Diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo time, a diretoria solicitou, no dia 26 de outubro, uma audiência com o prefeito para rediscutir um convênio assinado em 2001 com o município. No entanto, não houve resposta quanto o dia do encontro.
De acordo com o presidente do Colo-Colo Futebol e Regatas, José Maria Almeida de Santana, a reivindicação do clube é de que o valor do convênio seja aumentado, no mínimo, de 10 para 15 mil reais mensais durante o período das competições.
Só para se ter uma idéia da defasagem do convênio, em 2001, quando foi assinado o acordo com a Prefeitura de Ilhéus, o valor das inscrições nas competições era de R$ 1.500,00. Nesse ano a inscrição custa R$ 4.500,00.
O valor do alvará também aumentou de R$ 600,00 para R$ 1.500,00. José Maria de Santana explica que outras despesas também aumentaram, mas o valor repassado continua o mesmo, daí a necessidade de discutir com o prefeito uma alteração.
“Do contrário, não há como manter o Colo-Colo como único representante de Ilhéus nas mais importantes competições baianas”, alerta José Maria.
Propostas
Enquanto o prefeito de Ilhéus se recusa a receber a diretoria do clube, outros municípios já se manifestam, interessados em ter o Colo-Colo como representante.
Uma empresa de Vitória da Conquista, por exemplo, apresentou uma proposta de patrocínio, mas para isso o time teria que deixar Ilhéus e representar aquele município.
Há informações ainda de que o deputado Geddel Vieira Lima teria mantido contatos com pessoas influentes do município de Itapetinga, sinalizando para a possibilidade do time ilheense ser o representante daquele município.
José Maria de Santana confirma as propostas recebidas, mas faz questão de colocar que o Colo-Colo é de Ilhéus e espera que o prefeito Valderico Reis atente para isso, criando meios de garantir a permanência do time na cidade.
A REGIÃO