Hendrikje van Andel-Schipper tinha 115 anos e morreu enquanto dormia em um asilo na cidade de Hoogeveen, no norte do país.
Segundo a agência de notícias holandesa ANP, ela nasceu de parto prematuro em 1890, motivando a seguinte previsão de sua mãe: “Esta criança não nasceu para viver”.
Um dos segredos de sua longevidade, segundo Van Andel-Schipper, era comer todos os dias um pouco de arenque em conserva, um produto típico holandês.
Van Andel-Schipper gostava de futebol e era fã do Ajax, o mítico clube de Amsterdã – uma delegação de jogadores lhe visitou quando completou 104 anos.
Ela doou seu corpo à ciência, e, logo após sua morte, o cadáver foi transportado para a Universidade de Groningen.
Van Andel-Schipper era viúva, tendo casado em 1939, aos 49 anos, e perdendo o marido, Dick, dez anos depois. O casal não teve filhos.
Ela trabalhava como professora de costura e ao final da vida estava praticamente cega.
Com sua morte, a mulher mais idosa do mundo, segundo o Guinness, passa a ser a americana Elizabeth Bolden, que tem 115 anos e vive no Estado do Tennessee.
Segundo o diretor do asilo onde Van Andel-Schipper vivia, Johan Beijering, antes de morrer ela disse: “Foi bom, mas o homem lá de cima está dizendo que chegou a hora de ir”.
BBC