INFORMES – ASCOM – PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS

Prefeitura de Ilhéus reedita o programa AABB Comunidade;

Ilhéus dedica semana à consciência ambiental;

“Quartas Culturais” presta homenagem a Madre Thaís;

Prefeitura divulga o turismo ilheense em evento nacional;

Recursos municipais asseguram o funcionamento de UTIs em Ilhéus.

Prefeitura de Ilhéus reedita o programa AABB Comunidade

A Secretaria de Educação de Ilhéus lança no próximo dia 9 de junho, a partir das 9 horas, na Associação Atlética Banco do Brasil, o Programa Integração AABB Comunidade, que beneficia 110 crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos de idade. À solenidade estarão presentes o prefeito Valderico Reis, o gerente da agência local do Banco do Brasil, Aderson de Castro Neto, o presidente da AABB, José Tadeu Anunciação, os secretários Almir Gonçalves (Educação), Luciana Reis (Governo) e Fátima Reis (Trabalho e Ação Social), vereadores, lideranças estudantis e comunitárias, pais de alunos, dentre outras autoridades. O programa destina-se a estudantes da rede pública de ensino e pertencentes a famílias de baixa renda.
Um dos objetivos é contribuir para a inclusão e permanência das crianças nas escolas e combater a evasão e a repetência escolar. Até o final de novembro, os alunos participam de atividades em diversas modalidades esportivas, a exemplo de handebol, futsal, futebol soçaite, capoeira, natação e arte-educação, além de reforço escolar e alimentar. Em paralelo, os monitores do programa irão trabalhar com vários temas, como “Alimentação saudável”, “Horta comunitária” e palestras sobre temas ligados à saúde, cidadania e participação comunitária.
Com presença destacada em 25 estados brasileiros, o AABB Comunidade desenvolve acompanhamento ao longo do período letivo, no mínimo três vezes por semana, e trabalho específico direcionado à higiene e à saúde bucal. Todos os participantes recebem kits com uniformes, objetos de uso pessoal e material necessário para a realização das atividades. O programa tem como premissa a mobilização da comunidade, possibilitando o estabelecimento de parcerias com diversos segmentos da sociedade para a construção de um futuro melhor para os jovens.

Ilhéus dedica semana à consciência ambiental

Com a proximidade do Dia Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura de Ilhéus programou uma série de iniciativas de conscientização para a importância dos recursos naturais. A programação será aberta às 9 horas desta quarta-feira (dia 1º), na Fundação Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), situada no bairro Nova Brasília. Haverá palestra e plantio de mudas de pau-brasil, atividades que contarão com a presença do prefeito Valderico Reis.
A presidente da Maramata, Ângela Souza, diz que as palestras sobre meio ambiente serão levadas às escolas públicas, desta quarta até a próxima sexta-feira. Nos estabelecimentos de ensino, os alunos também serão convidados a participar do plantio de árvores. Para o sábado (4), a Maramata programou um Pedágio Ecológico, com a distribuição de panfletos em dois pontos de grande circulação de veículos e pedestres.
O auge da programação vai acontecer no domingo (5), a partir das 10 horas, quando será realizada a VIII Canoagem Rumo ao Mato Virgem. As embarcações sairão da sede Maramata e vão seguir até o Banco da Vitória, num passeio que reproduz o percurso feito no século XIX pelo príncipe Maximiliano, da Áustria, em viagem de pesquisa ao Brasil.
No fim de semana, a Secretaria de Meio Ambiente vai promover uma série de atividades referentes ao dia dedicado à consciência ecológica. Sexta-feira, haverá distribuição de material informativo, plantio de mudas em vários pontos da cidade, além de mostra de documentários na Fundação Cultural. No domingo, a Secretaria vai mobilizar equipes nas praias do sul e do norte, em um trabalho junto aos banhistas e funcionários de cabanas, no qual será destacada a importância de se manter a limpeza da orla.

“Quartas Culturais” presta homenagem a Madre Thaís

“Madre Thaís: um exemplo em Ilhéus” é o tema da palestra do Projeto Quartas Culturais que acontece a partir das 19h30min deste dia 1º de junho, no auditório Fernando Leite Mendes da Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci). A vida da religiosa será lembrada pela coordenadora da campanha de restauração do Convento Nossa Senhora da Piedade, Regina Célia Mendonça do Amaral
Madre Thaís do Sagrado Coração Paillar empenhou-se para angariar recursos junto aos coronéis do cacau e demais membros da comunidade, com o objetivo de fundar a Escola Normal da Piedade e, nove anos depois, o Orfanato Santa Ângela, importantes estabelecimentos de ensino que se mantêm em funcionamento. Madre Thaís ingressou muito cedo na Ordem das Ursulinas, em Quimperlé, França, onde estudou. Designada pela Ordem para atuar no Brasil, viveu neste País por 40 anos.

Prefeitura divulga o turismo ilheense em evento nacional

Ilhéus chefia a delegação da Costa do Cacau que irá apresentar os produtos e roteiros turísticos ao país durante o Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, que começa nesta quarta-feira (1º de junho), em São Paulo. O potencial do turismo ilheense será mostrado durante o evento, que deve atrair cerca de 100 mil pessoas ao Expo Center Norte. Será um público seleto, reunindo empresários a gestores públicos, profissionais do setor, operadores e agentes de viagem.
A Secretaria Municipal de Turismo terá um estande para mostrar os atrativos locais e o potencial turístico de Ilhéus. O secretário Raymundo Mazzei explica que a cidade tem se estruturado para oferecer diferentes tipos de motivação de viagem e isso está exposto numa folheteria que será distribuída aos visitantes do estande no evento em São Paulo. O material promocional apresenta ao público o mapa de Ilhéus, informações e fotos dos principais pontos turísticos e históricos da cidade.
O evento será uma grande oportunidade para Ilhéus e os municípios da Costa do Cacau mostrar roteiros turísticos, com as motivações Natureza (Sul da Bahia Receptivo), Aventura (Órbita Turismo) e Cultura (Traffic Tour), além dos eixos Costa do Cacau Norte-Sul e Sul-Norte. Ao todo, são sete municípios da Costa representados no evento. O Ministério do Turismo investiu cerca de R$ 12 milhões em estrutura e divulgação do Salão, que contará também com operadoras de turismo de outros países.
O diretor de promoções da Secretaria Municipal de Turismo, Hermano Fahning, disse que o Salão é o grande evento do ano para o setor. “É uma grande oportunidade que se abre para Ilhéus promover o turismo e captar novos negócios”, diz. Já Mazzei destaca o esforço do município para formatar novos produtos, a exemplo da rota do Rio de Engenho, um projeto ambicioso que visa explorar o potencial do pequeno distrito ilheense, rico em biodiversidade e história.

Recursos municipais asseguram o funcionamento de UTIs em Ilhéus

A destinação de uma verba anual de aproximadamente R$ 750 mil por parte da Prefeitura de Ilhéus vai assegurar o funcionamento das unidades de tratamento intensivo (UTI) dos hospitais São José e Regional Luiz Viana Filho. Nesta terça-feira (31) a secretária municipal de Saúde, Vera Jasmineiro, afirmou que as obras de instalação da UTI do Regional entram agora na fase final e a previsão é de que a unidade possa funcionar a partir do dia 15 de junho.
Quando as UTIs estiverem em funcionamento, os dois hospitais passarão a disponibilizar 14 leitos de terapia intensiva para atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Até janeiro, a cidade contava com apenas seis leitos, dos quais apenas três estavam credenciados para o atendimento a pacientes do SUS. A secretária Vera Jasmineiro destaca a sensibilidade do prefeito Valderico Reis em assegurar os recursos necessários para a reabertura do serviço no São José e a instalação da UTI no Regional.
Vera afirma que o prefeito assegurou o repasse de recursos para o São José e, em tempo menor que o previsto, obteve a garantia do governador Paulo Souto e do secretário estadual de Saúde, José Antônio Rodrigues, da entrada em funcionamento da Unidade no Regional. “Foi uma grande luta que contou também com o apoio do deputado Ronaldo Carletto”, destaca. Vera lembra que a instalação do serviço de tratamento intensivo no Regional estava prevista somente para 2006.
O Hospital pertence ao Estado, mas contará com recursos adicionais do município para custear despesas com salários de médicos e profissionais como psicólogos e terapeutas, num total de R$ 35 mil. O prefeito Valderico Reis disse que o esforço do município faz parte de um processo de modernização e ampliação dos serviços de saúde em Ilhéus. “Além dos recursos para o São José e o Regional, já autorizamos o repasse mensal de verba para o funcionamento do serviço de pronto-socorro do Hospital Santa Isabel”, enfatiza o prefeito.

Empenho
O município assegurou ao Santa Isabel verba de R$ 14 mil, por mês, para custear equipe de profissionais que atende no pronto-socorro. Vera Jasmineiro reafirmou que a saúde é uma das prioridades do prefeito e lembrou que a administração tem se preocupado com todos os detalhes para que o atendimento em UTI que será oferecido a partir de junho tenha qualidade. No início do mês, todos os profissionais dos hospitais São José e Regional passaram por um curso de qualificação e humanização de atendimento em unidades de tratamento intensivo, promovido pelas secretarias de Saúde do município e do Estado.
A iniciativa contou com a participação de aproximadamente 100 profissionais – entre médicos, psicólogos, terapeutas profissionais e equipes de apoio. Segundo Vera, o governo tem se preocupado com a qualidade do atendimento nesta área e procurado ampliar o número de procedimentos de alta complexidade no município. “Queremos garantir um maior nível de resolutividade nos procedimentos médico-hospitalares”, diz.

Paulo Souto descentraliza ações e atende prefeitos na sede da Amurc

O governador da Bahia, Paulo Souto, garantiu ao presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) e prefeito de Itapé, Pedro Jackson Brandão (Pedrão), que após a entrega da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São José, em Ilhéus, nos próximos dias, vai atender os prefeitos na sede da instituição, em Itabuna. A informação foi dada durante audiência na governadoria, quando esteve acompanhado do deputado federal Paulo Magalhães. Na oportunidade, o governador parabenizou o 2º Fórum de Gestão Municipal que teve dentre outros objetivos a luta para fortalecer os municípios e atuar como elo entre os prefeitos e o governo baiano.

Na audiência, o governador destacou a descentralização das ações de atendimento no interior do estado, afirmando que vai priorizar os gestores da Amurc que têm projetos já encaminhados nas diversas secretarias baianas. “Na verdade essa é uma das importantes oportunidades de se discutir de forma conjunta com o governador a problemática de nossa região e ao mesmo tempo apresentar propostas para o fortalecimento dos municípios-associados, além de mostrar as dificuldades financeiras enfrentadas por cerca dos 80% das prefeituras baianas”.

Duelo entre equipes é atração no Maresia Brasileiro de Surf Amador

É grande a expectativa para a terceira etapa do Maresia Brasileiro de Surf Amador 2005, que acontece entre os próximos dias 10 e 12 de junho na praia de Batuba, em Olivença, estância hidromineral localizada no município de Ilhéus (BA). A prova reúne as principais estrelas do surf amador nacional e conta com as categorias Open, Júnior, Mirim, Iniciante, Feminino Open e Feminino Júnior, além da tradicional disputa entre equipes.
Depois do predomínio catarinense nos dois últimos anos, agora é a vez de São
Paulo comemorar a liderança no disputado circuito. O time paulista ainda não
venceu este ano, mas ficou com o vice nas duas etapas realizadas até o momento e
é premiado pela regularidade.

Na praia do Beach Park, em Aquiraz (CE), a festa foi do Rio Grande do Norte, que
ultrapassou a Bahia no terceiro e último dia de prova para subir ao lugar mais
alto do pódio. Os baianos ainda foram deixados para trás por São Paulo e
terminaram na terceira posição.

A praia de Maresias, em São Sebastião (SP), sediou a etapa seguinte. Depois da
péssima campanha na abertura do circuito, onde amargaram o quinto lugar, os
catarinenses se recuperaram e deram show no litoral norte paulista. Com a
vitória, subiram para a segunda posição no ranking e ameaçam os líderes.

Invencibilidade catarinense – A principal arma de Santa Catarina para esta etapa
é o excelente retrospecto nas ondas de Ilhéus. Desde que o município passou a
receber o circuito, em 2002, os catarinenses ainda não provaram o gosto da
derrota na etapa ilheense.

Com três talentos que vêm fazendo a diferença no Maresia Brasileiro de Surf
Amador 2005, São Paulo luta para acabar com o predomínio catarinense em Ilhéus e
manter a liderança no circuito. Jefferson Silva, Wiggolly Dantas e Miguel Pupo
atravessam excelente fase e comandam o ranking em suas respectivas categorias.

Na Júnior, Jefferson foi vice na primeira etapa e dominou a segunda competição,
disparando na liderança do Brasileiro. Wiggolly repetiu as performances do
companheiro de equipe e aparece na frente na Mirim com 1.900 pontos. Miguel Pupo
só fez diferente na primeira etapa, onde ficou em terceiro lugar.

Assim como Jefferson e Wiggolly, saiu vitorioso na prova seguinte e passou a
liderar a Iniciante. A categoria Open tem como principal destaque o catarinense
Thomas Hermes, que roubou a cena em Maresias para alcançar a primeira colocação
no ranking com uma belíssima vitória.

Domínio nordestino – As garotas também prometem show de surf na praia de Batuba.
Nas duas categorias em disputa, melhor para as atletas do Nordeste. A
pernambucana Monik Santos ocupa o topo do ranking na Feminino Open, enquanto a
paraibana Diana Cristina, também conhecida como “Tininha”, toma conta da primeira
posição na Júnior.

Antidoping – A Confederação Brasileira de Surf (CBS) mantém a rotina de realizar
exame antidoping no Maresia Brasileiro de Surf Amador 2005. A medida é uma
exigência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Segundo Juca de Barros, presidente
da CBS, as confederações devem ter um programa de controle de dopagem para que o
esporte seja oficialmente reconhecido e passe a receber os benefícios instituídos
na Constituição Brasileira e na Lei Pelé.

