A vaidade superou a razão. Todos queriam chegar ao Brasil com a taça do tri. O time não tinha uma base. Fizemos 23 partidas sem repetir a equipe uma só vez.”

Eusébio

O Brasil, bicampeão do mundo, seria eliminado na primeira fase da competição. Estreou com vitória, 2 a 0 contra a Bulgária, dois gols de falta, mas perdeu em seguida por 3 a 1 tanto para a Hungria quanto para Portugal.

A seleção de Portugal, do craque Eusébio, tinha como base o time do Benfica e jogava um futebol considerado na época moderno, com bastante rapidez e objetividade.

Na vitória contra o Brasil, os portugueses caçaram Pelé em campo.

Nos três jogos do Mundial de 66, Vicente Feola usou 20 jogadores. Somente o meia Zito e o jovem ponta-esquerda Edu não entraram em campo.

Outro fiasco na primeira fase foi a seleção italiana, também bicampeã do mundo. Os italianos foram eliminados pela Coréia do Norte.

Numa partida memorável, os norte-coreanos se despediram da Copa nas quartas-de-final, derrotados por Portugal, depois de abrirem 3 a 0 no placar. Os portugueses viraram para 5 a 3. Eusébio marcou quatro gols.

Na semifinal, a seleção portuguesa enfrentaria os donos da casa, em Londres. Os ingleses tinham uma campanha regular: um empate e duas vitórias na primeira fase e, nas quartas, um triunfo de 1 a 0 sobre a Argentina, num jogo com brigas e expulsão.

Na partida entre Portugal e Inglaterra, assistida por quase cem mil pessoas, prevaleceu a sólida defesa inglesa, comandada por Bobby Moore, contra o futebol ofensivo do time de Eusébio. Os ingleses venceram por 2 a 1.

Na final, a seleção inglesa encontrou os rivais alemães, que contavam com um jovem meia, Franz Beckenbauer. O jogo, equilibrado, terminou empatado em 2 a 2. Na prorrogação, os donos da casa chegaram à vitória, 4 a 2, e ao título. O tempo extra, porém, gerou uma polêmica que dura até hoje.

Logo na etapa inicial, numa finalização do centroavante inglês, Geoff Hurst, a bola bateu no travessão e quicou aparentemente em cima da linha do gol.

Depois de consultar o bandeirinha russo para saber se a bola havia entrado ou não, o juiz suíço Gotffried Dieust confirmou o gol da Inglaterra, para desespero do time alemão.

No finalzinho da prorrogação, o mesmo Hurst, em uma arrancada, fechou o placar.

No estádio de Wembley, o capitão do time inglês, Bobby Moore, recebeu a taça Jules Rimet das mãos da rainha Elizabeth II.

A Inglaterra foi campeã, mas o destaque da Copa havia sido Eusébio. O atacante foi o artilheiro do Mundial com nove gols.

Grupo 1

Inglaterra 0 x 0 Uruguai
França 1 x 1 México
Uruguai 2 x 1 França
Inglaterra 2 x 0 México
Uruguai 0 x 0 México
Inglaterra 2 x 0 França

Grupo 2

Alemanha Ocidental 5 x 0 Suíça
Argentina 2 x 1 Espanha
Espanha 2 x 1 Suíça
Alemanha Ocidental 0 x 0 Argentina
Argentina 2 x 0 Suíça
Alemanha Ocidental 2 x 1 Espanha

Grupo 3

Brasil 2 x 0 Bulgária
Portugal 3 x 1 Hungria
Hungria 3 x 1 Brasil
Portugal 3 x 0 Bulgária
Portugal 3 x 1 Brasil
Hungria 3 x 1 Bulgária

Grupo 4

União Soviética 3 x 0 Coréia do Norte
Itália 2 x 0 Chile
Coréia do Norte 1 x 1 Chile
União Soviética 1 x 0 Itália
Coréia do Norte 1 x 0 Itália
União Soviética 2 x 1 Chile

Quartas-de-final

Portugal 5 x 3 Coréia do Norte
Inglaterra 1 x 0 Argentina
Alemanha Ocidental 4 x 0 Uruguai
URSS 2 x 1 Hungria

Semifinais

Alemanha Ocidental 2 x 1 URSS
Inglaterra 2 x 1 Portugal

Disputa pelo terceiro lugar

Portugal 2 x 1 União Soviética

Final

Inglaterra 4 X 2 Alemanha Ocidental

Brasil tricampeão consagra Pelé no México em 70

Após o Brasil de 1966 ter pecado pela desorganização, disciplina não faltou à equipe de 70. Nem disciplina, nem talento. Na era da TV à cores, os brasileiros ganharam o tri, no México, e consolidaram a fama da Seleção Canarinho.

Em campo, Pelé, no seu ápice, Tostão, Jairzinho, Gérson e Rivelino. Fora dele, o major-brigadeiro Jerônimo Bastos comandava a delegação, um major era o seu assistente, o capitão do Exército Cláudio Coutinho, o supervisor, e, entre os preparadores físicos, um outro capitão, Carlos Alberto Parreira.

Curiosamente, em pleno regime autoritário no Brasil e com tantos militares na delegação que viajou ao México, coube a um simpatizante do Partido Comunista montar o time campeão, o jornalista João Saldanha.

Saldanha classificou o Brasil sem problemas nas eliminatórias, mas acabou afastado, depois de um atrito com o presidente da República, o general Médici.

Grupo difícil

Médici queria a convocação do atacante Dario, e Saldanha teria respondido que, por não palpitar sobre o Ministério, não aceitava palpites sobre a sua equipe.

Dois meses antes da Copa, o bicampeão mundial Zagallo substituiu o jornalista na Seleção. O novo técnico convocou Dario e fez algumas mudanças no time-base de Saldanha, entre elas Rivelino no lugar do ponta-esquerda Edu.

A Seleção caiu no grupo mais difícil do Mundial, ao lado da forte Tchecoslováquia, da Romênia e da então campeã do mundo, a Inglaterra.

No dia 3 de junho, no estádio Jalisco, em Guadalajara, o Brasil venceu a Tchecoslováquia por 4 a 1, de virada. Jairzinho brilhou com dois gols.

Nessa partida, Pelé tentou um gol do meio-de-campo, uma imagem até hoje repetida pelas TVs. O goleiro Viktor, adiantado, saiu em disparada de volta para a meta. Sem que nada pudesse fazer, ele viu a bola o encobrir e sair a um palmo da trave.

A segunda partida foi o grande teste do Brasil na Copa, a única em que a superioridade brasileira não foi clara e que a Seleção, pelo que os dois times apresentaram, poderia haver perdido.

Brasil x Inglaterra foi a melhor partida da Copa do Mundo de 70 e, para alguns, a melhor partida da história dos Mundiais. Era o ataque brasileiro de Pelé e Jairzinho, contra a defesa inglesa de Bobby Moore e do goleiro Gordon Banks.

