O Senado aprovou nesta quarta-feira uma proposta do PFL à medida provisória que aumenta o salário mínimo e elevou o seu valor para R$ 384,29.
A MP previa um valor de R$ 300 para o mínimo, em vigor desde 1º de maio. O novo valor foi aprovado por 30 votos a favor, tendo 27 votos contrários e 5 abstenções.
“Serão R$ 12 bilhões a mais de impacto no Orçamento e na Previdência e não há nenhuma previsão orçamentária para isso”, disse a jornalistas o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). “Mesmo cortando todos os investimentos, o país não teria condições de dar esse reajuste este ano.”
A MP volta agora para a Câmara, que havia aprovado o valor de R$ 300 proposto pelo governo. Se os deputados confirmarem o novo mínimo de R$ 384,29 e o governo não quiser dar o reajuste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se verá forçado a vetar o aumento. Nesse caso, o valor do mínimo voltaria aos R$ 260 anteriores à MP.
A MP previa um valor de R$ 300 para o mínimo, em vigor desde 1º de maio. O novo valor foi aprovado por 30 votos a favor, tendo 27 votos contrários e 5 abstenções.
“Serão R$ 12 bilhões a mais de impacto no Orçamento e na Previdência e não há nenhuma previsão orçamentária para isso”, disse a jornalistas o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). “Mesmo cortando todos os investimentos, o país não teria condições de dar esse reajuste este ano.”
A MP volta agora para a Câmara, que havia aprovado o valor de R$ 300 proposto pelo governo. Se os deputados confirmarem o novo mínimo de R$ 384,29 e o governo não quiser dar o reajuste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se verá forçado a vetar o aumento. Nesse caso, o valor do mínimo voltaria aos R$ 260 anteriores à MP.
No ano passado, o Senado também aprovou um valor maior do que o proposto pelo governo para o mínimo. Mas na ocasião a base governista na Câmara ainda era bastante coesa e conseguiu derrubar a alteração feita pelos senadores. Agora, líderes governistas temem que isso possa não ocorrer.