Nova diretoria do Comitê das Bacias do Leste toma posse amanhã

Em solenidade a ser realizada na sede da Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc), a nova diretoria do Comitê das Bacias do Leste toma posse amanhã (18), às 10 horas. O presidente é Pedro Jackson Brandão (Amurc), a vice é Eleonora Gedeon (Associação de Usuários de Água do Rio Salgado) e o secretário é Fernando Gomes (prefeito de Itabuna). Formado por representantes da sociedade civil, usuários da água e poder público, o comitê de bacia hidrográfica é interlocutor para a dinamização do sistema de gerenciamento e é um fórum deliberativo e consultivo que estabelece a negociação em torno das múltiplas demandas pelo uso das águas. Além disso, se discutem e levantam os problemas relacionados ao uso e conservação dos recursos hídricos. No dia 22, às 14 horas, em Salvador, a diretoria do comitê vai conhecer o plano diretor aprovado pela Assembléia Legislativa.

Coordenado pela Superintendência de Recursos Hídricos, órgão ligado à secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Amurc, o comitê tem como membros-titulares, integrando o segmento público, a Ceplac e as prefeituras de Itabuna, Ilhéus, Una e Santa Cruz da Vitória; e pelo segmento usuários de água (pescadores, lavadeiras, areeiros, indústrias, agricultores), Emasa, Embasa, Saae (Itororó), associações de Usuários de Água dos rios Colônia e Salgado, respectivamente, Nestlé e Hotel Transamérica. E pelo segmento organismos civis fazem parte a Amurc, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Organização Regional de Defesa dos Manguezais (Ordem), uma ONG que atua nessa área.

O Comitê das Bacias do Leste foi criado a partir do levantamento das bacias dos rios Cachoeira, Almada, Santana, Una/Aliança e Doce, através de estudos e implantação de programas educação ambiental que levaram a mobilização da comunidade e a sensibilização dos diversos segmentos sociais dos municípios que fazem parte das bacias. Depois de mais de três anos de criado, o comitê vem se estruturando no sentido de definir o melhor modelo de gestão de suas águas, além de buscar respostas para questões como definição de suas funções, de identidade e autoridade; reconhecimento social como fórum participativo; representatividade e suporte para a tomada de decisões.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Depois de criada, um dos pontos principais do comitê foi a implementação de ações voltadas para a educação ambiental (elaboração de cartilha), científica e tecnológica que vêm contribuindo para a preservação da bacia hidrográfica onde os comitês estão inseridos. Nessa ação, as bacias hidrográficas são entidades responsáveis pelo monitoramento dos afluentes, identificando seus problemas e buscando soluções efetivas para problemas como desmatamento de margens e nascentes, poluição, lixo e outros males que atingem os rios baianos.

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