O ataque do Brasil venceu os campeões do mundo, 1 a 0, gol de Jairzinho, passe de Pelé, jogada de Tostão. Essa seria a única partida da Copa em que a Seleção não tomaria gols.

Os brasileiros fecharam a primeira fase com um 3 a 2 sobre a Romênia. Nas quartas-de-final, o confronto foi com o Peru, treinado pelo brasileiro Didi, companheiro de Pelé e Zagallo na campanha de 1958. O Brasil venceu por 4 a 2.

Na semifinal, a Seleção Brasileira encarou um conhecido rival, de amargas lembranças. Vinte anos depois da tragédia do Maracanã, o Brasil enfrentava o Uruguai numa Copa do Mundo.

Sem sair de Guadalajara, a Seleção começou o jogo nervosa, e, numa falha da defesa o Uruguai fez 1 a 0. Fundamental para a vitória brasileira, foi o gol de Clodoaldo, nos últimos minutos do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Brasil predominou. Jairzinho e Rivelino completaram o placar: 3 a 1. Pelé não marcou, mas a sua atuação e dribles na partida, registrados pelas então modernas câmeras de TV, entraram para a história.

Na final, os brasileiros pegaram a Itália, que em outro jogo memorável vencera nas semis a Alemanha por 4 a 3, na prorrogação. Imagem-símbolo da partida, o alemão Beckenbauer jogou parte do tempo com o braço enfaixado, preso junto ao peito.

No dia 21 de junho, na Cidade do México, a Jules Rimet iria em definitivo para a Europa ou para América do Sul. Brasil e Itália, bicampeões, lutavam ambos pelo tri.

Apesar do primeiro tempo terminar 1 a 1, gols de Pelé e Boninsegna, o Brasil não teve dificuldades para vencer. Gérson, Jairzinho e o capitão Carlos Alberto definiram na segunda etapa o placar: 4 a 1.

Os italianos foram derrotados por uma seleção, que, segundo muitos críticos, foi a melhor que já se apresentou numa Copa do Mundo.

A Jules Rimet, levantada pelo capitão Carlos Alberto Torres e conquistada em definitivo pelo Brasil, seria anos depois roubada na sede da confederação de futebol, no Rio de Janeiro, e possivelmente derretida pelos ladrões.

Grupo 1

México 0 x 0 URSS
Bélgica 3 x 0 El Salvador
URSS 4 x 1 Bélgica
México 4 x 0 El Salvador
URSS 2 x 0 El Salvador
México 1 x 0 Bélgica

Grupo 2

Uruguai 2 x 0 Israel
Itália 1 x 0 Suécia
Uruguai 0 x 0 Itália
Suécia 1 x 1 Israel
Suécia 1 x 0 Uruguai
Itália 0 x 0 Israel

Grupo 3

Inglaterra 1 x 0 Romênia
Brasil 4 x 1 Tchecoslováquia
Romênia 2 x 1 Tchecoslováquia
Brasil 1 x 0 Inglaterra
Brasil 3 x 2 Romênia
Inglaterra 1 x 0 Tchecoslováquia

Grupo 4

Peru 3 x 2 Bulgária
Alemanha Ocidental 2 x 1 Marrocos
Peru 3 x 0 Marrocos
Alemanha Ocidental 5 x 2 Bulgária
Alemanha Ocidental 3 x 1 Peru
Bulgária 1 x 1 Marrocos

Quartas-de-final

Brasil 4 x 2 Peru
Alemanha Ocidental 3 x 2 Inglaterra
Uruguai 1 x 0 URSS
Itália 4 x 1 México

Semifinais

Brasil 3 x 1 Uruguai
Itália 4 x 3 Alemanha Ocidental

Disputa pelo terceiro lugar

Alemanha Ocidental 1 x 0 Uruguai

Final

Brasil 4 x 1 Itália

Holanda maravilha, mas Alemanha leva em casa em 74

A Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, teve uma nova taça, um novo presidente da Fifa, o brasileiro João Havelange, e uma nova seleção-sensação, a Holanda. Como em 1954, porém, o alemães venceram na final quem apresentara o melhor futebol.

Após o Brasil conquistar de vez a Jules Rimet, a Fifa apresentava o novo troféu, de ouro maciço e 37 centímetros. O globo sobre uma base, desenho do italiano Silvio Gazzaniga, é até hoje a taça do mundo e não será levada em definitivo por ninguém.

O Brasil precisaria esperar ainda 20 anos para levantar o novo prêmio. Em 1974, iniciou-se uma série de participações frustradas da Seleção em Mundiais.

Na Alemanha, sem a geração do tri, envelhecida, Zagallo continuou no comando técnico, mas dessa vez de uma equipe limitada e ultrapassada. No elenco, destacava-se Rivelino.

Laranja Mecânica

O Brasil empatou os seus dois primeiros jogos na Copa de 74 em 0 a 0, contra a Iugoslávia e a Escócia. Uma vitória de 3 a 0 sobre o Zaire assegurou a classificação para a segunda fase.

Os times foram então divididos em dois grupos de quatro. A Seleção ficou com a rival Argentina, a Alemanha Oriental, que em jogo histórico havia batido a Ocidental na etapa anterior, e a Holanda.

Os holandeses atraíam a atenção do mundo com um futebol veloz, coletivo, em que todos defendiam e atacavam em bloco, sem posições fixas. Era o futebol-total.

O Brasil venceu a Alemanha Oriental por 1 a 0, gol de falta de Rivelino. Passou pela Argentina por 2 a 1, gols de Jairzinho e Rivelino, e disputaria com a Holanda uma vaga na final da Copa.

As campanhas de Brasil e Holanda na Copa mostravam as diferenças entre os dois times. A Laranja Mecânica, de Cruyff, Krol e Neeskens, vencera quatro jogos em cinco e marcara 12 gols. Os brasileiros tinham três vitórias e 6 gols.

Na partida contra o Brasil, porém, os holandeses só impuseram o seu jogo no segundo tempo. Em rápidos contra-ataques, Neeskens e Cruyff definiram a vitória do Carrossel: 2 a 0.

A Seleção perderia ainda o terceiro lugar para a Polônia. Lato fez o gol da vitória polonesa por 1 a 0.

Final

No dia 7 de julho, a seleção holandesa entrou em campo para disputar a final da Copa contra a Alemanha como favorita, apesar dos donos da casa terem jogadores como Sepp Mayer, Breitner, o capitão Beckembauer e o goleador Gerd Müller.

Antes que os alemães tocassem na bola, a Holanda já tinha um pênalti a seu favor, convertido por Neeskens. Os experientes alemães, contudo, não se abateram e, com uma marcação forte sobre o craque Cruyff, viraram ainda no primeiro tempo.

Paul Breitner fez o de empate, e o centroavante Müller, o da vitória e do título, Alemanha 2 a 1.

