Em 30 de abril de 1945, Hitler se suicidava em seu bunker

Em 30 de abril de 1945, diante da chegada do Exército Vermelho, Adolf Hitler se suicidou junto com Eva Braun em seu bunker de Berlim. Um dia depois, Joseph Goebbels, número dois do regime nazista, fez o mesmo junto com a mulher, que havia envenenado antes seus seis filhos.
Naquele dia de 30 de abril, os russos estavam a cem metros do bunker onde se escondia Hitler. A Wehrmacht (o Exército de Adolf Hitler) comunicou então ao ditador, de 56 anos, que qualquer tentativa de evasão fracassaria.
O Führer, que sempre rejeitou anunciar sua própria capitulação, acabou pondo em prática o projeto de suicídio que vinha estudando há dias. Ele ordenou que seu corpo fosse queimado, talvez para evitar ter o mesmo destino que Benito Mussolini, morto em 28 de abril e pendurado em praça pública pela resistência comunista.
Segundo os livros de história, Hilter deu veneno a Eva Braun, com quem havia casado na véspera, e em seguida disparou contra a própria cabeça. Os dois corpos foram então queimados com gasolina no pátio do bunker, enquanto os soldados alemães faziam a saudação nazista.

Os restos calcinados de Hitler foram enterrados durante a noite, mas logo exumados pelos russos. De acordo com alguns historiadores, estes restos teriam sido em seguida transferidos a um cemitério militar de Magdeburg, e em 1970 jogados numa canalização.

Porém, pelo menos a mandíbula do Führer foi transportada a Moscou, onde permanece até hoje. Formalmente identificada por um assistente de Hitler, ela foi examinada em 2002 por um médico alemão, que não descartou então que Hitler tenha ingerido veneno junto com Eva.

Após o suicídio de Hitler, Goebbels tentou negociar um cessar-fogo com o marechal russo Georgy Zhukov. Porém, os aliados exigiram uma rendição sem condições.

Em 1º de maio, Goebbels decidiu acabar com sua vida e se envenenou com cianureto junto com a sua mulher Magda, depois de ela ter envenenado também seus filhos, de entre quatro e doze anos.

O anúncio da morte de Hitler provocou o fim da resistência da Wehrmacht, que continuava lutando apesar da inevitável derrota, em meio à enorme desproporção de forças e dos constantes bombardeios aliados.

Em 2 de maio, o general Helmut Weidling, comandante da guarnição de Berlim, depôs as armas, deixando fanáticos nazistas isolados travarem alguns combates esporádicos contra as tropas aliadas.

France Presse

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