Na etapa de abertura do brasileiro amador, o atleta sorteado foi Ian Gouveia,
filho do consagrado surfista profissional Fabinho Gouveia. Em seguida, a paulista
Luana Coutinho passou pelo antidoping na praia de Maresias. Os exames deram
negativo. A novidade na etapa ilheense é que desta vez dois atletas serão
sorteados entre os 24 finalistas da competição. O regulamento e as substâncias de
uso permitido e de uso proibido estão disponíveis na página oficial da
Confederação Brasileira (www.cbsurf.com.br).

Homenagem – Uma das atrações em Ilhéus é o Troféu Nilton Barbosa, homenagem da
CBS a um dos melhores fotógrafos da história do surf brasileiro, falecido no
último dia 24 de janeiro em virtude de um aneurisma cerebral. O prêmio é
destinado ao autor da melhor foto de cada etapa do Brasileiro Amador publicada em
jornais, sites ou revistas. A diretoria da CBS fará uma reunião em Ilhéus para
escolher os vencedores das duas primeiras etapas.

O circuito é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBS) e tem
supervisão do Ministério do Esporte e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O
patrocínio é da Maresia Boardtech, com divulgação do site Waves.Terra e revista
Fluir. Além da Maresia, a etapa baiana conta com os patrocínios da Prefeitura
Municipal de Ilhéus, lojas Backdoor, VI Fiberglass, realização da Federação
Baiana de Surf (FBS) e apoio das pranchas Wave Star e Associação Olivença de Surf
(AOS).

Ranking após segunda etapa

Open

1 Thomas Hermes (SC) 1656
2 Flávio Nakagima (SP) 1556
3 Alex Lima (PR) 1341
4 Edvan Silva (CE) 1000

Júnior

1 Jefferson Silva (SP) 1900
2 Thomas Hermes (SC) 1431
3 Jadson André (RN) 1387
4 Alejo Muniz (SC) 1260

Mirim

1 Wiggolly Dantas (SP) 1900
2 Johnny Max (RN) 1656
3 Franklin Serpa (BA) 1466
4 Alejo Muniz (SC) 1187

Iniciante

1 Miguel Pupo (SP) 1710
2 Cauê Wood (SC) 1531
3 André Pastori (RJ) 1330
4 Matheus Toledo (SP) 1282

Feminino Open

1 Monik Santos (PE) 1729
2 Diana Cristina (PB) 1656
3 Gabriela Teixeira (RJ) 1539
4 Nathalie Martins (PR) 1431

Feminino Júnior

1 Diana Cristina (PB) 1900
2 Gabriela Teixeira (RJ) 1656
3 Bruna Schimitz (PR) 1458
4 Nathalie Martins (PR) 1341

Equipes

1 São Paulo 1800
2 Santa Catarina 1656
3 Rio Grande do Norte 1590
4 Bahia 1539
5 Rio de Janeiro 1400
6 Paraná 1385
7 Pernambuco 1009
8 Ceará 961
9 Paraíba 817
10 Alagoas 736
11 Espírito Santo 478

Assessoria de Imprensa CBS

Ader Oliveira Tel: (0xx73) 8801-3274

Serginho Laus Tel: (0xx41) 9958-1877

Mail to: adersurf@yahoo.com.br e sergiolaus@uol.com.br
www.cbsurf.com.br

Câmara realiza sessão especial em homenagem a Irmã Madre Thaís

A sessão será realizada a partir das 16h desta quarta-feira (01) no auditório da Piedade. Na oportunidade os vereadores homenagearão Madre Maria Thaís, que muito cedo ingressou na Ordem das Religiosas Ursulinas em Quimperlé na França, onde estudou e diplomo-se, seguiu sua carreira religiosa revelando-se uma grande empreendedora, o que motivou sua nomeação para a Provincial das Ursulinas do Brasil, onde viveu 40 anos.
Em Ilhéus, Madre Thaís do Sagrado Coração Paillart travou uma enorme luta para, com a ajuda dos coronéis do cacau e das pessoas da comunidade em geral, conseguir o dinheiro necessário para fundar em fevereiro de 1922 a Escola Normal do Istituto Nossa Senhora da Piedade e posteriormente, em 1934 o Orfanato Santa Ângela, importantes instituições que permanecem vivas em nossa cidade até os dias atuais. Foi Primeira Priora da Piedade até 1927; Provincial até 1937 e ao completar 70 anos foi designada ao cargo de Vice-Priora da Instituição.A Madre veio a falecer em 5 de junho de 1955, deixando-nos a certeza de missão cumprida e é com essa certeza que a Câmara de Vereadores prestará essa justa homenagem.
Atendendo solicitação da coordenadora da Campanha de Restauração da Igreja Nossa Senhora da Piedade, Regina Mendonça, o presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ilhéus, Raymundo Veloso, propôs uma Sessão Especial em comemoração ao Cinqüentenário da Morte da Irmã Madre Thaís, levando em consideração os relevantes e inestimáveis serviços prestados à comunidade ilheense, “é uma grande baluarte do Instituto Nossa Senhora da Piedade e a fundadora da Primeira Escola Normal de Ilhéus”, disse Veloso.

www.r2cpress.com.br

Britânicas usam hipnose para evitar dor no parto

Mulheres prestes a dar à luz estão recorrendo à hipnose, na Grã-Bretanha, para ter um parto menos doloroso.
O Hipnonascimento – como vem sendo chamada a técnica – é baseado na crença de que a dor e o desconforto que acompanham a mãe na hora de dar à luz não são naturais.
As mulheres estão aprendendo a se hipnotizar, além de técnicas de relaxamento e respiração para ajudar na hora do parto.
Em 2001, um estudo mostrou que cerca de 80% das grávidas britânicas dão à luz de forma natural, em geral com a assistência de parteiras.
No Brasil, este número era de pouco mais de 60% em 1999, segundo dados do SINASC (Sistema de Informações dos Nascidos Vivos).
A Organização Mundial da Saúde recomenda que a taxa de cesarianas não seja maior do que 15% em nenhum país.

Na Escócia, foi criado um curso de técnicas de Hipnonascimento para as parteiras, que poderão ensiná-las às jovens mães.

“Muitas mulheres têm medo de parto natural”, diz Renee Buchanan, a hipnoterapeuta que vai dar o curso na Escócia em setembro.

“Elas ouvem histórias de partos dramáticos e dolorosos. Isso causa tensão que se transforma em dor e não permite que o parto ocorra da maneira como deveria”, completa.

“O Hipnonascimento não garante um parto sem dor, mas argumenta que ele pode ser muito mais confortável.”

O curso será uma extensão no treinamento das parteiras.

“Se trata de trazer bebês ao mundo de uma maneira mais calma e pacífica. A mãe é treinada para se envolver com os movimentos do bebê e trabalhar em harmonia com o corpo”, diz Buchanan.

O Hipnonascimento foi desenvolvido nos Estados Unidos há 15 anos e é baseado no trabalho do obstetra inglês Grantly Dick-Read.

Ele percebeu que mulheres que estavam calmas e tinham expectativas positivas em relação ao parto sentiam menos dor do que as que estavam com medo.

BBC BRASIL

Codeba empossa gestor do Porto de Ilhéus

Nilton Cardoso da Cruz, que substitui Eduardo Melquíades da Silva. A cerimônia aconteceu na quarta-feira, no Porto Internacional de Ilhéus, com a presença do presidente da Companhia das Docas da Bahia, Geraldo Oliveira.
Além da posse, o porto inaugurou seu dolfin, que garante mais segurança na atracação dos navios graneleiros de grande porte e permite a extensão do cais para a atracação simultânea de até três navios de tamanho médio.
“Essa obra vai criar melhores condições para a exportação de produtos como soja, hoje responsável por 90% do atual movimento do porto e do cacau, além de atrair novos produtos”, afirma Oliveira.
A inauguração do dolfin ampliou a área do cais em 80 metros, mas as obras prevêem também a construção de mais dois berços de atracação, novos galpões para armazenagem, inclusive de algodão, que pode passar a ser exportado por Ilhéus, e o aumento do calado de 10 para 12 metros.
A ampliação do porto de Ilhéus faz parte de um projeto de modernização do sistema portuário que vai atingir também os portos de Aratu e Salvador, principalmente porque a Bahia, por sua posição estratégica, pode ser a porta de saída de produtos das regiões Nordeste, Centro Oeste e parte do Sudeste para a Europa e Estados Unidos.

Curso em Ilhéus abre portas para uma carreira marítima

A indústria de cruzeiros marítimos tem superado qualquer outro seguimento do turismo, empregando cerca de 700 brasileiros por temporada. O número de clientes tem aumentado (12 milhões somente em 2003), assim como os investimentos em novos navios e a abertura de novos postos de trabalho. Diante desses números, a Ação Consultoria está promovendo um seminário com o tema “Mercado de trabalho em navios e Cruzeiros”. Ela fez uma parceria com a empresa Cruise Consulting, que possui sede em Londres e é dirigida pelo consultor brasileiro Bráulio Candian Júnior, que possui 26 anos atuando a bordo. O Seminário foi feito para pessoas que ainda estão indecisas se farão a 2° edição do curso de Introdução para a Carreira Marítima, nos dias 2 e 3 à noite, e 4 e 5 em período integral, no auditório do Hotel Aldeia da Praia. Os cruzeiros abrem vagas em mais de 700 funções diferentes como recepção, excursões, atendentes de lojas, camareiras, cabeleireira, garçons, cozinheiros, fisioterapeutas, massagistas, professores de ginástica, monitores de recreação. De acordo com Candian Jr, a faixa salarial varia de mil a oito mil dólares mensais, além de gorjetas e bonificações. O Seminário será nesta terça-feira, 31, a partir das 19h30min, terá duração de três horas, no auditório do Módulo Center. Maiores informações e inscrições no site www.acrh.com.br ou pelo telefone (73) 3212-4501.

Jupará premia vencedores hoje à noite

Hoje é um grande dia para os artistas regionais que estão concorrendo ao Troféu Jupará 2005. A festa de premiação começa às oito horas da noite na AABB de Itabuna.
O Jupará irá premiar os artistas regionais em 16 categorias de artes plásticas, música, dança e teatro. Pela primeira vez em doze anos do evento, 31% dos concorrentes novatos são finalistas no troféu.
Também pela primeira vez será gravado um DVD ao vivo com as músicas dos participantes do Troféu Jupará, que é o único da Bahia votado diretamente pelo público em computadores.
Os convites para a festa ainda podem ser retirados nas sedes do Jornal A Região e rádio Morena FM, no centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, e na Casa dos Artistas, em Ilhéus.

CAFÉ LITERÁRIO DO FÊNIX HOMENAGEARÁ A BAHIA

Com o tema “Bahia, um estado de encantos e sabores”, o colégio Fênix Objetivo, de Ilhéus, realizará no próximo dia 4 de junho, sábado, no centro de convenções Luiz Eduardo Magalhães, a edição deste ano do Café com Literatura, um espetáculo de atividades extra classe que transcende a sala de aula e promove uma exibição de caráter cultural com todos os estudantes da quinta-série ao terceiro ano. A apresentação está marcada para às 19 horas. A coordenadora do evento, professora Ângela Márcia Damasceno, avisa que é importante chegar no horário, porque haverá uma recepção especial com a participação de blocos afro e exibição de capoeira.
Os convites serão distribuídos pela própria escola. Cada convidado deve entregar, na entrada, um litro de leite longa vida que será revertido para famílias carentes. Os trabalhos são mostrados em várias linguagens, como dança, teatro e música, com a finalidade de “mergulhar” no mundo da literatura. Além de destacar escritores e compositores baianos, o evento vai ressaltar as belezas naturais, a culinária, a religiosidade e as festas populares mais importantes do estado. Jorge Amado, por exemplo, será lembrado através de alguns personagens e da culinária retratada em sua obra literária.

Autores como Dorival Caymmi, Castro Alves, Gregório de Mattos, Vinicius de Morais, Gilberto Gil, Caetano Veloso, terão textos em destaque. Carmem Miranda também será lembrada, por representar um ícone de imagem da Bahia. Alguns autores regionais estarão no repertório, a exemplo de um cordel do escritor e professor Árleo Barbosa. A professora Ângela Márcia afirma que a mostra Café com Literatura tem contribuído para revelar novos talentos na escola e melhorar a convivência entre os próprios alunos. Durante a apresentação, haverá uma homenagem à garota Geiza Gabrielle, ex-aluna do Fênix, que foi barbaramente assassinada no final do ano passado.

CHAT DA NOTÍCIA – POR VALÉRIO MAGALHÃES

SÃO JOÃO MAGRO

O tempo não está pra peixe, nem pra caranguejo. E parece não estar também para o clima das festas de São João.

• Uma das maiores festas juninas do sul da Bahia, a de Itapé, já foi cancelada pelo prefeito da cidade, Pedro Jackson Brandão, que é o presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira, Amurc. Pedrão anunciou o cancelamento das festas, tanto o São João antecipado como o oficial, depois de cruzar os dados da situação financeira do município.

• A festa também não foi oficialmente anunciada pelos municípios de Ilhéus e Itabuna, que têm tradição na temporada junina. Por enquanto, o clima de forró fica por conta das festas organizadas, como acontece neste sábado, no Boca du Mar, em Ilhéus. Em Amargosa e Jequié os agitos estão programados. Em Canavieiras, o arrasta pé foi antecipado para este final de semana, por conta do aniversário da cidade, dia 24 de maio.

JUSTIÇA DO TRABALHO

A Ordem dos Advogados de Ilhéus promoveu um seminário específico para discutir a ampliação da competência da Justiça do Trabalho.

• O evento reuniu autoridades judiciárias, advogados e alguns estudantes de Direito, no auditório do Fórum da Justiça Federal, para um debate sobre a Emenda Constitucional 45, de 2004, que amplia a jurisdição trabalhista para decisões de questões previdenciárias e sindicais, por exemplo.

