O encontro ecumênico internacional ocorre de sete em sete anos, reunindo 348 igrejas. A atual edição iniciou-se na terça-feira e termina no dia 23.
Além de Lula, estarão presentes o Nobel da Paz argentino Adolfo Pérez Esquivel (1980) e o Nobel da Paz sul-africano Desmond Tutu (1984). O CMI foi criado em 1948 e, segundo os organizadores, representa 550 milhões de cristãos.
O objetivo permanente do encontro é evitar a fragmentação das religiões cristãs, promovendo o diálogo. A Igreja Católica não integra o CMI, entidade que engloba, por exemplo, a Igreja Anglicana do Reino Unido, a Igreja Evangélica Luterana da Alemanha, a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos e a Igreja Ortodoxa Russa.
Para fomentar o diálogo entre as religiões, foram encomendados textos a teólogos, para serem discutidos a cada manhã.
Haverá 691 delegados de igrejas, com direito deliberativo, e 4.014 participantes de 110 países. O país com maior número de participantes é o Brasil: 857. Depois, EUA (494), Suíça (223), Argentina (210), Alemanha (160), Índia (111), Reino Unido (108), Indonésia (75), Chile (73) e Canadá (72).
No dia 21, haverá uma caminhada dos participantes no centro de Porto Alegre. O arcebispo emérito da diocese anglicana da Cidade do Cabo (África do Sul), Desmond Tutu, deverá fazer um pronunciamento na Praça da Matriz (em frente ao Palácio Piratini, sede do governo gaúcho).
LÉO GERCHMANN