Grupo 1

Alemanha Ocidental 1 x 0 Chile
Alemanha Oriental 2 x 0 Austrália
Chile 1 x 1 Alemanha Oriental
Alemanha Ocidental 3 x 0 Austrália
Austrália 0 x 0 Chile
Alemanha Oriental 1 x 0 Alemanha Ocidental

Grupo 2

Brasil 0 x 0 Iugoslávia
Escócia 2 x 0 Zaire
Iugoslávia 9 x 0 Zaire
Escócia 0 x 0 Brasil
Escócia 1 x 1 Iugoslávia
Brasil 3 x 0 Zaire

Grupo 3

Suécia 0 x 0 Bulgária
Holanda 2 x 0 Uruguai
Holanda 0 x 0 Suécia
Bulgária 1 x 1 Uruguai
Holanda 4 x 1 Bulgária
Suécia 3 x 0 Uruguai

Grupo 4

Itália 3 x 1 Haiti
Polônia 3 x 2 Argentina
Polônia 7 x 0 Haiti
Argentina 1 x 1 Itália
Argentina 4 x 1 Haiti
Polônia 2 x 1 Itália

Fase final

Grupo A

Holanda 4 x 0 Argentina
Brasil 1 x 0 Alemanha Oriental
Holanda 2 x 0 Alemanha Oriental
Brasil 2 x 1 Argentina
Holanda 2 x 0 Brasil
Argentina 1 x 1 Alemanha Oriental

Grupo B

Alemanha Ocidental 2 x 0 Iugoslávia
Polônia 1 x 0 Suécia
Alemanha Ocidental 4 x 2 Suécia
Polônia 2 x 1 Iugoslávia
Suécia 2 x 1 Iugoslávia
Alemanha Ocidental 1 x 0 Polônia

Disputa pelo terceiro lugar

Polônia 1 x 0 Brasil

Final

Alemanha Ocidental 2 x 1 Holanda

Argentina festeja em 78; Brasil é ‘campeão moral’

A Copa do Mundo voltou a América do Sul depois de 16 anos em 1978 e ao continente não retornaria desde então. A Argentina organizou a festa para si mesma, pois conquistaria o seu primeiro título. O Brasil, renovado, saiu como “campeão moral”.

Pela segunda vez seguida, a terceira nos nos últimos quatro torneios, o país-sede levantava a taça. Em meio à ditadura militar do general Videla, a Copa e o título inflaram o nacionalismo argentino.

Para o Mundial de 78, o técnico Cláudio Coutinho, capitão militar da reserva e supervisor da delegação brasileira na Copa de 70, renovou o elenco e as táticas da Seleção.

Para a desconfiança da torcida, as novas jogadas brasileiras ganharam nomes como “ponto-futuro” e “overlaping”. Coutinho recheara a sua convocação com jovens talentos: Cerezo, Edinho, Amaral, Oscar, Batista, Dinamite, Zico, Reinado, Jorge Mendonça.

Polêmica

A Seleção de Coutinho não convenceu no Mundial. Depois de uma campanha de altos e baixos nas eliminatórias, o Brasil estreou na Copa com um empate de 1 a 1 contra a Suécia. Em seguida, empatou também com a Espanha.

Coutinho mudou o time. Tirou Zico e Reinaldo e pôs Roberto Dinamite e Jorge Mendonça. O Brasil venceu a Áustria por 1 a 0, gol de Dinamite, e se classificou para a segunda etapa.

Os argentinos e brasileiros se encontraram nas quartas-de-final. Eles formavam um grupo composto também por Peru e Polônia. A Argentina perdera para a Itália na primeira fase e, por isso, caíra junto do Brasil.

Na primeira rodada, a Seleção apresentou um futebol melhor do que na fase anterior e venceu o Peru por 3 a 0. A Argentina bateu a Polônia por 2 a 0.

Os tricampeões e os donos da casa se enfrentaram no pequeno estádio do Rosário Central. A partida, ruim, decepcionou. Os dois times empataram em 0 a 0, e a decisão para ver qual deles iria à final ficou para a última rodada do grupo.

Em 21 de julho, antes da partida da Argentina, o Brasil superou a Polônia por 3 a 1, com um futebol criativo.

Para os brasileiros perderem a vaga, os argentinos precisariam ganhar do Peru por quatro gols de diferença. Venceram por 6 a 0, sem enfrentar resistência peruana e eliminaram a Seleção.

O Brasil acusou o Peru de ter entregue a partida e protestou, sem efeito, junto à Fifa. Na disputa pelo terceiro lugar, venceu a Itália por 2 a 1. Coutinho estatuiu o Brasil, invicto na competição, como o “campeão moral”.

Na final, os argentinos enfrentaram uma Holanda sem o mesmo poder de quatro anos antes. Johan Cruyff se negara a ir à Argentina em protesto contra a ditadura militar do país. Na prorrogação, os donos da casa venceram por 3 a 1.

Grupo 1

Argentina 2 x 1 Hungria
Itália 2 x 1 França
Argentina 2 x 1 França
Itália 3 x 1 Hungria
Itália 1 x 0 Argentina
França 3 x 1 Hungria

Grupo 2

Alemanha Ocidental 0 x 0 Polônia
Tunísia 3 x 1 México
Alemanha Ocidental 6 x 0 México
Polônia 1 x 0 Tunísia
Alemanha Ocidental 0 x 0 Tunísia
Polônia 3 x 1 México

Grupo 3

Áustria 2 x 1 Espanha
Suécia 1 x 1 Brasil
Áustria 1 x 0 Suécia
Brasil 0 x 0 Espanha
Espanha 1 x 0 Suécia
Brasil 1 x 0 Áustria

Grupo 4

Peru 3 x 1 Escócia
Holanda 3 x 0 Irã
Escócia 1 x 1 Irã
Holanda 0 x 0 Peru
Peru 4 x 1 Irã
Escócia 3 x 2 Holanda

Fase final

Grupo A

Alemanha Ocidental 0 x 0 Itália
Holanda 5 x 1 Áustria
Itália 1 x 0 Áustria
Alemanha Ocidental 2 x 2 Holanda
Holanda 2 x 1 Itália
Áustria 3 x 2 Alemanha Ocidental

Grupo B

Brasil 3 x 0 Peru
Argentina 2 x 0 Polônia
Polônia 1 x 0 Peru
Argentina 0 x 0 Brasil
Brasil 3 x 1 Polônia
Argentina 6 x 0 Peru

Disputa pelo terceiro lugar

Brasil 2 x 1 Itália

Final

Argentina 3 x 1 Holanda

1982: Itália frustra futebol-arte do Brasil e é tri

A Copa da Espanha 82 teve dia e lugar chaves. Em 5 de julho, no estádio Sarriá, em Barcelona, a Itália, até então com uma campanha ruim no Mundial, surpreendeu o mundo ao eliminar o favorito Brasil e, do embalo daquele jogo, seguir até o título.