• O presidente da OAB, Leonel Cristo Pontes, atraiu para Ilhéus os juízes trabalhistas Waltércio Oliveira, Eloína Machado e Nélia Oliveira, os juízes de Direito Helvécio Argolo e Jorge Luís Dias Ferreira, o presidente da Associação Bahiana dos Advogados Trabalhistas – ABAT, Antônio Menezes, o promotor Olivan Costa Leal. Estiveram presentes também os professores Antônio Maron Agle, Saul Quadros Filho, Gilberto Gomes, Nei Viana, Carlos Alfredo Cruz Guimarães, Sandra Milanesi, da Faculdade de Ilhéus, e Antonio Carlos Macedo, diretor do Departamento de Direito da UESC.

• Um grande evento vai comemorar os 40 anos da Justiça do Trabalho em Ilhéus. Será realizado, de 8 a 10 de junho, no auditório Paulo Souto da Universidade Estadual de Santa Cruz, o Seminário sobre Novos Paradigmas do Direito Privado Brasileiro. O juiz Rodolfo Pamplona Filho está na coordenação do evento. Haverá uma sessão de julgamento da 1a. Turma do Tribunal Regional do Trabalho(TRT) com processos da jurisdição local.

UM NOVO ABRIGO

Quem visita o Abrigo São Vicente de Paula, no bairro da Conquista, em Ilhéus, percebe logo que ali se faz uma revolução.

• A casa de convivência dos idosos, dirigida há quase quatro anos pelo geriatra Antônio Carlos Espírito Santo, continua em obras, mas os internos já têm novos apartamentos, sala de fisioterapia, lavanderia, unidade de enfermagem e um novo refeitório. A campanha conta com o auxílio direto da arquiteta Ala Cores, voluntária da casa.

• O abrigo tem hoje 90 pessoas, mas com as obras já pode receber mais dez internos. O presidente da Casa, Antônio Espírito Santo, diz que as contribuições são muitas, mas o abrigo ainda não concluiu a obra de reforma e ampliação, como o salão de atividades e lazer e o jardim da igreja. Na semana passada, os empresários Elaine e Paulo Carletto, da Rota Transportes, doou cobertores para a casa, por iniciativa da Confraria do Vesúvio.

CURTA AS CURTAS :

O seminário sobre a Justiça do Trabalho, promovido pela seção ilheense da OAB, serviu de palco para retomar a organização dos advogados do setor. O operador do Direito Marcus Flávio Rhem da Silva foi nomeado diretor regional da ABAT – Associação Bahiana dos Advogados Trabalhistas.

Também no seminário de justiça trabalhista, em Ilhéus, o presidente da OAB, Leonel Cristo, aproveitou a oportunidade e realizou a cerimônia de entrega da carteira profissional aos bacharéis Marcelo Carneiro Taraschi e Kelly Cristina Souza Monteiro.

O Colégio Fênix Objetivo realiza, no dia 4 de junho, no centro de convenções de Ilhéus, o tradicional Café com Literatura, que põe no palco os estudantes para encenar vários números. Com direção da professora Ângela Márcia Damasceno, o Café vai começar às 19 horas. O tema deste ano: Bahia, Estado de Encantos e Sabores.

Uma festa super bacana marcou os 50 anos do boa praça Roberto Bastos, auditor da receita estadual. Com direito a muitos amigos, Roberto recebeu a todos com um verdadeiro reggae, regado a churrasco, no sítio Paraíso, na zona sul de Ilhéus, no feriado de quinta-feira. Puro alto astral sob o som das bandas Quizila, O Quadro, Carbono 14, Itassucy e Os Cara é Bom.

INFORMES – ASCOM – PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS

Empresas ilheenses contratam mais e emprego cresce 1,67% em abril;

Prefeito de Ilhéus quer evitar aumento das passagens;

Ilhéus espera vacinar 21.960 contra a pólio;

Professores revivem a história de Ilhéus;

Ilhéus promove atividades na Semana do Meio Ambiente;

Projeto turístico de Rio do Engenho entra em nova fase.

Empresas ilheenses contratam mais e emprego cresce 1,67% em abril

Ilhéus cresceu acima da média dos municípios sul-baianos e registrou um aumento de 1,67% no nível de emprego em abril, segundo levantamento do Ministério do Trabalho. Neste mesmo mês, foram feitas 728 novas contratações, sendo 119 no primeiro emprego e 609 de reemprego. Na opinião da secretária de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia, Rúbia Carvalho, os dados sinalizam uma retomada do emprego na cidade, mas é preciso um esforço conjunto de governo, sociedade e empresas para estimular o desenvolvimento econômico local. “O prefeito Valderico Reis tem mantido diálogo com os segmentos empresariais e buscado formas de incentivar o crescimento da economia ”, afirma Rúbia.

Os dados mostram que, no ano, Ilhéus atingiu um saldo positivo num comparativo entre o número de admissões e demissões. Segundo a secretária, a geração de emprego é uma das grandes prioridades do prefeito Valderico Reis. “A gente sabe que o que mais pesa na criação de novos postos de trabalho são as políticas federal e estadual, mas a gestão municipal está atenta, buscando atrair investimentos para a cidade e, também, apoiando as empresas locais”.

Ela destaca que o município, além de abrir diálogo com os segmentos empresariais, está construindo uma política sustentada de crescimento e uma das ações que já estão sendo desenvolvidas para gerar novos empregos é a revitalização do comércio local. Neste sentido, um plano de modernização das principais artérias do comércio da cidade começa a ser executado com as obras de modernização da Marquês de Paranaguá e transversais.

PARCERIAS

O projeto conta com o entusiasmo do prefeito e parcerias importantes com instituições como Sebrae, CDL, Associação Comercial e Sindcom. “A idéia é mudar a cara da Marquês de Paranaguá e fazer do espaço um grande shopping a céu aberto”, diz Rúbia. Para isso, será feita a reurbanização da artéria e as empresas vão receber estímulo para qualificação de atendimento e gerenciamento. Com a revitalização do comércio e a implantação do shopping a céu aberto, o objetivo é atrair consumidores de outros municípios e criar novos serviços para o turista. “A área poderá ser transformada não apenas em um espaço de negócios, como também de lazer e entretenimento”, afirma.

A Prefeitura também toca outros projetos importantes para médio prazo, como a construção do Shopping de Ilhéus e a modernização do Distrito Industrial, que abriga cerca de 60 empresas de informática e eletroeletrônicos. O shopping foi garantido pelo prefeito Valderico Reis, durante negociações com empresários do grupo Iguatemi. O empreendimento será construído na avenida Soares Lopes e a previsão é de que esteja pronto em dezembro de 2006, com mais de 70 lojas e gerando 600 postos de trabalho. A revitalização do Distrito Industrial foi cobrada pelo prefeito durante contatos com representantes do Governo do Estado, que estuda novos investimentos em modernização da estrutura do Distrito.

TERMINAL ALFANDEGADO Outra conquista importante para a economia local será a construção do Terminal Alfandegado. A obra encontra-se em fase de licitação e foi garantida em março, durante audiência do prefeito com a direção da Infraero, em Brasília. O terminal vai funcionar no Aeroporto Jorge Amado e significará uma receita adicional aos cofres municipais estimada em R$ 5 milhões/ano. “Com o terminal, as empresas poderão importar e exportar produtos diretamente no aeroporto ilheense”, enfatiza Rúbia. “Foi uma importante conquista do município e representa um grande esforço do atual governo”.

Prefeito de Ilhéus quer evitar aumento das passagens

O prefeito de Ilhéus, Valderico Reis, defendeu a intervenção no sistema de arrecadação das empresas, como medida necessária para evitar o aumento injustificado das tarifas do serviço de transporte de passageiros no município. Um requerimento administrativo foi apresentado em abril pela empresa de ônibus São Miguel, solicitando a elevação da tarifa de R$ 1,20 para R$ 1,49, mas o pedido ficou paralisado porque as informações do sistema não vinham sendo apresentadas à Prefeitura, como determina a Lei de Concessões.

Foi com base nessa mesma lei que o governo municipal determinou a intervenção no sistema de arrecadação das empresas, através do decreto 056/05. O ato do poder público estabelece o controle pelo prazo de 180 dias e visa garantir ao município o acesso às informações financeiras das concessionárias do serviço. O decreto nomeou uma comissão formada por três interventores para conduzir o processo.

De acordo com o presidente da comissão de intervenção, o advogado Iruman Contreiras, o decreto do município tem total respaldo da legislação que rege as concessões públicas. “Não houve arbitrariedade e o nosso objetivo é apenas conhecer a realidade financeira e tributária das empresas”, explica, salientando que os valores contabilizados pela comissão são repassados normalmente às concessionárias. “O problema é que a São Miguel criou confusão e lacrou as catracas para os cartões do Sistema Inteligente de Transporte (SIT)”, afirma Contreiras.

TARIFA JUSTA

O secretário de Transportes do município, Zerinaldo Sena, argumenta que Ilhéus não pode praticar uma tarifa de transporte coletivo acima da média regional. “O prefeito Valderico Reis está tomando medidas para que o preço da passagem seja justo”, defende. Zerinaldo reforça que a ação do governo não tem qualquer impacto no funcionamento do sistema ou na situação dos funcionários das empresas. “O que não vamos permitir é a sabotagem que uma das empresas está tentando promover”, diz.

A Procuradoria Geral do Município está entrando com agravo de instrumento contra a liminar deferida pela Vara da Fazenda Pública de Ilhéus, em mandado de segurança impetrado pela empresa São Miguel. De acordo com o procurador Guilherme Scofield, a expectativa é de que a decisão da justiça local seja modificada, restaurando-se os poderes da comissão interventora.

Ilhéus espera vacinar 21.960 contra a pólio

A Secretaria Municipal de Saúde define nesta semana as estratégias para a primeira etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil (poliomielite) nas zonas urbana e rural de Ilhéus. A campanha começa no dia 6 de junho e tem como meta a vacinação de 21.960 crianças menores de cinco anos. As estratégias estão sendo definidas pelo Departamento de Vigilância à Saúde. Pelo menos 400 pessoas devem ser mobilizadas para garantir que Ilhéus atinja a meta estipulada para esta campanha.

Já na próxima segunda-feira, os pais ou responsáveis por crianças de zero a cinco anos poderão procurar qualquer uma das unidades básicas de saúde ou do Programa Saúde da Família, para a aplicação da dose contra a paralisia infantil. Nestas unidades, o horário de atendimento será de 7h às 17h. A campanha também vai garantir a imunização da criança contra outros tipos de doenças, como hepatite B, tuberculose, difteria, coqueluche e tétano. A primeira etapa da campanha contra a paralisia vai até o dia 17 de junho.

A diretora do Departamento de Vigilância à Saúde, Cássia Virgínia Brito, recomenda aos pais que compareçam aos locais de vacinação munidos da carteirinha que indica as doses que a criança já tomou. “A carteira é importante porque mostra como está a cobertura e quais vacinas ainda precisam ser aplicadas”, orienta. Ela explica que as unidades também disponibilizarão doses de contra rubéola, sarampo e cachumba.

Para atingir a meta, além de mobilizar um verdadeiro exército de profissionais e voluntários, a Secretaria de Saúde vai desenvolver estratégia de sensibilização para que os pais garantam a vacinação das crianças menores de cinco anos. As ações serão reforçadas no Dia Nacional de Vacinação Contra a Pólio (11 de junho), quando o município instalará vários postos nas zonas rural e urbana. “Vamos mobilizar um grande número de voluntários para garantir o sucesso da campanha”, afirma Cássia Virgínia Brito.

A diretora do Departamento de Vigilância afirma que o município tem registrado ótimos índices de cobertura epidemiológica em campanhas de vacinação este ano. A imunização de idosos contra a gripe, por exemplo, atingiu 97,5% da meta estipulada. “Foi um recorde para o município e queremos repetir esse mesmo sucesso agora, durante a vacinação contra a paralisia infantil”, afirma Cássia.

Professores revivem a história de Ilhéus

Fatos, mitos e lendas relacionados à cultura ilheense serão contados nesta terça-feira (31), a partir das 19 horas, no palco do Teatro Municipal. Em cena, estarão os professores / atores Fábio Nascimento, Guto Pacheco, Cândida Silva e Cristiane Santos, que vão interpretar histórias imortalizadas na tradição oral, envolvendo temas como o surgimento das comunidades de Sambaituba e Castelo Novo e a lenda de Santana.

O evento está sendo promovido pela Secretaria de Educação e tem como público-alvo professores da rede municipal, dentro do projeto de introdução da História Regional nas grades curriculares das escolas. De acordo com o professor Erlon Costa, coordenador de projetos da Secretaria, a peça abre uma série de oficinas de implementação dos estudos regionais.

A atividade também vai marcar o pré-lançamento do vídeo-documentário “Tupinambá”, produzido pelos professores e alunos da Escola Municipal do Pontal, sob a coordenação das professoras Zilda Maria e Selma Estrela. Serão apresentados ainda os trabalhos das oficinas implantadas nas escolas nucleadas de Aritaguá II, no Projeto Tecendo Esteiras e Entrelaçando Vidas.

O secretário municipal de Educação, Almir Gonçalves Pereira, diz que a História Regional vai dar uma “importante contribuição para o fortalecimento da nossa cultura, estimulando a participação dos estudantes nas questões locais”. A proposta já conta com o engajamento de várias comunidades, a exemplo de Banco do Pedro, Aritaguá, Aritaguá II e Pontal. Segundo Almir, em todas essas comunidades, as escolas já estão realizando seus projetos. Em Banco do Pedro, por exemplo, está sendo instalado um museu histórico e, em breve, a Secretaria pretende encampar o levantamento do acervo histórico do município.

