É na região Nordeste também que o presidente Lula deve consegue o maior apoio eleitoral. À pergunta se pretende votar no presidente Lula, a maior taxa de respostas positivas se concentrou nessa região (60,6%), em contraste com a região Sul (36,5%).
Em cenários eleitorais considerando apenas os candidatos mais competitivos (Lula, o prefeito José Serra, o governador Geraldo Alckmin e o ex-governador Anthony Garotinho), Lula ganha com maior folga, de todos, no Nordeste.
O quadro se repete num cenário com Serra (com 29,1% das intenções de voto) e Garotinho (10,3%), em que Lula teria 37,1%.
Região, escolaridade e renda
Entre os que consideram “ótima” a administração Lula, a maior taxa de aprovação está na região Nordeste (13,9%), em contraste com o Sudeste: a taxa dos que qualificaram de “péssima” é de 15,3%, a maior das cinco regiões brasileiras.
Por tipo de município, é nas cidades pequenas que o presidente Lula tem o seu melhor desempenho (11,1% para ótimo e 10,7% para péssimo), em contraste com a avaliação dos moradores de capital (7,2% para ótimo e 15,1% para péssimo). Lula ainda é melhor avaliado no campo (9,7% de ótimo e 11,6% de péssimo) do que na cidade (8,2% de ótimo e 13,5% de péssimo).
Por escolaridade, é entre os entrevistados que fizeram somente até a 4ª série que o presidente é melhor avaliado (11,6% de ótimo e 14,4% de péssimo) em comparação com os entrevistados formados por universidades (3,3% de ótimo e 13,1% de péssimo).
Os resultados mais interessantes estão na divisão dos entrevistados por renda. O grupo de entrevistados com renda familiar até 1 salário mínimo avalia melhor o governo (10,9% de ótimo e 13% de péssimo) entre todas as faixas de renda consideradas.
Na ponta oposta, no grupo dos entrevistas com renda familiar acima de 20 salários-mínimos, a taxa de respostas “ótimo” é a maior de todos os grupos (16,7%), mas também a taxa de respostas “péssimo” também é a maior (33,3%).
Folha Online