Adobe compra Macromedia por US$ 3,4 bilhões

A californiana Adobe Systems, maior fabricante de softwares para design gráfico do mundo, anunciou hoje a compra da Macromedia por cerca de US$ 3,4 bilhões.
A Macromedia desenvolve softwares como o Flash, que faz animações para sites de internet, entre outras coisas.
O preço a ser pago pela Adobe representa um ágio de 25% sobre o valor das ações da Macromedia no fechamento da última sexta-feira.
A Adobe tem como principais produtos os softwares Acrobat, que permite criar e visualizar documentos de forma organizada, e o Photoshop, usado no tratamento e edição de imagens.
Com o negócio, a Adobe espera oferecer uma gama mais completa de produtos para consumidores de softwares de design gráfico.

Folha Online

Falhas em navegadores da Mozilla facilitam ação de piratas

Relatórios divulgados pela Mozilla Foundation alertam os internautas sobre falhas nos navegadores Mozilla e Firefox, que podem facilitar a ação de piratas virtuais.
Uma das brechas, presente na versão 1.0.3 do Firefox e 1.7.7 do Mozilla, permite que pessoas mal intencionadas alterem seus privilégios –tipo de acesso que o usuário tem ao sistema– e instalem softwares maliciosos no micro que utiliza os browsers.
Outro problema da versão 1.0.3 do Firefox também facilita a alteração de privilégios e permite que piratas roubem as informações digitadas no PC vulnerável.
Entre outros relatórios divulgados na última sexta-feira, há um que fala sobre o roubo de “blocos de memória”, sem que o pirata tenha controle sobre o tipo de informação desviada. A falha também está presente nas versões citadas dos dois navegadores.

Folha Online

Câmara de Ilhéus faz debate sobre turismo amanhã

Em atendimento ao convite feito pela Câmara de Vereadores de Ilhéus, o secretário de Turismo, Raimundo Mazzei, participa de um debate a partir das 16 horas de amanhã (19), no Plenário Gilberto Fialho. O requerimento, assinado pelo vereador Egídio Alves, propõe que o secretário faça uma exposição sobre os planos e projetos para o desenvolvimento da atividade turística no município.
Entre os principais assuntos sugeridos pelo vereador, estão o Plano Integrado de Desenvolvimento Sustentável do Pólo Litoral Sul e a posição de Ilhéus na Costa do Cacau. Serão abordados ainda temas relacionados ao turismo de lazer, o cultural e o de negócios. Segundo Egídio Alves, o debate vai permitir que a sociedade tome conhecimento da situação dessa atividade no município.

R2CPRESS
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS

Skype comemora 100 milhões de downloads com novos serviços

O programa Skype ( www.skype.com) com o qual o internauta pode fazer ligações locais e internacionais via PC, pagando apenas o custo da conexão– atingiu os 100 milhões de downloads na última sexta-feira. Junto com a marca, a empresa anunciou dois novos serviços que podem atrair ainda mais usuários.
A primeira novidade é o SkypeIn –com ele, o usuário poderá receber ligações de telefones comuns em seu micro, o que evitaria a cobrança de roaming. Seria o “oposto” do já utilizado SkypeOut, que permite o uso do computador para fazer ligações a US$ 0,02 o minuto.
Para utilizar o SkypeIn, é necessário pagar US$ 13 por três meses, ou US$ 39 por um ano. Ainda em período de testes, a ferramenta está disponível para internautas da Dinamarca, Finlândia, França, Hong Kong, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos.

Já o Skype Voicemail permite que os usuários recebam mensagens de voz de até 10 minutos, gravadas por usuários de telefones tradicionais –sejam eles fixos ou móveis. Seus preços são US$ 7 (por trimestre) e US$ 19 (por ano).

Os dois programas rodam sobre os sistemas operacionais Windows, Linux, Mac Os e Pocket PC.

“O SkypeIn e Skype Voicemail contém as vantagens do Skype básico, além de permitir que familiares e conhecidos sem conexão à internet mantenham contato pagando pouco por isso”, afirmou o diretor-executivo da Skype Technologies, Niklas Zennstrom.

De acordo com a empresa, o Skype é utilizado, em média, por 2 milhões de pessoas o tempo todo.

Folha Online

Medida pode acabar com prazo de validade de créditos para celulares pré-pagos

A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira (13), o fim do prazo para a utilização dos créditos de celulares pré-pagos. A proposta continua em tramitação.
Atualmente, as operadoras estabelecem um limite para utilização dos créditos comprados, em torno de 90 dias. Consumidores que não gastam todos os minutos que compraram neste período perdem o direito de realizar chamadas a partir de então.
Se entrar em vigor, a nova medida irá beneficiar, no Brasil, quatro em cada cinco usuários de telefones móveis. De acordo com um levantamento recente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no País existem 54,15 milhões de clientes de pré-pagos.
A proposta, sugerida pelo presidente da CDC, deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), foi inclusa no substitutivo ao Projeto de Lei 7.415/2002, do Deputado Pompeo de Mattos (PDT – RS), que dizia inicialmente que o prazo para a utilização dos créditos seria de um ano.

Para Mattos, a proposta se justifica porque forçar o consumidor a utilizar créditos, assim como fazê-lo perder direito sobre algo que já comprou, é contra os Direitos do Consumidor.

Cartões de minutos ao invés de quantias
Já segundo Fleury, a determinação de prazo para a utilização de crédito no telefone pré-pago é “um verdadeiro processo de enriquecimento ilícito das operadoras de celulares, e isto precisa acabar”.

Outra modificação feita no substitutivo foi a conversão do valor pago pelo consumidor em tempo de conversação. Segundo exemplo citado pela própria Comissão de Defesa do Consumidor, caso o usuário pague R$ 20 pelo cartão pré-pago, passará a ter uma quantidade definida de minutos para efetuar ligações. Isso impediria que eventuais aumentos de preços por parte da operadora, após a compra dos créditos, diminuissem o tempo de conversação adquirido.

Tramitação
Segundo informações da Agência Câmara, o substitutivo de lei será encaminhado agora para a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática. A proposta está sendo analisada em caráter conclusivo, ou seja, não necessita da aprovação do Plenário.

InfoMoney

Veja como solicitar e-CPF na Serasa

Se você ainda não ouviu falar do e-CPF, certamente ainda vai ter um nos próximos anos. Este documento digital, já em vigor no Brasil, possibilita validade jurídica para assinaturas virtuais, além de tornar mais seguro e ágil o relacionamento do contribuinte com a Receita Federal.
A Serasa é a primeira empresa privada do Brasil autorizada pelo Governo Federal a emitir certificados digitais, e já mantém postos de atendimento em todo o País para emissão do e-CPF.
Agora que a Receita Federal regulamentou o uso do e-CPF para a entrega on-line da declaração do Imposto de Renda, o que permite o acompanhamento de todo o processo via internet, vale a pena saber como conseguir este documento eletrônico. Afinal, quanto mais comodidade e segurança, melhor.
Como solicitar e-CPF na Serasa
Para retirar um e-CPF, o único pré-requisito é a validação do CPF tradicional do interessado junto à Receita Federal. Caso esteja regularizado, basta o contribuinte preencher a solicitação no site www.serasa.com.br e agendar uma apresentação pessoal nos postos de atendimento, quando deve ter em mãos os seguintes documentos: identidade, CPF, comprovante de endereço, título de eleitor e o PIS-PASEP (opcional).

A emissão do e-CPF não demora mais do que 30 dias, contados a partir da apresentação destes documentos.

Quem solicitar um e-CPF vai pagar de R$ 100 a R$ 350 pelo documento eletrônico. Este valor varia de acordo com dois critérios: prazo de validade, de um ou dois anos; e formas de armazenamento do certificado digital do e-CPF, que pode ser no próprio computador do cliente ou em smart card. Neste último caso, o preço pago inclui o cartão e a leitora.

Vale lembrar que outra vantagem do e-CPF é proporcionar a consulta a declarações de Imposto de Renda dos anos anteriores.

InfoMoney

Mandioca rica em proteína dispensa mudança genética

Duas novas variedades de mandioca, que estão sendo aperfeiçoadas por pesquisadores da UnB (Universidade de Brasília), podem ajudar a acabar com a fama da planta de alimento pobre em nutrientes. Uma delas tem tanta proteína quanto o milho ou o trigo, enquanto a outra produz boas quantidades de substâncias precursoras da vitamina A.
É bom deixar claro que nenhuma das mandiocas turbinadas é transgênica: ambas ganharam seus traços especiais de forma não muito diferente do que acontece desde que a humanidade inventou a agricultura, há cerca de 10 mil anos.
O diferencial dos pesquisadores, liderados pelo agrônomo egípcio Nagib Nassar, 67, foi um conhecimento apurado das muitas variedades selvagens e tradicionais da planta, bem como alguns truques da genética moderna para unir as qualidades mais rústicas desse tipo de mandioca às já testadas e aprovadas da planta vendida no supermercado.

Nassar, radicado no Brasil há 30 anos, explica que o país tem uma vantagem difícil de igualar em termos de melhoramento de mandioca: como o tubérculo provavelmente foi domesticado aqui, todos os seus parentes selvagens, que representam uma imensa fonte de diversidade genética, são facilmente encontráveis na natureza, em especial na Amazônia.

“Para dar uma idéia, há diferenças enormes entre as espécies: algumas chegam a dez metros de altura, enquanto outras são anãs”, explica o pesquisador. Todas, no entanto, pertencem ao gênero Manihot (a doméstica tem como nome completo M. esculenta).

