Os deputados da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiram aprovar uma reforma nos 432 apartamentos destinados aos 513 congressistas da Casa. A obra deve ser concluída em três anos e vai custar aos cofres públicos R$ 72 milhões, dinheiro já previsto no orçamento.
Dos seis blocos que passarão por obras neste ano, quatro terão os apartamentos divididos em dois –cada um ficará com 62 metros quadrados. A divisão servirá para abrigar os deputados que não trazem a família de seus Estados de origem para Brasília e, portanto, não precisam de um apartamento de três ou quatro quartos.
Atualmente, dos 432 apartamentos, apenas 207 estão ocupados. Os demais estão vazios e, mesmo assim, custam à Câmara R$ 2.000 mensais para o pagamento de condomínio, IPTU, limpeza e manutenção.
Dos seis blocos que passarão por obras neste ano, quatro terão os apartamentos divididos em dois –cada um ficará com 62 metros quadrados. A divisão servirá para abrigar os deputados que não trazem a família de seus Estados de origem para Brasília e, portanto, não precisam de um apartamento de três ou quatro quartos.
Atualmente, dos 432 apartamentos, apenas 207 estão ocupados. Os demais estão vazios e, mesmo assim, custam à Câmara R$ 2.000 mensais para o pagamento de condomínio, IPTU, limpeza e manutenção.
Os deputados que optaram por não morar nesses apartamentos recebem o auxílio-moradia da Câmara no valor de R$ 3.000 mensais. Quando as obras forem concluídas –em 2007– os auxílios serão extintos e os deputados serão obrigados a ocupar os apartamentos. Se não quiserem, terão de tirar dinheiro do próprio bolso. “Será uma economia de R$ 10,8 milhões ao ano”, afirmou Inocêncio Oliveira (PMDB-PE), primeiro secretário da Câmara, função que é uma espécie de prefeito da Casa e que cuida dos gastos.
O deputado adiantou que espera resistência dos colegas. Alguns preferem receber o dinheiro a morar em apartamentos funcionais. Outros optam por alugar apartamentos melhores ou casas. Um outro grupo prefere pagar a mensalidade em apart hotel para usufruir das mordomias desses serviços.
“No começo, qualquer medida por ter uma resistência. Mas ela já está tomada pela Mesa”, argumentou. Inocêncio garantiu que não há nenhum risco da reforma ser feita e os deputados continuarem a receber os R$ 3.000 do auxílio moradia.
FELIPE RECONDO
Folha Online