Ilhéus, que em 1535 recebeu as esquadras portuguesas pela primeira vez, agraciou as tripulações das naus com o exuberante verde da Mata Atlântica circundada pelo azul do oceano Atlântico e recortada pelo imenso potencial hídrico dessa região.
Os nativos, formados por etnias indígenas diversas, que viviam exclusivamente da caça, da pesca e do que colhiam no meio ambiente, foram impotentes diante dos europeus que sedentos em lucrar com as terras recém descobertas, iniciaram a colonização extrativista.
Com a divisão da nova colônia portuguesa em capitanias hereditárias, aqui se estabeleceu a Capitania de São Jorge dos Ilheos, uma das maiores do novo sistema de divisão de terras. Seus sucessivos donatários começaram a explorar a terra com a cultura de cana-de-açúcar e os mais de 9 engenhos espalhados pelo vasto território, assim o progresso começava a despontar por aqui, conseqüentemente o desmatamento. Sem conseguirem escravizar os indígenas para o trabalho pesado dos engenhos e ainda sendo atacados por tribos mais bravias, os portugueses importaram da África os negros para a empreitada. Tudo ia de vento em polpa, até os escravos do Engenho de Santana, o mais promissor do Brasil colônia, se rebelarem e darem início ao que foi a primeira “revolução” em prol da liberdade e igualdade entre raças no nosso país. Os engenhos foram desativados e a Capitania empobreceu. Vieram então, muitos anos depois, as primeiras mudas de cacau, dando início a saga dos frutos de ouro e com a monocultura a preservação das matas, já que a espécie precisa de sombreamento para se desenvolver. Por mais de cento e cinqüenta anos, a mata Atlântica ficou imune às ameaças de desmatamento, preservando sua insuperável biodiversidade e endemia.
Os nativos, formados por etnias indígenas diversas, que viviam exclusivamente da caça, da pesca e do que colhiam no meio ambiente, foram impotentes diante dos europeus que sedentos em lucrar com as terras recém descobertas, iniciaram a colonização extrativista.
Com a divisão da nova colônia portuguesa em capitanias hereditárias, aqui se estabeleceu a Capitania de São Jorge dos Ilheos, uma das maiores do novo sistema de divisão de terras. Seus sucessivos donatários começaram a explorar a terra com a cultura de cana-de-açúcar e os mais de 9 engenhos espalhados pelo vasto território, assim o progresso começava a despontar por aqui, conseqüentemente o desmatamento. Sem conseguirem escravizar os indígenas para o trabalho pesado dos engenhos e ainda sendo atacados por tribos mais bravias, os portugueses importaram da África os negros para a empreitada. Tudo ia de vento em polpa, até os escravos do Engenho de Santana, o mais promissor do Brasil colônia, se rebelarem e darem início ao que foi a primeira “revolução” em prol da liberdade e igualdade entre raças no nosso país. Os engenhos foram desativados e a Capitania empobreceu. Vieram então, muitos anos depois, as primeiras mudas de cacau, dando início a saga dos frutos de ouro e com a monocultura a preservação das matas, já que a espécie precisa de sombreamento para se desenvolver. Por mais de cento e cinqüenta anos, a mata Atlântica ficou imune às ameaças de desmatamento, preservando sua insuperável biodiversidade e endemia.
No fim do século 20, a região foi atacada por um fungo letal a cultura do cacau, disseminando a Vassoura de Bruxa e fazendo com que muitos fazendeiros desistissem da monocultura do cacau, com isso alguns derrubaram suas matas e diversificaram sua produção, inclusive com café. Surgiu a clonagem do cacau, esperança para produtores, trabalhadores rurais e para o meio ambiente.
Ilhéus, ainda preserva um grande cinturão verde, inclusive detém a 2ª maior área de Mata Atlântica do mundo em área urbana, a Mata da Esperança, perdendo apenas para o Rio de Janeiro com a Mata da Tijuca. Os tempos são outros, agora existem ONGs, Secretarias especializadas na defesa do meio ambiente, CRA, IBAMA, e o principal, a consciência das pessoas sobre a importância da preservação. Num futuro muito próximo, as cidades no mundo, que tiverem áreas verdes, biodiversidade, água em abundância, que com esse trinômio garante uma qualidade de vida superior as demais, será sem dúvida, centros de riqueza. Ilhéus, tem tudo isso e ainda mais, sua rica história, cultura, manguezais e infra-estrutura.
Os governantes e a população, visando o futuro, devem trabalhar agora na garantia do eldorado das atuais e próximas gerações, pois o que temos é cobiçado por muitos e temos de graça, basta dar valor e proteger.
Ilhéus, ainda preserva um grande cinturão verde, inclusive detém a 2ª maior área de Mata Atlântica do mundo em área urbana, a Mata da Esperança, perdendo apenas para o Rio de Janeiro com a Mata da Tijuca. Os tempos são outros, agora existem ONGs, Secretarias especializadas na defesa do meio ambiente, CRA, IBAMA, e o principal, a consciência das pessoas sobre a importância da preservação. Num futuro muito próximo, as cidades no mundo, que tiverem áreas verdes, biodiversidade, água em abundância, que com esse trinômio garante uma qualidade de vida superior as demais, será sem dúvida, centros de riqueza. Ilhéus, tem tudo isso e ainda mais, sua rica história, cultura, manguezais e infra-estrutura.
Os governantes e a população, visando o futuro, devem trabalhar agora na garantia do eldorado das atuais e próximas gerações, pois o que temos é cobiçado por muitos e temos de graça, basta dar valor e proteger.