O diretor-geral da Adab, Luciano José da Costa Figueiredo, destacou que a campanha de vacinação contra a aftosa tem uma responsabilidade cada vez maior, “principalmente na estabilização e até no crescimento dos índices vacinais. Em 2001, quando o estado ganhou a certificação internacional de zona livre com aftosa, em vez de cruzar os braços, os órgãos públicos, os criadores e associações comunitárias se empenharam para que acontecesse um aumento nos índices vicinais. Dados coletados indicam que dos 230 mil propriedades na Bahia, identificaram que esse crescimento foi alcançado na última campanha de vacinação, em torno de 93% de índice vacinal. Mas isso não é tudo. A meta é chegar a 100% na questão da erradicação da febre aftosa”.
CRIADORES – O proprietário da fazenda Cruzeiro do Sul, Geraldo Matos – situada no quilômetro 9 da rodovia Itapé-Itaju do Colônia, onde aconteceu o Dia de Campo –, considerou de suma importância a ação da Adab em chamar a atenção dos criadores para vacinar seus rebanhos. Caso haja negligência nesse sentido, a Bahia poderá ter prejuízos incalculáveis e impedir de transitar seus animais. Já um dos maiores criadores de gado da raça “Tabapuã” no estado, Eustáquio Coelho Lima (Quincas), lembrou que todo o criador deve seguir o calendário de vacinação para poder participar de exposições de gado. “Conscientes desse problema, nos anos 40 nós já fazíamos esse tipo de ação bem antes de existir campanhas de vacinação na Bahia, quando época sequer existia isopor. As vacinas eram trazidas do Mato Grosso e Minas Gerais em caixões com gelo, pois sabíamos da necessidade. Por isso considero importante esse chamamento”.