Um projeto de pesquisa de “jóias biológicas” está fazendo com que casais dividam muito mais do que simples promessas de amor eterno.
Usando uma espécie de cerâmica bioativa (bioglass) que imita a estrutura de um material ósseo, pesquisadores do Royal College of Art e do Kings College, ambos em Londres, produzirão anéis feitos a partir dos ossos de cinco casais.
Os integrantes de cada casal, selecionado a partir de 180 voluntários interessados de toda a Grã-Bretanha, terão o seu dente de siso extraído. O anel será uma combinação de metais preciosos tradicionais com o tecido ósseo de cada integrante do casal.
Geralmente, quando um siso é extraído, o dente vem com uma grande quantidade de osteoblastos que ficam entre o dente e a mandíbula.
Os osteoblastos são células responsáveis pela formação dos ossos.
Usando uma espécie de cerâmica bioativa (bioglass) que imita a estrutura de um material ósseo, pesquisadores do Royal College of Art e do Kings College, ambos em Londres, produzirão anéis feitos a partir dos ossos de cinco casais.
Os integrantes de cada casal, selecionado a partir de 180 voluntários interessados de toda a Grã-Bretanha, terão o seu dente de siso extraído. O anel será uma combinação de metais preciosos tradicionais com o tecido ósseo de cada integrante do casal.
Geralmente, quando um siso é extraído, o dente vem com uma grande quantidade de osteoblastos que ficam entre o dente e a mandíbula.
Os osteoblastos são células responsáveis pela formação dos ossos.
Os pesquisadores esperam cultivá-las em laboratório para que os osteoblastos, ao sofrerem transformações químicas, virem uma espécie de cerâmica que pode ser usada na fabricação de produtos como um anel.
Eventualmente, a técnica pode ser usada, segundo os cientistas, como tratamento de pessoas que sofrem de doenças que atacam os ossos como artrite, osteoporose e até câncer.
Os pesquisadores encontraram no estudo uma maneira divertida de desenvolver uma terapia que vem sendo tentada de diferentes maneiras mundo afora: o crescimento de ossos in vitro.
“É uma forma de humanizar o processo, incluindo pessoas comuns nele”, explica o designer Tobie Kerridge.
BBC BRASIL