Anã protéica

Foi justamente com uma forma anã que Nassar e seus colegas deram os primeiros passos para criar uma versão mais rica em proteína. Ao detectar uma espécie promissora nessa sentido, a M. oligantha, o agrônomo promoveu seu cruzamento com a mandioca doméstica.

“O mais interessante é que, ao contrário do que acontece muitas vezes, o híbrido se mostrou fértil diretamente [o esperado seria que essa primeira geração fosse estéril]”, conta Nassar.

“Por isso, eu suponho que já se tratasse de um híbrido, uma forma intermediária que pode ter sido favorecida pela seleção natural”, explica.

Nessa primeira geração, criada nos anos 1980, a equipe já obteve uma planta com raízes grandes e abundantes e 4% de teor protéico –o normal é que a mandioca tenha menos de 2%.

Selecionando as plantas mais promissoras e cruzando-as de novo entre si, a equipe de Nagib conseguiu produzir recentemente uma segunda geração. “Mal deu para acreditar ela alcançou 7,5% de proteína”, diz o agrônomo.

O feito iguala a planta ao milho e ao trigo em termos protéicos, o que poderia tanto melhorar a dieta das populações pobres do Norte e Nordeste, para quem o tubérculo é a base da alimentação, quanto diminuir os gastos brasileiros com importação de trigo, incorporando farinha de mandioca aos pães.

Mas o Santo Graal do melhoramento genético de mandioca é uma variedade com carotenóides –substâncias que o organismo transforma em vitamina A e cuja falta nos alimentos causa cegueira infantil em milhões de crianças dos países pobres.

Nassar, sem saber, deu de cara com essa possibilidade ao receber de presente algumas mandiocas de agricultores do Distrito Federal. “Eles me disseram que as tinham obtido de índios do Paraná, e elogiaram muito a cor e o sabor delas”, diz.

Melhor que o arroz

O amarelo forte que as raízes ganharam depois de cozidas era uma indicação da presença de carotenóides, e Nassar resolveu tirar a prova com análises químicas. O resultado, 2,5 miligramas de carotenóide por quilo, é melhor que o desempenho do arroz dourado, um transgênico desenvolvido por um cientista suíço para combater a deficiência de vitamina A.

Nassar calcula que o consumo diário de meio quilo da variedade indígena seria suficiente para resolver o problema. E, de quebra, ela parece ser mesmo saborosa: “O reitor [da UnB] experimentou a mandioca e comentou que eu não era árabe de verdade. Se fosse, já ia estar querendo vender a planta”, brinca o cientista, sem se preocupar com o estereótipo.

Por enquanto, Nassar e seus colegas estão se dedicando a tornar as variedades mais produtivas e viáveis. Uma das técnicas é aumentar o número de cromossomos do vegetal. Essas estruturas enoveladas armazenam o DNA e, na maioria dos organismos complexos, vêm em duas cópias, uma herdada do pai e a outra da mãe –daí o nome de diplóide dado a esses organismos.

Mas vegetais domésticos podem ser tetraplóides (ou seja, abrigarem quatro conjuntos de cromossomos), algo que, explica Nassar, melhora diversos parâmetros fisiológicos da planta. Essa característica já foi obtida com sucesso na variedade indígena.

O estudo sobre a mandioca rica em carotenóides foi submetido à revista científica “Journal of Food, Agriculture and Environment” para publicação. Nassar diz acreditar que os trabalhos posteriores de melhoramento possibilitarão que ambas as variedades estejam prontas para o cultivo em um ou dois anos.

REINALDO JOSÉ LOPES
Folha de S.Paulo

Conclave não deve passar de 4 dias, segundo tendência do século 20

O conclave para designar o sucessor de João Paulo 2º começará nesta segunda-feira e não deverá durar mais de quatro dias, segundo a tendência das votações vigente desde o início do século 20.
O mais breve foi o que designou Pio 12, eleito em 24 horas na terceira rodada de votação, em 2 de março de 1939. O mais longo durou quatro dias, e foi resolvido na 14ª rodada de votação com a eleição de Pio 11, em 6 de fevereiro de 1922.
João Paulo 2º foi eleito em 48 horas e oito rodadas de votação no dia 16 de outubro de 1978, e reinou sobre a Igreja Católica durante 26 anos e cinco meses. Seu antecessor, João Paulo 1º, foi eleito em 24 horas, após quatro rodadas de votação. Doente e traumatizado por sua eleição, ele morreu 33 dias depois.
O primeiro papa do século 20, Pio 10, foi eleito em quatro dias, em 4 de agosto de 1903, mas o conclave, aberto em 1º de agosto daquele ano, foi marcado pelo veto do imperador da Áustria, François Joseph, à eleição do cardeal Rampolla, ex-secretário de Estado do papa Leão 13.

O sucessor de Pio 10, Benedito 15, foi eleito em 3 de setembro de 1914 em três dias e dez rodadas de votação. Assim como João Paulo 1º, ele hesitou antes de aceitar o cargo de máximo representante da Igreja Católica.

João 23 foi eleito em três dias e dez rodadas, em 28 de outubro de 1958, e Paulo 6º em dois dias e seis rodadas, em 21 de junho de 1963.

A vacância pontifical mais longa durou três anos, sete meses e um dia –entre os dias 26 de outubro de 304 e 27 de maio de 308–, entre os papas Marcellin e Marcelo 1º.

O conclave foi inventado em 1274 na cidade de Viterbo, no centro da Itália. Sob um regime à base de pão e água, e enclausurados com chave (cum clave) no palácio pontifical, os 17 prelados nomearam rapidamente o sucessor de Clemente 4º. O eleito, Gregório X, normalizou em seguida esta prática de enclausuramento dos cardeais.

A regra eleitoral dos dois terços foi imposta por Alexandre 3º em 1180. O mesmo papa instituiu o Sacro Colégio dos cardeais, cujo número evoluiu de 10 para 20 em mais de três séculos. Em 1585, Sisto 5º elevou este número para 70, em homenagem aos 70 anciões que acompanhavam Moisés.

No início dos anos 70, Paulo 6º definiu em 120 o número máximo de cardeais eleitores, cuja idade não pode exceder 80 anos.

France Presse

Equipe catarinense leva a melhor em Maresias

A segunda etapa do Maresia Brasileiro de Surf Amador 2005 terminou neste domingo na praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte paulista. As baterias finais foram prestigiadas por um grande público e aconteceram em boas ondas que ultrapassavam 1,5 metros de face nas maiores séries, com melhor formação nas primeiras baterias do dia.
Na disputa entre equipes, Santa Catarina fechou a campanha com chave-de-ouro e subiu ao lugar mais alto do pódio, deixando para trás São Paulo (2o), Rio de Janeiro (3o) e Bahia, quarta colocada entre as 11 delegações que marcaram presença em Maresias.
O paulista Jefferson Silva abusou da potência de suas manobras para conquistar o título na Júnior. Na decisão, Jefferson totalizou 12. para bater o catarinense Thomas Hermes, autor de um belo tubo na final. Thomas não encontrou outra onda de qualidade e ainda cometeu interferência nos instantes finais. A terceira colocação ficou com o carioca Hugo Bittencourt, seguido pelo paulista Magno Pacheco.
Com a merecida vitória, Jefferson assumiu a liderança do ranking e está cada vez
mais perto de obter uma vaga na equipe brasileira que disputa o ISA World Junior
Surfing Championships 2005, mundial para atletas com até 18 anos que acontece em
outubro nas ondas de Huntington Beach, Califórnia, Estados Unidos. A delegação
verde-amarela levará quatro atletas em cada categoria (Júnior, Mirim e Feminino) e
as passagens aéreas estão garantidas através de verba do Governo Federal.

O ubatubense Wiggolly Dantas levou a torcida paulista ao delírio com uma belíssima
vitória na Mirim. “Guigui” perdia a bateria os instantes finais, quando executou
bonitas rasgadas e batidas numa direita para receber 8.50 pontos dos juízes e
ultrapassar o sebastianense Miguel Pupo, que competia como alternate (não pontuava)
pela equipe de São Paulo. A terceira posição ficou com o talentoso baiano Franklin
Serpa, seguido pelo capixaba Kristian Kimmerson, de apenas 13 anos.

Na Iniciante, Cauê Wood conquistou sua primeira vitória no brasileiro e de quebra
garantiu a Santa Catarina o título de campeã por equipes. Miguel Pupo, segundo
colocado, era a última esperança paulista para pontuar na competição, mas em nenhum
momento alcançou a liderança na bateria final. O carioca Yan Guimarães acabou em
terceiro, seguido pelo alternate paulista Wesley Moraes.

O catarinense Thomas Hermes destruiu as ondas de Maresias para ficar com o título na
Open. Com notas 8.50 e 8.25, Thomas totalizou a maior somatória de toda a prova –
16.75 pontos em vinte possíveis. O vice-campeão foi o competitivo paulista Flávio
Nakagima, seguido pelo catarinense Ricardo Wendhousen, o “Riquinho”, e pelo
paranaense Caetano Vargas, quarto colocado.

Entre as meninas, melhor para a pernambucana Monik Santos e a paraibana Diana
Cristina, a “Tininha”, campeões na Feminino Open e Feminino Júnior, respectivamente.
Para conquistar o título na Open, Monik derrotou a paranaense Nathalie Martins (2a),
a paulista Luana Coutinho (3a) e a carioca Gabriela Teixeira, quarta colocada.