A Copa também teve o seu personagem, o atacante italiano, Paolo Rossi. Ele marcou os três gols dos 3 a 2 sobre o Brasil, os dois do triunfo por 2 a 0 contra a Polônia nas semis e o primeiro da vitória sobre a Alemanha na final. Rossi foi o artilheiro do Mundial com os 6 gols.

Decepção maior que a de 1982 para o Brasil, só a de 50. A Seleção voltava a ter uma geração de jogadores no seu auge. Sob o esquema ofensivo de Telê Santana, o Brasil não iniciou a Copa como grande favorito, mas virou barbada após os primeiros jogos.

O futebol-arte de Telê impressionou na fase inicial. A Seleção de Zico, Sócrates, Falcão, Éder, Leandro e Júnior derrotou a União Soviética, de virada, por 2 a 1, a Escócia, também de virada, por 4 a 1, e a Nova Zelândia, por 4 a 0.

Desartre de Sarriá

As quartas-de-final em 82 foram disputadas de forma diferente das Copas de 74 e 78, porque agora o Mundial tinha 24, e não mais 16 equipes.

Em vez de dois quadrangulares para decidir as vagas para as semifinais, houve quatro triangulares. De cada um, sairia um semifinalista.

A Seleção deixou Sevilha para disputar as quartas-de-final em Barcelona, no grupo com Itália e Argentina. Os atuais campeões do mundo e tradicionais rivais eram os adversários mais temidos, apesar de terem decepcionado na fase inicial do torneio.

A Itália havia deixado ainda mais a desejar do que os argentinos. Empataram três vezes, 0 a 0 com a Polônia e 1 a 1 com Peru e Camarões.

A Azzurra, contudo, surpreendeu e na abertura do triangular venceu os argentinos por 2 a 1. Era vez do Brasil encarar a Argentina. A Seleção Brasileira controlou toda a partida e ganhou por 3 a 1, gols de Zico, Júnior e Serginho.

No final do jogo, a promessa argentina, Diego Maradona, agrediu Batista e foi expulso de campo, um final de torneio melancólico para os argentinos.

Na decisão da vaga contra a Itália, o Brasil tinha a vantagem do empate, por apresentar melhor saldo de gols no triangular.

A Seleção ainda esquentava no jogo, quando Paolo Rossi abriu o placar aos cinco minutos. O Brasil empatou aos 12 com Sócrates, em passe de Zico.

Em uma falha de Cerezo, a Itália voltou a abrir vantagem aos 25 minutos, de novo com Paolo Rossi.

A Seleção voltou toda no ataque no segundo tempo, e a pressão deu resultado. Falcão empatou com um chute forte, um gol de alívio, que parecia o da classificação.

No entanto, aos 29 minutos, numa cobrança de escanteio, o artilheiro Rossi marcou o seu terceiro no jogo. Dessa vez, o Brasil não teve tempo nem sangue-frio para reagir.

Da final Itália x Alemanha, o mundo teria um novo tricampeão. Os alemães chegaram à decisão depois do outro jogo memorável da Copa, em que venceram os franceses nos pênaltis.

Depois de 1 a 1 no tempo normar, 3 a 3 ao fim da prorrogação, Alemanha e França protagonizaram a primeira disputa de pênaltis da história das Copas. Os alemães venceram por 5 a 4.

Na final, apitada pelo brasileiro Arnaldo César Coelho, a Itália perdeu até pênalti e deixou a sua superioridade evidente no placar de 3 a 1. Rossi, Tardelli e Altobelli fizeram os gols italianos, o veterano Breitner descontou para Alemanha.

Grupo 1

Itália 0 x 0 Polônia
Peru 0 x 0 Camarões
Itália 1 x 1 Peru
Polônia 0 x 0 Camarões
Polônia 5 x 1 Peru
Itália 1 x 1 Camarões

Grupo 2

Argélia 2 x 1 Alemanha Ocidental
Áustria 1 x 0 Chile
Alemanha Ocidental 4 x 1 Chile
Áustria 2 x 0 Argélia
Argélia 3 x 2 Chile
Alemanha Ocidental 1 x 0 Áustria

Grupo 3

Bélgica 1 x 0 Argentina
Hungria 10 x 1 El Salvador
Argentina 4 x 1 Hungria
Bélgica 1 x 0 El Salvador
Bélgica 1 x 1 Hungria
Argentina 2 x 0 El Salvador

Grupo 4

Inglaterra 3 x 1 França
Tchecoslováquia 1 x 1 Kuwait
Inglaterra 2 x 0 Tchecoslováquia
França 4 x 1 Kuwait
França 1 x 1 Tchecoslováquia
Inglaterra 1 x 0 Kuwait

Grupo 5

Espanha 1 x 1 Honduras
Iugoslávia 0 x 0 Irlanda do Norte
Espanha 2 x 1 Iugoslávia
Honduras 1 x 1 Irlanda do Norte
Iugoslávia 1 x 0 Honduras
Irlanda 1 x 0 Espanha

Grupo 6

Brasil 2 x 1 União Soviética
Escócia 5 x 2 Nova Zelândia
Brasil 4 x 1 Escócia
União Soviética x 0 Nova Zelândia
União Soviética 2 x 2 Escócia
Brasil 4 x 0 Nova Zelândia

Segunda fase

Grupo A

Polônia 3 x 0 Bélgica
União Soviética 1 x 0 Bélgica
Polônia 0 x 0 URSS

Grupo B

Alemanha Ocidental 0 x 0 Inglaterra
Alemanha Ocidental 2 x 1 Espanha
Espanha 0 x 0 Inglaterra

Grupo C

Itália 2 x 1 Argentina
Brasil 3 x 1 Argentina
Itália 3 x 2 Brasil

Grupo D

França 1 x 0 Áustria
Áustria 2 x 2 Irlanda do Norte
França 4 x 1 Irlanda do Norte

Semifinais

Itália 2 x 0 Polônia
Alemanha Ocidental 3 x 3 França
(Alemanha Ocidental venceu por 5 X 4 nos pênaltis)

Disputa pelo terceiro lugar

Polônia 3 x 2 França

Final

Itália 3 x 1 Alemanha Ocidental

Maradona brilha e Argentina é bicampeã em 1986

A Copa voltou ao México em 1986, mas dessa vez a terra do tri, em vez de alegrias, deu um fim melancólico à geração brasileira de 82, ainda sob a batuta de Telê Santana. Aquele Mundial teve um dono, o argentino Diego Maradona.

Nunca um jogador foi tão decisivo para a sua seleção na conquista de uma Copa quanto Maradona. Nenhum Mundial foi tão dominado pela figura de um jogador, como México 86 foi pela dele. A promessa argentina se concretizava de vez.

Entrou para a história das Copas do Mundo a partida de quartas-de-final entre a Inglaterra e a Argentina, quatro anos depois de as forças armadas dos dois países guerrearem nas Malvinas, ilhas chamadas de Falklands pelos britânicos.

