O número de linhas de celulares chegou a 70,8 milhões em abril. O total representa crescimento de 3,5% em relação a março e de 7,9% no acumulado do ano. O ritmo de crescimento diminuiu um pouco em relação a 2004, quando houve aumento de 8,5% do número de linhas nos quatro primeiros meses do ano.
Com os números de abril, o país passou a ter 38,6 linhas de celulares para cada grupo de 100 habitantes. A maior concentração de linhas está no Distrito Federal, com 106,5 linhas para cada grupo de 100 habitantes e, a menor, no Maranhão, de 14,9. Em São Paulo, há 44,2 linhas de celular para cada grupo de 100 habitantes e, no Rio de Janeiro, 54,7.

Ontem, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não divulgou os percentuais de linhas pré e pós pagas. Historicamente, o número de linhas de aparelhos pré-pagos vem aumentando e está em aproximadamente 80% do total de linhas. Na modalidade pré-pago, não há pagamento de assinatura.

Até o final do ano, segundo previsões da agência reguladora, o número de celulares deve chegar a aproximadamente 81 milhões. Até 2009, ainda segundo estimativas da Anatel, o total chegará a 131 milhões.

A agência estima que o ano deverá fechar com 43,98 linhas de celular para cada grupo de 100 habitantes e, até 2009, chegar a 67,4.

Ainda não foram divulgados também os números por tecnologia. Até março, no entanto, os telefones que usam tecnologia GSM (como os da TIM, Oi e Claro) estavam com 38,34% das linhas. A tecnologia TDMA, em desuso, ainda tem 31,93% das linhas em operação. Os telefones CDMA (tecnologia usada pela Vivo) têm 29,37% do mercado.

A operadora com maior número de clientes continua sendo a Vivo, com 39,28% de “marketshare” (participação de mercado). Em segundo lugar vem a TIM (21,36%) e, em terceiro, a Claro (20,73%).

Folha de S.Paulo