Já Tininha superou a paulista Luana Coutinho numa disputa acirrada, com Monik (3a) e
a paranaense Bruna Schimitz completando o pódio em Maresias. Luana Coutinho foi a
sorteada entre os 24 finalistas da prova para fazer o exame antidoping. O resultado
será divulgado a partir da próxima semana.

O Maresia Brasileiro de Surf Amador 2005 segue para o litoral baiano, com a terceira
etapa sendo disputada entre 10 e 12 de junho.

O circuito é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBS) e tem
supervisão do Ministério do Esporte e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O
patrocínio é da Maresia Boardtech, com divulgação do site Waves.Terra e revista
Fluir.

Além da Maresia, a etapa paulista conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de
São Sebastião, co-patrocínio da VI Fiberglass, apoio da Tent Beach, pranchas Wave
Star e realização da Federação Paulista de Surf e Associação de Surf de São
Sebastião (ASSS).

Maresia Brasileiro de Surf Amador 2005

Resultados

Open

1 Thomas Hermes (SC)
2 Flávio Nakagima (SP)
3 Ricardo Wendhousen (SC)
4 Caetano Vargas (PR)

Júnior

1 Jefferson Silva (SP)
2 Thomas Hermes (SC)
3 Hugo Bittencourt (RJ)
4 Magno Pacheco (SP)

Mirim

1 Wiggolly Dantas (SP)
2 Miguel Pupo (SP)
3 Franklin Serpa (BA)
4 Kristian Kimmerson (ES)

Iniciante

1 Cauê Wood (SC)
2 Miguel Pupo (SP)
3 Yan Guimarães (RJ)
4 Wesley Moraes (SP)

Feminino Open

1 Monik Santos (PE)
2 Nathalie Martins (PR)
3 Luana Coutinho (SP)
4 Gabriela Teixeira (RJ)

Feminino Júnior

1 Diana Cristina (PB)
2 Luana Coutinho (SP)
3 Monik Santos (PE)
4 Bruna Schimitz (PR)

Equipes

1 Santa Catarina 152
2 São Paulo 148
3 Rio de Janeiro 99
4 Bahia 98
5 Paraná 87
6 Rio Grande do Norte 60
7 Pernambuco 58
8 Espírito Santo 51
9 Ceará 28
10 Paraíba 23
11 Alagoas 14

Ranking após segunda etapa

Open

1 Thomas Hermes (SC) 1656
2 Flávio Nakagima (SP) 1556
3 Alex Lima (PR) 1341
4 Edvan Silva (CE) 1000

Júnior

1 Jefferson Silva (SP) 1900
2 Thomas Hermes (SC) 1431
3 Jadson André (RN) 1387
4 Alejo Muniz (SC) 1260

Mirim

1 Wiggolly Dantas (SP) 1900
2 Johnny Max (RN) 1656
3 Franklin Serpa (BA) 1466
4 Alejo Muniz (SC) 1187

Iniciante

1 Miguel Pupo (SP) 1710
2 Cauê Wood (SC) 1531
3 André Pastori (RJ) 1330
4 Matheus Toledo (SP) 1282

Feminino Open

1 Monik Santos (PE) 1729
2 Diana Cristina (PB) 1656
3 Gabriela Teixeira (RJ) 1539
4 Nathalie Martins (PR) 1431

Feminino Júnior

1 Diana Cristina (PB) 1900
2 Gabriela Teixeira (RJ) 1656
3 Bruna Schimitz (PR) 1458
4 Nathalie Martins (PR) 1341

Equipes

1 São Paulo 1800
2 Santa Catarina 1656
3 Rio Grande do Norte 1590
4 Bahia 1539
5 Rio de Janeiro 1400
6 Paraná 1385
7 Pernambuco 1009
8 Ceará 961
9 Paraíba 817
10 Alagoas 736
11 Espírito Santo

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OFERTA DE EMPREGO E PROFISSIONALIZAÇÃO

Bosch cadastra para 200 novas vagas;

ONG internacional seleciona para estudo nos EUA;

Abertas inscrições para concurso do Tesouro Nacional;

Universidade amplia quadro.

A empresa atua nos segmentos da tecnologia automotiva e industrial, bens de consumo e construção

O grupo Robert Bosch comemora, em maio, 35 anos de operações no Pólo Industrial de Aratu. Entre as boas notícias das comemorações está o anúncio da geração de 200 novos empregos, frutos dos investimentos que a empresa tem feito nos últimos dois anos na Bahia. Essas vagas são para o setor produtivo, nas áreas de manutenção e controle de qualidade, e também para o setor administrativo da unidade em Aratu, que já conta hoje com um quadro composto por 650 colaboradores. Os interessados devem acessar o site www.bosch.com.br e cadastrar seu currículo. Os candidatos devem ter o segundo grau completo, formação técnica e experiência anterior em empresas similares.

“Desde novembro do ano passado, novos funcionários foram contratados para a ampliação da produção de velas de ignição da empresa no Brasil e a estimativa é abrir mais oportunidades nos próximos meses”, comenta o vice-presidente da Unidade de Sistemas a Gasolina da Robert Bosch, Besaliel Botelho.

Atuando nos segmentos da tecnologia automotiva, bens de consumo e construção e tecnologia de automação industrial, a Robert Bosch América Latina faz parte de um dos mais importantes grupos industriais do mundo. Em território brasileiro, além da Bahia, a empresa também está presente em São Paulo e Paraná, gerando um total de 11.500 empregos.

Para marcar os 35 anos da Bosch na Bahia está sendo preparada uma programação especial, que envolve colaboradores, familiares, parceiros e clientes. Entre as ações, haverá projetos de cidadania específicos junto à comunidade de Simões Filho.

Em uma das ações, batizada de Prata da Casa, a Bosch vai homenagear seus funcionários com mais de dez anos na empresa. A ação também terá duas exposições de painéis fotográficos, marcadas para junho e novembro.

Com o objetivo de incentivar o trabalho voluntário entre os funcionários da unidade, a Bosch vai oferecer uma premiação especial para as pessoas que desenvolvem ações desta natureza.

A comunidade também será beneficiada com as ações da empresa. Está marcada para o dia 22 de maio a ação Mutirão da Cidadania, que oferecerá gratuitamente à população serviços de saúde (médico e odontológico), beleza, atividades recreativas, além de espaço para idosos e casamentos comunitários.

Antes disso, no dia 29 de abril, acontece em Simões Filho, a inauguração da confeitaria Associação Cidade da Criança, que pretende ser auto-sustentável.

ONG internacional seleciona para estudo nos EUA

Mirela Braghini foi a primeira brasileira a cursar universidade nos Estados Unidos através da Idea

A estudante paulista Mirela Braghini foi a primeira brasileira a ingressar nos Estados Unidos através da International Doorway to Education and Athletics (Idea), organização não-governamental de atuação internacional que seleciona estrangeiros de 16 a 26 anos para estudar nas universidades americanas. Desde 2003, quando a Idea instalou seu escritório no Brasil, cerca de 20 estudantes, sendo dois baianos, já participaram dos programas. A ONG volta a selecionar potenciais candidatos para os programas acadêmico, de estudos, e atlético, específico para o garimpo de atletas que queiram representar as universidades americanas nas ligas e competições estudantis. As inscrições para o segundo semestre deste ano estão abertas e, no mais tardar, devem ser feitas até o começo de maio.

O principal pré-requisito é a disposição para entrar em uma universidade americana. Quem tiver feeling para os esportes pode ainda estudar e, simultaneamente, vestir a camisa dos times que participam de campeonatos estudantis lá nos Estados Unidos. Entre as modalidades esportivas, listam basquete, tênis, futebol, vôlei, hóquei de campo e o softball. As oportunidades são para ambos os sexos.

Depois de aprovado na entrevista com a Idea no Brasil, os atletas precisam participar nos Estados Unidos do chamado Showcase – competições, monitoradas por técnicos, onde o potencial de cada candidato é avaliado. Os melhores recebem ofertas de bolsas de estudos.

A representante da International Doorway no Brasil, Izabel Braghini, mãe de Mirela, informa que, para participar, é necessário que o candidato preencha o contrato atlético e o admission form – adquirido através do e-mail ibraghini@internationaldoorway.org. A taxa de inscrição custa US$500. Até o mês de junho, será necessário investir ainda US$3 mil, fora as passagens aéreas. O valor cobre despesas com os traslados, três refeições diárias, estada no campus da universidade e seguro saúde pelos 15 dias de testes no mês de julho.

“Quando o atleta é muito bom, o aluno consegue bolsa integral”, destaca Braghini. Ela revela que, geralmente, os atletas brasileiros possuem maior destaque no futebol de campo e no basquete, tanto homens quanto mulheres. Se aprovado no Showcase, o estudante passa a integrar o programa atlético. Ele também vai escolher um curso superior para dar seguimento aos estudos. “Eles vão para lá para estudar. Jogar é um detalhe”, explica a representante da Doorway no Brasil. Outra exigência é que o candidato esteja no último ano do ensino médio ou cursando superior. Por ano, cada aluno tem o custo com o programa estimado entre US$5 mil e US$8 mil. As despesas são as mesmas para o programa acadêmico. Em ambos os casos, os contratos podem ser renovados até a conclusão do curso.

Os contatos com a Doorway podem ser feitos no Brasil através de e-mail, citado na matéria, pelo site www.doorway.org ou pelo telefone (11)5052-5555.

