Nascido na Capadócia, região da Turquia, Jorge foi um cavaleiro romano, que serviu ao Império de Diocleciano, por volta do século III D.C. Homem simples, filho de pais Cristãos, mudou-se com sua mãe para a Palestina quando seu pai morreu e lá foi promovido a capitão do exército romano. Distinguiu-se pela inteligência, habilidade com a lança, coragem, capacidade organizacional, força física e logo ganhou o título de conde, passando a morar na corte imperial.
Nessa época, o imperador tramava matar todos os cristãos para fortalecer seu poder. No dia em que o senado ia confirmar o decreto imperial, Jorge declarou-se contra aquela decisão, defendendo os que propagavam a fé cristã. Acabou sendo preso e torturado, mas a cada tortura mais ele honrava sua fé, não abrindo mão de suas convicções. Foi espancado, esfolado por uma roda cheia de pregos, obrigado a correr calçando botas de ferro incandescente e permaneceu atado a uma grande pedra sobre seu peito. Depois, foi enterrado com cal até o pescoço e por fim, decapitado no dia 23 de abril, sendo sepultado na Lídia, perto de Jerusalém, na Palestina, onde é muito cultuado.

O sacrifício do soldado teria servido de exemplo para que milhares de romanos se convertessem também, propagando o cristianismo por todo o oriente e império romano. “Daí vem a simbologia da imagem de São Jorge, dele matando o dragão. O dragão era o império romano, que era o império pagão, onde se adoravam mil deuses, até o cavalo do imperador era Deus.

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