Com isso, a Corte impediu o uso de gratificações como forma de ultrapassar o limite dos vencimentos.
A medida terá impacto no salário de toda a categoria porque na próxima terça-feira o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai definir o que entra e o que fica de fora do teto salarial. Para isso os integrantes do Conselho avisaram que vão seguir a orientação dada hoje pelo STF.
Outro ponto, no entanto, ficou sem definição. Os quatro ex-ministros pediram também a manutenção do pagamento de um adicional de 20% sobre as aposentadorias pagas por terem se dedicado unicamente ao magistrado.
O relator do mandato de segurança, Sepúlveda Pertence, determinou que o adicional seja pago desde que não ultrapasse o limite de R$ 24,5 mil.
Ele foi acompanhado por três ministros da Corte. O ministro Marco Aurélio de Mello determinou que o percentual deveria ser pago e desconsiderado para o cálculo dos vencimentos.
Por se aproximar do voto do relator, foi considerado como mais um favorável aos quatro ex-ministros.
Outros cinco ministros do STF votaram contra o adicional da “aposentadoria melhorada”. O desempate será dado pelo ministro Henrique Ricardo Lewandowski que ainda não assumiu e não tem data determinada para tomar posse.
Folha