Abertas inscrições para concurso do Tesouro Nacional

Foi divulgado o edital do concurso para analista de finanças e controle (AFC), promovido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Serão oferecidas 125 vagas (5% para deficientes), distribuídas em quatro áreas de conhecimento: econômico-financeira (80 vagas), contábil-financeira (28), tecnologia da informação (10) e desenvolvimento institucional (7). Podem concorrer pessoas com curso superior em qualquer área. Os vencimentos podem chegar a R$6.810,38. A inscrição, no valor de R$100, pode ser feita até o dia 29 de abril, através de preenchimento de formulário, ou pela internet, até às 20h do dia 1º de maio, no endereço www.esaf.fazenda.gov.br

Para os candidatos que forem realizar a inscrição através de formulário, o documento deve ser adquirido no Centro Regional de Treinamento da Escola de Administração Fazendária (Esaf), organizadora da seleção (Av. Frederico Pontes, 03, Comércio). O pagamento pode ser feito em qualquer agência, através de guia de recolhimento.

As avaliações do concurso serão realizadas nos dias 4 e 5 de junho de 2005, sendo duas provas objetivas, de caráter eliminatório (conhecimentos gerais e específicos) e uma prova discursiva, também de conhecimentos específicos. A prova de conhecimentos gerais compreende as disciplinas língua portuguesa, língua inglesa, raciocínio lógico-quantitativo, matemática financeira, finanças públicas, política e administração pública e direito constitucional e administrativo. A seleção terá validade de um ano, podendo ser prorrogada por igual período. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 3320-2105/07.

Universidade amplia quadro

Os interessados em seguir carreira acadêmica podem se candidatar a uma das três vagas remanescentes, do concurso anterior, para professor substituto da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). As inscrições devem ser feitas, até o dia 27 desse mês, no campus de Vitória da Conquista. Uma das oportunidades é para o Departamento de filosofia e Ciências Humanas, e as demais para o Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários. As inscrições custam R$45 e a remuneração total para a jornada de 40 horas semanais, incluindo as gratificações, é de R$1.700,81.

O edital do concurso nº21/2005 pode ser consultado no site da Uesb na internet, no endereço www.uesb.br. Para o Departamento de Filosofia e Ciências Humanas, o candidato deve ter licenciatura ou graduação em pedagogia e pós-graduação em educação. Já os professores do Departamento de Estudos Lingüísticos e Literários devem ter graduação em letras ou em lingüística e pós-graduação lato sensu em lingüistica ou em língua portuguesa ou créditos teóricos concluídos do mestrado em lingüística ou em língua portuguesa.

A seleção constará de entrevista, prova de títulos e aula pública – teórica ou prática. As provas serão aplicadas nos dias nove e dez de maio. Segundo o edital, os selecionados terão contrato de 24 meses com a Universidade.

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Seleção para efetivos sai este ano

A pró-reitora de graduação da Uesb, Jussara Midlej, revela que está tramitando na Secretaria da Administração do estado da Bahia (Saeb) o pedido de elaboração de novos concursos para professores efetivos da Uesb, ainda esse ano. “As vagas foram pedidas no início de janeiro de 2005 para o decorrer desse ano”, afirmou a pró-reitora de Graduação. Segundo ela, a Uesb solicitou a contratação, por meio de concurso público de provas e de títulos, de 41 professores auxiliares, de 47 assistentes e de cinco adjuntos. A autorização já foi concedida pela Secretaria da Administração, mas a realização dos concursos está atrelada à dotação orçamentária.

Atualmente, a Uesb possui em seu quadro 698 professores efetivos e 87 substitutos. A ampliação do quadro visa atender à demanda criada pela oferta de novos cursos de graduação, além de preencher vagas que foram fechadas decorrentes de demissão, falecimento ou ainda exoneração. A comunidade estudantil é composta por cerca de oito mil universitários. No total, a Uesb registra a oferta de 34 cursos de graduação, diversos cursos de pós-graduação, além de 209 projetos de pesquisa, 195 programas de extensão, sendo cem deles contínuos, fora os eventos extensionistas. Além do campus de Vitória da Conquista, a Universidade mantém uma unidade em Jequié e outra em Itapetinga.
Correio da Bahia

Pobres cada vez mais pobres

Municípios baianos recebem menos dinheiro a cada ano por conta de uma estimativa populacional que pode ser irreal

1978. Luciano Santana, maior produtor individual de cacau do Brasil, prefeito de Camacã, nadava em dinheiro, dele e da prefeitura. O município, no miolo da Região Cacaueira, 90 quilômetros ao sul de Itabuna, produzia 1,2 milhão de arrobas por ano. Era tido como o mais rico do Estado. Se precisava comprar uma patrol, o prefeito corria uma lista na rua, o dinheiro saía, doado pelo povo. Luciano bradava orgulhoso: “Só não administra Camacã bem quem não quer”.
2005. Débora Carvalho Borges Santos (PTdoB), professora e prefeita, vive uma situação oposta: “Somos referência em prostituição infantil. Vivemos uma situação tão grave que a cidade registra de dois a três assaltos por dia. Estão negando ao nosso povo o mínimo de decência para sobreviver. É tão ruim, tão triste, que minha grande obra é botar feijão nas escolas para as crianças comerem. Se eu não fizer isso, morrem de fome”.

As angústias da prefeita Débora Tavares têm motivos visíveis e plausíveis. Camacã deu o grande salto para trás, da riqueza para a miséria, com crise do cacau provocada pela vassoura-de-bruxa. Ricos ficaram pobres e pobres viraram miseráveis. Imenso contingente populacional, sem emprego, debandou pelo mundo afora.

E agora, quando o município mais precisa, paga caríssimo, em dinheiro vivo, algo em torno de R$ 250 mil por mês, justamente porque sofreu o problema.

Explicando: a partilha do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), definida por número de habitantes, é feita pelo Tribunal de Contas da União com base nos censos demográficos de 1990 e 2000. A partir de tais números o IBGE faz uma projeção sobre as expectativas de crescimento populacional de cada município. No caso de Camacã, como nos demais municípios da região cacaueira, onde a miséria ocupou o lugar da riqueza, os números que definem o valor dos repasses foram obtidos em pleno êxodo gerado pela crise do cacau.

FAVELAS – Hoje, o próprio cacau já dá sinais de recuperação, mas a população só cai, porque a contagem não é real, e sim uma perspectiva estatística. E o dinheiro também, ampliando o espectro da pobreza. “Só com o dinheiro da perda eu compraria uma patrol para recuperar as estradas vicinais, o que não posso fazer, agravando ainda mais o problema”, fala a prefeita.

“Quando cheguei aqui, em 1977, até o borracheiro da cidade tinha um Maverick. E não trabalhava fim de semana porque ia à praia. Com a crise do cacau, a parte da população que não fugiu migrou da zona rural para a cidade. Só de favelas nas mais precárias condições de habitação temos quatro. Uma delas, a Joana Angélica, estamos recuperando com a construção de 185 casas, graças ao governo do Estado. Vivemos assim, somos um município tutelado, sem dinheiro para nada”.

Camacã despencou de um coeficiente de FPM de 2.6 para 1.4. Ou seja, perdeu em arrecadação mais de 80%. É o caso mais gritante, mas não único. No Estado, 191 outros municípios, segundo dados da União dos Municípios da Bahia (UPB), passam por problemas idênticos. Gradativamente vêm sofrendo o que chamam tecnicamente “perda populacional”, embora as evidências apontem na mesma direção, são números que refletem a realidade de um momento que já não existe.

FALTA DE SENSO – “Já caímos do coeficiente de 1.2 para 1.0. Tínhamos 18 mil habitantes. Agora, com a perda, estamos com 15.600, segundo as estimativas do IBGE. Como isso é possível se o município tem um eleitorado de 13.600 pessoas e só na rede municipal de ensino há quatro mil alunos matriculados? Só aí há 17.600 habitantes, sem contar idosos e crianças que estão na faixa etária ainda não escolar. Isso é que eu chamo de uma falta de senso e censo”, ironiza o prefeito Ito Meirelles (PRP), de Taperoá, município do Baixo Sul, no norte da região cacaueira.

“É uma espécie de rolo compressor. As obrigações sempre aumentam e as despesas sempre diminuem. A cidade cresce, os povoados crescem, aumentam as demandas de esgotos, de lixo, de todos os serviços. E todos os anos as prefeituras sofrem o impacto do reajuste do salário mínimo. Como poderemos seguir assim?”, indaga o prefeito de Cairu (PP), Hildécio Meirelles, município turístico que fica na região cacaueira, embora não produza cacau.

Cairu caiu de 0.8 para 0.6, o mínimo. Ou seja, não tem mais para onde descer. Segundo as estatísticas da UPB, 90% dos municípios baianos, exatamente os menores, com poucas condições econômicas de manter arrecadações próprias, têm no FPM sua grande fonte de receita.

Projetos pedem a correção

Dos 5.507 municípios brasileiros 1.496 estão enfrentando problemas de perdas populacionais. Deles, 77,48% têm população inferior a 23.772, o que quer dizer que pegam os quatro coeficientes mais baixos de repasses.

Na situação atual, o dinheiro que os municípios perdedores pagam, vai para os outros municípios do mesmo Estado que apresentaram crescimento populacional.

Estudos da UPB mostram que dos 417 municípios baianos há muito mais perdedores do que ganhadores: 191 perdem dinheiro, 34 ganham e 195 permanecem inalterados. Segundo o IBGE, os pólos mais importantes de perdas populacionais são os corredores de tráfego entre Minas e Bahia, nas BRs 101 e 116.

Peso –Nos grandes municípios o peso do FPM na arrecadação não tem a mesma dimensão dos pequenos, mas eles também sofrem.

