O Sítio da Capoeira, localizado no condomínio Mar e Sol, no município de Ilhéus, foi o palco de uma espécie de intercâmbio de Capoeira entre aproximadamente 30 holandeses, do grupo Senzala do Rio de Janeiro, e dez atletas do Capoeira Raça, de Itabuna. O local foi escolhido por já ser conhecido dentro do esporte e por ser sede do “Capoeirando”, evento que acontece todo ano no mês de janeiro e conta com os principais nomes da capoeira em todo o Brasil.
O mestre Suassuna, itabunense que hoje mora em São Paulo, foi um dos responsáveis pela vinda dos holandeses para cá, com o objetivo de mostrá-los a capoeira do Sul da Bahia, considerada mais tradicional que a do Rio de Janeiro, de onde vieram os holandeses. O mestre Garrincha e o mestre Sâmara, do grupo Senzala, também contribuíram para a vinda dos europeus para a região.

No encontro com os holandeses, os atletas da região perceberam uma diferença entre o jeito de jogar a capoeira dos baianos e dos europeus. “Eles não têm muito a malícia, a ginga que nós baianos temos para a capoeira. Por outro lado, o que chamou atenção também foi a determinação deles. É impressionante como são disciplinados e determinados a aprender” comenta Léo “Doca”, um dos membros do Capoeira Raça que esteve presente no encontro.

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