As medidas vão beneficiar principalmente as famílias de baixa renda. O banco tem R$ 180 milhões para esse tipo de linha de crédito.
O financiamento de imóveis usados, que estava suspenso desde 2003, foi retomado com ampliação do limite de financiamento. “Estamos reabrindo [a linha] com melhores condições”, afirma o gerente de departamento de negócios imobiliários, Luiz Noboru Ceto.
A partir de agora, o mutuário poderá financiar até 90% do valor de avaliação ou de compra e venda –o que for menor. Antes, o empréstimo estava limitado a 80%. Essa vantagem só vale para imóveis de até R$ 72 mil e a renda familiar não pode exceder R$ 3.000. O prazo para o pagamento do financiamento é de até 20 anos.
Outra mudança é o reajuste das faixas de renda familiar. Com isso, mais mutuários vão pagar juros menores.
Os juros de 6% ao ano serão cobrados de famílias com renda de até R$ 1.500. Antes, o limite era de até R$ 1.000.
Já a taxa de 8,16% será cobrada de quem ganha entre R$ 1.501,01 e R$ 3.900. O limite anterior era de R$ 1.000,01 a R$ 3.250.
A faixa de renda para a cobrança de 10,16% passou de R$ 3.250,01 a R$ 4.500 para R$ 3.900,01 a R$ 4.900.
Limite
O limite da renda familiar para financiar imóveis usados de até R$ 72 mil foi ampliado de R$ 2.400 para R$ 3.000.
Já os imóveis novos e em construção no valor de até R$ 72 mil podem ser comprados por quem ganha de R$ 3.900,01 a R$ 4.900. Antes, esse limite era de R$ 3.670,01 a R$ 4.500. O financiamento de imóveis novos e construção de até R$ 80 mil pode ser feito por famílias com renda bruta de R$ 3.900,01 a R$ 4.900. Antes, a faixa de renda era de R$ 3.670,01 a R$ 4.500.
LARISSA FÉRIA
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