Ilhéus promove atividades na Semana do Meio Ambiente

Começou nesta segunda-feira (30) e prossegue até o dia 6 de junho, na Escola Municipal Princesa Isabel, com atividades interdisciplinares, o projeto “Educação Ambiental é Possível”, como parte da Semana do Meio Ambiente. Um dos objetivos é mostrar aos alunos a importância do tratamento adequado do lixo, água e esgoto e conservação do ecossistema para melhorar a qualidade de vida. Terça-feira (31), às 14 horas, o gerente regional da Embasa, José Lavigne de Lemos, fala sobre “Lixo, tratamento de água e esgoto”. Às 19 horas, acontece exibição do filme “Corrente do bem”, e em seguida, palestra sobre “Dengue – importância da Vigilância Sanitária”.

Na quarta-feira (1º), está na programação palestra sobre “A questão ambiental em Ilhéus”, a ser proferida pela secretária do Meio Ambiente, Vera Lúcia Oliveira, e visita dos alunos à estação de tratamento de água e esgoto da Embasa. Na quinta-feira (2) os estudantes assistem palestras e ao filme “Manguezal vivo – tá limpo” e para sábado (4), está prevista a caminhada em defesa da natureza. A saída será às 8h30min, em frente à escola, seguindo pela avenida Almirante Linhares, praça Cairu, rua Araújo Pinho, Quarteirão Jorge Amado e encerramento na praça Dom Eduardo.

Para Lidiney Ferreira Campos, diretora da escola, essa ação visa dinamizar a prática pedagógica e sensibilizar a comunidade escolar e do município para a conservação dos recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. “É preciso mostrar à nossa sociedade que lixo, água e esgoto devem ser tratados antes que causem a morte do planeta. A garantia da qualidade de vida depende de cada um de nós. E pensando nisso propomos esse trabalho interdisciplinar para que os alunos identifiquem problemas ambientais que ameaçam o futuro do planeta, relacionando-os com o nosso modo atual de vida”, argumenta.

Projeto turístico de Rio do Engenho entra em nova fase

A Prefeitura de Ilhéus deu mais um passo importante para consolidar o arrojado projeto turístico do Rio do Engenho, iniciativa que será desenvolvida com o Sebrae e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). No último sábado (28), representantes da Secretaria de Turismo de Ilhéus e do Sebrae se reuniram com os moradores daquela localidade, para a realização de mais uma etapa do diagnóstico participativo. Na oportunidade, foram discutidas e apontadas as carências e necessidades do Rio do Engenho, a partir de elementos levantados pela própria comunidade.

Durante o encontro, coordenado pelo consultor do Sebrae, Vitor Italício, os moradores se dividiram em comissões, de acordo com a identificação de cada um, e em seguida traçaram metas relacionadas à infra-estrutura, cultura, organização social e meio ambiente, tendo sempre como ponto referencial a realização de um trabalho pautado no desenvolvimento sustentável e no aproveitamento do potencial do local para a melhoria da qualidade de vida da população.

Outras reuniões acontecerão com a comunidade do Rio do Engenho, tendo em vista a realização de um amplo levantamento. Com o diagnóstico participativo, os parceiros do projeto pretendem investir em iniciativas de qualificação e capacitação voltadas ao turismo.

Além de representantes da Setur e do Sebrae, técnicos da Uesc também estiveram no local. Na oportunidade, visitaram a Igreja Nossa Senhora Santana, segunda construída no Brasil e já tombada. O projeto prevê sua restauração e ainda escavações no sítio arqueológico do engenho que pertenceu a Mem de Sá.

Sociedade debate os Corredores Ecológicos

Representantes da Bahia e do Espírito Santo, que coordenam em seus estados o Projeto Corredor Central da Mata Atlântica, reuniram-se este mês em Salvador para discutir e elaborar as diretrizes para a segunda fase de execução do projeto Corredores Ecológicos. Participaram do encontro os secretários do Meio Ambiente da Bahia e Espírito Santo, Jorge Khoury e Glória Abaurre, a diretora geral do CRA, Lúcia Cardoso, o representante do Ministério do Meio Ambiente, Militão de Moraes Ricardo, e os técnicos Hans Aeppli e Alfred Schweitzer, do banco alemão KFW, que passará a ser o financiador do projeto.
Ao todo, foram realizadas duas reuniões: uma pela manhã, na sede regional do projeto, e outra à tarde, no Centro de Recursos Ambientais (CRA), órgão executor da iniciativa na Bahia. O objetivo do encontro dos representantes do KFW com os secretários foi assegurar o compromisso mútuo de preservar a área de Mata Atlântica compreendida no projeto.

Avaliando positivamente o encontro, Jorge Khoury disse que foi “um momento
importante, já que até agosto será definido o que será feito no projeto, e
de que forma, possibilitando à empresa financiadora definir sua
participação”, explicou.

Oitenta e cinco municípios baianos, das regiões Sul e Extremo Sul, e a
totalidade dos municípios capixabas, estão situados na área de abrangência
do projeto. No total, são 135 municípios e mais as áreas marinhas, até o
limite da plataforma continental. O trecho terrestre corresponde a uma área
de 85 mil quilômetros quadrados, na região que apresenta os dois maiores
recordes mundiais de diversidade de árvores por hectare. O Corredor Central
da Mata Atlântica é composto por fragmentos florestais e áreas naturais,
dentre eles ecossistemas terrestres e aquáticos, numa região que sofreu um
processo intenso de desmatamento ao longo dos séculos e, devido ao seu
grande valor biológico, foi reconhecida pela Unesco como Sítio do Patrimônio
Mundial Natural e Reserva da Biosfera.

Com o projeto dos Corredores Ecológicos, que integra o Programa Nacional de
Meio Ambiente (PNMA II), o Governo Federal, Estados e Municípios
compartilham a responsabilidade pela preservação da biodiversidade. O
projeto contempla também a atuação de ONGs, comunidades tradicionais,
agricultores e moradores do entorno das áreas protegidas.

Na primeira reunião foi feita uma avaliação das atividades desenvolvidas até
agora e traçadas diretrizes para a próxima etapa. Os coordenadores regionais
do projeto na Bahia, Sidrônio Bastos, e no Espírito Santo, Marcelo Mores,
fizeram uma exposição avaliando o andamento do projeto e formulando para a
etapa seguinte mecanismos para dotá-lo de mais participação qualitativa,
comunicação transparente e planejamento adaptável.

Recursos

O banco alemão KFW-Bankengruppe já confirmou o financiamento de R$ 80
milhões para projetos do programa federal Corredores Ecológicos, que
beneficiam a Bahia e, também, os estados do Amazonas e Espírito Santo. Só na
Bahia, 85 municípios das regiões Sul e Extremo Sul, onde existem
remanescentes de Mata Atlântica, serão beneficiados com ações voltadas para
o desenvolvimento sustentável, a serem coordenadas pelo Governo Estadual,
através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

“Após uma fase de levantamento e diagnóstico das ações desenvolvidas e
projetos previstos no estado, o banco agora confirma a parceria,
compreendendo a importância da biodiversidade nessas regiões”, declarou o
diretor do escritório do KFW no Brasil, Alfred Schweitzer. Juntamente com
diretores alemães da instituição, ele participou de uma reunião com o
vice-governador (na época, em exercício), Eraldo Tinoco, para quem
oficializou a liberação de recursos para o Estado a partir de agosto.

Os diretores do KFW estiveram em Ilhéus, onde conheceram alguns projetos já
desenvolvidos pelo Governo Estadual. “É uma ação que interessa muito ao
Governo do Estado, que, preocupado com a questão do meio ambiente, vem
desenvolvendo todo um trabalho nessa área, já tendo, inclusive, instalado o
Centro de Recursos Ambientais (CRA)”, disse Tinoco.

Também secretário de Infra-Estrutura, ele citou o exemplo da construção da
estrada Ilhéus-Itacaré, projetada a partir de um conceito de preservação
ambiental. “É uma estrada citada, hoje, em várias publicações especializadas
como um exemplo de como se pode aliar o desenvolvimento com a preservação
ambiental”, ele afirmou, destacando que o compromisso assumido pelo KFW
também representa um fator importante no projeto de revitalização da lavoura
cacaueira. “O cacau é uma cultura que tem uma característica muito própria
de ser preservadora da cobertura vegetal e as ações estaduais de recuperação
da lavoura no sul do Estado coincidem agora com mais este projeto
ambiental”.

O financiamento do KFW vai atender a dois projetos: Corredor Ecológico
Central da Mata Atlântica, que atende à Bahia e ao Espírito Santo, e o
Corredor Ecológico Central do Estado da Amazônia, cobrindo a Floresta
Amazônica. O KFW já teve uma participação na primeira etapa de diagnóstico e
mobilização da sociedade dos municípios da região, a ser concluída até o
final de julho. Nesta fase, a maior parte dos recursos foi financiada pelo
Bando Mundial (Bird).

Na segunda etapa, a ser iniciada em agosto, o KFW assume o financiamento do
projeto. A instituição já financiou projetos de preservação ambiental também
no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.

Cacau e Mata Atlântica (inserção nossa)

Potencial da região não é totalmente aproveitado

Para o diretor do Iesb, Marcelo Araújo, o cacau tem o potencial de ajudar a
conservar a região como um todo, mas esse potencial não tem sido
aproveitado. “Temos atualmente um sistema que predomina na região e esse
sistema é ambientalmente melhor do que outros que existem por aí”, destaca.
Ele diz que o cacau em cabruca é melhor do que a pecuária e do que
eucalipto. No entanto, ressalva, o cacau, por si só, não basta para
conservação da terra. É preciso que sejam inseridos dentro da forma de
plantio e de cultivo determinados critérios ambientais. “Se o cacauicultor
faz dentro da sua propriedade a averbação da reserva legal e da demarcação,
vai dar um passo para tornar bem mais correto, sob o ponto de vista
ambiental, o seu sistema de produção”, garante.

Marcelo Araújo ressalta que é possível construir um consenso que contemple
os diversos interesses da sociedade e do governo em relação à questão
ambiental. “Sou desta região, assim também como toda minha família, e não é
de hoje que ouço falar em cacau. No entanto, quando é que a região vai
evoluir, realizar um planejamento, buscar metas em comum para assegurar a
conservação do nosso patrimônio ecológico?”, questiona. Ele diz, ainda, que
o projeto Corredores Ecológicos possui um comitê de gestão, que reúne
diversas representações, tanto da sociedade como do governo, a fim de se
obter uma proposta comum. “Enquanto cada um estiver buscando metas isoladas,
não conseguiremos dar um passo para a conservação da região”, salienta,
lembrando que existe aqui “um grande potencial para evoluirmos e termos um
sistema que seja realmente de desenvolvimento sustentável”, assinala.

O diretor do Iesb deixa bem claro, no entanto, que enquanto não houver um
entendimento entre os setores envolvidos na questão, o impasse permanecerá
ainda por muitos anos. “Para o tamanho do problema que temos aqui na região,
os recursos financeiros são insuficientes, por isso temos de usá-los da
forma mais racional e produtiva possível”, destaca. Outro ponto salientado
por ele é que existe hoje no mundo inteiro uma disputa muito grande por
verbas, principalmente agora que a cooperação internacional reduziu muito o
volume de dinheiro destinado ao Brasil, direcionando-o para a Ásia, depois
dos desastres das Tsunamis. “Quem apresenta a melhor proposta consegue
captar volumes maiores de recursos”, assegura.

Para Marcelo Araújo, “caso não haja um entendimento regional em relação ao
problema do meio ambiente, existe o risco de que o Sul da Bahia perca o
pouco que resta de floresta, e os recursos naturais, graças à degradação,
sejam extintos”. Ele prossegue, afirmando que “como existe uma disputa por
recursos financeiros em nível nacional e global, é preciso que tenhamos uma
representação política forte, capaz de defender realmente os nossos
interesses”, assinala.

Capacidade da pesquisa

Marcelo Araújo destaca que a região tem o privilégio de dispor de duas
instituições altamente capacitadas na área de pesquisa científica, uma
ferramenta “indispensável”, segundo ele, para o êxito do projeto. “Além
dessas entidades, temos também um quadro de organizações não-governamentais
que tem capacidade técnica de ajudar”, afirma o diretor do Iesb, lembrando
que, hoje, essas organizações não fazem só denúncias sobre agressões ao meio
ambiente, mas estão assumindo um compromisso com o desenvolvimento rural
sustentável e desenvolvem ações efetivas para viabilizá-lo. Ele assinala,
também, que diversos mecanismos econômicos têm sido desenvolvidos para
apoiar atividades ambientalmente corretas. Um desses instrumentos, adotados,
inclusive, em diversos estados, exceto na Bahia, é o ICMS Ecológico.

“Este tipo de ICMS é, na verdade, uma nova forma de distribuir os recursos
financeiros, levando em consideração os critérios sociais e ambientais de
cada região”, ele destaca, exemplificando: “A nossa região tem muitas
florestas, muito mais do que outras regiões do Estado, e poderia ser
beneficiada, caso esse ICMS fosse aprovado pelo Governo Estadual”, ele
salienta, destacando que os municípios de Ilhéus e Una são os que possuem
mais florestas remanescentes em toda a Bahia e não recebem nenhum tipo de
compensação por isso. “O imposto poderia proteger áreas que têm unidades de
conservação, bem como os municípios que adotam uma política ambiental e
social mais adequada do que outros”, avalia. Ainda de acordo com Marcelo
Araújo, a região só não dispõe do ICMS Ecológico por falta de articulação
política. “O que falta é pressão política para que a proposta vá para
votação na Assembléia Legislativa e seja aprovada, o que é lamentável,
porque seria um mecanismo de excepcional valor para o fomento do nosso
desenvolvimento rural sustentável”, garante.

