A REGIÃO

Juíza marca leilão dos bens da Itaísa ;

Codeba vai investir lucro de 2004 em Ilhéus ;

AL debate questão dos índios Pataxós.

Juíza marca leilão dos bens da Itaísa

A juíza Dilza Marciel Santos, da 2a Vara do Trabalho de Ilhéus, marcou pela sétima vez a data da praça e do leilão de bens da Itaísa.

De acordo com o edital, a praça deverá ser realizada no dia cinco de outubro. Se não aparecer comprador, o patrimônio da empresa vai a leilão no dia dez de novembro.

Devem ser negociados galpões, depósitos de estocagem, maquinários, mobiliários e uma área de 115 mil metros quadrados localizada no Distrito Industrial de Ilhéus.

Além de marcar a data do leilão, a Justiça reavaliou o patrimônio da Itaísa, que estava em 12 milhões de reais até julho. Com a mudança, os bens da empresa estão valendo R$ 16.204.584.

O dinheiro arrecadado no leilão será destinado ao pagamento de indenizações aos cerca de cento e quarenta ex-funcionários.

Codeba vai investir lucro de 2004 em Ilhéus

A Codeba anunciou que vai investir o lucro líquido obtido em 2004 em obras no Porto de Ilhéus.

Os cerca de R$ 5,4 milhões arrecadados no ano passado serão destinados à conclusão de obras para duplicar a capacidade de armazenagem do porto.

A obra é considerada essencial, já que uma das dificuldades do porto é a escassez de espaço para estocagem. O Porto de Ilhéus também deve ser beneficiado por parcerias com empresas do exterior.

Recentemente empresários da China, Portugal e Estados Unidos manifestaram interesse em estabelecer parcerias que permitam a revitalização do porto.

Os mais empolgados são os chineses, que estão com um projeto para exportar minério de ferro extraído em Floresta Azul via Ilhéus.

AL debate questão dos índios Pataxós

Será realizada na segunda-feira, 5, uma sessão especial na Assembléia Legislativa para debater os conflitos de terra envolvendo índios e fazendeiros no sul da Bahia.

A audiência atende a um pedido dos lideres dos índios Pataxós hã-hã-hãe, que na semana passada estiveram com os deputados em Salvador.

Os índios de aldeias de Camacan, Itaju do Colônia e Pau Brasil querem apoio dos deputados para pressionar o Supremo Tribunal Federal a julgar uma ação de nulidade de títulos.

Impetrada há 24 anos, a demanda judicial é pela posse de 54 mil hectares de terra. Também na segunda deve ser criada uma Frente Parlamentar para debater os problemas dos índios baianos.

Índios prometem participar da sessão especial com uma delegação de 40 Pataxós dos três municípios e lideranças dos Tupinambás de Olivença, Una e Buerarema.

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