Segundo De Rose, uma das grandes conquistas do Rio de Janeiro neste assunto é ter um laboratório credenciado pela WADA. “É extremamente importante porque nos facilita muito durante os Jogos. Com os novos equipamentos adquiridos pelo Ministério do Esporte, o laboratório já consegue fazer exames mais complexos como detectar a Eritropoietina (EPO), que só era feita anteriormente na Alemanha”, disse. Francisco Radler, diretor do Ladetec, laboratório credenciado pela WADA e que será utilizado no RIO 2007, ressaltou a ajuda fundamental do Governo Federal. “O Ministério dos Esportes investiu R$ 5 milhões em novos aparelhos para o laboratório, que vai estar preparado para atender a todos os exames de dopagem do RIO 2007. Esse investimento mantém o Ladetec atualizado para que continuemos credenciados na WADA”, declarou.
No RIO 2007 o controle de dopagem será feito desde a chegada dos atletas na Vila Pan-americana. “Esses exames anteriores às competições já foram realizados no Pan de Santo Domingo a pedido das Federações Internacionais através da WADA. Para o RIO 2007 a responsabilidade de todos os testes será da organização do evento, com supervisão da WADA”, explicou Renata Castro.
O curso segue nesta sexta-feira e sábado (dias 3 e 4), com a participação de especialistas de 42 países. Os destaques serão as palestras de Rob Koehler; dos italianos Paolo Borrignone, Diretor do Serviço de Antidoping dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim-2006, e Giuseppe Fischetto, médico especialista em Esporte e membro do Departamento Médico da Federação Internacional de Atletismo (IAAF); e dos brasileiros Francisco Radler, diretor do Ladetec, e Roberto Vital, Médico Chefe do Comitê Paraolímpico Brasileiro.
COB