Segundo dados do IBGE, entre os grandes, estão Ilhéus, na Bahia, Nilópolis, no Rio de Janeiro, e São Caetano, em São Paulo.

Dois projetos de lei, um de autoria do deputado baiano José Carlos Araújo (PFL), e outro do piauiense Júlio César (PMDB), tramitam na Câmara dos Deputados na tentativa de mudar o quadro.

Redutor – O deputado baiano propõe, em síntese, que o prazo para o pagamento do redutor se amplie até 2013, o que implicaria queda dos percentuais de descontos atuais.

Os projetos, em verdade, acodem a emergência, contida na pauta de reivindicações da Frente Nacional de Prefeitos. Ou seja, os prefeitos em geral são a favor da correção de prumo. Para entender melhor: o redutor é o dinheiro que, em tese, o município recebeu sem ter direito. Ou seja, o repasse feito não correspondia ao número de habitantes, conforme as estatísticas oficiais.

Como não há contagem populacional, e a perspectiva estatística de queda é progressiva, a tendência é o agravamento do problema.

Problemas decorrem das crises agrícolas, diz prefeito

Governador Mangabeira, município próximo a Cruz das Almas, no Recôncavo, é um dos municípios fora da região cacaueira que estão ficando mais pobres. Em 1991 tinha uma população de 17.859 habitantes. O Censo de 2000 apontou 17.163. A partir daí a queda progressiva resultou, no ano passado, em 16.809, o que significa um baque violento nos cofres municipais. “De 2001 para cá pagamos nada menos que R$ 1.744.015,90. Só em janeiro último pagamos R$ 72.671”, fala o prefeito Antonio Pimentel (PL).

Ele lembra que nesse tipo de perspectiva há uma questão perversa. “Quanto mais a população cai nas estatísticas, mas o município aumenta o redutor financeiro (a quantia debitada na cota do FPM).

Em 2001 pagamos R$ 299.919. Em 2004 esse valor subiu para R$ 864.492. A cada ano vamos ficando mais pobres”, ressalta ele, lembrando outro detalhe complicador, a falta da contagem populacional, feita a cada cinco anos, que este ano o governo federal não realizou.

“Se a contagem tivesse sido feita, teríamos as condições de amenizar a situação já no próximo ano. Como isso não aconteceu, a expectativa é a de que só vá a correção em 2011, porque o Censo de 2010 só produzirá efeitos no ano seguinte. Até lá, certamente alguns prefeitos, se não quiserem ver suas prefeituras inviabilizadas, vão ter que impor pesados sofrimentos aos municípes”, observa.

Conta Pimentel, que também é tesoureiro da UPB, que no ano passado foi forçado a fechar um posto de saúde e demitir 80 dos 670 funcionários que a prefeitura tem. Pimentel, que é agrônomo, afirma que a base do problema está no êxodo rural provocado por problemas na agricultura. Da mesma forma que o cacau, outras regiões do Estado sofreram crises no setor, como o fumo no Recôncavo, área em que está Mangabeira, o sisal na região de Serrinha e a mamona na Chapada Diamantina.

“Aliado a isso, na década passada, o governo extinguiu os subsídios agrícolas, que seguravam o homem no campo. Mesmo que o plantio não tivesse sucesso o Proagro garantia o pagamento dos financiamentos. Com o fim dos incentivos os habitantes da zona rural correram para as cidades, em busca de empregos”, observa. Ele lembra que se criou um cículo vicioso: a zona rural se esvazia, as cidades aumentam a pobreza na periferia, enquanto as rendas das prefeituras caem.

Levi Vasconcelos
A Tarde on line

19 DE ABRIL DIA DO ÍNDIO

A música de Jorge Benjor diz que “todo dia era dia de índio”, lembrando que os índios que viviam no Brasil eram donos da terra quando ele foi descoberto. Mas em outra estrofe, Benjor lembra que “agora ele só tem o dia 19 de abril”.
Em 1940, no México, foi realizado o I Congresso Indigenista Interamericano, com a presença de diversos países da América e os índios, tema central do evento, também foram convidados. Como estavam habituados a perseguições e outros tipos de desrespeito, preferiram manter-se afastados e não aceitaram o convite. Dias depois, após refletirem sobre a importância do Congresso na luta pela garantia de seus direitos, os índios decidiram comparecer. Essa data, 19 de abril, por sua importância histórica, passou a ser o Dia do Índio, em todo o continente americano.
No Brasil, o então presidente Getúlio Vargas assinou o decreto nº 5.540, em 1943, determinando que o Brasil, a exemplo dos outros países da América, comemorasse o Dia do Índio em 19 de abril.
De onde vêm os índios?

Existem muitas teorias, algumas até excêntricas, sobre a origem dos índios no continente americano, mas nenhuma comprovada. Ainda hoje, físicos, geólogos, arqueólogos, antropólogos e etnólogos dedicam-se a pesquisas para descobrir de onde vêm os índios, os primeiros habitantes da América.

Esses profissionais trabalham em conjunto e utilizam os conhecimentos uns dos outros: os paleontólogos são especialistas em animais fósseis, entre os quais está o homem; o antropólogo compara as características biológicas herdadas pelos ameríndios e as dos habitantes de outras partes do mundo; o arqueólogo estuda os objetos fabricados pelas sociedades que já desapareceram; o etnólogo estuda a distribuição de objetos fabricados pelas sociedades indígenas atuais e seus costumes, comparando-os com os de povos de outras partes do mundo e o lingüista dispõe de técnicas para identificar as línguas de mesma origem, o que levanta a hipótese de uma possível origem comum para os povos que as falam.

Os estudos sobre o povoamento da América começam pela análise de antigos esqueletos índios, passam pela disposição geográfica desses achados e por estudos detalhados que permitem estabelecer o seu tempo de existência. O objetivo disso tudo é conhecer os pontos por onde os primitivos habitantes chegaram ao continente, quando isso aconteceu, de onde vieram e como foi direcionado o povoamento do Novo Mundo.

Mesmo sem chegar a uma teoria comum a todos, a maioria dos estudiosos considera que o homem não surgiu da América. Provavelmente ele veio de fora e sua presença parece ser mais recente no Novo Mundo. Os pesquisadores acham que os índios são descendentes de asiáticos, que vieram através do Estreito de Bering, sendo esta a migração mais importante para o povoamento da América. Estima-se que os primeiros habitantes chegaram ao continente americano há 40 mil anos passados, na última idade glacial.

OS NÚMEROS DOS ÍNDIOS NO BRASIL

Estima-se entre um milhão e cinco milhões o número de índios que viviam no Brasil em 1500, na época do descobrimento. Outra estimativa é a de que esses nativos estavam distribuídos em 1.400 tribos, que falavam 1.300 línguas diferentes. Infelizmente, devido à precariedade de dados históricos, torna-se impossível precisar a totalidade da população indígena do Brasil em 1500.

Vamos ver como está a situação do índio hoje no Brasil através das estatísticas:

Distribuição da população indígena no Brasil

Número de índios 345.000
Número de etnias 215
Línguas faladas 180
Percentual em relação à população brasileira 0,2%
Fonte: Funai, 2003.

Além da população indígena identificada oficialmente, há 53 notificações de grupos isolados ainda não contatados pelo homem branco. Há na FUNAI, desde 1987, uma unidade destinada a tratar da localização e proteção dos índios isolados, cuja atuação se dá por meio de sete equipes, denominadas Frentes de Contato, atuando nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Mato Grosso, Rondônia e Goiás.

A maior parte da população indígena (27,5%) está concentrada no estado do Amazonas e, em seguida, no Mato Grosso e em Roraima. Em relação às áreas, o Amazonas também fica em primeiro lugar, com 35,7%, seguido pelo Pará e Roraima.

Cabe aqui uma explicação mais detalhada sobre essas áreas. Segundo o Anuário Estatístico do Brasil 1999, publicado pelo IBGE, “terras indígenas” são os espaços físicos reconhecidos oficialmente pela União como sendo de posse permanente dos índios que as ocupam. Repare bem que o índio não é dono da terra, mas tem direito a fazer uso de tudo o que essa área contém: fauna, flora, água, jazidas etc.

Esse tipo de ocupação tem como objetivo a preservação do hábitat e a garantia da sobrevivência físico-cultural dos grupos indígenas, reproduzindo, dessa forma, condições para a continuidade econômica e sociocultural da comunidade.

Não deixe de consultar o Anuário Estatístico do Brasil 1999, do IBGE. Lá você encontra um quadro completo sobre população e terras indígenas, incluindo o nome das terras, área, população, municípios abrangidos e muito mais.

ÍNDIO QUER E MERECE RESPEITO

Desde o início da colonização, os índios foram escravizados pelos portugueses. A partir daí, ficaram sujeitos às leis dos homens brancos e sofreram com prisões, com o desrespeito à sua cultura, com as tentativas violentas de integrá-los ao convívio com a civilização.

Os colonizadores viam os índios como seres inferiores e incapazes, que precisavam adquirir novos hábitos para estarem aptos a conviver com eles. Os nativos perderam sua autonomia e passaram a viver em função das leis que os homens brancos criavam para eles ou a respeito deles.

Somente em 1910 vieram algumas boas notícias com relação ao direito do índio à posse da terra e ao respeito de seus costumes, com a instituição do Serviço de Proteção ao Índio – SPI, pelo Marechal Cândido Rondon. Entre as principais conquistas estão a permissão aos índios de viver conforme suas tradições, proibição do desmembramento da família indígena, garantia da posse coletiva de suas terras, em caráter inalienável, e dos direitos dos cidadãos comuns aos índios.