Ceplac tem novo foco de atuação, diz dirigente

Segundo Elieser Corrêia, que chefia o Centro de Extensão da Ceplac, a meta
da instituição é agora garantir o desenvolvimento auto-sustentável

“Nós temos dois pontos a ponderar: um é o papel institucional da Ceplac, que
é o de promover o desenvolvimento rural sustentável das regiões produtoras
de cacau. Outro é que a instituição tem como meta o desenvolvimento da
agropecuária regional, com ênfase na pesquisa, extensão rural, ensino e
desenvolvimento. Portanto, trabalha com os agrossistemas e não com
ecossistemas”. A afirmativa é do chefe do Centro de Extensão Rural da Ceplac
(Cenex), Elieser Corrêia, que ressalta ser a agricultura uma atividade que
provoca a alteração do meio ambiente, com reflexos sobre a floresta, o solo,
o vento e a própria biodiversidade.
“Trabalhar com os agrossistemas, visando garantir a auto-sustentação do
homem sob o ponto de vista econômico e social, mesmo atentando para a
conservação ambiental, difere um pouco da filosofia do Ministério do Meio
Ambiente, cuja atribuição fundamental é trabalhar na conservação e
preservação ambiental”, esclarece Elieser, destacando que, nos dois últimos
anos, a Ceplac vem modificando o seu foco de atuação, abrindo mão de uma
função produtivista e até reducionista da agricultura e passando a trabalhar
com um enfoque de agricultura sustentável.

De acordo com Elieser, desde o ano passado foi definida uma função para a
Ceplac que não é mais só de atender a um monocultivo, mas de pensar o
desenvolvimento rural sustentável das regiões produtoras de cacau no Brasil.
“Nós trabalhamos com dois biomas de extrema relevância sob o ponto de vista
de conservação no mundo inteiro, a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica”,
assinala o dirigente da Ceplac. Ele destaca que o Sul da Bahia e o Norte do
Espírito Santo são regiões onde se encontram as maiores riquezas da
biodiversidade em áreas já estudadas no Brasil. Portanto, ele afirma, a
cacauicultura foi muito importante para a conservação dessa biodiversidade,
porque foi capaz de minimizar os impactos ambientais que normalmente ocorrem
em função de qualquer exploração agrícola.

“Se nessas áreas fosse desenvolvida outra atividade produtiva, como pecuária
extensiva, cana-de-açúcar ou produção de alimentos, certamente a realidade
seria outra”, ressalta. Outro aspecto fundamental da questão, segundo
Elieser Corrêia, é manter os recursos naturais ainda conservados, sobretudo
o solo, a água, correntes de vento e florestas. “Nós já temos quase 3
milhões de hectares de pecuária extensiva na região, mais de 1 milhão de
hectares com eucalipto, e o que se pode observar é que a biodiversidade é
praticamente zero nessas áreas, tanto de fauna como de flora”, garante.

Já com o cacau, prossegue Elieser, o agrossistema cabruca manteve boa parte
da diversidade. “Em estudos recentes da pesquisadora Déborah Faria, da Uesc,
a respeito do impacto do cacau no meio ambiente, ficou evidente que foram os
sistemas originais do plantio do cacau que mantiveram uma grande quantidade
de animais e de espécies nativas da Mata Atlântica, espécies estas que
poderiam ter sido extintas, caso existisse ali outro tipo de cultivo”,
afirma Elieser, lembrando que as cabrucas funcionam como “corredores de
biodiversidades”, sobretudo em áreas que possuem fragmentos de florestas
muito próximos.

Ainda de acordo com Elieser, existe uma perspectiva positiva desse
agrossistema (cacau e sistemas florestais) para a manutenção de recursos
naturais importantes. “Não digo que o agrossistema é responsável pela
conservação integral da biodiversidade e sim pela inibição da redução da
biodiversidade”, ressalva. O papel da Ceplac tem sido, então, avançar com
novas perspectivas e arranjos produtivos. “Estamos atuando em sistemas
agroflorestais a serem implantados em áreas degradadas, promovendo a
expansão de cultivos potencialmente rentáveis, como as frutas, e fazendo
diversos arranjos, como cacau e seringueira, cacau e palmito, açaí, coco,
cupuaçu e cajá”, ele garante.

Elieser enfatiza, também, que a Ceplac desenvolve um projeto voltado para
sistemas agroflorestais na Estação Experimental de Santo Amaro, sob a
responsabilidade do pesquisador Manfred Müller. Além dele, outros
profissionais estão envolvidos no projeto, muito bem aceito, aliás, pelo
Ministério da Agricultura. “O que está se fazendo agora é a definição destes
sistemas de produção e dos arranjos de acordo com a espécie de vocação para
cada agrossistema, de forma que se possa trabalhar como forma de
financiamento para o produtor”, esclarece Elieser.

Herbário

O chefe do Cenex lembra que o Herbário mantido pela Ceplac é um dos mais
importantes do mundo, com mais de 100 mil espécies florestais catalogadas.
“Sob o ponto de vista tecnológico e de zoneamento, conhecimento do clima e
das espécies, já possuímos um acervo suficiente para implementar o
programa”, ele destaca, lembrando que a Ceplac tem participado dos estudos
sobre os corredores ecológicos há mais de quatro anos, com representação,
inclusive, no Sub Comitê da Reserva da Biosfera na Mata Atlântica, um fórum
que trata da questão ambiental.

Ainda de acordo com Elieser, a instituição também tem fornecido informações
do seu banco de dados, visando colaborar na discussão sobre a criação de
programas sustentáveis da agricultura. Ele destaca também a participação da
instituição em programas executados no Parque do Conduru, nas Apas da Lagoa
Encantada e em Itacaré, assim como programas de bacias do Cachoeira e
Almada. “O estabelecimento de parcerias com entidades que trabalham com
corredores ecológicos no baixo sul e outras que atuam na região de Camamu,
tem merecido atenção da Ceplac”, ele afirma, destacando que a Baía de
Camamu, em função da pesca predatória e da necessidade de preservação dos
estuários, ameaçados com a exploração de gás natural que ali acontece agora,
também são motivos de preocupação.

A produção certificada foi outro ponto citado por Elieser Corrêia, que
informa ter a Ceplac três grupos trabalhando com esse tipo de atividade,
capaz de diminuir o impacto ambiental. Essa diminuição, segundo ele, pode
ser obtida ao se deixar de aplicar os pacotes tecnológicos com grande uso de
insumos externos, sobretudo de agroquímicos. “É o que estamos fazendo em
parceria com a Cabruca e o Iesb, num sistema de produção coordenado
inicialmente por essas organizações, mas que a Ceplac já participa com
suporte tecnológico”, salienta. Ainda de acordo com Elieser, a instituição
também atua em conjunto com a Barry Calebaut, que reúne grande de número de
produtores certificados em produção orgânica, e com os assentamentos de
reforma agrária, além de algumas ONGs e o próprio Incra, que, segundo ele,
tem interesse que os assentamentos disponham de um sistema de produção de
menor custo, com utilização maior de mão-de-obra e dos recursos naturais da
propriedade.

“Quando se afirma que Ceplac, ao estimular sistemas de exploração de cacau
em cabruca, contribuiu para a conservação ambiental, não se diz uma
heresia”, destaca Elieser, explicando que, nesse caso, está-se falando de
agrossistemas que estão sendo explorados economicamente e “ninguém plantou
cacau para conservar a floresta e sim para ter rendimento econômico”. O
dirigente da Ceplac, enfatiza que o produtor adotou a cabruca não por uma
suposta consciência conservacionista, mas porque esse sistema tinha um custo
muito menor. Além disso, ele prossegue, o agricultor tinha a percepção de
ser o cacau uma planta que necessita de muita sombra para manter uma boa
produção.

Elieser admite que a Ceplac, com o processo de modernização da agricultura,
procurou aumentar essa produção e que, com isso, contribuiu para reduzir
mais a biodiversidade, principalmente a partir dos anos 60, quando estimulou
a aplicação intensiva de produtos químicos e derruba total. Hoje, porém, a
instituição trabalha para que os sistemas originais sejam mantidos,
introduzindo tecnologias que não exijam a derrubada de florestas e sim a
utilização dessas florestas como um recurso natural que pode ser bom para
conservar a biodiversidade e para garantir a sobrevivência do homem.

Isso, segundo Elieser, pode ser feito com a exploração ou não da madeira, em
atividades agropecuárias ou em serviços florestais, mantendo-se o cultivo do
cacau em sistema de cabruca, inclusive para o turismo científico e
ecológico, uma variável que tem sido pouco explorada. “Já está comprovado
que se tivermos a capacidade de alterar o paradigma de produção convencional
para sistemas de produção orgânica e biodinâmica, capazes de valorizar os
sistemas naturais sem a necessidade de trazer recursos de fora, haverá o
aumento ou a conservação da biodiversidade já existente”, ele afirma,
destacando que esta é uma perspectiva que a Ceplac está trabalhando
diligentemente. “Queremos conscientizar os produtores rurais para a
importância de reduzir ao máximo a dependência de insumos externos e ter
sempre o cuidado de não aplicar agroquímicos, pois, além de prejudiciais
para o homem, eles afetam também o meio ambiente”, assinala Elieser,
apontando para o esforço que deve ser desenvolvido a fim de que sejam
implementadas das tecnologias centradas na produção de compostos orgânicos,
caldas biológicas, extratos de plantas e manejos diferenciados de solo.

Alternativas

Segundo Elieser Corrêia, existem várias alternativas para que o meio
ambiente seja defendido. “Sabe-se hoje que as áreas de cacau, de cabruca ou
não, têm uma alta capacidade de produção de matéria orgânica com
serrapilheira, seja do cacau ou do sub-bosque que cobre as plantações, e
isso permite uma boa conservação do solo e de microorganismo existentes
nele”, lembra Elieser, destacando que, desse modo, a biodiversidade do solo
continua preservada, dependendo do sistema de produção adotado. Ele
exemplifica que, no caso da cabruca, o número de plantas por hectare, o
porta-enxerto mais adequado, a cobertura mais eficiente e uma série de
outras variáveis podem ser determinantes para a conservação da
biodiversidade. “A identificação de todos esses fatores e como eles podem
interagir no meio ambiente têm merecido a atenção da Ceplac, que não pode
simplesmente elaborar uma cartilha rígida e sim utilizar o bom senso ao
fazer as recomendações técnicas, pois temos agrossistemas diferentes,
cultivo em áreas diferenciadas de clima e solo e tudo isso deve ser levado
em consideração”, esclarece.

O chefe do Cenex destaca, ainda, que os recursos financeiros para os
programas de desenvolvimento rural sustentado são do orçamento fiscal do
Governo Federal, o que vem determinando algumas dificuldades temporárias em
função do contingenciamento de verbas, mas este, segundo ele, é um obstáculo
que logo será superado. “Os programas de conservação, sobretudo o projeto
dos corredores ecológicos, estão recorrendo a recursos financeiros gerados
por organizações internacionais, com a participação do Banco Mundial e do
Fundo Mundial para a Biodiversidade, com contrapartida do Ministério do Meio
Ambiente”, ele ressalta, destacando que esse fato já foi tema de reunião do
Comitê da Reserva, com a participação, inclusive, do deputado Josias Gomes,
que abriu uma discussão junto ao Ministério do Meio Ambiente para que sejam
liberados os recursos necessários. “Dos cerca de R$ 1,5 milhão previsto, até
agora foram liberados somente cerca de R$ 120 mil, menos de 10%, portanto”,
informa Elieser.

Para CNPC, a cabruca é modelo na agricultura

Wallace Setenta afirma que o cacau cabruca é um modelo de exploração já
consagrado porque associa produção e conservação ambiental

Para o presidente da CNPC, Wallace Setenta, a tese defendida pela professora
Deborah Faria em entrevista publicada recentemente pelo Caderno Agora Rural
evidencia “uma visão segmentada da questão ambiental e da suposta
contribuição do cacau cabruca para o desmatamento”. Ele diz que “quando a
professora fala de áreas em Gandu que têm oito árvores por hectare e rotula
de cabruca como uma prática danosa ao meio ambiente, demonstra
desconhecimento da soma de plantios realizados ao longo de todos esses anos
na Região Cacaueira”.

Segundo Wallace, quando se vê a cabruca isoladamente, até que a professora
pode ter razão em seu ponto de vista. Mas quando se leva em consideração que
a cabruca está inserida num contexto maior, ou seja, encontra-se circundada
por áreas de mata, onde existe uma troca relativa entre a mata e a cabruca,
aí, então, vê-se que a realidade é outra. “Esse método de plantio é, hoje,
um modelo que o mundo inteiro busca imitar na prática da agricultura”,
acentua Wallace, afirmando que se esse método sobrevive há 50 anos, com
êxito total, é porque associa produção e conservação.

O presidente da CNPC destaca que “desde que o homem começou a exercitar a
sua inteligência, passou a intervir na natureza e isso causa impacto,
evidentemente”. Com a cabruca, ele destaca, não poderia ser diferente, mas o
fato é que ela representa a melhor alternativa conhecida para a floresta
tropical úmida. Wallace diz, ainda, que o projeto Corredores Ecológicos
representa a melhor contribuição para a conservação e preservação do meio
ambiente nas regiões produtoras de cacau, pois aqui existem os maiores
remanescentes de Mata Atlântica do Sul da Bahia. “Na nossa região temos,
compondo um mosaico, a floresta, o cacau cabruca, a capoeira e outros
sistemas importantes, que devem ser conservados”, enfatiza, lembrando também
que a cabruca já não é mais um método de cultivo adotado apenas para o
cacau, mas é utilizado na formação de pastos, nos plantios de dendê, de
coco, podendo ser utilizados em vários outros tipos de exploração agrícola.

Visão do produtor é conservacionista

Wallace Setenta sustenta que os produtores não querem avançar sobre os
remanescentes de Mata Atlântica. Pelo contrário, ele explica: “Os produtores
querem preservar os remanescentes e, para isso, pretendem recuperar áreas de
cabrucas, recabrucar as áreas de derruba total, especialmente aquelas de
alto risco, nas áreas de conservação permanente, de alta declividade e de
matas ciliares”.

