INFORMES – ASCOM – PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS

Ilhéus intensifica educação para evitar surto de dengue

Fábio Souza lança CD em abril e prepara turnê internacional

Danças no Foyer para terceira idade

Governo assegura blocos afro no Ilhéus Praia e Folia

Ilhéus intensifica educação para evitar surto de dengue

Intensificar o programa de educação comunitária é a estratégia posta em prática pela Secretaria de Educação de Ilhéus para evitar um surto de dengue na cidade. “Nossos índices de infestação cresceram, conforme era esperado nesta época do ano, quando o calor e as chuvas intermitentes favorecem a multiplicação do mosquito Aedes aegypti”, reconhece o secretário de Saúde de Ilhéus, Carlos Henrique Luz. Encerrado o primeiro ciclo deste ano, os agentes foram orientados a priorizar, nos contatos com os moradores, a importância da colaboração da comunidade para controlar a doença. “Sem elevar o nível de compromisso da comunidade, nosso trabalho não renderá os resultados esperados, daí esse interesse pela conscientização”, explica a diretora da Vigilância à Saúde, Cássia Virgínia Brito.

As ações de combate são feitas em seis ciclos anuais de 40 dias, mas o mosquito reaparece depois de 15 dias, caso o morador não dê continuidade ao controle dos focos. Essa continuidade significa evitar o acúmulo de água, que é feito, geralmente, em tanques e tonéis, além de “reservatórios” que o mosquito encontra no lixo doméstico, muitas vezes existentes no próprio quintal da casa (pneus, latas, garrafas, invólucros plásticos etc.). “Visitamos a totalidade dos imóveis de Ilhéus e tomamos as providências técnicas exigidas pelo Ministério da Saúde”, diz Cássia Virgínia, acrescentando que “o governo municipal facilitou o cumprimento das providências requeridas, mas é também preciso que os moradores façam a sua parte”.

A avaliação do primeiro ciclo de combate à dengue mostrou que se encontram com altos índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti os bairros Santa Inês, Alto do Coqueiro, Soledade, Boa Vontade, Carvalho, Formoso e Teotônio Vilela. Os melhores desempenhos são do Jardim Atlântico, Vila Nazaré, São José, Novo Vilela, Novo Ilhéus, Esperança, São Miguel, São Domingos e Centro. “Estamos com ótimos resultados também na área rural, com destaque para Acuípe, Vila Olímpio, Urucutuca, Ribeira das Pedras, Pimenteira, Campinhos, Castelo Novo, Mamoã, Jóia do Atlântico e Japu”, afirma Cássia Virgínia.

Fábio Souza lança CD em abril e prepara turnê internacional

O cantor ilheense Fábio Souza, grande vencedor da quarta edição do Programa Fama, da Rede Globo, vai lançar o seu primeiro CD, “Amor Para Sempre”, em abril. O lançamento oficial será na casa de shows Canecão, no Rio de Janeiro, e depois disso, o músico vai fazer shows por todo o Brasil e mais 12 países da América Latina.

Fábio Souza já está no Rio de Janeiro ensaiando com sua banda a montagem do grande show de estréia. O cantor tem sido convidado por diversos veículos de comunicação do eixo Rio-São Paulo, além de revistas nacionais, para dar entrevistas falando sobre o lançamento do CD. Na próxima segunda-feira, 20, os assinantes dos canais Net, Sky e globo.com, terão a oportunidade de acompanhar ao vivo uma prévia do show no programa Big Brother Brasil. No dia 21, a participação será exibida pelo canal aberto para todo o país.

Antes mesmo de se sagrar vencedor, Fábio ficou sabendo que gravaria um disco a ser lançado pela Deck Disc, com quem fechou contrato de três anos, prevendo a gravação de um CD por ano. Seu primeiro disco “Amor Para Sempre”, tem um repertório caprichado de músicas românticas. Ele interpreta canções de Vander Lee, Ângela Rô Rô, Peninha, Márcio Greyck, Lulu Santos, Jorge Vercilo, Roupa Nova, além do sucesso “Eu preciso de você”, que já está tocando nas rádios de todo o Brasil.