Os argentinos, de camisa azul-escura, venceram por 2 a 1, dois gols de Maradona, dois gols antológicos, por diferentes motivos.

‘Mão de Deus’

No primeiro, o jogador disputou uma bola alta na área com o goleiro Shilton. Ele chegou antes e socou a bola por cima do inglês, para as redes. O lance foi rápido a ponto de muitos não perceberem de primeira a irregularidade. Entre eles, o juiz, que validou o gol.

Após a partida, Maradona declararia que fizera o gol com a “mão de Deus”.

O craque ampliou a vantagem argentina logo depois, ao marcar o gol considerado o mais bonito das Copas. Maradona partiu do campo de defesa, driblou seis ingleses, incluindo o goleiro, e tocou para as redes.

No jogo seguinte, a semifinal contra a Bélgica, Maradona produziu jogada semelhante. Ele fez fila na defesa belga antes de marcar um dos gols da vitória por 2 a 0.

Na final, Argentina e Alemanha realizaram partida disputada. Quando a Argentina abriu dois gols de vantagem no segundo tempo, o título parecia definido. A Alemanha, no entanto, especialista em frustrar favoritos, reagiu e empatou em 2 a 2.

Nos últimos minutos, num dos raros momentos que Maradona conseguiu se livrar da marcação dura, ele colocou Burrochaga na cara do gol. O atacante não desperdiçou, e a vitória por 3 a 2 deu o bicampeonato aos argentinos.

O capitão Maradona recebeu e levantou a taça. Nada mais justo. A taça era realmente dele.

“Dinamáquina”

Na fase inicial da Copa, a Argentina dividira os holofotes com a seleção da Dinamarca, que despontava como sensação do Mundial.

A Dinamarca humilhara os uruguaios, bicampeões mundiais: 6 a 1. Havia batido a também bicampeã Alemanha por 2 a 0 e ganhara o apelido de “Dinamáquina”.

Nas oitavas-de-final, contudo, o time parou diante da Espanha e, para a surpresa geral, tomou de 5 a 1, despendindo-se do Mundial.

No lado brasileiro, a campanha de 86 foi marcada pela contusão do seu maior nome, Zico. Telê levou o jogador, mesmo machucado, na expectativa que ele se recuperasse.

Na primeira fase, o Brasil jogou o suficiente para se classificar em primeiro do grupo. Venceu a Espanha, na estréia, por 1 a 0. Repetiu o placar contra a Argélia e ganhou com mais folga da Irlanda do Norte, 3 a 0.

Os brasileiros melhoraram nas oitavas-de-final, quando golearam a Polônia por 4 a 0. Nas quartas, a Seleção enfrentaria o time que antes do torneio era um das favoritos, mas cujas atuações no Mundial decepcionavam.

Mesmo assim, a França, campeã européia, dos craques Platini e Tigana, seria o adversário mais difícil até então no Mundial.

O jogo foi aberto, os dois times buscavam atacar. Após o 1 a 1 do primeiro tempo, Telê botou Zico em campo. Na sua primeira jogada, ele lançou o lateral Branco, que sofreria pênalti.

O próprio Zico se encarregou da cobrança. Ele bateu fraco, quase em cima do goleiro Bats, que defendeu a bola e salvou a França. O 1 a 1 prevaleceu até o final, inclusive o da prorrogação. Na disputa de pênaltis, Zico agora marcou, mas de nada adiantou. A França ganhou por 4 a 3.

Depois, em entrevista à BBC, Zico comentaria o pênalti perdido: “Eu tinha acabado de entrar e ainda estava meio frio, ainda não estava no ritmo da partida. Não queria cobrar, mas acabou sobrando pra mim, pois no treino do dia anterior eu tive o melhor índice de aproveitamento”.

Grupo 1

Bulgária 1 x 1 Itália
Argentina 3 x 1 Coréia do Sul
Coréia do Sul 1 x 1 Bulgária
Itália 1 x 1 Argentina
Argentina 2 x 0 Bulgária
Itália 3 x 2 Coréia do Sul

Grupo 2

México 2 x 1 Bélgica
Paraguai 1 x 0 Iraque
México 1 x 1 Paraguai
Bélgica 2 x 1 Iraque
México 1 x 0 Iraque
Paraguai 2 x 2 Bélgica

Grupo 3

França 1 x 0 Canadá
União Soviética 6 x 0 Hungria
França 1 x 1 União Soviética
Hungria 2 x 0 Canadá
União Soviética 2 x 0 Canadá
França 3 x 0 Hungria

Grupo 4

Brasil 1 x 0 Espanha
Argélia 1 x 1 Irlanda do Norte
Brasil 1 x 0 Argélia
Espanha 2 x 1 Irlanda do Norte
Brasil 3 x 0 Irlanda do Norte
Espanha 3 x 0 Argélia

Grupo 5

Dinamarca 1 x 0 Escócia
Uruguai 1 x 1 Alemanha Ocidental
Dinamarca 6 x 1 Uruguai
Alemanha Ocidental 2 x 1 Escócia
Escócia 0 x 0 Uruguai
Dinamarca 2 x 0 Alemanha Ocidental

Grupo 6

Marrocos 0 x 0 Polônia
Portugal 1 x 0 Inglaterra
Inglaterra 0 x 0 Marrocos
Polônia 1 x 0 Portugal
Marrocos 3 x 1 Portugal
Inglaterra 3 x 0 Polônia

Oitavas-de-final

Bélgica 4 x 3 União Soviética
México 2 x 0 Bulgária
Brasil 4 x 0 Polônia
Argentina 1 x 0 Uruguai
França 2 x 0 Itália
Alemanha Ocidental 1 x 0 Marrocos
Inglaterra 3 x 0 Paraguai
Espanha 5 x 1 Dinamarca

Quartas-de-final

França 1 x 1 Brasil (França venceu nos pênaltis: 4 X 3)
Alemanha Ocidental 0 X 0 México (Alemanha Ocidental venceu nos pênaltis: 4 X 1)
Argentina 2 X 1 Inglaterra
Bélgica 1 X 1 Espanha (Bélgica venceu nos pênaltis: 5 X 4)

Semifinais

Alemanha Ocidental 2 X 0 França
Argentina 2 X 0 Bélgica

Disputa pelo terceiro lugar

França 4 X 2 Bélgica

Final

Argentina 3 X 2 Alemanha Ocidental

1990: Alemanha entra para o clube dos tricampeões

Em 1990, na Itália, na Copa que reuniu todos os times campeões mundiais na época (Uruguai, Brasil, Inglaterra, Itália, Alemanha e Argentina), os alemães, depois de dois vices consecutivos, ganharam o tricampeonato, em cima dos argentinos.

No Brasil, o esquema defensivo montado pelo técnico Sebastião Lazaroni, conhecido como ‘era Dunga’, pela importância concentrada pelo médio-volante gaúcho, fracassou. Os brasileiros foram eliminados pela Argentina, nas oitavas-de-final, por 1 a 0, gol de Caniggia, após jogada de Maradona.

