Ambas as organizações pedem uma mudança na lei para que esses químicos sejam proibidos.
Especialistas, entretanto, dizem que não existe motivo para alarme já que não há evidência de danos causados pelos químicos.
A pesquisa analisou o sangue retirado do cordão umblical de 27 recém-nascidos e 42 mães que haviam dado a luz havia pouco tempo.
No momento em que a União Européia está revisando sua legislação sobre produtos químicos, o WWF pede para que substâncias potencialmente tóxicas sejam banidas, dizendo que existem alternativas mais seguras.
“Não é surpresa nenhuma encontrarmos no sangue substâncias que estão no meio-ambiente”, diz Andrew Shennan, obstetra e porta-voz da Tommy , organização britânica que defende os direitos dos bebês.
“Mãe e filho se comunicam diretamente, embora a placenta filtre algumas substâncias tóxicas.”
Segundo ele, os bebês são capazes de lidar com substâncias tóxicas de maneira semelhante aos adultos.
“Isso não é motivo para alrme. Essas substâncias devem estar presentes por aí há muitos anos. Nós fomos projetados para viver em ambientes hostis”, disse.
BBC