Para que essas mudanças sejam possíveis, ele acredita, é preciso haver um
pacto de unidade entre os vários segmentos da cadeia produtiva do cacau,
Ceplac e Uesc. “A Ceplac tem que reavaliar a sua visão do que é
produtividade hoje, pois não pode se prender mais a ganhos monetários,
porque produtividade não é hoje apenas um conceito de economia, é físico e
de espaço”, salienta. Quanto à Uesc, Wallace também defende uma reavaliação
dos conceitos concernentes à pesquisa, atualizando-os à nova realidade
regional e convencendo o governo do caráter de emergência dessa medida.

Para o presidente da CNPC, será muito mais conveniente para todos se o
governo for convencido a promover um programa de recuperação do cacau
comprometido com a conservação do meio ambiente, pois não existe nenhum
programa de recuperação econômica de crédito oficial brasileiro com esses
termos, postos pelos clientes. “Nós temos dito ao governo que queremos criar
um programa novo, com uma visão conservacionista, e o governo ainda não
entendeu isso, continuando a bater na tecla de que o caminho da produção e
produtividade é o que é eficiente”, destaca, levantando a possibilidade de
que isto ocorra talvez porque é o que manda o manual de crédito, conforme o
Acordo de Basiléia. “Mas isso tem que ser revisto” garante.

Wallace entende que os produtores têm que aceitar as regras para o
financiamento, como a produtividade acima de 150 arrobas por hectare, mas
questiona: “E as águas? E a conservação dos remanescentes aqüíferos? E a
conservação da flora e fauna? E o bem-estar? E as mudanças climáticas e o
seqüestro de carbono e os corredores ecológicos, ficam onde?”.

Faltou criatividade ao Governo Federal

Na avaliação do presidente da CNPC, o projeto de Corredores Ecológicos
poderia estar bem mais avançado, pois o governo se dispôs a aplicar na
cacauicultura, através do Programa de Recuperação, R$ 340 milhões, que seria
a contrapartida a qualquer projeto de financiamento internacional. Se o
governo aplica no cacau R$ 340 milhões e se esse programa tem uma visão
diferenciada, ou seja, de recabrucar a área, recuperar as áreas de derruba
total, áreas com densidades menores do que 25 a 30 árvores por hectare, e
mostra esse projeto internacionalmente com 300 mil hectares, aumentando a
densidade de espécies da Mata Atlântica com algo em torno de 20 milhões
essências nativas, ainda com a possibilidade de recuperar os 150 mil
hectares de cacau perdido, estaríamos oferecendo ao mundo um projeto com uma
contrapartida de R$ 340 milhões, mais que o dobro do exigido.

Para Wallace, “essa é uma questão de entendimento burocrático do governo e
não conseguimos criar uma afinidade entre os ministérios do Meio Ambiente e
o da Agricultura, pois a burocracia não se entende”. Ele avalia que existem
perspectivas de mudanças, após a criação da Câmara Setorial do Cacau, mas
isso precisa ser deixado bem claro para as esferas governamentais. “Acredito
que o argumento da renegociação é muito mais por esse caminho ambiental, do
compromisso do produtor de cacau com o meio ambiente, do que pelo caminho da
produtividade, já que as crises são freqüentes, como ciclos de preços, de
clima e de doenças”, destaca. Ele ainda defende uma eqüidade de crédito para
grandes, médios e pequenos produtores, reduzindo as disparidades.

O que ficou de bom para a cacauicultura depois dessa matéria publicada sobre
a cabruca, ele acredita, foi a retomada da discussão para se produzir um
cacau diferenciado, porque a cabruca permite ter a Ceplac como a grande
certificadora da Região Cacaueira, o que pode resultar na obtenção de preços
melhores. “O que não pode mais continuar acontecendo é sermos produtores de
amêndoas e ficar discutindo se conservamos ou se agredimos a Mata
Atlântica”, ele diz, defendendo a formação de uma equipe multidisciplinar da
Uesc para discutir a questão ambiental.

Cabruca e Procacau dois modelos distintos

“Se conseguimos manter nossa paisagem agrícola com esse método, vamos
conseguir também formar uma grande área com corredores ecológicos ideais
para a sobrevivência tanto de espécies animais como vegetais”, ele diz,
assegurando que essa prática poderá contribuir, inclusive, para recompor até
áreas de derruba total. Outro ponto destacado por Wallace é que o Pacto do
Cacau defende para a cacauicultura uma postura inversa do que a adotada
antes, compatibilizando a retomada da atividade com a cabruca. “Se no
Procacau foi recomendada a derruba total como prioridade, agora, no Programa
de Recuperação da Lavoura Cacaueira, usaríamos o cacau cabruca como modelo”,
afirma. Para Wallace, as áreas de plantio deveriam ter, no mínimo, 45
árvores por hectare. Nas áreas de conservação permanente, como encostas e
matas ciliares, deveria haver obrigatoriamente uma densidade de cacau acima
de 80 árvores por hectare, que é a cabruca densa. Este, segundo o presidente
da CNPC, seria o encaminhamento mais correto para a questão, descartando-se
o adensamento de 1.111 plantas de cacau por hectare em função de uma suposta
produtividade.

No entendimento de Wallace, os plantios deveriam ter algo em torno de 700
pés de cacau por hectare, com uma produtividade de cerca de 50 arrobas por
hectare, que é uma média histórica da Região Cacaueira. Associada a esse
modelo, segundo ele, deveria haver uma compatibilização com os interesses
ambientais. “Essa é a base de argumento para negociação em todos os níveis:
produzir cacau orgânico, construir um modelo de sistema agroflorestal
comprovadamente eficiente e implantar um contexto com essa concepção de
moderna cacauicultura”, afirma, fazendo, no entanto, uma ressalva. “Para
fazer isso, não poderíamos ter os extremos: nem a Ceplac pregando 1.111
plantas de cacau por hectare ou a manutenção da floresta sem exploração
econômica”, ele diz, defendendo o que classifica de “sintonia com o que
pensa o mundo inteiro”, visando, justamente, a obtenção de uma qualidade de
vida melhor.

Na visão do presidente da CNPC, a construção do modelo que propõe seria um
avanço. “Quando a Ceplac reformular essa concepção de 1.111 plantas por
hectare, que é uma recomendação do programa anterior e que não funciona
mais, e adotar o sistema moderno de agricultura em ecossistema de florestas
tropicais úmidas, afastaremos definitivamente a ameaça de degradação”, ele
afirma, fazendo o seguinte questionamento: “Porque iríamos degradar as
nossas florestas se temos métodos compatíveis de exploração?”.

AGORA ON LINE

TEATRO POPULAR DE ILHÉUS

A programação para o próximo final de semana em Ilhéus promete música de boa qualidade marcada pela improvisação e harmonia sonora através do grupo musical Improviso Nordestino.
A paixão pela música, junto á vontade de fazê-la, tornam-se os principais ingredientes para o surgimento do grupo, que descartando o velho e cansado tradicional, dá uma nova roupagem à música de seu repertório, em sua maioria de compositores nordestinos, marginalizada na década de 70. Flauta, violão, percussão e vozes são os elementos da improvisação. O grupo é formado por quatro músicos da cidade.
O espetáculo musical acontece nos dias 02 e 03 de junho na Casa dos Artistas e tem direção de Romualdo Lisboa.O ingresso custa R$ 10,00 e estudante de escola pública tem cota para meia-entrada.

PREFEITURA VAI CASSAR AS LINHAS DA SÃO MIGUEL, DENUNCIA SINDICALISTA

A Prefeitura de Ilhéus vai cassar linhas da concessão da empresa São Miguel e entregar à empresa Viametro, para que esta opere e com isso se torne a detentora de 70% do sistema de transporte coletivo do município. A denúncia foi feita ontem pelo líder sindical Magno Lavigne, diretor do Sindicato dos Rodoviários de Ilhéus.
Segundo Magno Lavigne, depois que fracassou a desastrada tentativa de intervenção no Sistema Inteligente de Transporte – SIT, setor de comercialização de passagens, vales e passes operado pela São Miguel, com a suspensão do Decreto 56\05, por decisão da Juíza da 2ª. Vara da Fazenda Pública, o Prefeito Valderico Reis vai assinar um novo Decreto Municipal, desta vez cassando dezenas de linhas da São Miguel e entregando-as para operação da empresa Viametro.
Magno Lavigne afirma que a informação partiu de pessoa ligada ao Prefeito de Ilhéus e foi confirmada pelo Sindicato através de investigação junto a funcionários da empresa Viametro. O sindicalista informa que constatou pessoalmente que veículos pertencentes à empresa Viação Gabriela, que deixou de operar na cidade no final de 2003 e pertence ao empresário Valderico Reis, estão sendo pintados na garagem da Viametro com as cores desta empresa.

MISTÉRIO E SUMIÇO

O sindicalista lembra ainda que os senhores Sérgio, Edmilson e Esdras, diretores da Viametro, empresa ganhadora da concorrência pública realizada pela Prefeitura em 2003, que licitou justamente as linhas que eram operadas pela Viação Gabriela, desapareceram de Ilhéus há mais de dois meses e estão residindo em Porto Seguro.

E não é só, segundo Magno Lavigne, “os diretores da Viametro levaram para Porto Seguro todos os ônibus novos e mandaram para Ilhéus ônibus velhos, caindo aos pedaços, que estão colocando em risco a vida dos usuários e dos rodoviários, sem que a Prefeitura tome qualquer providência”.

Para o líder sindical, “o fato da Viametro ter retirado de operação os veículos ano de fabricação 2003, exigência do edital de licitação, implica em imediata cassação da concessão, mas, não sabemos qual o mistério, a Prefeitura não tomou nenhuma atitude, fazendo vistas grossas a esta ilegalidade que atinge os interesses da população ilheense”.

Magno Lavigne denuncia também que, “além dos veículos serem velhos, alguns ano de fabricação 1999, rodam com pneus carecas, os motoristas não têm fardamento, alguns veículos não têm tabuleta de identificação e os horários e itinerários são alterados ao bel prazer da empresa, provocando transtornos para a população”.

DEFESA DA CATEGORIA

Revela Magno Lavigne que o Sindicato não está defendendo os interesses da São Miguel, que tem sua assessoria jurídica e saberá tomar as providências cabíveis, caso a cassação se concretize. “O que nos preocupa é a defesa da legalidade, do respeito às leis e aos contratos, pois é a legalidade que dá segurança à categoria dos rodoviários”, afirma o sindicalista.

Para Magno Lavigne, “na medida em que a lei e os contratos forem respeitados, os trabalhadores rodoviários estarão seguros. Antes das concorrências públicas que licitaram o transporte coletivo de Ilhéus, o que tínhamos eram empresas que prestavam um péssimo serviço à população, a exemplo da extinta Riomar. Com as licitações, as empresas pagaram aos cofres públicos quase 3 milhões de reais, cada uma, pelas linhas e assumiram obrigações como prestar um serviço de qualidade, utilizando veículos novos, seguros e confortáveis”.

“É bom que se diga – continua o sindicalista – que até o mês de fevereiro deste ano a Viametro prestava um bom serviço à população, utilizando veículos novos e com uma direção que atendia às reivindicações da categoria. De uma hora para outra, como já disse, os diretores desapareceram da cidade, trocou os ônibus novos por outros velhos e começou a prestar um serviço digno do tempo da Riomar”.

GARANTIA DE EMPREGOS

A importância do respeito aos contratos de concessão, segundo Magno, “é que, tanto na licitação vencida pela São Miguel, em 2000, quanto na licitação vencida pela Viametro, em 2003, a Prefeitura foi transparente, ouviu a categoria e garantiu que os empregados da extinta Riomar e da Viação Gabriela (pertencente ao atual prefeito Valderico Reis) seriam absorvidos pelas novas empresas, o que realmente aconteceu”.

“Agora, o que está acontecendo é justamente o contrário. Não há transparência. A Viametro está fichando dezenas de novos motoristas e empregados, o que significa dizer que, se realmente for concretizada a cassação das linhas da São Miguel, empregados que trabalham naquela empresá há mais de 5 anos vão perder os seus empregos, e isso nós não vamos permitir”, assegura Magno.

O sindicalista ressalta que a categoria luta pela criação de novos postos de emprego e não pela substituição de um empregado que trabalha há mais de 5 anos numa empresa por outro. “Isso não é só inaceitável, é também uma crueldade. Como vai reagir um pai de família que trabalha há 5 anos na São Miguel e que, depois de passar por vários cursos de reciclagem, estar apto a prestar um serviço de qualidade aos usuários, vai perder a sua vaga de trabalho? – indaga Magno Lavigne.

POSSIBILIDADE DE GREVE

Segundo o líder sindical, “a partir de hoje a categoria dos rodoviários está em estado de alerta. Vamos informar à população e prepará-la para uma possível paralisação do sistema, caso a cassação das linhas venha a ocorrer, com a despedida de centenas de pais de família”.

Magno Lavigne informa também que vai levar as denúncias ao Ministério Público Estadual e à Câmara de Vereadores, para que sejam tomadas providências. “O que está acontecendo em Ilhéus é um absurdo. O Prefeito Valderico Reis não foi eleito para recuperar as linhas que perdeu no governo anterior. Foi eleito para administrar Ilhéus e não seus interesses privados. Se o empresário achava que a Viação Gabriela tinha algum direito, a Justiça disse que não. Ele tem que se conformar. A única coisa que funciona bem em Ilhéus é o transporte público, com exceção da atuação, nos últimos dois meses, da empresa Viametro. Temos veículos com ar condicionado, a maioria novos, confortáveis, com câmeras de vídeo internas e cofres de segurança. Isso dá segurança ao trabalhador rodoviário e conforto para a população”.