Na primeira fase, a Seleção também teve atuações decepcionantes, contra Suécia, Costa Rica e Escócia. Sem Romário e Bebeto, machucados, o ataque brasileiro não funcionou em 90.

A preocupação com a marcação e em não deixar o oponente jogar não foram exclusividade do Brasil. Tal filosofia prevaleceu durante a Copa.

Retranca e expulsões

As duas semifinais foram decididas nos pênaltis, depois de os dois jogos terminarem 1 a 1. A Alemanha eliminou a Inglaterra, e a Argentina despachou os donos da casa, os italianos.

Assim, alemães e argentinos repetiriam a final de quatro anos antes, no México. Num jogo truncado, a Alemanha venceu com um gol de pênalti aos 39 minutos do primeiro tempo.

O lateral Brehme marcou, e pelo placar mínimo o time do técnico Beckenbauer levou o título. Os alemães se igualavam a Brasil e Itália em número de títulos conquistados.

Ao todo, houve 15 expulsões na Copa da Itália, que teve uma das piores médias de gols da história.

Grupo 1

Itália 1 x 0 Áustria
Tchecoslováquia 5 x 1 Estados Unidos
Itália 1 x 0 Estados Unidos
Tchecoslováquia 1 x 0 Áustria
Áustria 2 x 1 Estados Unidos
Itália 2 x 0 Tchecoslováquia

Grupo 2

Camarões 1 x 0 Argentina
Romênia 2 x 0 URSS
Argentina 2 x 0 URSS
Camarões 2 x 1 Romênia
URSS 4 x 0 Camarões
Argentina 1 x 1 Romênia

Grupo 3

Brasil 2 x 1 Suécia
Costa Rica 1 x 0 Escócia
Escócia 2 x 1 Suécia
Brasil 1 x 0 Costa Rica
Costa Rica 2 x 1 Suécia
Brasil 1 x 0 Escócia

Grupo 4

Colômbia 2 x 0 Emirados Árabes Unidos
Alemanha Ocidental 4 x 1 Iugoslávia
Iugoslávia 1 x 0 Colômbia
Alemanha Ocidental 5 x 1 Emirados Árabes Unidos
Iugoslávia 4 x 1 Emirados Árabes Unidos
Alemanha Ocidental 1 x 1 Colômbia

Grupo 5

Bélgica 2 x 0 Coréia do Sul
Uruguai 0 x 0 Espanha
Espanha 3 x 1 Coréia do Sul
Bélgica 3 x 1 Uruguai
Uruguai 1 x 0 Coréia do Sul
Espanha 2 x 1 Bélgica

Grupo 6

Inglaterra 1 x 1 Irlanda
Holanda 1 x 1 Egito
Inglaterra 0 x 0 Holanda
Irlanda 0 x 0 Egito
Inglaterra 1 x 0 Egito
Irlanda 1 x 1 Holanda

Oitavas-de-final

Tchecoslováquia 4 x 1 Costa Rica
Camarões 2 x 1 Colômbia
Alemanha Ocidental 2 x 1 Holanda
Argentina 1 x 0 Brasil
Irlanda 0 x 0 Romênia (Irlanda venceu nos pênaltis: 5 x 4)
Itália 2 x 0 Uruguai
Inglaterra 1 x 0 Bélgica
Iugoslávia 2 x 1 Espanha

Quartas-de-final

Argentina 0 x 0 Iugoslávia (Argentina venceu nos pênaltis: 3 x 2)
Itália 1 x 0 Irlanda
Alemanha Ocidental 1 x 0 Tchecoslováquia
Inglaterra 3 x 2 Camarões

Semifinais

Argentina 1 x 1 Itália (Argentina venceu nos pênaltis: 4 x 3)
Alemanha Ocidental 1 x 1 Inglaterra (Alemanha Ocidental venceu nos pênaltis: 4 x 3)

Disputa do terceiro lugar

Itália 2 x 1 Inglaterra

Final

Alemanha Ocidental 1 x 0 Argentina

Romário leva Brasil ao tetra em 1994 nos EUA

O Brasil encerrou nos EUA em 1994 o seu jejum de títulos, na primeira final de Copa sem gols. O tempo normal e a prorrogação da decisão com os italianos terminaram 0 a 0. Nos pênaltis, uma cobrança para fora de Baggio deu o tetra aos brasileiros.

Ao realizar a Copa do Mundo nos Estados Unidos, a Fifa tentava consolidar o futebol no grande mercado do país, onde o esporte era visto mais como uma atividade feminina do que masculina.

A iniciativa da Fifa em 1994 não deixou de dar resultados. A Copa daquele ano teve a maior média de público até então: 70 mil pessoas.

Cerca de 3 bilhões de torcedores acompanharam o torneio no mundo inteiro pela TV. O futebol, ou “soccer”, era o esporte global.

Brasil defensivo

O técnico Carlos Alberto Parreira comandou a Seleção Brasileira em 1994. Como coordenador técnico, Zagallo voltava à Seleção. Os dois fizeram parte da comissão técnica do Brasil de 70.

O time brasileiro de 94 preocupava-se primeiro em não tomar gols para depois fazê-los. A dupla de desarmadores Dunga e Mauro Silva era presença inquestionável no meio-de-campo da Seleção de Parreira.

A filosofia de jogo provocava reações distintas. Parte da imprensa e da torcida cobrava um estilo de jogo mais técnico e ofensivo. A outra parte apoiava Parreira, com o argumento de que era melhor jogar feio e ganhar do que bonito e perder.

Não houve como negar que a defesa montada por Parreira funcionou. Em sete jogos, o Brasil tomou três gols. Se o setor defensivo era sólido, o Brasil tinha no ataque a sua estrela e o destaque da Copa, Romário.

Ele não era um atacante do tipo driblador ou maestro do time, mas, dentro da área, o raciocínio rápido, a velocidade e o senso de colocação de Romário fizeram a diferença para o Brasil.

A importância dele para a Seleção ficou clara logo no primeiro tempo da estréia, contra a Rússia. Romário abriu o placar numa cobrança de escanteio, no meio dos grandalhões russos, ao se antecipar no cruzamento.

Na primeira fase do Mundial, entretanto, a atenção do mundo recaiu sobre o craque argentino Diego Maradona. Um exame antidoping detectou que o jogador usara substâncias proibidas. Maradona foi afastado da Copa.

No caminho até a final, a Seleção Brasileira passou pelos donos da casa, os americanos, no Dia da Independência deles, 4 de julho. O jogo foi duro, e a vitória magra: 1 a 0, gol de Bebeto.

Nas quartas-de-final, contra a Holanda, os brasileiros tiveram a sua partida mais emocionante no Mundial. Venceram por 3 a 2. O gol da vitória veio aos dez minutos do fim, uma bomba do veterano Branco, em cobrança de falta.

