A fusão das operadoras de TV por assinatura via satélite Sky e DirecTV, anunciada pelas empresas em outubro do ano passado, foi liberada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
O conselho diretor da agência aprovou a anuência prévia para a fusão, mas recomendou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que sejam impostas condições para a formalização do processo a fim de evitar a exclusividade de conteúdo, ou seja, dos canais transmitidos.
O conselho diretor da agência aprovou a anuência prévia para a fusão, mas recomendou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que sejam impostas condições para a formalização do processo a fim de evitar a exclusividade de conteúdo, ou seja, dos canais transmitidos.
Com isso, a agência pretende evitar que as pequenas empresas do mercado tenham dificuldades de acesso ao conteúdo detido pelas duas grandes operadoras que se fundem.
“A anuência significa que não há óbices legais ou regulamentares a isso [à fusão]”, disse hoje o presidente em exercício da Anatel, Plínio Aguiar. A análise econômica da fusão, no entanto, é de responsabilidade do Cade.
Aguiar destacou que a restrição sobre a distribuição dos canais, do conteúdo da TV paga “é uma preocupação muito grande da economia do setor”.
Juntas, as duas empresas têm mais de 1,3 milhão de assinantes no país. De acordo com o projeto de fusão, os clientes da DirecTV (cerca de 425 mil) passarão para a Sky (900 mil).
PATRÍCIA ZIMMERMANN