Primeiro antivírus para celulares é colocado à venda

Uma empresa finlandesa está lançando o primeiro programa antivírus para celulares a ser vendido em lojas.
Segundo a empresa de segurança F-Secure, o lançamento é uma resposta ao crescente número de vírus infectando aparelhos de telefone.
O programa deve estar à venda a partir do dia 5 de setembro.
Vírus para celular como o Cabir ou o Commwarrior podem passar de um aparelho para o outro por meio de conexões sem fio do tipo Bluetooth, encontrados nos chamados celulares inteligentes.
O Commwarrior também pode se espalhar por meio de sistemas de mensagem multimídia.
Ataques em larga escala de vírus para celular foram registrados em recentes concentrações populares como os concertos do Live8, em julho, e o Campeonato Mundial de Atletismo, em Helsinki, no mês passado.

Muitos especialistas acreditam que os vírus para telefones devem se tornar em breve uma dor de cabeça tão grande quanto os vírus para Windows.

Segundo Richard Hales, gerente da F-Secure na Grã-Bretanha, apesar de muitos operadores de celular já terem programas em suas redes para impedir a propagação de vírus, mais proteção é necessária para evitar a contaminação entre celulares.

Nos últimos meses, novos vírus para celulares e variações dos antigos começaram a aparecer.

A maioria dos vírus para celular visa os aparelhos que usam o sistema operacional Symbian. A infecção por vírus pode ser evitada desligando o Bluetooth.

Mais risco

Hales disse que atualmente só cerca de 10% dos aparelhos são os chamados celulares inteligentes, que podem ser infectados por vírus. Porém, segundo ele, o número de celulares inteligentes deve crescer inevitavelmente, aumentando com isso o risco de infecções.

Antes dos episódios de contaminação em larga escala verificados no Live8 na Alemanha e no campeonato de atletismo em Helsinki, os especialistas consideravam muito baixa a possibilidade de propagação de vírus por celulares.

Segundo Hales, os aparelhos estão cada vez mais se tornando arquivos de dados importantes que as pessoas “odiariam perder”. A proteção desses dados deve se tornar chave conforme os vírus para celular avancem.

BBC

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