Após quatro meses com a taxa básica de juros (Selic) fixada em 19,75%, o Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom) decidiu nesta quinta-feira (15) pela redução de 0,25% no valor da taxa. A decisão foi comemorada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus (CDL), que acredita que com esta redução, o varejo também possa fazer um corte nos juros.
A decisão do Copom foi unânime e a Selic segue sem viés – mecanismo que permitiria uma mudança antes da próxima reunião ordinária do comitê, marcada para os dias 18 e 19 de outubro. A redução veio ao encontro dos prognósticos do mercado financeiro, que já previa essa redução. A baixa na Selic quebra uma série de 12 meses – o Banco Central iniciou a alta dos juros em setembro do ano passado. A partir daí foram nove elevações consecutivas. Nos últimos três meses, a taxa permaneceu estável.
A decisão do Copom foi unânime e a Selic segue sem viés – mecanismo que permitiria uma mudança antes da próxima reunião ordinária do comitê, marcada para os dias 18 e 19 de outubro. A redução veio ao encontro dos prognósticos do mercado financeiro, que já previa essa redução. A baixa na Selic quebra uma série de 12 meses – o Banco Central iniciou a alta dos juros em setembro do ano passado. A partir daí foram nove elevações consecutivas. Nos últimos três meses, a taxa permaneceu estável.
Os empresários comemoram a convergência da inflação para a meta estipulada no começo do ano, de 5,1%. Desde o mês passado, quando já se previa a queda, parte do comércio, financeiras e bancos já começaram a cortar os juros. Segundo a economista da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, Suzanne Bouchardet, “com a redução da inflação, não há justificativa para se manter a taxa de juros em 19,75%”. Ela explica que, tecnicamente, o Copom pode abaixar até mais de 0,5%, mas deve tomar uma decisão mais conservadora.
O presidente da CDL de Ilhéus, Paulo Ganem, considerou a redução um alívio. “Esperamos que este seja o fim de uma situação que vinha asfixiando o varejo e os consumidores”, disse. Ele considera que o comércio continuará sentindo o impacto de uma política econômica que se estendeu por vários meses, mas com uma nova taxa de juros já é possível começar a pensar em uma recuperação do setor.
Quando, em sua última reunião, no dia 17 de agosto, o Copom decidiu manter a taxa de juros em 19,75%, os comerciantes viram comprometida a possibilidade de reverter o pessimismo e as expectativas de vendas para os próximos meses. Eles consideraram que o banco estava sendo extremamente conservador e estava tomando uma decisão contra o desenvolvimento do país e a favor do desemprego. A Selic estava nesse patamar desde maio desse ano, sendo considerada a maior taxa desde outubro de 2003, quando o juro foi taxado em 20%. Com a redução, eles acreditam que o consumidor ficará um pouco mais seguro e irá às compras com mais ânimo.
lideranças comerciais de Ilhéus:
Antônio Costa (Sicomercio), Paulo Ganem (CDL) e José Leite de Souza (ACI).
O presidente da CDL de Ilhéus, Paulo Ganem, considerou a redução um alívio. “Esperamos que este seja o fim de uma situação que vinha asfixiando o varejo e os consumidores”, disse. Ele considera que o comércio continuará sentindo o impacto de uma política econômica que se estendeu por vários meses, mas com uma nova taxa de juros já é possível começar a pensar em uma recuperação do setor.
Quando, em sua última reunião, no dia 17 de agosto, o Copom decidiu manter a taxa de juros em 19,75%, os comerciantes viram comprometida a possibilidade de reverter o pessimismo e as expectativas de vendas para os próximos meses. Eles consideraram que o banco estava sendo extremamente conservador e estava tomando uma decisão contra o desenvolvimento do país e a favor do desemprego. A Selic estava nesse patamar desde maio desse ano, sendo considerada a maior taxa desde outubro de 2003, quando o juro foi taxado em 20%. Com a redução, eles acreditam que o consumidor ficará um pouco mais seguro e irá às compras com mais ânimo.
lideranças comerciais de Ilhéus:
Antônio Costa (Sicomercio), Paulo Ganem (CDL) e José Leite de Souza (ACI).