Proibida venda e uso de lidocaína líquida e spray

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição e uso do medicamento lidocaína nas formas líquida e spray, produzido por farmácias de manipulação, em todo o país. Na Bahia, a Diretoria de Vigilância e Controle Sanitário (Divisa), da Secretaria da Saúde (Sesab), está divulgando a determinação às diretorias regionais de Saúde (Dires), secretarias municipais de Saúde da Região Metropolitana de Salvador e conselhos regionais de Farmácia e Medicina, a fim de que sejam adotadas as medidas pertinentes. Segundo a diretora de Vigilância e Controle Sanitário da Sesab, Raylene Barreto, a decisão da Anvisa levou em conta que as formas líquida e spray do medicamento não garantem segurança aos usuários já que qualquer erro na dosagem pode resultar em altas concentrações da substância no organismo, levando a reações adversas graves e até mesmo à morte. A lidocaína é um anestésico usado em exames de endoscopia digestiva, para diminuir o desconforto e os reflexos do esôfago.

A diretora lembrou que a medida da Anvisa foi adotada depois que três pacientes morreram e 12 apresentaram efeitos adversos após usar o medicamentp, no hospital do município de Itagibá, no sul do estado. Durante as investigações sobre os procedimentos de manipulação, verificou-se que a farmácia produtora estava manipulando o produto em escala industrial, a fim de atender solicitação de clínicas e hospitais de diversas regiões do país, sem licença e sem condições técnicas e operacionais para estas atividades. Também por orientação da Anvisa, a Diretoria de Vigilância e Controle Sanitário da Sesab recomenda que qualquer relato de reações adversas por uso desses medicamentos deve ser notificado à agência nacional, pelo site www.anvisa.gov.br, no link Eventos Adversos.

Fonte: Agecom

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