O Brasil reencontrou a Suécia na semifinal. Na primeira fase, os dois times empataram em 1 a 1. Agora, os brasileiros venceram por 1 a 0, gol de Romário, de cabeça, entre os defensores suecos.

Na final, Romário levou a melhor sobre o craque italiano, Roberto Baggio. Decisivo para a Itália durante toda a campanha, Baggio perdeu o pênalti decisivo, que deu ao Brasil o título 24 anos depois do último triunfo.

Grupo 1

Estados Unidos 1 x 1 Suíça
Romênia 3 x 1 Colômbia
Suíça 4 x 1 Romênia
Estados Unidos 2 x 1 Colômbia
Romênia 1 x 0 Estados Unidos
Colômbia 2 x 0 Suíça

Grupo 2

Camarões 2 x 2 Suécia
Brasil 2 x 0 Rússia
Suécia 3 x 1 Rússia
Brasil 3 x 0 Camarões
Brasil 1 x 1 Suécia
Rússia 6 x 1 Camarões

Grupo 3

Alemanha 1 x 0 Bolívia
Espanha 2 x 2 Coréia do Sul
Alemanha 1 x 1 Espanha
Coréia do Sul 0 x 0 Bolívia
Espanha 3 x 1 Bolívia
Alemanha 3 x 2 Coréia do Sul

Grupo 4

Argentina 4 x 0 Grécia
Nigéria 3 x 0 Bulgária
Argentina 2 x 1 Nigéria
Bulgária 4 x 0 Grécia
Nigéria 2 x 0 Grécia
Bulgária 2 x 0 Argentina

Grupo 5

Irlanda 1 x 0 Itália
Noruega 1 x 0 México
Itália 1 x 0 Noruega
México 2 x 1 Irlanda
Irlanda 0 x 0 Noruega
Itália 1 x 1 México

Grupo 6

Bélgica 1 x 0 Marrocos
Holanda 2 x 1 Arábia Saudita
Arábia Saudita 2 x 1 Marrocos
Bélgica 1 x 0 Holanda
Holanda 2 x 1 Marrocos
Arábia Saudita 1 x 0 Bélgica

Oitavas-de-final

Alemanha 3 x 2 Bélgica
Espanha 3 x 0 Suíça
Suécia 3 x 1 Arábia Saudita
Romênia 3 x 2 Argentina
Holanda 2 x 0 Irlanda
Brasil 1 x 0 Estados Unidos
Itália 2 x 1 Nigéria
Bulgária 1 x 1 México (Bulgária venceu nos pênaltis: 3 X 1)

Quartas-de-final

Itália 2 x 1 Espanha
Brasil 3 x 2 Holanda
Bulgária 2 x 1 Alemanha
Suécia 2 x 2 Romênia (Suécia venceu nos pênaltis: 5 X 4)

Semifinais

Brasil 1 x 0 Suécia
Itália 2 x 1 Bulgária

Disputa do terceiro lugar

Suécia 4 x 0 Bulgária

Final

Brasil 0 x 0 Itália (Brasil venceu nos pênaltis: 3 X 2)

França goleia o Brasil e conquista o título em casa

A França teve de esperar a Copa do Mundo voltar a seu território para vencê-la pela primeira vez. Em 1998, os franceses fizeram a festa da torcida em Paris, ao conquistarem o título em grande estilo, com uma goleada sobre os campeões brasileiros na final.

Após os misteriosos problemas enfrentados pelo atacante Ronaldo antes da partida, o Brasil não foi páreo para a seleção do astro Zinedine Zidane. Ele marcou dois gols no 3 a 0 da França.

Para chegar à final, os franceses passaram por momentos difíceis. Venceram o Paraguai no final da prorrogação, por 1 a 0, com o primeiro gol de ouro em uma Copa.

Na fase seguinte, a vaga francesa para a semifinal só foi conquistada nos pênaltis, depois do 0 a 0 com a Itália.

A trajetória brasileira para a final, em Paris, não foi menos turbulenta. A preparação do mais uma vez técnico Zagallo para a Copa havia sido muito criticada pela imprensa.

Na primeira fase, o Brasil chegou a perder para a Noruega por 2 a 1.

Na semifinal, venceu a Holanda, uma das favoritas, na disputa de pênaltis, depois do empate de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

A concentração da Seleção Brasileira para a final foi atrapalhada pelas misteriosas convulsões de Ronaldo, sofridas no hotel onde a equipe estava hospedada.

A estrela do Brasil chegou a ser afastada da decisão, substituída por Edmundo. Minutos antes do jogo, porém, Ronaldo, medicado, pediu para jogar e entrou em campo.

O atacante teve uma atuação apagada, e o Brasil, a pior derrota da sua história em Copas do Mundo.

Grupo A

Brasil 2 x 1 Escócia
Marrocos 2 x 2 Noruega
Escócia 1 x 1 Noruega
Brasil 3 x 0 Marrocos
Escócia 0 x 3 Marrocos
Brasil 1 x 2 Noruega

Grupo B

Itália 2 x 2 Chile
Camarões 1 x 1 Áustria
Chile1 x 1 Áustria
Itália 3 x 0 Camarões
Itália 2 x 1 Áustria
Chile 1 x 1 Camarões

Grupo C

Arábia Saudita 0 x 1 Dinamarca
França 3 x 0 África do Sul
África do Sul 1 x 1 Dinamarca
França 4 x 0 Arábia Saudita
França 2 x 1 Dinamarca
África do Sul 2 x 2 Arábia Saudita

Grupo D

Paraguai 0 x 0 Bulgária
Espanha 2 x 3 Nigéria
Nigéria 1 x 0 Bulgária
Espanha 0 x 0 Paraguai
Espanha 6 x 1 Bulgária
Nigéria 1 x 3 Paraguai

Grupo E

Coréia do Sul 1 x 3 México
Holanda 0 x 0 Bélgica
Bélgica 2 x 2 México
Holanda 5 x 0 Coréia do Sul
Bélgica 1 x 1 Coréia do Sul
Holanda 2 x 2 México

Grupo F

Iugoslávia 1 x 0 Irã
Alemanha 2 x 0 EUA
Alemanha 2 x 2 Iugoslávia
EUA 1 x 2 Irã
Alemanha 2 x 0 Irã
EUA 0 x 1 Iugoslávia

Grupo G

Inglaterra 2 x 0 Tunísia
Romênia 1 x 0 Colômbia
Colômbia1 x 0 Tunísia
Romênia 2 x 1 Inglaterra
Romênia 1 x 1 Tunísia
Colômbia 0 x 2 Inglaterra

Grupo H

Argentina 1 x 0 Japão
Jamaica 1 x 3 Croácia
Jaão 0 x 1 Croácia
Argentina 5 x 0 Jamaica
Japão 1 x 2 Jamaica
Argentina 1 x 0 Croácia