Fábio Souza sempre se definiu como um cantor romântico, e foi falando de amor que traçou sua bem-sucedida trajetória até a final do programa. Dono de uma gagueira facilmente notada, Fábio costuma dizer que a música é uma forma de superação, pois é através dela que consegue se expressar melhor. Para ele, cantar, além de ser um prazer, é uma necessidade física. “Preciso da música para conseguir me expressar, pois quando falo não é todo mundo que tem paciência para ouvir e me entender”, diz, em tom de brincadeira

Nas dez semanas que permaneceu na “academia” do Fama, Fábio passou por momentos marcantes, como os encontros com diversos artistas, entre eles Daniela Mercury e Nando Reis. Mas foi na última semana que realizou o sonho de entoar o hit “Bem Simples”, com o grupo Roupa Nova, e ainda teve a honra de cantar ao lado de Jorge Vercilo, uma de suas referências musicais.

Antes de conseguir despontar no Fama e ser escolhido como o melhor com 46% dos votos do júri popular, Fábio Souza participou de um concurso no Domingão do Faustão, em 2000, para substituir Beto Jamaica no grupo É o Tchan. Ele ainda foi crooner da banda Vera Cruz e hoje, aos 27 anos, já começa a demarcar seu espaço na música brasileira. Além de cantar, também toca violão, bateria e percussão.

Sua caminhada em busca do sucesso contou com o apoio da Prefeitura e da Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), que acreditaram no grande potencial e talento do cantor. Quando venceu o programa, Fábio Souza voltou à cidade, fez uma visita de agradecimento pelo apoio do prefeito Valderico Reis e se despediu da Vera Cruz com um show para um público de aproximadamente 10 mil pessoas, na Praça Dom Eduardo. Desde então, iniciou a maratona de gravações do primeiro CD.

Danças no Foyer para terceira idade

O público ilheense de terceira idade passa a contar com aulas gratuitas de gafieira, tango e bolero, entre outros tipos de dança de salão. A nova versão do Projeto Danças do Foyer quer exatamente resgatar a beleza desse estilo, com aulas ministradas pela professora Soanne Marry.

Segundo o diretor do Teatro Municipal de Ilhéus, Vicente D’Ávila, para participar da nova versão do Projeto Danças no Foyer é necessário que o interessado faça inscrição no horário de 9h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira. O diretor explica que, embora as pessoas com mais de 50 anos sejam o público-alvo preferencial, o curso está aberto à participação de gente de todas as idades.

Governo assegura blocos afro no Ilhéus Praia e Folia

Está assegurada a participação dos blocos afro no Ilhéus Praia e Folia, festa que acontece de 28 de abril a 1º de maio, na Avenida Soares Lopes. De acordo com o presidente da Fundação Cultural, Marcos Magno, uma reunião na próxima terça-feira (21), na sede da instituição, definirá todos os detalhes do evento. O assunto será tratado com os membros das entidades que representam o movimento nego no município.

Magno salienta a importância da tradição dos blocos afro, cuja presença nos carnavais de Ilhéus é “obrigatória”.

Segundo ele, “essas agremiações contribuem para valorizar a cultura negra e mostrar as coisas belas que ela produz”. O presidente diz ainda que os blocos fazem com que o carnaval “supere a condição de uma simples festa e passe a produzir reflexão sobre a situação do negro, a luta contra a desigualdade e a busca da inclusão”.

A maioria dos blocos afro já está se organizando para o Ilhéus Praia e Folia. O Dilazenze, por exemplo, virá para a avenida trazendo o tema “A Trajetória do Movimento Negro no Brasil”. A escolha do mote, como rezam as tradições do grupo, foi realizada de forma democrática por uma comissão de membros e apresentada no dia 22 de fevereiro, em uma festa que comemorou os 20 anos do Dilazenze. O bloco quer fazer bonito no carnaval e já ensaia os passos, sob a coordenação da coreógrafa Eliana Vieira e ao som da bateria do Mestre Léo. Os ensaios acontecem na sede do Dilazenze, na Conquista. No Praia e Folia, o bloco irá para as ruas na sexta e no domingo, dias 28 e 30.

“Temos vários motivos para fazer desse um carnaval todo especial, principalmente por estarmos comemorando 20 anos de fundação”, afirma Mestre Nei, presidente do Dilazenze. Segundo ele, o bloco terá uma comissão de frente formada por 40 bailarinas e trará uma coreografia baseada na pesquisa de ritmos africanos. “Fizemos todo um estudo para definir os passos”, explica.

O Dilazenze foi fundado em 1986, por um grupo de jovens ligados ao Terreiro Tombency, que tinha como proposta divulgar e preservar a cultura negra. Nesses 20 anos de folia, o bloco já apresentou temas como “Quilombolas”, “Yabás”, “A vida de Mário Gusmão”, “Mundo Negro” , “Ilê Ayê” e “Angola – Bahia”.

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