TRUCULÊNCIA E ASSÉDIO

O sindicalista aproveitou para criticar duramente a atuação do interventor nomeado pelo Prefeito Valderico Reis, o advogado Iruman Contreiras: “Esse Senhor nunca entendeu de transporte coletivo. Após perder o cargo de gestor da Emasa, caiu de pára-quedas na Secretaria de Transporte de Itabuna, onde ficou por uns 6 meses. Agora, é expert em transporte. Ele constrangeu empregados da São Miguel, impediu que atendessem telefone e até se alimentassem. Já fizemos a ocorrência policial, denunciamos ao Ministério do Trabalho e vamos dar assistência jurídica aos empregados, que foram vítimas de coação e assédio moral. O Senhor Iruman Contreiras vai responder judicialmente por sua arrogância e truculência. Ilhéus não é terra sem lei e ele não pode se achar acima de tudo e de todos”.

Magno Lavigne disse também estranhar a conivência do Secretário de Transporte, Zerinaldo Sena, com tamanha ilegalidade: “O secretário Zerinaldo Sena é um vereador combativo, comprometido com a população e os trabalhadores. Como é que trouxe para auxiliá-lo uma pessoa tão despreparada como esse interventor? A sua lealdade com o Prefeito Valderico Reis não pode ficar acima dos interesses daqueles que o elegeram, inclusive e certamente centenas de rodoviários. Ele tem que exigir que o Prefeito exonere esse Iruman”.

O líder sindicalista disse ainda que vai requerer ao presidente da Câmara Municipal, vereador Raimundo Veloso, que convide o Prefeito Valderico Reis e o Secretário Zerinaldo Sena para prestar explicações ao Legislativo sobre os fatos que estão ocorrendo no transporte público da cidade. “Não é possível que tenha havido esta famigerada intervenção, que a Justiça tenha se pronunciado contra a ilegalidade, que estudantes e trabalhadores tenha sido presos na última sexta-feira na porta do SIT, que a população esteja sem poder comprar passagens, e o Legislativo não tome uma posição”, finaliza Magno Lavigne.

Agora é a Catuense no caminho do Colo Colo

O Colo Colo está na próxima fase do Campeonato do Interior e sonha com a vaga da Bahia para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série C deste ano. Nesta próxima fase – de “mata-mata” – enfrenta a Catuense, em jogos de ida e volta, com direito a partida decisiva no estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, e de jogar por dois resultados iguais. A vantagem foi conquistada neste domingo, com a vitória de três tentos a um sobre o Juazeiro. Depois de um início titubeante na competição, o Colo Colo surpreendeu e conquistou três vitórias consecutivas, chegando a uma campanha final de 15 pontos ganhos em oito jogos disputados – cinco vitórias e três derrotas. Terminou esta fase em segundo lugar, três pontos atrás do Itabuna, campeão do grupo C. “Avaliando bem o nosso desempenho, tivemos uma campanha muito boa, levando-se em conta que só jogamos duas partidas no estádio Mário Pessoa”, reconhece o presidente José Maria de Santana. Ele se refere à punição sofrida pelo clube, que teve de jogar duas partidas fora de Ilhéus. “Apesar do carinho e do apoio do público de Camacan, o time está acostumado a jogar no Mário Pessoa desde 99 e isso termina influenciando no desempenho dos jogadores”, justifica.

Agora todo o trabalho está voltado para a partida em Catu, que deve acontecer no próximo sábado. O técnico Ado Alves não vai poder contar com o experiente zagueiro Paulo Ricardo que terá de cumprir suspensão automática. Além dele, seis outros jogadores se queixaram de conjuntivite durante o final de semana e passarão por tratamento intensivo nas próximas horas. “Isso não será problema. Temos tempo suficiente para a recuperação destes jogadores. Vamos trabalhar podendo contar com todo o elenco, visando o jogo em Catu”, disse hoje o treinador. Aliás, a Catuense é um adversário que merece toda a atenção do Colo Colo. Foi ela própria que, ano passado, se encontrava na mesma condição de desvantagem de agora. Mas no primeiro jogo venceu por três tentos a zero, reverteu a vantagem e mesmo perdendo por uma diferença de dois gols, no jogo de volta, eliminou o Colo Colo das semifinais do Baianão. “É um adversário de qualidade. Mas o momento é outro. Confio muito neste grupo nosso, que vem crescendo de produção nos últimos jogos e é suficientemente amadurecido para enfrentar este tipo de dificuldade”, reconhece o capitão Aloíso, um dos destaques do Colo Colo.

A diretoria do tigre espera a divulgação da próxima rodada, para definir o dia que o elenco seguirá para Catu e onde ficará concentrado. É também pensamento da diretoria tentar mudar a data do jogo de “volta”, inicialmente previsto para domingo (12), em Ilhéus. “Vamos propor este jogo pro sábado (11), por conta da transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro pela televisão”, explica José Maria, que lamentou a presença pequena do público torcedor, no jogo contra o Juazeiro: menos de 200 pagantes. “Pagamos a folha dos jogadores na semana passada e esperávamos pagar a comissão técnica com esta renda. Não vai dar”, disse. No mais recente repasse que a FBF fez da campanha “Sua Nota é um Show”, o clube sofreu um desconto de 5 mil reais, referentes à multa imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva, por conta dos incidentes ocorridos em fevereiro, na partida contra o Itabuna. Na punição, além dos dois jogos disputados em Camacan, o clube sofreu este prejuízo financeiro.

E conheça quais são os próximos confrontos na competição. Os clubes que levam vantagem, jogam por dois resultados iguais e decidem o segundo jogo em seus mandos de campo:

Grupo 04 – Ipitanga e Vitória – Ipitanga com vantagem
Grupo 05 – Camaçari x Juazeiro – Camaçari com vantagem
Grupo 06 – Itabuna x Bahia – Itabuna com vantagem
Grupo 07 – Colo Colo x Catuense – Colo Colo com vantagem

NOTA PÚBLICA

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Ilhéus, vem a público esclarecer sua posição frente à crise gerada pela Prefeitura Municipal no sistema de transporte da cidade.

COMO FUNCIONA O SISTEMA.

O sistema de transportes coletivo de Ilhéus funciona com 122 ônibus, distribuídos da seguinte forma: a empresa VIAMETRO possui 32 ônibus, enquanto a empresa SÃO MIGUEL é proprietária 90 veículos. Para explorar o sistema as duas empresas submeteram-se a uma licitação pública.

O QUE É O SIT?

O SIT – SISTEMA INTELIGENTE DE TRANSPORTES, é uma empresa pertencente a SÃO MIGUEL e a VIAMETRO, constituída para administrar a venda de vales transportes, captar e distribuir os recursos auferidos pelo sistema.

O QUE ACONTECEU?

Insatisfeito por ter sido excluído do sistema pela administração passada, o atual prefeito, VALDERICO REIS, proprietário da viação GABRIELA, decidiu intervir no sistema com intuito de favorecer a empresa VIAMETRO.

QUEM SÃO OS PREJUDICADOS?

Nesta briga de empresários e prefeitura, os prejudicados são os usuários do sistema, que na última sexta feira foram impedidos de comprar vales transportes e passe estudantil e os rodoviários que trabalham na SÃO MIGUEL, ameaçados de demissão em massa, isso porque, a empresa amiga do prefeito está cadastrando 200 motoristas e cobradores vindos de outras cidades para operar o sistema no lugar dos trabalhadores de Ilhéus.

DIANTE DOS FATOS EXPOSTOS QUESTIONAMOS:

 O que fazer com mais de 500 pais de família que atualmente trabalham na SÃO MIGUEL?

 Porque a Prefeitura não esclarece a população das mudanças ocorridas e como vai funcionar o sistema a partir de agora?

 A quem pertence a empresa VIAMETRO e qual o interesse do Prefeito em beneficia-la?

Sem respostas para tais perguntas o SINDICATO DOS RODOVIÁRIOS DE ILHÉUS, decidiu.

 Solicitar da Delegacia Regional do Trabalho – DRT – a notificação das empresas VIAMETRO e SÃO MIGUEL, bem como da Prefeitura Municipal de Ilhéus, visando assegurar os empregos dos companheiros da empresa SÃO MIGUEL.

 Responsabilizar claramente o prefeito, VALDERICO REIS, pelo caos no sistema e por eventuais atos de resistência dos trabalhadores em defesa de seus empregos, incluindo a deflagração de GREVE por tempo indeterminado.

 Unificar a sociedade civil organizada e Câmara de Vereadores na defesa da garantia dos empregos dos rodoviários ameaçados de demissão.

Apóiam nossa luta: Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado da Bahia, Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, Sindicato dos Rodoviários do Extremo Sul, Sindicato dos Rodoviários do Sul e Baixo Sul da Bahia, Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Norte e Nordeste, CNTT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Dep. Est. J. Carlos – PT.

Câmara concede Titulo de Cidadão Ilheense a doze personalidades

As declarações calorosas e de apreço a cidade marcaram a solenidade de entrega do Título de Cidadão Ilheense realizada na noite da última quarta-feira (25), no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus.
Doze personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do município receberam a outorga maior concedida pela Câmara de Vereadores de Ilhéus. A solenidade, coordenada pelo presidente da Mesa Diretora, Raymundo Veloso, teve como orador oficial o vereador Alisson Mendonça, que lembrou dos critérios para a concessão do título e destacou a lisura do processo de aprovação das pessoas agraciadas.
Cerca de 600 pessoas entre autoridades, familiares e amigos dos homenageados acompanharam a solenidade. Receberam o Titulo de Cidadão Ilheense o deputado federal, Josias Gomes da Silva, Paulo de Marco (advogado), Nazir Nery Maron (artista plástico, empresário e filósofo), José Garcia Cruz (portuário e esportista, ex-capitão da Seleção de Ilhéus), Renato Viana Moreno (empresário), Mirêta Vivas Araújo Gonçalves de Queiroz (juíza e educadora), Anísio Lima (médico) Luciana Isabela Moreira (promotora), João Higino Filho (advogado e escritor), Domingos Brito dos Santos/Pelé (servidor público municipal), Roque Lemos dos Santos (empresário) e o advogado Messias Pires Maciel.
O orador oficial disse que aquele era um dia de extrema importância do seu mandato, porque estava recebendo novos ilheenses. Ele destacou a importância da trajetória de cada um dos homenageados, tendo em vista as trajetórias de vidas pautadas na honestidade e transparência. O presidente Raymundo Veloso foi enfático ao dizer que com entrega do titulo a Câmara de Ilhéus estava reconhecendo o valor dos agraciados e valorizando o trabalho de pessoas que contribuíram muito para o município.

www.r2cpress.com.br

Soledade tem ondas grandes no cardápio

Galera, aproveito o fim de semana para mandar essa matéria com o Yuri Soledade. Só agora consegui as fotos e tempo para dar uma editada nas respostas. Ele fala um pouco dele, mas vou passar outras infos para acrescentar ao texto.
Yuri é hoje em dia um dos caras mais novos, se não o mais novo brasileiro, que surfa Jaws. Ele mora há mais de 10 anos na ilha de Maui (Yuri é surfista local de Olivença) . É considerado como local. Tem o maior respeito entre todos, inclusive de Laird Hamilton e Dave Kalama. Laird chegou a apontar Yuri e Ian Walsh como os dois melhores surfistas locais da nova geração. Isso saiu publicado numa revista local de Maui.
Ele também quebra nas marolas, tem um power surf de manobras fortes. Este ano ele pegou um tubão de backside em Jaws, mas perdeu o prazo de inscrição no XXL. Mas ele com certeza ainda vai dar muito trabalho e alegria para o Brasil, pois mora a poucos minutos de Peahi e está sempre presente quando o pico quebra. Ele agora também faz parte do time de Rodrigo Resende e Danilo Couto. É um time de três que tem tudo para arrebentar.



Pra começar, fale um pouco de você.
Meu nome é Yuri Souto Maior Soledade, 29 anos. Nasci em Ilhéus, Sul da Bahia. Fui criado em Olivença, onde comecei a surfar com 10 anos. A partir daí, sempre fui vivendo onde as ondas me levavam. Com 14 anos, fui morar em Salvador para estudar e dar continuidade à carreira de surfista. Competi muito antes de vir para o Hawaii com 18 anos.
Ao chegar, vim direto para Maui, onde vivia um tio, Paulinho Magulu, a quem devo muito. Aqui cheguei com US$ 50 no bolso. Mas, com muita vontade de morar e poder surfar ondas grandes. Comecei lavando pratos no restaurante Fish Market e hoje sou o dono. Foi muita ralação, mas sempre tive como objetivo poder surfar sem ter que depender necessariamente de uma grande empresa por trás. Somente agora, com o financeiro mais ou menos estabilizado, vou em busca do objetivo.

Qual foi a primeira vez que você fez tow-in em Jaws e o que achou?
A primeira vez foi há uns cinco anos. Fiquei muito impressionado com a velocidade da onda, foi vício imediato. Mas sabia que teria que treinar muito para chegar ao nível que gostaria. Passei umas duas temporadas só aperfeiçoando a técnica do tow-in em outros mares também, assim como cuidei do condicionamento físico e mental para depois voltar com tudo há três temporadas .

Quantas vezes neste ano você conseguiu surfar em Peahi e como tem sido a sua performance?
Com certeza essa foi a melhor temporada dos últimos anos. Não sei ao certo, mas foram de 10 a 15 vezes com ondas grandes e boas, o que é e muito raro. Por isso não podemos perder nenhum dia pois, as ondas nunca voltaram atrás. Uma outra coisa que fez uma boa diferença esse ano foi a formação de um time de três pessoas, uma parceria entre eu, Danilo Couto e Rodrigo Resende.
Conseguimos puxar ao máximo um ao outro, fazendo a evolução ser mais rápida e eficiente. Trocamos muitas informações, sempre com o mesmo objetivo de melhorar as nossas performances que contribuíram para essa ótima temporada. Consegui o respeito e o reconhecimento mundial pela atitude dentro da água e estou muito satisfeito com isso. Acredito que os meus parceiros também.

Qual seu equipamento para essas ondas?
Há mais ou menos três temporadas, juntamente com Danilo e Rodrigo fechamos esse trio. Por isso estou sempre com um ou outro. Nessa temporada saí muito com Rodrigo, pois o Danilo mora em Oahu e geralmente só aparece nos dias maiores. Quanto ao equipamento, temos dois jets e várias pranchas com diferentes pesos e tamanhos .

