A relatora da Comissão Especial de Inquérito da Câmara de Vereadores de Ilhéus, que apura as denúncias de pagamento de propina do Executivo ao Legislativo, apresentou o relatório final sobre as apurações da CEI nesta quarta (15), às 14h no plenário Gilberto Fialho. A vereadora Carmelita Ângela pediu a cassação do vereador denunciante Zerinaldo Sena e do prefeito Valderico Reis.
No relatório, Carmelita pede ainda representação junto ao Ministério Público Estadual para propositura das ações cabíveis na esfera penal e civil contra o ex-subprocurador do município Jerbson Moraes, que foi acusado de ser o articulador do esquema chamado de “mensalinho”. Em desfavor da empresa Queiroz Galvão que, na época das denúncias, era a responsável pela coleta do lixo em Ilhéus e foi citada como uma das fontes do dinheiro que pagaria as propinas, Carmelita requer que o Ministério Público investigue eventual superfaturamento no contrato da empresa com a prefeitura.
No relatório, Carmelita pede ainda representação junto ao Ministério Público Estadual para propositura das ações cabíveis na esfera penal e civil contra o ex-subprocurador do município Jerbson Moraes, que foi acusado de ser o articulador do esquema chamado de “mensalinho”. Em desfavor da empresa Queiroz Galvão que, na época das denúncias, era a responsável pela coleta do lixo em Ilhéus e foi citada como uma das fontes do dinheiro que pagaria as propinas, Carmelita requer que o Ministério Público investigue eventual superfaturamento no contrato da empresa com a prefeitura.
A relatora diz que os trabalhos foram conduzidos com serenidade, sem pré-julgamentos e que o relatório é uma análise profunda do que foi apurado pela CEI. “As acusações são graves e o relatório atende aos reclames de ordem pública e coletiva”, afirma Carmelita.
Após a entrega do relatório, os membros da Comissão Especial de Inquérito deram uma entrevista coletiva. A vereadora Carmelita foi perguntada porque só recomendou a cassação do vereador Zerinaldo e ela respondeu que “o que aconteceu foi o esquema de tentativa de suborno por parte do Executivo e que ficou evidente que os outros vereadores não estavam envolvidos, sendo que o próprio denunciante os isentou em seu depoimento”. Ela disse que o único que ficou provado ter recebido dinheiro foi o vereador Zerinaldo Sena, como aparecem nas fitas de vídeo analisadas.
O sub-relator da CEI, vereador Aldemir Almeida, pediu vistas ao relatório entregue por Carmelita e terá três dias úteis para analisar o conteúdo. Só depois desse prazo é que o relatório deverá ser votado para seguir para a mesa diretora da Câmara, que poderá pedir abertura do processo de cassação.
Após a entrega do relatório, os membros da Comissão Especial de Inquérito deram uma entrevista coletiva. A vereadora Carmelita foi perguntada porque só recomendou a cassação do vereador Zerinaldo e ela respondeu que “o que aconteceu foi o esquema de tentativa de suborno por parte do Executivo e que ficou evidente que os outros vereadores não estavam envolvidos, sendo que o próprio denunciante os isentou em seu depoimento”. Ela disse que o único que ficou provado ter recebido dinheiro foi o vereador Zerinaldo Sena, como aparecem nas fitas de vídeo analisadas.
O sub-relator da CEI, vereador Aldemir Almeida, pediu vistas ao relatório entregue por Carmelita e terá três dias úteis para analisar o conteúdo. Só depois desse prazo é que o relatório deverá ser votado para seguir para a mesa diretora da Câmara, que poderá pedir abertura do processo de cassação.