Oitavas-de-final

Itália 1 x 0 Noruega
Brasil 4 x 1 Chile
França 1 x 0 Paraguai
Nigéria 1 x 4 Dinamarca
Alemanha 2 x 1 México
Holanda 2 x 1 Iugoslávia
Romênia 0 x 1 Croácia
Argentina 2 x 2 Inglaterra (Argentina vence nos pênaltis: 4 a 3)

Quartas-de-final

Itália 0 x 0 França (França vence nos pênaltis: 4 a 3)
Brasil 3 x 2 Dinamarca
Holanda 2 x 1 Argentina
Alemanha 0 x 3 Croácia

Semifinais

Brasil 1 x 1 Holanda (Brasil vence nos pênaltis: 4 a 2)
França 2 x 1 Croácia

Disputa de terceiro lugar

Holanda 1 x 2 Croácia

Final

Brasil 0 x 3 França

Brasil reafirma hegemonia com o penta em 2002

A primeira Copa do Mundo na Ásia ficou marcada pelos grandes fiascos, as arbitragens polêmicas, a festa das torcidas japonesa e sul-coreana e a redenção do atacante Ronaldo, o personagem do pentacampeonato brasileiro.

No Mundial em que as favoritas ao título, França e Argentina, não passaram da primeira fase, o desacreditado Brasil, de Luiz Felipe Scolari, que sofreu para se classificar para a Copa, conquistou o penta de forma convincente, com sete vitórias em sete jogos.

Para tal feito, provaram-se cruciais a união do grupo, a chamada “família Scolari, e a aposta de Felipão nas duas estrelas do futebol brasileiro, que voltavam de contusão. Ronaldo e Rivaldo superaram as expectativas e marcaram 13 dos 18 gols do Brasil no torneio.

Ronaldo, acusado quatro anos antes de “amarelar” na final contra a França, retornava de uma contusão no joelho que muitos julgaram que encerraria a sua carreira. Ele foi o artilheiro da Copa (oito gols) e autor dos dois gols da vitória na final contra a Alemanha.

Fiascos

Se o Brasil superou expectativas, esse não foi o caso das principais candidatas ao título na Copa do Mundo do Japão e da Coréia do Sul. A então campeã, a França, também vencedora da Eurocopa 2000, não marcou um gol sequer no torneio. Um fiasco.

A outra favorita ao título, a Argentina, de Crespo, Verón, Sorín e Batistuta, também não passou para as oitavas. Um empate, uma vitória e uma derrota não foram suficientes para classificá-la no “grupo da morte”, com Inglaterra, Suécia e Nigéria.

A sensação do torneio foi um dos países-sede, a Coréia do Sul. Com um esquema ofensivo montado pelo técnico holandês Guus Hiddink, os sul-coreanos eliminaram o badalado time de Portugal na primeira fase.

Nas oitavas, os donos da casa enlouqueceram a torcida ao derrotarem a tricampeã Itália, na morte súbita. Na fase seguinte, despacharam mais uma equipe tradicional do futebol, a Espanha, nos pênaltis.

A campanha sul-coreana, entretanto, ficou manchada pelos erros de arbitragem. A Coréia do Sul beneficiou-se de equívocos dos juízes, tanto nas oitavas contra a Itália, quanto nas quartas diante dos espanhóis.

Quatro anos depois dos problemas com a arbitragem, a Fifa em 2006 diminuiu o número de países que enviarão juízes e auxiliares para a Alemanha. Ficaram de fora países com menos tradição no futebol internacional.

Campanha

A arbitragem também marcou a estréia do Brasil na Copa do Mundo, no dia 3 de junho, em Ulsan, na Coréia do Sul. O gol da vitória e da virada do Brasil contra a Turquia por 2 a 1 saiu de um pênalti inexistente no final do jogo.

Contra a Bélgica, no início da fase do mata-mata, os brasileiros foram novamente beneficiados pela arbitragem. O juiz anulou um gol belga legal no primeiro tempo. No segundo, a Seleção se encontrou e venceu por 2 a 0, gols de Ronaldo e Rivaldo.

Nas quartas-de-final, dia 21 de junho, em Shizuoka, o Brasil teve o seu jogo divisor de águas no Mundial, quiçá o mais impo

PROFESSORA CARMELITA É REELEITA PRESIDENTE DA APPI

Nos últimos dias 24 e 25 de maio ocorreram as eleições para a nova diretoria para o triênio 2006-2009 da APPI-APLB/Sindicato. 98% dos trabalhadores que foram as urnas, reafirmaram a confiança que têm no grupo que está à frente da entidade reelegendo a professora Carmelita como presidente.
Além da professora Carmelita, foram também eleitos os professores: Enilda Mendonça, Osman Nogueira, Selma Estrela, Washington Paulo, Jailson Teles, Jaciara da Silva, Ruth de Almeida, Marlene Lins e Lúcia Regina.

Benefício de álcool é só para homens, diz estudo

Beber bebidas alcoólicas todos os dias – com moderação – reduz o risco de doenças do coração entre homens, de acordo com um estudo publicado no British Medical Journal, nesta sexta-feira.
Mas, para mulheres, de acordo com a pesquisa realizada com 50 mil pessoas na Dinamarca, os benefícios não dependem da freqüência, mas da quantidade de álcool consumida.
Entre as mulheres que participaram do estudo, as que bebem pelo menos uma vez por semana têm o risco de doenças coronárias reduzido. As que bebem todos os dias também.
Mas a diferença entre os dois grupos foi mínima: as que consomem álcool todo dia têm 36% menos chance de sofrer do coração do que as que não bebem. E as que bebem uma vez por semana têm 35% menos chance dos que as abstêmias.

Contraste

Já entre os homens, os que bebem diariamente têm 41% menos chances de terem doenças do coração do que os que não bebem, contra 7% a menos de chances para os que bebem uma vez por semana.

“Entre as mulheres, a quantidade de álcool ingerida parece ser a determinante entre a associação de álcool e risco reduzido de doenças coronárias”, afirma o Centro para a Pesquisa do Álcool da Dinamarca, uma das instituições responsáveis pelo estudo.

A pesquisa foi realizada com dinamarqueses entre 50 e 65 anos e a ingestão de álcool entre os estudados foi monitorada durante seus anos. A idade, os hábitos alimentares e o fumo também foram levados em consideração.

Explicações

Os pesquisadores acreditam que pode haver várias explicações para as diferenças entre homens e mulheres.

O problema pode ser hormonal, relacionado ao tipo de álcool consumido, ou ainda pode haver diferenças entre a forma com que o corpo de homens e mulheres porcessa o álcool.

O chefe da equipe, Morten Gronbaek, do Instituto Nacional de Saúde Pública da Dinamarca, disse que “já havia sido mostrado que a freqüência tem mais importância que quantidade, mas esta pesquisa aponta para a diferença entre gêneros”.

A quantidade recomendada máxima de álcool são 14 unidades por semana para mulheres e 21 unidade para homens.

BBC