FIQUE ATENTO COM OS POLÍTICOS

SABE QUANTO GANHA POR HORA, CADA VEREADOR ILHEENSE ? R$ 416,66 (Quatrocentos e dezesseis reais e sessenta e seis centavos).
SABE QUEM É QUE DÁ BOA VIDA A ESSE PESSOAL ? VOCÊ.
O QUE FAZER ? Exigir apresentação de resoluções ou decretos que fixem redução dos salários dos edis, alteração do art. 137 do Regimento Interno da Câmara municipal e derrubada integral do art. 27 da Lei Orgânica do Município.
COMO? A sociedade se mobilizando de forma organizada, pacifica e inteligentemente participando das sessões do legislativo local e exigindo mudanças. E o ano para essas ações é agora em 2006.
Existe uma campanha na cidade que diz “Ilheense vota em Ilheense”.
Afinal quem são os pré-candidatos? O que já fizeram por Ilhéus esses pré-candidatos? Qual o histórico desses pré-candidatos? Estiveram no poder? O que fizeram? Estão no poder? O que fazem?
Quem são os forasteiros que querem se locupletar aqui em Ilhéus?
Quais os seus objetivos (Fora o voto)? Quem tem sido seus parceiros? Por que ainda encontram apoio?
Outra campanha está para surgir em Ilhéus nos próximos dias: “Ilheense vota em quem quer”. E aí, como fica o povo? Quem estão patrocinando estas campanhas? Existe jogo de interesses?
É preciso uma discussão mais profunda, mais abalizada e acima de tudo mais coerente. Por isso uma equipe formada por historiadores, economistas, advogados, jornalistas, radialistas, psicólogos e pessoas preparadas começarão a discutirem a viabilidade da fundação de uma organização estruturada, sem máscara, sem apelo, sem hipocrisia, livre e independente.
Denominada provisoriamente de AEMI – Associação dos cidadãos eleitores do Município de Ilhéus’, será uma entidade apolítica, sem fins lucrativos, que visará exclusivamente à orientação política não partidária a todos os cidadãos de Ilhéus, interessados no conhecimento do processo eleitoral. É preciso educar o povo politicamente, dando-lhes suporte para participar ativamente do desenvolvimento da sua cidade e reivindicar mudanças. Entre as atividades está a realização de cursos, seminários e principalmente estudo sobre a Lei Orgânica do Município, Regimento Interno da Câmara Municipal de Ilhéus, Lei eleitoral, Constituição Estadual e Federal, Atribuições e poderes do Executivo e judiciário. Como funciona na prática todo o processo!
O objetivo da AEMI será justamente ensinar, orientar e principalmente educar politicamente nosso povo, como exercer o seu direito de cidadania. Nosso lema será “Educando para a cidadania!”
Representações, denúncias, manifestos, passeatas ou qualquer outro tipo de ações, certamente serão reflexos do comportamento d’aqueles que estão no poder.
Maiores informações a partir de 2006, na imprensa regional.

Veja a seguir artigo publicado no Diário de Ilhéus (14/12/2005).

Versão brasileira:Ilhéus/Bahia*
Este artigo não é apenas para se ler. É para calcular, refletir e chorar.

