A invenção que revolucionou o mundo em 1876 permanece inatingível para um universo estimado em 38% dos lares brasileiros. No estado da Bahia, a cada cem domicílios apenas 35,9 têm acesso à telefonia fixa e somente 6,4% estão equipados com microcomputador, de acordo com a última atualização da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2003, atualizada a partir de projeções feitas em setembro passado.
As metas da universalização do acesso aos serviços de telefonia fixa definidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável pela regulamentação do setor, vão introduzir mudanças no cenário brasileiro a partir de dezembro deste ano, quando passam a vigorar novas metas para a disponibilidade do serviço. A então obrigatoriedade da oferta de telefones individuais pelas empresas concessionárias em localidades com mais de 600 habitantes, por exemplo, será substituída pela disponibilidade do telefone fixo residencial em localidades com mais de 300 habitantes.

O quadro da telefonia fixa permanece inalterado no país nos últimos dois anos – alguns analistas do setor falam em retração de mercado, diante da explosão da telefonia móvel. A Telemar opera na área urbana da Bahia com uma taxa de ociosidade de 20%. Dos 2,1 milhões de terminais instalados, estão em serviço cerca de 1,6 milhão, entre terminais residenciais e não-residenciais. Atualmente, a empresa trabalha com o prazo médio de três dias para instalação de uma linha residencial, sendo que a Anatel determina o prazo mínimo de até sete dias.

Fonte: Correio da Bahia