A economia brasileira deve ter uma expansão de 3,3% em 2006 em um cenário de redução das taxas de juros e controle da inflação, segundo estimativa divulgada hoje pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Para este ano, a previsão alcança 2,5%.
Os números são bastante pessimistas se comparadas às previsões oficiais. Membros do governo chegaram a prever um crescimento da economia de 4% neste ano. Além disso, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acredita que em 2006 o PIB (Produto Interno Bruto) pode avançar o mesmo que em 2004 (4,9%).
Para a CNI, a indústria deve ter um desempenho um pouco superior ao da média da economia e alcançar um crescimento de 4,2% em 2006. Já a taxa de investimentos pode subir 6,5%.
Os números são bastante pessimistas se comparadas às previsões oficiais. Membros do governo chegaram a prever um crescimento da economia de 4% neste ano. Além disso, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acredita que em 2006 o PIB (Produto Interno Bruto) pode avançar o mesmo que em 2004 (4,9%).
Para a CNI, a indústria deve ter um desempenho um pouco superior ao da média da economia e alcançar um crescimento de 4,2% em 2006. Já a taxa de investimentos pode subir 6,5%.
Para o presidente da CNI, Armando Monteiro, o crescimento não será maior em 2005 e 2006 devido à política monetária. As altas taxas de juros determinadas pelo Banco Central teriam sido responsáveis pela queda de 1,2% no PIB no terceiro trimestre.
“Houve um erro de avaliação na calibragem da política monetária e veio esse tombo no terceiro trimestre.”
Para ele, é necessário aprofundar a discussão sobre “constrangimentos estruturais” como o déficit fiscal elevado, a alta carga tributária e o nível modesto de investimento.
Outras previsões da CNI para o próximo ano são: balança comercial (superávit de US$ 43,5 bilhões), exportações (US$ 130 bilhões), importações (US$ 86,5 bilhões), juro em dezembro de 2006 (15%), cotação do dólar ao final do próximo ano (R$ 2,50), superávit primário (4,25% do PIB), conta corrente (superávit de US$ 10,7 bilhões), inflação pelo IPCA (4,7%) e relação dívida/PIB (51,4%).
ANA PAULA RIBEIRO