Lendo uma determinada portaria do Secretário-executivo do Ministério do Planejamento, orçamento e gestão, o mesmo divulgara a relação de feriados e os dias de ponto facultativo do ano de 2005, para cumprimento pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal direta, autarquia e funcional do Poder executivo e, que por tabela maioria dos trabalhadores da iniciativa privada pegam carona.
Paralelamente, busquei conhecer também os feriados do estado da Bahia, como também os feriados municipais, santificados e facultativos da cidade de Ilhéus, tanto na área privada como pública. Vejamos a seguir quanto os Ilheenses deixaram de trabalhar e produzir durante o ano:
1º de janeiro (confraternização universal); 02 de fevereiro (Iemanjá); Segunda-feira de carnaval; Terça-feira de carnaval; Manhã de quarta-feira de cinzas; Sexta-feira da Paixão (data móvel); 21 de abril (Tiradentes); 23 de abril (São Jorge); 1º de maio (dia do trabalho); Corpus Christi (data móvel); 24 de junho (São João); 28 de junho (dia da cidade); 02 de julho (independência da Bahia); 15 de agosto (Nossa Senhora das Vitórias); 07 de setembro (Independência do Brasil); 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida); 28 de outubro (dia do servidor público); 02 de novembro (finados); 15 de novembro (Proclamação da república); 24 de dezembro (véspera de Natal); 25 de dezembro (Natal); 3l de dezembro (véspera de ano-novo).
Você acha pouco, vamos lá: No ano o Ilheense deixou de trabalhar também 52 sábados; 52 domingos; l dia para doação de sangue; 5 dias pelo nascimento do seu filho; 3 dias de folga pelo seu matrimônio; l dia dedicado aos comerciários; 1 dia dedicado aos professores; Faltaram ou apresentaram 4 dias de atestado médico em média, no ano; Gozaram ainda 30 dias de férias. Tudo isso fora as cachaçadas do final de semana, que os levaram a chegar atrasados ao serviço.
Vamos tentar totalizar folgas de cada ano. Pegue sua caneta: l+1+1+1+1/2+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1/2+1+1/2+52+52+1+5+3+1+1+4+30. Totalizam 170,5 dias não trabalhados. Como temos 365 dias no ano, isso significa que só produzimos apenas os 194,5 dias restantes. Uma média de 18 dias é o que se trabalha mensalmente. Neste caso, matematicamente a diária de um assalariado corresponde R$ 16,66 e, não R$ 10,00 como todos pensam. Isso é claro, sem considerarmos os impostos vinculados ao salário.
Você continua achando absurdo o relato. Pois bem, absurdo narrarei a seguir, quanto relativo aos senhores nobres e trabalhadores vereados.
Não vou entrar no mérito dos feriados, dias santificados ou mesmo facultativos que os honrosos e justos edis deixam de trabalhar. Principalmente quando esses feriados caem na quarta-feira, e, nunca remarcam para o dia seguinte como determina o RI. Serei generoso nos meus cálculos, fazendo de conta que sempre participam de todas as sessões ordinárias do legislativo municipal. Vamos lá:
Como os brilhantes agentes públicos participam de oito sessões durante o mês trabalhando (Hummmmm) 2 horas a cada sessão, o espetáculo da farra e da benevolência é bem mais profunda. Como todos sabem, regimentalmente suas excelências têm direito a 3 meses de férias, o que eles chamam de recesso. Um mês de folga no meio do ano e dois meses de folga entre o final e o início de um novo ano. Vamos lá de novo: 8 sessões, vezes 09 meses, equivale à 72 sessões, ou seja, 72 sessões vezes 2 horas por sessão, significa que os nossos intelectuais homens públicos trabalharam no ano de 2005, simplesmente 144 horas. Você divide o total de horas trabalhadas no ano, por 12, encontramos um total de 12 horas trabalhadas por mês. Seguindo o raciocínio, você divide o salário médio do vereador que é 5.000 pelas horas trabalhadas, e encontraremos a bagatela de R$ 416,66. Pois é, Vossas excelências custam simplesmente R$ 416,66 por hora aos cofres do município.
Vejam que fui generoso com a turminha. Não estou computando a grana que embolsaram das sessões extraordinárias que disseram discutir as PPP’s e etc. Não estou computando o cafezinho, o chocolate e a água mineral que beberam. Não estou computando o material de expediente, energia, telefone e verbas de assessoria. Não estou computando as faltas, as licenças médicas arquitetadas e aquela onda de assinarem o livro de ponto e caírem fora. Aliás, este último item na iniciativa privada seria caracterizado como dessídia, ou seja, JUSTA CAUSA.
Feliz Natal aos nossos Ilheenses acomodados,
Feliz reflexão aos nossos vereadores.
Feliz recesso!
“Só o trabalho produz riquezas”.
(Autor desconhecido).

*Elias Reis é Jornalista e Radialista profissional.

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