Em 1967, o SPI foi substituído pela Fundação Nacional do Índio – FUNAI, atualmente subordinada ao Ministério da Justiça. Apesar de todos esses esforços, ainda era muito forte a idéia de que o índio era um indivíduo incapaz, que precisava ser tutelado pelo Estado até se integrar ao modo de vida do resto da sociedade.

Pela Lei 6001, de 19/12/73, foi sancionado o Estatuto do Índio, que hoje regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional.

A Constituição Brasileira de 1988 foi a primeira a trazer um capítulo sobre os indígenas e com isso alterou a filosofia e a postura que se tinha em relação aos índios e aos seus direitos. Reconheceu oficialmente os índios como povos culturalmente diferenciados e que essa diversidade deveria ser respeitada, sem exigir que eles se adequassem aos hábitos dos homens brancos. Uma vitória para os índios que hoje têm assegurado por lei o direito de manterem seus costumes, culturas, religiões, língua e tradições.

Os benefícios da nova Constituição, entretanto, não se fizeram sentir na prática. Por falta de adequação aos novos conceitos e da regulamentação do próprio texto Constitucional, as mudanças administrativas verificadas na FUNAI, a partir de 1988, não obtiveram o êxito esperado.

A discussão da questão indígena ganhou espaço no âmbito da sociedade civil. O processo de democratização da sociedade e a falta de condições do Estado brasileiro de prestar a necessária assistência aos índios, contribuíram para o surgimento de entidades civis ligadas à causa, que vêm fazendo esse assunto tão importante ultrapassar os limites das discussões acadêmicas e da própria FUNAI.

Mas as dificuldades enfrentadas pelos índios vão além do âmbito cultural. Os interesses econômicos nacionais e estrangeiros também podem ser inimigos das sociedades indígenas. Os índios brasileiros e suas terras muitas vezes são alvo de garimpeiros, madeireiros e fazendeiros que cobiçam essas terras e as riquezas naturais delas, sem se importar com os males e prejuízos causados aos índios e o meio ambiente. Um exemplo são os garimpeiros que exploram ouro, diamante e cassiterita em terras indígenas e que, além de agir com violência e transmitir todo o tipo de doenças contagiosas aos índios, provocam danos poluindo os rios com mercúrio e outros produtos químicos.

Nas áreas do índios Xikrin, Tembé e Parakanã, no Pará, as madeireiras procuram convencer os índios a arrendar lotes de suas terras para a exploração. Em troca propõem um pagamento que não chega a 10 por cento do valor das madeiras no mercado mas que, mesmo assim, parece alto e suficiente aos índios.

Há também problemas com relação aos projetos de colonização de terras. Os latifundiários que compram a terra, formam grandes propriedades e os índios são obrigados a aceitar a viver em áreas espaçadas umas das outras, cortadas por fazendas e estradas. Da mesma forma os posseiros, sem terras onde trabalhar, invadem terras indígenas, sobretudo aquelas ainda não demarcadas, gerando conflitos e impactos que afetam profundamente as sociedades indígenas.

ORGANIZAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA

Os índios vivem em aldeias e, muitas vezes, são comandados por chefes, que são chamados de cacique, tuxánas ou morubixabas. Normalmente, a transmissão da chefia é hereditária (de pai para filho). Os chefes devem conduzir a aldeia nas mudanças, na guerra, devem manter a tradição, determinar as atividades diárias e responsabilizar-se pelo contato com outras aldeias ou com os brancos. Muitas vezes, ele é assessorado por um conselho de homens que o auxiliam em suas decisões.

Os mais velhos – homens e mulheres – adquirem grande respeito da parte de todos. A experiência conseguida pelos anos de vida transforma-os em símbolos das tradições da tribo. O pajé é uma espécie de curandeiro e conselheiro espiritual.

Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente com a ajuda de processos rudimentares. Eles caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os instrumentos necessários a estas atividades. A terra pertence a todos os membros do grupo e cada um tira dela seu próprio sustento.

Para os índios, a terra é um bem coletivo, destinada a produzir a satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade. Todos têm o direito de utilizar os recursos do meio ambiente. Nesse sentido, a propriedade privada não cabe na concepção indígena de terra e território. Embora o produto do trabalho possa ser individual, as obrigações existentes entre os indivíduos asseguram a todos o usufruto dos recursos.

Existe uma divisão de tarefa por idade e por sexo: em geral cabe à mulher o cuidado com a casa, das crianças e das roças; o homem é responsável pela defesa, pela caça (que pode ser individual ou coletiva), e pela coleta de alimentos na floresta.

DIVERSIDADE

Os índios representam uma parcela muito importante e expressiva da população, que precisa ser resguardada como um dos tesouros étnicos do Brasil. Vamos conhecer um pouco da riqueza da diversidade dos povos indígenas em seus vários aspectos:

Física

Diferentes entre si e também do restante da população brasileira, os grupos indígenas caracterizam-se por usos, costumes, crenças, organização e culturas próprios. A diversidade física também pode ser bem expressiva, mesmo entre os integrantes de uma mesma comunidade, como resultado do hábito de acasalamento entre diferentes etnias.

De língua

As línguas faladas pelos índios do Brasil são ricas e variadas. Hoje as línguas indígenas classificam-se em dois troncos: o Tupi, com sete famílias lingüísticas e que envolve o Tupi-Guarani, e o Macro-Jê, composta de cinco famílias entre elas o Jê. Existem, ainda, outros grupos não incluídos nestes troncos: o Aruák, o Karíb e o Arawá, as três maiores. Além dessas o Guaikurú, Nambikwára, Txapakúpa, Páno, Múra, Katukina, Tukáno, Makú e Yanomami, nove famílias menores, e cerca de dez línguas isoladas, com características únicas, que não se enquadram nas classificações de troncos e famílias existentes. É importante lembrar que poucas línguas indígenas no Brasil foram estudadas em profundidade. O conhecimento sobre elas está, portanto, permanentemente em revisão.

De costumes

Os estudos etnológicos dividem os índios em áreas culturais, regiões que apresentam homogeneidade sobre certos costumes e artefatos que as caracterizam. De acordo com essa classificação são onze as áreas culturais: Norte-Amazônica, Juruá-Purus; Guaporé; Tapajós-Madeira; Alto-Xingu; Tocantis-Xingu; Pindaré-Gurupi; Paraguai; Paraná; Tietê-Uruguai e Nordeste. Essa classificação refere-se apenas às sociedades indígenas brasileiras do século XX.

Caça

É uma atividade tipicamente masculina em todas as sociedades indígenas, pode ser realizada em grupo ou individualmente e é considerada um trabalho. Em geral, os índios são caçadores muito habilidosos e conhecedores das espécies animais. A introdução das armas de fogo e do cão, resultado da interferência do homem branco, tornaram as caçadas mais eficazes para obter não só carne para comer, mas também couro e penas, produtos usados na confecção de artesanatos.

Pesca

Os índios pescam usando vegetais que têm a propriedade de matar ou atordoar os peixes, também pescam com as mãos ou abatem os peixes com flechas de ponta de osso ou a golpes de facão. Hoje já é comum o uso de anzóis de metal, objetos trazidos da civilização urbana.

Coleta

É comum e útil aos grupos que não conhecem a agricultura, tornando-se a única maneira de encontrar alimento vegetal. Os índios procuram frutos, caules e raízes vegetais nativos, isto é, que não foram plantados e cultivados. A coleta inclui ainda a procura de mel e ovos de tartaruga, por exemplo. Também permite obter plantas medicinais, matéria-prima para o preparo de flechas, cordas e resinas para a pintura corporal.

Agricultura

A maior parte das Sociedades Indígenas do Brasil pratica a agricultura em terras florestais utilizando ferramentas como facões, machados e enxadas. Para o plantio os grupos indígenas agricultores preferem, em geral, a mandioca, a batata doce, a abóbora, o cará, as diversas qualidades de milho, a fava, a pimenta, a cana-de-açúcar, o algodão, o inhame, o ananás, a banana e o tabaco.

Criação de animais

Depois do contato com a civilização tornou-se comum, entre diversos grupos indígenas, criar animais domésticos como galinhas, patos, porcos e até bovinos, para o consumo da carne. Os índios também têm o costume de criar bichos de estimação, como araras, papagaios, macacos etc.

Artesanato

Os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e rituais. São cestos, bolsas, esteiras, panelas, esculturas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias e enfeites de materiais diversos como cocos, sementes, ossos, conchas. O Programa de Artesanato Indígena – ARTÍNDIA, da FUNAI, comercializa em suas oito lojas, espalhadas pelo Brasil, o artesanato original e rico em cores produzido por cerca de 100 diferentes etnias, com matéria-prima extraída da natureza e sem causar danos ao meio ambiente. As peças são compradas diretamente das comunidades indígenas, incentivando-as à manutenção de padrões de sua cultura material e garantindo, ainda, uma fonte de recursos às tribos.

www.funai.gov.br

Farmácias de manipulação terão novas regras de funcionamento

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicará nesta segunda-feira uma consulta pública com novas regras para o funcionamento de farmácias de manipulação. A nova resolução define grupos de atividades para farmácias de manipulação, restringindo sua atuação conforme a capacidade do estabelecimento.
São sete grupos que abrangem desde manipulação em cosméticos até medicamentos de uso controlado.
De acordo com a determinação da agência, as farmácias de manipulação não poderão comercializar produtos em apresentação e concentração equivalente às fornecidas pela indústria.
A resolução também propõe regras de comercialização no que diz respeito às franquias. Neste caso as empresas franqueadoras são responsáveis pela garantia dos padrões de qualidade dos produtos das franqueadas.