Como funciona esse trio?
Geralmente vamos com dois jets e sempre tentamos levar um cinegrafista, pois estamos
coletando imagens para um filme. Fazemos um revezamento no mar sem maiores problemas. Um aspecto positivo é que sempre tem alguém no canal para ajudar, se der qualquer problema. Outro fato positivo é, no caso de um parceiro ficar impossibilitado de surfar, o que geralmente acontece com uma certa freqüência, principalmente no tow-in, por acidentes mais sérios ou por contusões mínimas, estando em três já existe uma harmonia com o parceiro.
Acho que aos poucos os praticantes de tow-in vão acabar se tocando disso e, em vez de duplas, teremos times de três ou mais. Laird Hamilton, por exemplo, já faz isso há alguns anos com Darrick Doerner e do David Kalama. Sem contar que é um esporte muito caro, então sai mais em conta se os custos forem divididos por três.

Ouvi falar que vocês surfaram ondas grandes na remada durante o mês de marco. Como foi essa experiência?
A essência do surf sempre foi na remada. Para mim, o tow-in tem a finalidade de possibilitar surfar ondas que na remada seria impossível entrar. Sempre que posso tento surfar nos “outer reefs”, pois lá não existe crowd e você consegue aperfeiçoar sua leitura e posicionamento no oceano.
Em marco, eu, Rodrigo Resende e Kevin Kennedy surfamos na remada ondas num pico animal, um lugar assustador, onde nada pode dar errado. Tem que estar bem preparado e com o equipamento certo.

Quais as principais diferenças e dificuldades entre surfar de tow-in e padle-in?
O tow-in tem a máquina, que tem que estar perfeita; também tem que depender de um bom piloto e parceiro. A técnica tem de estar bastante apurada, mas, em compensação, você já está em pé na onda e com velocidade, o que facilita um pouco.
Na remada é preciso ter um bom preparo para entrar na hora certa, ter um bom posicionamento e uma boa leitura do oceano. Sem falar que você tem que controlar uma prancha grande, geralmente medindo uns 10 pés. A coisa boa é não ter que se preocupar com a vida de um parceiro em suas mãos. Mas, de qualquer maneira, você tem que saber o que está fazendo, seja na remada ou no tow-in.

Como compara a vida em Maui com Oahu?
A vida em Maui é muito mais tranqüila, as pessoas estão em um outro nível. É como comparar uma cidade grande a uma cidade bem pequena. Aqui todo mundo se conhece. Quanto ao surf, Oahu tem o North Shore, o melhor lugar para surfar, ondas de todos os tipos tamanhos e forças, concentrados em um só lugar. Fora isso, os melhores surfistas e a mídia estão toda lá.
Em Maui os picos são bem afastados um do outro e com muitos outer reefs, o que prejudica a mídia, pois dificilmente alguém irá saber o que acontece lá fora. Mas, em compensação, virou o paraíso dos praticantes do tow-in. O ideal é estar sempre indo lá e cá.

Quais os planos para o futuro?
Bom, o plano é evoluir ainda mais. Estou tentando ir para o Tahiti e depois para a América do Sul com o intuito de treinar forte. Também pretendo ir para o Brasil visitar meus parentes, amigos e tentar achar alguma empresa que possa vir a se interessar a me apoiar, pois sou o único do time que ainda não tem uma marca por trás.
Rodrigo e Danilo já estão bem patrocinados e são bastantes conhecidos no Brasil. Então pretendo estar em forma, surfando bem, para poder começar a aparecer um pouco mais na mídia e assim criar uma boa imagem, assim como os meus parceiros. Também estamos bem focados no objetivo de finalizar esse filme. Por isso estaremos investindo em algumas surf trips para continuar a coletar imagens.



O que poderia falar para aqueles que sonham surfar Jaws um dia?
Treine bastante. Quando achar que está pronto, treine um pouco mais, pois vai chegar a hora de cada um. E, quando chegar, será todo esse treinamento que vai definir o melhor ou o pior momento de sua vida. Então, é melhor estar bem preparado física e psicologicamente.

Qual o momento mais marcante, mais insano, que você viveu ou presenciou este ano em Jaws?
O que mais me marcou foi a evolução em geral, de todos. O nível está muito alto esse ano, isso ficou realmente claro. Foram várias ondas gigantes muito bem surfadas, muitos tubos insanos, sem dúvidas. A galera está realmente surfando, buscando o total domínio dessas montanhas de água.
Quanto ao que passei, não sei se foi o tubo que fiz naquele dia grande em janeiro ou todos os outros que não fiz. Foram várias vacas insanas, uma em especial em que achei que seria minha última! Mas esse é o preço que pagamos por estar buscando o ponto mais crítico ou o tubo mais profundo.



Você com certeza deve ter se preparado bem para isso. Como é o seu treinamento?
Acho que existem dois aspectos, o físico e o psicológico. Para mim, um vai em
conjunto com o outro. Este ano fiquei muito focado em me preparar psicologicamente.
Também dei meu máximo fisicamente. Treinei com o mesmo técnico de Laird e Dave Kalama. Foram seis meses de trabalho duro, com exercícios não só para o corpo, mas também para a mente. Além disso, faço canoagem havaiana e remo bastante. Ando de bicicleta e tento surfar quase todos os dias, em qualquer condição de mar.

O que achou da cobertura da última temporada havaiana no Waves.Terra e qual recado daria para os usuários do site?
Achei a cobertura animal, pois teve relatos de várias pessoas. Nem sempre a opinião de um só escritor vai ser coerente com os fatos. Portanto, continuem sempre com vários correspondentes para cobrir a temporada. Gostei também pela não-politicagem, pois ao contrário de outros meios de comunicação, que só abrem espaço para surfistas patrocinados por marcas que anunciam, o Waves.Terra abriu espaço para vários novos atletas que estão se destacando com méritos, patrocinados ou não. A renovação é inevitável e devemos apoiar a nova geração. Um abraço, Yuri Soledade!



Yuri Soledade, 28, baiano radicado em Maui, é hoje um dos mais bem-sucedidos empresários do setor de alimentação em Maui.
O restaurante dele, o Fish Market, localizado na esquina principal do centro comercial de Paia, Maui, fatura cerca de US$ 2 milhões por ano.
Além de estar se dando bem nos negócios, Yuri é um dos melhores surfistas nascidos no Norte do Brasil e anda arrepiando as esquerdas de Jaws, mostrando tudo o que o baiano tem.



Nessa entrevista exclusiva concedida em seu restaurante, ele conta como chegou ao Hawaii e se transformou em um dos líderes do ramo alimentício na Ilha.

Conta como você veio parar no Hawaii.

Eu participava de campeonatos profissionais no Brasil, mas foi em um evento amador que eu ganhei uma passagem para a California. Meu tio Paulo Magulo já morava no Hawaii e me convidou para passar um tempo aqui.

Quando foi isso?

Em 1994. Só que eu cheguei no fim do inverno e tive que ficar o ano inteiro aqui para poder desfrutar de todo o inverno no ano seguinte.

E como decidiu de morar aqui?

Foi no mesmo ano. Quando me deparei com essas ondas alucinantes, não quis mais ir embora. Eu também conheci uma americana com quem fiquei casado por quase cinco anos. Desse modo, fui ficando até hoje.

Você agora é casado com uma brasileira.

Sou. A Maria já morava aqui também. Estamos juntos há alguns anos e já temos dois filhos, uma menina e um menino.

Quais foram os primeiros empregos?

Eu comecei no Fish Market mesmo. Eu lavava pratos e depois de um tempo passei para o caixa. Na seqüência, fui para a gerência. E hoje sou um dos três sócios. Tenho duas sócias que também moram em Maui.

E fica lotado desse jeito o ano inteiro?

O movimento, gracas a Deus, é sempre forte.

Quanto você fatura por ano?

Cerca de US$ 2 milhões.

A especialidade de casa é peixe?

Os principais pratos são de peixe, mas como você sabe, temos ótimos spaghettis, carne e frango também.

E o gosto para as ondas grandes, especialmente o tow-in, pegou quando?

Olha, nos últimos dois anos é que estou levando mais a sério. Mas ja faz uns cinco que eu faço.

Quais outros esportes você pratica?

Canoagem, kitesurf, surf, tow-in, um pouco de cada, dependendo das condições.

Você também sempre ajuda na organização da Tow-In World Cup. O que você faz exatamente?

Eu ajudo nos bastidores do evento, cuido da sala VIP, entre outras funções.

Eu sempre vejo uma galera do Brasil que você dá uma força e ajuda nos trampos. Quem já passou por suas mãos?

(risos) Daniel Hardman, Leonardo Oliveira, Danilo Couto, o Marcio Freire aqui ao lado. É maneiro estar ao lado dos amigos. Também tem mais uma boa galera que não estou recordando agora.

Você pretende voltar ao Brasil?

Saudades é o que não falta. Olha, quem sabe daqui a alguns anos. Na verdade, eu gostaria de conseguir controlar a minha vida no futuro para passar metade do ano aqui e a outra metade no Brasil.

BRUNO LEMOS
WAVES

EUA investigam ligação entre Viagra e cegueira

Autoridades do setor de saúde nos Estados Unidos estão investigando uma série de documentos que relacionam um grupo de usuários do medicamento contra a impotência Viagra a casos de cegueira.
A agência americana de drogas e alimentos (FDA, na sigla em inglês) identificou 50 casos de usuários de Viagra que apresentam graus variados de perda de visão.
A investigação pretende determinar se existe alguma ligação entre o uso da droga para a impotência e a perda de visão.
Um porta-voz do laboratório Pfizer, fabricante do Viagra, disse que a empresa está cogitando mudar as advertências no rótulo do produto.
“Estamos em conversações com a FDA para atualizar nossa linguagem e refletir sobre esses casos raros que aconteceram”, disse Daniel Watts, da Pfizer.

Ele disse que vários usuários de Viagra já apresentavam condições como diabetes ou doenças cardíacas, que podem levar à cegueira.

Quando o medicamento foi testado em cerca de 13 mil pessoas, não foram registrados casos de perda ou diminuição de visão.

Sabia-se que o Viagra poderia causar uma modificação temporária na percepção de certas cores, mas não a condição conhecida como neuropatia óptica isquêmica anterior não-arterítica (NAION, na sigla em inglês), que causa a rápida redução da visão e, em certos casos, a cegueira.

O autor de um estudo sobre a NAION, publicado no Journal of Neuro-ophthamology em abril, Howard Pomeranz, disse em entrevista à TV americana ABC, nesta sexta-feira, que um dos motivos da ligação entre a doença e o Viagra não ter sido percebida antes pode ser a resistência que os usuários da droga teriam de mencionar seu uso quando consultam um oftamologista.

Pomeranz diz que estes homens poderiam evitar a doença se submetendo a um simples exame.

BBC BRASIL

Substância natural pode ajudar contra asma, diz pesquisa

Uma substância natural que abre as vias respiratórias poderá ser usada no tratamento de asma, segundo cientistas do Centro Médico da Duke University, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores constataram que ratos asmáticos têm muito pouco desse broncodilatador natural que torna possível respirar.
Os estudos anteriores sobre a asma tinham se concentrado no que poderia provocar a contração das vias respiratórias.
Segundo os pesquisadores em artigo publicado na revista Science, as suas constatações podem levar a novos tipos de tratamento da doença.
GSNO

Os cientistas americanos identificaram a substância natural, chamada nitrosoglutathione (GSNO), uma molécula na família do óxido nítrico, que mantém as vias respiratórias abertas.

Testes demonstraram que pessoas com asma têm pouco GSNO.

Por isso, os medicamentos que aumentam os níveis dessa substância podem oferecer formas de tratamento das vias obstruídas, segundo os pesquisadores.

Eles vêm pesquisando as razões que levam a baixos níveis de GSNO no corpo.

A equipe já descobriu que a família de moléculas chamadas S-nitrosothiols (SNOs) têm um papel no transporte de óxidos nitrosos como o GSNO pelo corpo.

Os cientistas estudaram os ratos que não tinham uma enzima chamada chamada GSNO reductase, que quebra as SNOs e, com isso, determina os níveis de GSNO em muitos tecidos, inclusive os pulmões.

Se existe muita quantidade de GSNO reductase, muitas moléculas SNOs são quebradas e há pouco GSNO para manter as vias respiratórias abertas.

Alérgenos

Eles constataram que os ratos com tendência a asma tinham níveis elevados de GSNO reductase e, portanto, baixas concentrações de GSNO nos pulmões depois de terem sido expostos a alérgenos.

Os cientistas sugerem que a exposição a susbtâncias alergênicas provoca a elevação dos níveis de GSNO reductase.

“De forma geral, os cientistas têm se concentrado nos processos que contraem ativamente as vias respiratórias ou levam a inflamações, dificultando a entrada e saída de ar”, disse Jonathan Stamler, que liderou a pesquisa.

“Nossas constatações sugerem que a doença pode ser resultado de deficiência do broncodilatador natural que normalmente relaxa as vias respiratórias”.

“Elas indicam que a GSNO reductase é decisiva para regular o tônus das vias respiratórias em circunstâncias normais e em resposta a um problema alérgico, e que um desequilíbrio de GSNO, e talvez de outras S-nitrosothiols, podem contribuir fundamentalmente para asma”.

“Os resultados sugerem que a deficiência de GSNO vista em pacientes com asma pode ser resultado do aumento da atividade de GSNO reductase”.

“Portanto, a enzima pode oferecer um novo objetivo para terapias desenvolvidas para aliviar a obstrução das vias respiratórias.”

O professor Martyn Patridge, assessor-médico chefe da organização Asthma UK, disse: “São resultados interessantes que mostram mudanças que são adicionadas ao entendimento existente sobre o que controla o tamanho das vias respiratórias na asma”.

“Ainda não está claro se essas observações levam a possíveis terapias novas”.

BBC BRASIL