A Anvisa exigirá a proibição de propaganda, publicidade ou promoção de manipulações para o público em geral e para os prescritores. Não será permitida a distribuição de receituário com qualquer tipo de identificação do estabelecimento farmacêutico.

A agência também estabelecerá que as farmácias devam assegurar a todos os trabalhadores condições técnicas e de organização do trabalho que impliquem na promoção da saúde e prevenção de acidentes relacionadas ao trabalho, adotando medidas preventivas, de acordo com a característica do estabelecimento e fatores de risco nele existentes, cumprindo o estabelecido nas Normas Regulamentares sobre Segurança e Medicina do Trabalho (NR).

Outra determinação é a de que o farmacêutico deve orientar e fornecer informações aos pacientes que adquirirem medicamentos de uso interno e ou externo as seguintes informações: nome, endereço, telefone e CNPJ da farmácia, nome do farmacêutico e número de inscrição no CRF, nome do paciente, descrição da formulação do produto manipulado, condições de conservação e transporte, interações alimentares e medicamentosas, efeitos adversos, via de administração, posologia, modo de usar, duração do tratamento e outras informações consideradas necessárias.

A consulta pública vai durar 60 dias. Segundo a Anfamarg (Associação Nacional de Farmácias Magistrais), existem 5.200 farmácias de manipulação registradas em todo o país.

Folha Online

Funcionários acampam no Hospital Santa Izabel

Os funcionários do Hospital Santa Izabel de Ilhéus, que não recebem salários há três meses, estão acampados na unidade. No final da manhã deste sábado, ficou decidido em reunião com representantes da Associação Santa Isabel das Senhoras de Caridade que a entidade, mantenedora da Santa Casa, vai se afastar da direção do hospital e se dedicará apenas às funções de filantropia e fiscalização. Os funcionários e a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Ilhéus (Sintesi) atribuem em parte à Associação a culpa pela crise na qual se encontra o hospital. Durante a reunião deste sábado, ficou acertado também que será eleito um Conselho Deliberativo com um representante da Associação das Senhoras de Caridade de Ilhéus, um do Corpo Clínico e outro dos trabalhadores. Na segunda-feira será eleita a nova diretoria do Hospital Santa Izabel e uma reunião será marcada para resolver o problema do pagamento dos vencimentos atrasados. Os funcionários vão permanecer ocupando a unidade até lá.
O Hospital Santa Izabel de Ilhéus tem 70 anos de fundação e já não recebia novos pacientes para internação há alguns meses. Há cerca de uma semana o setor de emergência foi paralisado. Com a saída do último paciente internado, ontem à noite, surgiram rumores de que a unidade de saúde fecharia em caratér extraordinário, o que levou os cerca de 160 funcionários a ocuparem o prédio. Foi então que a diretoria do Sindicato propôs a gestão compartilhada para tentar contonar a crise e manter o emprego dos trabalhadores. Há cinco anos os repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) somavam R$ 200 mil e hoje não passam de R$ 103 mil. Os recursos ainda sofrem um desconto automático de R$ 35 mil em razão de um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, e o que sobra não dá para fechar a folha de pagamento dos funcionários, que é de R$ 78 mil. O Hospital Santa Isabel é dotado de ambulatório, pronto socorro e laboratório. Com 140 leitos, nele funcionava uma das principais maternidades de Ilhéus. Hoje todos os serviços estão paralisados.

Bruno Quintanilha, com informações da TV Santa Cruz

Papas colecionam histórias extravagantes

O papa não recebe salário nem tem conta no banco, Paulo 6º amava velocidade e Pio 12 renunciou com medo do ditador alemão Adolf Hitler.
João Paulo 2º, que pediu que sua investidura fosse pela manhã para não perder um jogo de futebol na televisão, rejeitou em 1981 uma herança de dois milhões de euros de uma vidente italiana, e em 1997 um anônimo pagou US$ 102.200 por seu Ford Scort-1975, cujas chaves recebeu das mãos do próprio pontífice.
O papa João 22, um verdadeiro atleta sexual, seduziu como bispo mais de duzentas religiosas, jovens, mulheres casadas e viúvas. O devasso pontífice foi afastado do cargo por “incesto, adultério, corrupção e homicídio”.
Por sua vez, João 12, eleito papa com 18 anos, foi esfaqueado até a morte pelo marido de sua suposta amante.

O “bom papa” João 23, de origem humilde, conseguiu quando ainda era o cardeal Roncalli juntar dinheiro para que sua família pudesse finalmente comprar a paupérrima casa onde nasceu.

Ele também falava durante suas cinco horas de sono diárias, e sonhava muito com seu trabalho. Alguém o ouviu dizer alguma vez enquanto dormia: “Não sei, tenho que perguntar isso ao papa”.

Paulo 6º, que costumava levar um cilício sob a roupa papal, foi um leitor assíduo, mas nunca conseguiu pronunciar corretamente a palavra Helsinque, capital da Finlândia.

Benedito 9º foi papa três vezes, a primeira vez aos 14 anos, antes de renunciar para casar. Ele voltou em seguida para passar o trono a seu padrinho, antes de recuperá-lo pela última vez quando ainda não tinha 30 anos.

Para não ser detido pelos nazistas, Pio 12 preparou uma carta de demissão que registrou oficialmente. O papa também queria evitar que a Igreja tivesse que esperar sua morte em caso de reformulação.

Seu antecessor, Pio 11, fazia todo o possível para evitar Hilter quando este vinha à Roma visitar seu amigo Benito Mussolini. Pio 11 se retirava para a residência de verão de Castelgandolfo e fechava a Capela Sistina sob o pretexto de obras.

Dois filhos ilegítimos ocuparam o trono de São Pedro: João 11 e Clemente 7º.

Pio 11 era louco por automóveis. Ele tinha 16 na garagem do Vaticano, entre as quais três conversíveis. Paulo 6º amava velocidade, e o efêmero João Paulo I gostava do personagem Pinóquio.

Pio 12, um hipocondríaco incorrigível que tinha fobia por insetos e amava as óperas de Wagner, possuía um canário, Gretchen, que saía de sua gaiola a cada manhã e pousava no seu braço antes de voar até a mesa preparada para o café da manhã.

France Presse

PONTE NA BR 101 SOBRE O RIO JEQUITINHONHA DANIFICADA

Um engenheiro do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Denit) está avaliando as condições da ponte na BR-101, principal rodovia que liga a Bahia ao Rio de Janeiro. A ponte sobre o Rio Jequitinhonha, no município de Itapebi, sul da Bahia, está com uma fenda de 10 centímetros, o que já provocou o bloqueio de todo o lado direito da pista, sentido Bahia-Rio. O problema seria conseqüência das chuvas recentes. Apesar de estar com um lado da pista interditado, o tráfego está fluindo bem até o momento. A ponte, com 511 metros de extensão foi construída há 40 anos e nunca foi reformada. Se for interditada, todo o tráfego entre os dois estados terá que ser desviado para a BR-116, a Rio-Bahia, o que para os motoristas significa uma volta de mais de 300 quilômetros. As informações são do telejornal Bahia Meio Dia, da TV Bahia.

CHAT DA NOTÍCIA – POR VALÉRIO MAGALHÃES

CONFRARIA DO VESÚVIO

O secretário municipal de Turismo, jornalista Raymundo Mazzei, foi o convidado especial do primeiro encontro do ano da confraria de jornalistas que se reúne mensalmente a convite do Bar Vesúvio.

• Além dos membros natos, a reunião contou com a presença de outros jornalistas convidados, numa espécie de congratulação pelo transcurso do dia dedicado à profissão, 7 de abril. Mazzei aproveitou e traçou aspectos que considera fundamentais no plano de desenvolvimento do setor. Com vasta experiência na área de marketing turístico, depois de 12 anos na Bahiatursa, ele acha que Ilhéus deve trabalhar sob o signo dos quatro pés: produto, preço, pontos de venda e promoção.

• O secretário citou o novo vôo Salvador-Ilhéus, que a nova empresa aérea BRA vai inaugurar na cidade, com tarifa de 79 reais, o que pode ser mais barata que um ônibus leito. E a TAM já lançou a nova linha Ilhéus-Porto Seguro-Belo Horizonte-São Paulo, pioneiríssima em ligar os dois principais pólos turísticos do interior da Bahia.

TEMPORADA DE FORRÓ

A TV Santa Cruz deu o ponto de partida para a quente temporada de forró que promete levantar poeira no Sul da Bahia.

• Foi interessante a festa Pré Forró que a emissora e a FM Sul promoveram no Espora de Ouro, sábado passado, em Itabuna, numa parceria com a Jacutinga Eventos. As bandas Lordão, Mastruz com Leite e Companhia do Calypso foram responsáveis pelo show.
• Já no próximo dia 30 de abril, acontece a imperdível Forró Fest, no sítio da FT Produções, na rodovia Ilhéus-Itabuna. A produtora Fátima Mattos promete repetir o sucesso de edições anteriores com as sensacionais bandas Eva, Acarajé com Camarão e Lordão.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Universidade Estadual de Santa Cruz reuniu em Ilhéus 90 especialistas interessados no 29o. Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras.

• O evento aconteceu no Ecoresort Tororomba e reuniu extensionistas de diversos estados, além das universidades baianas, inclusive a Federal. A organização dos pró-reitores revela que esse segmento do ensino superior está ganhando corpo e importância no seio universitário. São os programas de extensão responsáveis pela interação entre a comunidade e a universidade.

• No encontro capitaneado pelo pró-reitor de extensão da Uesc, professor Raimundo Bonfim, o tema foi “Extensão e Inclusão Social”. A abertura foi presidida pelo reitor da Uesc, Antonio Joaquim Bastos da Silva, e contou com as presenças do presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), José Antônio dos Reis, que é reitor da Universidade Estadual de Minas Gerais. O secretário Raimundo Mazzei falou em nome do município.

MÓVEIS COM ESTILO

Duas fortes empresas desenvolvem campanhas de promoção com móveis de estilo especial, no Sul da Bahia.

• Uma em Ilhéus, a Marca Brasil Movelaria, localizada na avenida Petrobrás, que surpreende com o design e a funcionalidade de suas criações. Os arquitetos Paulo e Denise Goulart fazem sucesso e montam ambientes para gente famosa em toda a Bahia.

• Em Itabuna, a Estilo XXI oferece descontos especiais em campanha criada pela agência M21. Os empresários Rose e Vítor Habib prometem “obras de arte pelo preço de móveis.”

CURTA AS CURTAS

Houve separação total de negócios entre os publicitários Sebastião Barros e Edinho Santos, na E-10. Depois de um bom período de casamento, o divórcio. Tião saiu com Amélia Fontes e Rose Borges, e já montou nova agência, a Art3, na rua 13 de maio, centro de Itabuna.

Outro caso de separação no mercado aconteceu em Ilhéus. Os publicitários Marco Lessa e Maurício Corso, que anunciaram a MM21 em dezembro passado, ficaram juntos apenas três meses. Lessa continua atendendo na avenida Soares Lopes, mas Maurício reabriu a MAC – Marketing e Comunicação, no Jardim Atlântico.

A advogada e professora universitária Marta Serafim segue hoje para uma temporada na Europa. Sai de São Paulo com escala em Paris, na companhia da amiga Fafá Vieira, que é aeromoça da TAM. Depois, fica na Suíça, onde pretende fazer mestrado em Direito.

O tenente coronel da Polícia Militar, Paulo Silveira, ilheense da gema, ganhou inúmeras homenagens ao completar 41 anos. Formado em Administração de Empresas e especialista em Gestão de Negócios, Silveira é o comandante da PM em Valença, onde desenvolveu um eficiente serviço comunitário.

A médica Luciene Moura, diretora do Hospital Geral Luiz Viana Filho, de Ilhéus, confirma que a unidade inaugurará uma UTI no próximo mês, no bairro da Conquista.

valeriomagalhaes@uol.com.br

Recupere documento excluído do computador

Se você usa um computador, provavelmente já perdeu ao menos um arquivo importante. Os problemas da informática nem sempre são evitáveis, mas a recuperação de documentos é mais fácil e viável do que parece. Mesmo quem não costuma fazer as imprescindíveis cópias de segurança pode resgatar arquivos que, devido a vírus, a problemas mecânicos ou a mero apagamento acidental, pareçam perdidos.
A primeira etapa é banal, mas não custa lembrá-la: abra a Lixeira do sistema, que fica na área de trabalho do Windows, e dê uma olhada. Também faça uma busca antes de tomar atitudes mais drásticas –é só clicar em Iniciar, Pesquisar e Arquivos e digitar o nome do documento perdido.

Não achou nada? Então baixe o software Restoration, que é gratuito (www.download.com) e opera o “milagre”, tecnicamente simples, de ressuscitar arquivos apagados.

Para abrir o programa, o PC precisa ter um descompactador. Máquinas com Windows Me e XP já possuem um. Se você usa outra versão, instale o gratuito Filzip.

Observe a tela do Restoration, que é muito simples. No campo All or part of the file, digite o nome do documento perdido e aperte o botão Search Deleted Files. Aguarde a varredura.

Se o programa encontrar algum documento, clique nele com o mouse e aperte o botão Restore by Copying. Minimize a janela do Restoration, volte para a área de trabalho do Windows e tecle Ctrl+V. Pronto.

O Restoration tem outras opções relevantes. Se você não se lembra do nome do arquivo que perdeu, mas sabe de que tipo ele é (um texto no formato DOC ou uma foto JPG, por exemplo), simplesmente digite sua extensão no campo de busca do programa. Se o seu micro tem mais de um disco rígido, não deixe de selecionar a opção desejada no campo Drives.

Cuidado

Se o Windows pifar, aparentemente levando consigo todos os arquivos da pasta Meus documentos, pense duas vezes antes de reinstalar o sistema operacional.

A maioria dos computadores “de marca” vendidos atualmente não traz um CD completo do Windows XP, mas um disco de restauração. A diferença é que, geralmente, o CD de restauração apaga os documentos do usuário ao mesmo tempo em que substitui os arquivos danificados do Windows, piorando a situação.

Se você não tem um CD completo do Windows e o sistema está danificado, a solução mais confiável é abrir o PC, remover o disco rígido e ligá-lo em outro micro para copiar os arquivos. Acione, na segunda máquina, um antivírus, como o gratuito AVG.

Ajuda

Isso é fácil de fazer, mas há quem prefira recorrer a empresas especializadas em recuperação de dados, que também prometem solucionar casos mais graves, como falha mecânica (queima) do disco rígido.

O serviço não é barato. Segundo Francisco Antônio de Oliveira, da Assistência do HD , ele custa de R$ 100 a R$ 800, dependendo do problema e da quantidade de dados a resgatar. Nessa empresa, o caso mais comum é a formatação (apagamento indevido) do disco rígido, cujo conserto custa R$ 250.

Na Labdisk, que também não revela seus métodos de recuperação, o conserto fica entre R$ 200 e R$ 800.

O coordenador de informática Tadeusz Jaworski Filho, que trabalha numa universidade paulistana e diz administrar 3.000 computadores, usou os serviços dessa empresa. Segundo ele, foram 20 discos reparados nos últimos três anos, com gasto médio de R$ 500 por serviço.

“Geralmente a gente faz isso [leva para consertar] quando [o disco] tem documentos importantes, então eu acho que é um valor aceitável para uma empresa. Para um usuário particular, é um pouco caro.” Segundo ele, os dados resgatados geralmente são copiados num disco rígido novo para reduzir a possibilidade de problemas.

BRUNO GARATTONI
Folha de S.Paulo

Cardeais fazem última reunião antes do conclave

Os cardeais do Colégio Cardinalícios se reuniram hoje no Vaticano para discutir os últimos preparativos antes do conclave, que começa na segunda-feira. É a 12ª vez que os clérigos se reúnem depois da morte do papa João Paulo 2º. O cerimonial do Vaticano, por sua vez, prepara a capela Sistina para receber os religiosos.
As deliberações dos cardeais são secretas. Duas sessões diárias seguidas de votações e das tradicionais fumaças marcarão o ritmo dessa reunião, da qual sairá o 264º sucessor de Pedro.
O Brasil terá quatro votos no conclave dos seguintes cardeais: dom Cláudio Hummes, 70, arcebispo de São Paulo, dom Eusébio Oscar Scheid, 72, arcebispo do Rio de Janeiro, dom Geraldo Majella Agnello, 71, arcebispo de Salvador (BA), e dom José Freire Falcão, 79, arcebispo emérito (“aposentado”) de Brasília.

Os cardeais ficarão hospedados na Casa Santa Marta, um hotel com todas as comodidades situado dentro do Palácio Apostólico, a cerca de 400 metros da capela Sistina, palco da votação.

Folha Online

Proler comemora Dia do Livro com palestra

O Programa de Incentivo à Leitura (Proler) da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) promove palestra nesta segunda-feira (18), para lembrar o Dia Nacional do Livro Infantil. O palestrante será o escritor Thomé Dantas, autor do livro infantil O Casamento da Dona Lagarta. Na oportunidade, ele explicará à comunidade como se dá o processo de construção de um livro de literatura infantil, desde a idealização, escolhas, elaborações até a existência da obra propriamente dita.
O escritor Thomé Dantas é aluno do curso de Letras e de Medicina Veterinária da Uesc, e teve seu livro editado pela editora da universidade. A participação do autor nesse evento partiu da intenção da universidade em valorizar os escritores da casa e ainda colaborar com o incentivo à leitura nas escolas de educação básica da área de abrangência da Uesc.
Além da palestra será iniciada a Campanha de Doação de Livros Infantis para a sala de leitura do Proler. Essa atividade está sendo organizada pelo Proler e Centro Acadêmico do Curso de Letras. A campanha tem como objetivo ampliar o acervo da sala de leitura de literatura infanto-juvenil da universidade, que atende a Escola Municipal Jabes Ribeiro, do bairro Salobrinho. Os alunos de educação básica visitam a sala de leitura para fazer empréstimos de livros e realizar atividades da escola. Ainda como atividade comemorativa será apresentado um vídeo sobre o escritor Monteiro Lobato para os alunos da escola.
O Proler, através do Projeto Biblioteca Viva, visita as escolas e outras entidades envolvidas com a educação e faz doação de livros de literatura infantil. A Uesc vem trabalhado com a Escola Municipal Jabes Ribeiro, através da sala de leitura, com o intuito de objetivar as políticas de inclusão social, próprias da extensão universitária na comunidade que está inserida. A coordenação das atividades é feita pela professora e atual coordenadora do Proler, Arlete Vieira da Silva.